Uncontrollable ('The Orphan' – Season 3) escrita por Stéfane Franco


Capítulo 33
Capítulo 32 – Now I See


Notas iniciais do capítulo

Alguém aí já viu "Frozen"?? É tão lindo!!! E o Olaf? Que fofo! Amei a Elsa e os poderes dela... Filme perfeito!!! E "A menina que roubava livros"?? Claro que não tem tudo do livro, mas mesmo assim é emocionante... Só senti falta de uma coisa: uma voz mais forte para a morte.

Mas voltando ao foco... Prontos para uma revelação nada reveladora, mas mesmo assim reveladora??? (não faz sentido não é? rsrsrs)





Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/439834/chapter/33

Capítulo 32 – Now I See

“Agora eu vejo”

– Violet –

– Alastor, você sabe alguma coisa da Minerva? – perguntei quase no fim da festa.

– Ela está bem, não se preocupe. – respondeu ele.

– Como não vou me preocupar? – levantei uma sobrancelha – Minerva brigou com a Umbridge por minha causa e foi expulsa de Hogwarts! Ninguém me deixa falar com ela, não recebi uma carta sequer e sempre que pergunto meu pai responde: ela está bem, não se preocupe. Você também?

– Violet, entenda que não é tão simples assim... – começou ele aproximando-se – Minerva passou dos limites ao enfrentar a Umbridge, ela não podia fazer isso!

– Parece que ninguém pode fazer nada contra a Umbridge, não é? – perguntei amargamente.

– Eu estou falando sério Violet. A Umbridge foi mandada pelo Ministério e fará o que quiser para acabar com qualquer rumor de que Voldemort voltou. – sussurrou – Minerva era um obstáculo para ela e, enfrentá-la foi apenas uma desculpa para tirá-la do caminho. Agora os alunos de Hogwarts estão indefesos...

– Mas e quando à Dumbledore? Os professores...

– Dumbledore é vigiado o tempo todo por ela... Por que você acha que mandaram a pessoa com mais poder dentro do Ministério abaixo do próprio Ministro para se tornar uma simples professora? É óbvio que ela está aqui para espionar e Dumbledore é o primeiro da lista, seguido por você e seu irmão.

– Mas por que eu não posso mandar uma carta à Minerva pelo menos? Que mal causaria? – perguntei inconformada.

– A Umbridge quer a todo custo te desacreditar na sociedade bruxa, ela acabou de expulsar a Minerva por achá-la um obstáculo, se você manter contato ela só vai desconfiar ainda mais e te perseguir... E você sabe o que ela pode encontrar, não sabe? – perguntou num fio de voz referindo-se claramente ao AD.

– Sei... – suspirei – Mas você pode ao menos mandar um recado à ela? Diga que sinto falta dela... – pedi.

– Tudo bem pirralha, eu digo, mas pare de perguntar sobre ela... – disse encostando-se na cadeira.

– Alastor... Eu estive lendo algumas coisas na biblioteca e fiquei extremamente curiosa... – comecei segundos depois inocentemente.

– E o que seria? – perguntou desconfiado.

Hipnose. – respondi – É possível?

– Sim, mas poucos bruxos conseguiram essa façanha... Qual seu interesse nisso?

– Curiosidade.

– Tudo bem, e o que quer saber? – perguntou tomando um gole de algo do frasco que sempre carrega no bolso.

– Como combater, como quebrar a hipnose...

– Que eu saiba é praticamente impossível.

– Não, tem que ter algo... E você sabe não sabe? – perguntei ao perceber sua expressão – Alastor, por favor, você sabe? – pedi novamente aproximando-se.

– Sim, eu sei, mas é muito perigoso... – respondeu – Para quebrar a hipnose de alguém é necessário que esse alguém tome uma poção específica, por vontade própria.

– E onde está o perigo nisso?

– O problema é que essa poção tem cor e cheiro forte. As pessoas que praticam hipnose normalmente aprendem a evitar esse tipo de poção desde que nasceram...

– Suponhamos que você pode hipnotizar alguém e eu não. Se eu tomasse a poção...faria algum mal?

– Suponhamos? – indagou ainda mais desconfiado – O que pretende Violet?

– Só responda, por favor... – pedi ansiosa.

– Tudo bem, supondo o que você falou, sim, faria mal.

– Que tipo de mal?

– Essa poção é muito forte e tem como objetivo excluir a essência do bruxo. Se eu pudesse hipnotizar e tomasse, eu ficaria fraco e não poderia fazer magia, mas se você tomasse, ficaria frágil a ponto de se tornar um alvo extremamente fácil e indefeso. Os bruxos capazes de hipnotizar outros são poderosos e tem uma...força a mais...que os outros, por isso eles só perdem a capacidade de hipnotizar, mas por você ser uma bruxa comum, na medida do possível, claro, a poção poderia ter um efeito mortal sobre seu corpo...

– Então... Como eu faria para que você tomasse a poção sem desconfiar?

– Talvez misturar em outra poção forte, mas que não interfira no efeito da primeira... Na comida eu perceberia, na bebida também...

– E qual seria a poção para disfarçar o cheiro e o gosto?

– Poção do Morto Vivo, Amortentia, Acônico, Poção para repor o sangue... Quatro poções complicadas e com cheiro forte...

– Mas como eu faria você tomar a poção do Morto vivo? – perguntei confusa.

– Eu obviamente não quero adormecer, muito menos sou um lobisomem ou quero me apaixonar... – disse como se percebesse que eu precisava fazer alguém tomar a poção. – A não ser...

– A não ser? – perguntei esperançosa.

– Se eu sofresse algum tipo de acidente e fosse parar na enfermaria, Madame Ponfrey me daria várias poções... Se eu estivesse mal, ela seria forçada a me dar a Poção do Morto Vivo... – sugeriu.

– Como se fosse fácil te derrubar... – ironizei.

Ou à Morgana...

– E não é. – respondeu aproximando-se novamente – Mas, se eu fosse atacado por um Sectumsempra, por exemplo, alguém teria que me dar uma poção para repor meu sangue.

– Então eu apenas teria que misturar as poções e te dar... – falei acompanhando seu raciocínio.

– Exato, eu estaria fraco pela perda de sangue e não iria nem perceber a mistura nas poções, tomaria e então, adeus hipnose. – sorriu encarando-me, como se procurasse algo.

– E o efeito é permanente?

– Se a poção for forte o suficiente, sim, permanente. – respondeu.

– Até mesmo se a hipnose for algo genético?

– Nesse caso a poção teria que ser feita com os ingredientes em dobro.

– E como faz essa poção?

– Para quem é essa poção? – perguntou sério.

– C-como?

– Eu te conheço pirralha, você não ficaria encantada por uma poção que não precisasse usar... A pergunta é... Em quem?

Por um momento quis dizer tudo a ele, inclusive minha quase morte, mas os efeitos da hipnose ainda estavam em minha corrente sanguínea. Abri a boca mas não consegui responder, tentei mas minha garganta fechou-se de modo que nem respirar consegui.

– Merlin, eu não acredito... – murmurou Alastor ao perceber minha expressão. – Violet, quem fez isso? Para quem é a poção? – perguntou com um tom desesperado em sua voz.

– N-Não posso... – murmurei rouca.

Maldita seja Morgana! Espero que ela vá para Azkaban e sofra como nunca antes!

– Como faz a poção? – perguntei novamente.

Nos próximos dez minutos Alastor contou-me tudo que sabia sobre a Poção Exstinctio Hypnosis. Era extremamente complicada e demorava um mês para ficar pronta, sendo que vários ingredientes eu teria que “pegar emprestado” do estoque particular do meu pai, o que não seria problema.

– Violet, esse tipo de capacidade é realmente rara, e normalmente as pessoas que a possuem também têm outras, como ser animago, metamorfomago e até mesmo magia negra.

– Eu sei. – respondi com firmeza.

– Violet, no que você se meteu dessa vez? – perguntou preocupado.

– Eu estou bem, não se preocupe... – garanti.

Só preciso preparar a Poção Exstinctio Hypnosis e a Poção Reposição de Sangue, depois tenho que dar um jeito de machucar a Morgana seriamente e a fazer perder sangue. Eu misturo as duas poções com uma gota do sangue dela e a faço tomar. Claro, muito fácil...

Olhei para a mesa do Ministério e encontrei meu pai conversando com o Sr. Krum, ambos estavam sérios e até mesmo Vyola acompanhava. Em determinado momento seu olhar voltou-se para mim. Não sorri ou mesmo mudei minha expressão, eu estava triste e preocupada e não tinha intenções de esconder. Meu pai encarou-me por segundos e certamente percebeu minha confusão, pois levantou uma das sobrancelhas interrogatoriamente, porém, algo em seu olhar demonstrava preocupação.

Pai... Será que você também está sendo controlado por ela ou realmente mentiu para mim?

– Ele também? – perguntou Moody ao seguir meu olhar.

– Talvez... – suspirei voltando os olhos para meu padrinho, que encarava-me num misto de preocupação e raiva.

Como eu faço para lançar um Sectumsempra na Morgana? Ela quase me matou da última vez! E como fazê-la tomar a Poção Exstinctio Hypnosis sem que ela ou Madame Ponfrey descubram? Merlin, eu preciso de ajuda...

– Hmm... Violet? – chamou-me alguém tirando-me de meus pensamentos. – Será que posso dançar com a minha irmã? – riu.

– Harry! Claro... – concordei dissipando Morgana de meus pensamentos. – Você não vai embora sem se despedir de mim, não é Alastor? – perguntei antes de me levantar.

– Claro que não. – fingiu-se de ofendido. – Serei um dos últimos a deixar esse castelo pirralha...

– Então te vejo depois... – sorri agradecendo com os olhos.

Harry estendeu o braço e aceitei prontamente enquanto ele nos arrastava para a pista de dança.

[Som]

Conversamos e rimos quase o tempo todo, porém, decidi que era o momento certo para perguntar algo que já vinha me deixando curiosa há meses.

– Então... Luna? – perguntei divertida.

– O que quer dizer com esse “Luna?”?

– Vocês tem alguma coisa?

– Não.

– Tem certeza?

– Tenho.

– Por que convidou a Luna? – perguntei em um dos giros.

– Porque eu gosto dela. – respondeu um pouco vermelho.

– Você o quê?!

– Eu já disse Vi, eu gosto da Luna...

– E como chegou à essa conclusão?

– Não vou falar isso para você

– Harry Tiago Potter, sou sua irmã mais velha e você vai sim me contar... – falei autoritária.

– Eu já disse que você é muito teimosa? – perguntou rindo.

– Todos os dias. – respondi encarando-o.

– Luna é simplesmente incrível! Ela tem um jeitinho fofo e delicado de lidar com as coisas, mas eu sei que se for preciso ela será forte. Ela é doce e me faz sentir uma criança de novo, me faz descobrir coisas novas como “zonzóbulos” e “abelhas brilhantes” – riu - Além de inteligente ela é divertida, uma grande amiga e eu sei que estará ao meu lado sempre que eu precisar, sem julgamentos... Ela é a criatura mais pura que eu conheço!

– Harry, isso é lindo! – falei com os olhos brilhando, afinal, meu irmão merecia ser feliz – Fico tão feliz por você...

– Agora é sua vez.

– Minha vez de quê?

Vitor. – respondeu como se fosse óbvio – O que você sente por ele?

– Harry...

– Não começa, eu te falei sobre a Luna...

– Sim, mas ciúme de irmão é maior que de irmã... – argumentei – Além do mais, eu nem sei se tenho certeza do que sinto...

– Tudo bem, dessa vez eu deixo passar, mas não pense que vai fugir da próxima... – falou assim que a música acabou.

– Sim Sr. Potter... – respondi sorrindo.

– Vamos voltar para a mesa?

– Na verdade, Saoirse está chamando... – falei apontando para a loira que acenava para mim da porta.

– Tudo bem, te vejo depois – disse beijando minha bochecha, fazendo-me sorrir.

Caminhei até onde Saoirse me esperava e acabei encontrando, para a minha surpresa, com a família Krum inteira e dois outros homens.

– Nossa, é uma reunião de família? – brinquei assim que a loira grudou no meu braço.

– O Baile foi realmente maravilhoso, mas temos que ir... – começou James. – Está tarde e o David já deve estar brigando com a governanta... – riu.

– Digamos que é um traço de família... – riu Vyola. – Violet, foi um prazer revê-la... – disse abraçando-me – E você está linda...

– Obrigada Vyola, adorei encontrá-los novamente... – respondi sorrindo assim que ela me soltou.

– Violet. – cumprimentou James segurando minha mão e beijando-a ternamente – Embora eu tenha amado sua discussão com a Umbridge, tome cuidado...

– O máximo que ela pode fazer é me dar uma detenção, mas já estou acostumada... – ri.

– Espero vê-la novamente – disse ele – Aliás, aproveito para te fazer um convite...

– Convite?

– Nós adoraríamos que você viesse jantar em nossa casa nas férias... E seu pai também está convidado, caso seja um problema ir sozinha...

– Obrigada pelo convite Sr. Krum, prometo que vou pensar... – respondi sorrindo.

– Quase ia me esquecendo... Esses são Patrick Volkov e seu irmão mais velho, Ian Volkov. – disse James apontando para os dois homens, porém, Patrick eu já conhecia, afinal, era o par de Alessa.

– É um prazer finalmente conhecê-la Srta. Snape – disse o homem loiro chamado Ian beijando minha mão – Sou o novo diretor de Durmstrang... - acrescentou ao ver a confusão em meu rosto.

– Ah sim, Vitor comentou algo a respeito... É um prazer conhecê-lo... – correspondi.

– É melhor irmos então – disse James.

– Até outro dia... – sorriu Vyola. – E te espero em nossa casa...

Logo Patrick, Ian e James fizeram uma pequena reverência e, juntamente â Vyola, ultrapassaram a porta da frente do castelo.

– Violet, o baile foi incrível! Nunca me diverti tanto... – riu Saoirse abraçando-me – Só acho que acabei exagerando um pouco como Veela, desculpe...

– Só metade dos garotos de Hogwarts ficou te encarando, considerando que a outra metade eram mulheres... – ri.

– Estou de olho Srta. Krum... – avisou Vitor emburrado.

– Ter um irmão ciumento é terrível! – exclamou Saoirse.

– Ah eu sei, tenho um também... – brinquei.

– Enfim, espero que aceite o convite do papai... – disse séria.

– Saoirse – repreendeu-a Vitor.

– Tudo bem, sem pressão... – respondeu inocentemente – Pede para a Mary me mandar o endereço dela depois, gostei dela... – piscou.

– Saoirse...

– Tudo bem, não precisa me expulsar irmãzinho querido – brincou – Até depois Violet, foi ótimo te ver...

– Eu também adorei – respondi rindo enquanto a loira me abraçava – Tchau Saoirse...

– Não demora muito Vitor... – disse ela maliciosamente antes de sair pelo mesmo caminho que os pais.

– Ela é meio louca às vezes...

– Alessa é pior, acredite... – ri.

– Foi um prazer revê-la Violet, eu adorei cada segundo da noite... – disse puxando-me para um abraço. – Principalmente por ter você ao meu lado... – sussurrou em meu ouvido. Conclusão: senti todos os pelos de meu pescoço eriçarem-se.

– Eu também adorei Vitor... Obrigada por tudo, foi incrível! – respondi com o rosto em seu pescoço fechando os olhos para inalar sua colônia amadeirada.

Assim que ele apertou-me um pouco mais meu coração queria saltar de meu peito a qualquer momento, senti-me corar e certamente estava um pouco vermelha.

Merlin, é tão bom esse abraço!

– Eu ficaria muito feliz se você aceitasse o convite... – murmurou com o rosto em meus cabelos. – Prometa que vai pensar com carinho...

– Eu prometo... – respondi um pouco rouca.

Violet controle-se!

– É um bom começo... – senti-o sorrir em meu pescoço – Mas agora preciso mesmo ir...

– Tudo bem... – respondi assim que ele soltou-me, porém, seus braços permaneciam em minha cintura e os meus em seu peito.

Vitor aproximou-se calmamente e inclinou-se na minha direção. Virei o rosto para receber o beijo na bochecha, porém, ele surpreendeu-me ao encostar os lábios no canto da minha boca delicadamente, demorando um pouco a afastar-se.

Meu rosto ferveu instantaneamente e meu coração pulava como um filhote de labrador solto. O canto de meus lábios formigava e, por um momento, desejei que não fosse apenas aquele espaço pequeno a formigar. Vitor lançou-me um sorriso de tirar o fôlego e afastou-se, deixando o castelo pelo mesmo caminho que os pais e Saoirse.

Mesmo depois de perdê-lo de vista não conseguia me mexer. Meu rosto ainda fervia e, daquela vez, senti-me estranhamente triste. Não queria que ele fosse embora, queria que ele voltasse e me abraçasse novamente, que me tirasse do chão e me prendesse em seus braços numa nova dança.

E foi então que eu finalmente percebi o vazio que ficava em mim sempre que o via partir, pois mesmo sabendo que o veria novamente meu peito apertava de saudade e clamava por ele. Foi naquele momento que eu finalmente vi o que estava debaixo de meu nariz o tempo todo...

Estou apaixonada por Vitor Krum!

Eu não conseguia acreditar em quanto tempo neguei isso para mim mesma... Estava na cara de qualquer um!

Não faço ideia de quando comecei a gostar dele, não sei se foi em nossa primeira conversa amigável, se foi nos dias que passamos juntos ano passado, no Baile de Inverno ou se foi depois da terceira prova do Torneio... A única coisa que sei é que meu coração pulava cada vez que o via, que seu cheiro de colônia amadeirada era maravilhoso e que seus olhos me hipnotizavam mais que qualquer um.

Violet você é uma completa idiota! Como não percebi antes?!

Vitor era educado e gentil, um verdadeiro cavalheiro e um grande amigo.

Amigo... Como vou chamá-lo de amigo daqui pra frente se não é isso que sinto? Se não é isso que quero ser?

Além de lindo, era divertido e encantador, romântico à ponto de me mandar rosas toda semana durante um mês e dono de um abraço aconchegante e viciante.

Droga Violet, o que você faz agora?

– Srta. Snape... – chamou alguém fazendo-me virar.

Ótimo, era só o que me faltava...

– Sr. Malfoy... – respondi encarando-o.

– O que faz aqui fora sozinha? Mesmo Hogwarts é perigosa à noite... – disse Narcissa Malfoy.

– Despedidas... – respondi sem pensar – Já vão?

– Oh sim, está tarde. Meus deveres no Ministério me chamam logo cedo... – disse Lucio sem emoção alguma – Foi um prazer revê-la Srta. Snape...

– Se o senhor diz... – falei sorrindo cinicamente.

– Srta. Snape, foi um prazer conhecê-la... – começou Katrina aproximando-se sorridente.

– O prazer foi meu Srta. Malfoy, mas acho que devo lhe dar um conselho...

– Conselho? – perguntou incrédula.

Aproximei-me calmamente e posicionei-me de frente com ela, encarando-a nos olhos profundamente.

– Da próxima vez que utilizar a Poção Polissuco ou qualquer outro feitiço para mudar sua aparência, certifique-se de mudar os olhos também... – sussurrei

– Como é?! – perguntou Narcissa em choque, porém, não me virei.

– Não sei do que está falando Srta. Snape... – tentou Bellatrix com surpresa e algo a mais nos olhos.

– Sabe, para você vir aqui o motivo deve ter sido muito forte, afinal, há muitos aurores loucos pela cabeça da Comensal Lestrange... – falei calmamente.

– Como descobriu? - perguntou sem perder a pose.

– Para quem me ensinou que os olhos são a janela da alma, não mudá-los para vir até aqui é burrice... – murmurei – Eu reconheceria seus olhos em qualquer lugar Bella... – sorri.

– E por que não disse à ninguém?

– O que faz aqui? – ignorei sua pergunta – Veio me espionar? Ou tentar descobrir se Morgana deu conta do recado?

– Morgana? – perguntou surpresa.

– Sabe, ela quase conseguiu eliminar A Escolhida outra noite...

Bellatrix encarou-me num misto de surpresa, raiva, preocupação e indignação, o que deixou-me confusa.

– O que ela fez? – rosnou.

Com o canto dos olhos percebi Alastor nos encarando do alerta, como se tivesse percebido algo. Por favor, não venha até aqui.

– Talvez seja melhor perguntar à ela... Tenho certeza que o Lorde não gostará nem um pouco de suas atitudes há noites atrás... – sorri cinicamente – Vocês realmente pensaram que eu não descobriria? Outra Comensal infiltrada em Hogwarts, isso já está ficando previsível demais... – franzi a testa encarando-a.

Por longos segundos permanecemos daquele modo. Eu e Bellatrix nos encarando profundamente e Lucio e Narcissa nos olhando surpresos.

– Foi um prazer revê-los Sr. e Sra. Malfoy... – falei repentinamente, afastando-me alguns centímetros e olhando para os Malfoy – Digam ao seu mestre que nem mesmo Morgana vai me persuadir, não serei uma de vocês... – avisei indo em direção ao salão, porém, parei no meio do caminho e voltei meu rosto para as três pessoas que me encaravam surpresas – Ah, e foi realmente um prazer revê-la Bella... – sorri antes de entrar no salão principal.

Merlin, que noite é essa?!







Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ELA ASSUMIU!!!!!!!!!! VIOLET FINALMENTE PERCEBEU E ASSUMIU QUE AMA O VITOR!!!!!!!! Infelizmente certos acontecimentos vão atrasar a declação, culpem Morgana e Voldemort, que acontecerá num cenário maravilhoso (já escrevi!)!!!!! ^^ Será no momento perfeito, mas até lá...

Yeah!!!!!! Alastor percebeu!!! Esse cara é O CARA! Além de perceber o que aconteceu ainda entregou a solução para os problemas da Violet... ^^
Obviamente Lucio vai contar ao Lorde que Morgana tentou matá-la, será que ele vai levar numa boa ou vai castigar a Comensal atrevida?

—-------------------------------
Capítulo 33 – Please
(...)
— O que quer dizer com isso? – perguntei assustada.
— Não se preocupe princesa, eu ficarei bem... – disse beijando o topo de minha cabeça.
— Eu não acredito mais nessas palavras... Sempre dizemos isso para não deixar que as outras pessoas se preocupem, mas eu sou sua filha e sei que não está bem! Então não peça para eu não me preocupar, por favor... – pedi.
(...)
—-----------------------------

No próximo teremos finalmente uma conversa entre morcego pai e morcego filha. O que nos espera??

—------------------------------------


Pessoal, eu tenho uma notícia não muito legal para vocês... Eu vou viajar amanhã e não poderei postar o próximo capitulo tão cedo... Volto na quarta, mas como as aulas também voltaram pode ser que eu não consiga postar o Capítulo 33 antes de sexta... Então se eu não responder algum review, já sabem o motivo. Sorry :(

MAS, não deixem de comentar, pode ser que quando eu voltar eu me anime com os reviews e decida postar... Quem sabe?? :D

Bjjs e até depois!!!!