Uncontrollable ('The Orphan' – Season 3) escrita por Stéfane Franco


Capítulo 12
Capítulo 11 – Traditions


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse, teríamos uma aproximação surpreendente (talvez não tão surpreendente...), e aqui está!!!! Espero que gostem!



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Capítulo 11 – Traditions

“Tradições”

– Violet – 1 de dezembro de 1995 -

– Violet, olha isso... – disse Sophie apontando para um dos anúncios da Umbridge no Salão Comunal da Sonserina.

PELAS ORDENS DA ALTA INQUISITORA DE HOGWART todas as organizações, sociedades, grupos, times e clubes de estudantes com encontros regulares de três ou mais alunos estão de hoje em diante proibidos.

De acordo com o Decreto Educacional Número Vinte e Quatro, qualquer organização, sociedade, grupo, time ou clube de aluno não poderá existir sem conhecimento e aprovação da Alta Inquisitora.

Assinado: Dolores Jane Umbridge,

Alta Inquisitora

– Não acredito... Será que... – comecei – Será que ela descobriu?

– Não é possível, Hermione e eu nos certificamos que ninguém poderia falar... – disse Alessa.

– Se certificaram como?

– Um feitiço. Todos que assinaram a lista se comprometeram a não dizer sobre aquilo a ninguém... Caso alguém conte, ficará com o rosto todo cheio de furúnculos...

– Mas não é possível, todos ali queriam as aulas! – sussurrou Mary

– Meninas, vocês já viram? – perguntou Gemma aproximando-se

– Sim...

– Vocês não acham que alguém contou à Umbridge... Acham?

– É a única explicação! – disse Sophie

– Mas quem faria isso? Eu já falei com o Theo e não foi ele...

– Simas? Ele estava bem relutante em assinar...

– Talvez seja apenas uma coincidência...

– Eu não acredito em coincidências Sophie – disse Mary – Mas também não acredito que ela saiba de alguma coisa... Se soubesse, as pessoas que estavam na lista com certeza já estariam na sala dela...

– Isso é verdade... – ponderou Gemma

– Gemma, você a capitã do time... Quadribol entra nessa regra? – perguntou Alessa

Desde o último ano, quando Marc incitava o time a trapacear, Gemma foi promovida à capitã do time e Marc rebaixado.

Droga! – exclamou Gemma – Ela não seria idiota o suficiente para proibir o Quadribol da escola, seria?

– Se ela achar que atrás disso há alguma armação contra o Ministério, sim, ela seria.

– Mas é ridículo! Quadribol é tradição em Hogwarts! Ela não pode simplesmente proibi-lo!

– Eu vou falar com ela... Preciso conseguir a “autorização” – disse Gemma deixando-nos – Malfoy, você vem comigo! – chamou Draco assim que ele desceu

– Me requisitando logo cedo? – ironizou acompanhando-a.

– Vamos para o Salão Principal, assim saberemos se alguém contou à Umbridge... – sugeriu Mary

Como era de se esperar, ninguém que estava na reunião tinha o rosto cheio de furúnculos e sim uma expressão preocupada.

– Violet, precisamos conversar... – disse Harry aproximando-se

– Bom dia pra você também maninho... – ironizei

– Vocês já souberam?

– Sim... “Decreto Número Vinte e Quatro” – respondi – Isso é absurdo!

– Violet, como vamos fazer agora? – perguntou preocupado

– Ainda não sei... Mas vamos encontrar um lugar adequado...

– E quanto ao decreto? Podemos ser expulsos! – comentou Hermione sentando-se a nosso lado com Rony

– Hermione, a ideia veio de você e da Alessa! – disse Rony

– Eu sei... Mas não pensei que acabaria dando nisso...

– Escutem, não me interessa o que o Ministério pensa, eu não vou abaixar a cabeça para a Umbridge

– E se você for expulsa?

– Eu posso aprender sozinha em casa... Meu pai é mestre em poções, minha madrinha em Transfiguração e meu padrinho é ex-auror... Expulsão é o que menos me preocupa...

– E você pode tentar uma vaga em Durmstrang ou Beauxbatons...

– É uma opção... – concordei

– Violet, por que Durmstrang? – perguntou Harry

– É uma boa escola...

– E tem bons alunos... – completou Alessa maliciosamente – Não é Violet?

– Alessa! – repreendi

– Não me diga que você ainda está falando com Vitor Krum? – perguntou Harry

– Não só está falando como também apresentando a família um ao outro... Vem casamento por aí Potter... Não sabia? – disse Draco aparecendo

– Falando em família... Como vai sua irmã? Certamente traumatizada por causa do irmão que tem... - debochei

– Irmã? Desde quando você tem irmã? – perguntou Theodore Nott

– Não é da sua conta Nott – rosnou Draco

– Eu não acredito... Draco Malfoy, você não contou aos seus amigos que tem uma irmã?? – exclamei – E o orgulho de família, onde fica?

– Cala a boca Prince. – respondeu

– Desculpe Malfoy, mas eu não atendo por esse nome... Agora é Snape...

– Esquece Violet, ele tem medo de brigar com alguém e chamá-lo de Snape... – riu Sophie

– Tem medo do meu pai Draco? – debochei – Pensei que era só do seu...

– Fica na sua! E o que essa sangue-ruim da Granger tá fazendo aqui?

– Pensei que tinha aprendido a lição da última vez Malfoy! – exclamei levantando-me, o que chamou a atenção de muita gente.

– Draco se eu fosse você corria... – riu outro sonserino, Blásio Zabini.

– Violet, não precisa... – começou Hermione

– Precisa sim. – rebati ainda encarando Draco – Primeiro, estou me controlando para não te azarar aqui mesmo, então, pense bem antes de falar qualquer coisa na minha frente. Segundo, Hermione é minha amiga, e se ela quiser ficar aqui, ao meu lado, ela fica! Não é uma doninha prepotente e preconceituosa como você que vai proibi-la. – rosnei

– Algum problema Srta Snape? – perguntou Umbridge aparecendo ao meu lado com aquele sorriso cínico de sempre.

– Não senhora, estávamos apenas discutindo algumas decisões para a Monitoria... – falei encarando Malfoy

– Isso é verdade Sr. Malfoy? – perguntou ela

– Sim professora Umbridge, eu e a Srta. Prince estávamos falando sobre a Monitoria... – respondeu encarando-me

– Então conversem em um lugar mais apropriado... – falou ela claramente desgostosa e voltando para a mesa dos professores.

– Nunca mais fale assim comigo. – disse ele

– Como se você mandasse em mim... – sorri cinicamente – E mais uma coisa... É Snape. – pisquei sentando-me.

Draco estava vermelho de raiva e humilhação, enquanto Umbridge encarava-me com um olhar insatisfeito, era óbvio que esperava me dar outra detenção...

– Uau... Você é incrível garota... – disse Zabini.

– Obrigada Violet... – falou Hermione

– Não se preocupe... Ele precisa disso de vez em quando... – ri – Mas então... Onde estávamos?

– É verdade o que o Malfoy disse? – perguntou Harry

– Qual parte?

– Sobre você e o Krum, é claro...

– Em partes, sim...

– Defina “em partes”

– Sim, Vitor me apresentou para a família dele, mas só porque a Alessa armou esse encontro...

– Hey! Não coloca a culpa em mim não! – defendeu-se ela.

– Você confia nele? – perguntou Harry

– É claro... Se não confiasse não teria aceitado o convite...

– Tem certeza que ele não tem nada com as trevas?

– Harry, que interrogatório é esse?

– Só responda...

– Sim, tenho certeza. Por quê?

– Vai dar sua bênção Potter? – perguntou Blásio

– Em tese... Sim. – suspirou Harry.

– Espera, o quê?! – exclamei surpresa

– Se você gosta dele, e ele de você... Não vejo problema nenhum nesse... “relacionamento”... Apenas tenha a certeza que ele não é das trevas...

– Harry Potter eu não tenho nenhum relacionamento com ele! – exclamei em voz alta, o que atraiu alguns olhares da mesa dos professores, especialmente certo Sonserino de roupas negras.

Ainda.

– Alessa! – repreendi novamente. – Será que podemos parar de falar na minha vida pessoal?

– Claro. – respondeu Harry – Desde quando o Malfoy tem irmã?

– Desde que ela nasceu... – brinquei

– Palhaça! – disse ele me empurrando de leve – Tô falando sério.

– Calma irmãozinho... – ri – Ela é linda! Parece uma boneca de porcelana...

– Sério? – perguntou Blásio interessado demais

– Não se anime muito Blás, ela tem cinco anos... – falei

– Bom, não custava tentar... – disse ele

– E por que o Draco não disse para ninguém? Qual o problema de ter uma irmã de cinco anos?

– Ela pode ter a aparência de um Malfoy, mas a personalidade certamente não é...

– Draco Malfoy, sua irmã é doce e gentil? – ironizou Theodore novamente

– Não enche Nott – respondeu o loiro sonserino

Draco parecia realmente irritado com o assunto da irmã e por algum motivo não queria que Ellizabeth Malfoy fosse conhecida.

– Continua Violet... – pediu Blás.

Draco encarou-me como se estivesse implorando que eu não contasse à ninguém, e por algum motivo, foi o que fiz.

– Sinto muito gente, mas a irmã não é minha. Se ele não quer falar sobre ela, problema dele! – falei levantando os ombros – É melhor irmos, nossa primeira aula é com a Umbridge e não estou a fim de pegar detenção com ela novamente...

– Estraga prazeres... – reclamou Nott.

– Sou a Monitora da Sonserina, preciso ser assim... Certo Malfoy?

– Anda logo Nott. – disse Draco encarando-me rapidamente e afastando-se.

O dia passou rapidamente, porém, obviamente, Umbridge não deixou de me fiscalizar durante sua aula, assim como Snape, que entregou-me um bilhete sorrateiramente.

“Esteja na Torre de Astronomia depois da ronda com o Malfoy”.

Por que será que tenho quase certeza de que o assunto será Vitor Krum?

Assim que caiu a noite, minha oportunidade de ficar à sós com o Malfoy também chegou. Durante todo o percurso, entretanto, ele não ousou abrir a boca. Obviamente queria falar algo, mas sempre desistia e inventava alguma desculpa.

– Fala logo Malfoy, o que você quer? – perguntei finalmente quebrando o silêncio.

– Não sei do que está falando Prince.

– Ah sabe sim... O nome Ellizabeth te lembra algo?

– Deixa minha irmã fora disso Prince – rosnou parando abruptamente e encarando-me.

– Hey! Fica na sua Malfoy! – defendi-me – Por que odeia tanto falar na sua irmã?

– Isso não te interessa... – falou virando-se

– Interessa sim, Malfoy... Qual o problema com ela?

– Ela não tem problema nenhum! – rosnou novamente, porém, seu tom de voz deixava clara a necessidade de falar a respeito. Suspirei fundo e aproximei-me

– Malfoy... Se tem algo que ambos concordamos é que sou de palavra... Se você pedir, juro que não conto à ninguém sobre nossa conversa...

– Essa é a única coisa que eu gosto em você... Tem palavra. – falou impulsivamente.

– Então fale comigo Draco. – comecei tentando convencê-lo a se abrir – Eu sei que nós nos odiamos mortalmente, mas como você mesmo disse, sou de palavra... Não vou sair por aí e contar tudo que você me disser...

– Eu sei que não vai sair por aí contando sobre a vida dos outros... Mas esse assunto é algo delicado, você não entenderia... – franziu a testa

– Eu não sou tão incapaz quanto pensa Malfoy! – rebati calmamente – Guardar mágoas é algo que te corrói por dentro aos poucos...

– Mágoa?

– Sim, e por mais que tente negar, sei que sente mágoa... Seus olhos te entregam.

– Como pode ter certeza? - Eu já passei muita coisa nesses 16 anos, sei quando vejo mágoa nos olhos de alguém...

– E você acha que eu iria “me abrir” com você? Justo você?! – ironizou

– Ponto para você. – falei – Mas, eu te proponho uma troca...

– Troca?

– Troca de segredos. Eu te conto algo sobre mim que ninguém sabe, nem mesmo minhas amigas, e em troca você me conta seu segredo sobre a Lizzie...

– E quem te garante que eu não vou contar a alguém?

– Eu confio em você. – murmurei Draco encarou-me com uma expressão extremamente surpresa, como se tentasse entender o que eu acabara de dizer.

– Bela piada Prince.

– Não é piada. Se há algo que eu sei sobre os Malfoy, é que são de palavra. Você não é diferente Draco, quando diz que fará algo, posso ter certeza que fará.

– Sua curiosidade é tão grande a ponto de confidenciar um segredo a mim? – perguntou sarcasticamente.

– Eu só quero ajudar Draco. Quando guardamos algo com força no peito, uma hora chegamos ao limite... Somos todos humanos, e sei que você está no seu limite. É bom falar, desabafar com alguém... – expliquei sentando-me ao seu lado num dos bancos do jardim – Então fale! Posso até não ser uma boa conselheira, mas sei ouvir e apoiar quando preciso...

Draco apenas encarava o vazio à nossa frente sem ao menos mover-se.

– Tudo resume-se á tradições de família. – suspirou derrotado – Como sabe, a família Malfoy vem sido respeitada pelo mundo bruxo há séculos, e com isso veio o reconhecimento e a generalização. Quando eu digo Malfoy, o que vem à sua cabeça?

– Família rica, prepotente, egoísta, egocêntrica, preconceituosa, fria, calculista, prepotente de novo...

– Tá, já entendi... – falou interrompendo-me – Resumindo: os Malfoy são conhecidos por sua frieza ao lidar com as coisas, é uma das mais antigas linhagens de bruxos da história e está entre as mais ricas e tradicionais. Já minha irmã...

– É totalmente o oposto. – completei

– Que ninguém me ouça dizer isso, mas ela é sensível, gentil, doce, educada, encantadora e consegue quebrar as barreiras de qualquer um... Ela não se encaixa nos “padrões” pré-estabelecidos da família Malfoy.

– E qual o problema nisso?

– Para mim, nenhum, mas para o mundo bruxo... – insinuou encarando o chão – Se vier à tona que os Malfoy tem uma segunda herdeira, seremos bombardeados por questões e teorias malucas... Só por ela ser diferente já seria motivo para as pessoas se questionarem se a família Malfoy realmente impõe tanto...

– Eu entendo...

– Entende? – perguntou encarando-me pela primeira vez.

– Eu obviamente não concordo, mas entendo... Já é característica dos Malfoy a frieza e prepotência. Se ela vier à tona as pessoas vão começar a se perguntar coisas tipo: “Se uma criança de cinco anos não tem medo deles, por que nós devemos ter?” “por que somos obrigados a engolir os ‘mandamentos’ deles se nem a própria filha os segue?”. Sem ofensas, mas todo o respeito que as pessoas sentem por vocês vem do medo... E vamos concordar que Lizzie não põe medo em ninguém. Alguns diriam até que ela não é uma Sonserina, que é a ovelha negra da família, que deveria ser deserdada...

– Ela é só uma criança, não deve passar por tudo isso. Por mais que meus pais a amem, não querem que ela seja exposta à tanta pressão...

– E vocês vão fazer o que quando ela vier para a escola? Porque de qualquer maneira o nome Ellizabeth Rosier Malfoy virá à tona. Não seria pior se soubessem que os Malfoy têm um segundo herdeiro apenas quando ela for adolescente? Criaria uma confusão na mídia e um alvoroço na comunidade bruxa... Talvez até pior que agora. – comentei – Não seria melhor mostrá-la ao mundo agora que é criança e por enquanto pode tudo, do que quando for mais velha?

– Ela é a primeira mulher que nasce na família Malfoy... Precisa seguir a tradição e, querendo ou não, meus pais vão educá-la para ser uma verdadeira Malfoy. Tradições não podem ser quebradas.

– Podem sim, basta você aceitar as consequências... – discordei – Se vocês deixarem para apresentá-la quando for mais velha, os rumores ficarão ainda piores. A Skeeter mesmo, tenho certeza que iria publicar um artigo questionando o motivo de terem escondido a segunda herdeira Malfoy por tanto tempo... Vão inventar inúmeras teorias que expliquem a história e com certeza iriam persegui-la.

– Pensei que tivesse dito que entendia...? – disse levantando uma das sobrancelhas.

– Eu disse que entendia, não que concordava. Com todo o respeito, tradições como essa são ridículas! Mas tudo bem, eu sei que toda família tem suas próprias tradições, e com os Malfoy não seria diferente... – sorri

– Claro que não... – ironizou

– Obrigada Malfoy... – falei surpreendendo-o – Por se abrir comigo...

– Eu cumpri minha parte do trato, agora é a sua vez... – disse virando-se imediatamente na minha direção

– Muito bem... – suspirei – O que você sabe sobre mim?

– Seja mais específica

– Meu passado. O que você sabe sobre meu passado depois da Lillian?

– Sei o que todos sabem... Que foi adotada por uma bruxa que te ensinou magia até entrar em Hogwarts... – respondeu desconfiado – É mentira?

– Em partes. – suspirei – Eu fui sim adotada por uma bruxa, mas não era uma bruxa qualquer. Na verdade, ela é bem conhecida. – fechei os olhos buscando forças para continuar – Fui adotada e criada por uma Comensal da Morte.

– O quê?! – espantou-se

– Bellatrix Lestrange. – confessei – Mesmo com péssimas intenções, ela me adotou quando Lillian me abandonou, ela me criou e ensinou tudo que sei hoje... Ela me educou, me deu limites...

– Uau... Eu não consigo imaginar Bellatrix Lestrange cuidando de uma criança...Por isso que você é louca desse jeito... - debochou

– Idiota... - ri empurrando-o - Ela fez um bom trabalho... Mas sabe qual a pior parte? Por um bom tempo ela foi minha única família, e mesmo odiando tudo que ela já fez... Eu a amo.

Confessar que guardava esse sentimento dentro de mim foi incrivelmente difícil, lágrimas caiam de meus olhos e meu peito apertou-se.

Ela foi minha mãe, e não a Lillian. – falei ressentida.

– Sinto muito... – disse Draco desculpando-se – Se eu soubesse não teria feito esse acordo... Meu segredo parece algo infantil e ridículo perto do seu. – bufou – Se souberem da minha irmã o máximo que pode acontecer é alguma mentira, já você...

– Todos me consideram uma mentirosa, se isso vier a tona, vão me odiar e repudiar... – falei enxugando as lágrimas – Malfoy, se isso aparecer no Profeta Diário, eu juro que te mato.

– Não se preocupe, fizemos um acordo e pretendo honrá-lo. Essa noite será como se nunca tivesse acontecido...

– Obrigada. Agora é melhor irmos, deveríamos estar no dormitório à essa hora... - sorri

– Claro.

O caminho até o Salão Comunal foi feito em silêncio, porém, assim que chegamos nas masmorras parei.

– Você não vem?

– Eu... Eu preciso resolver umas coisas antes... – falei

– Não seja pega – falou encarando-me

– Nunca fui pega... – sorri diabolicamente antes de me afastar em direção à escada para a Torre de Astronomia.

Subi os degraus calmamente e silenciosamente, se Filch me pegasse fora da cama com certeza ganharia outra detenção.

– Pai? – chamei ao chegar ao topo da torre

– Imagine a surpresa que tive quando soube que Violet Snape estava criando a “Armada de Dumbledore”...

Não precisei me virar para saber que aquela voz não era a do meu pai.


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Notas finais do capítulo

*o* Quem será que está na Torre de Astronomia??



(Não se preocupem, o trecho abaixo não tem nada a ver com a pessoa misteriosa da Torre...)
—-----------------------
Capítulo 12 – Thank You
(...)
— Sério que você está me fazendo essa pergunta? – ironizei
— Se não vai responder, simplesmente diga: “não é da sua conta”...
— Não é da sua conta. – repeti – Mas já que quer tanto saber, eu digo... – ri – Ele é educado, galanteador...
— Isso eu também sou.
— Ele não é preconceituoso e muito menos um “conquistador” como você...
— Por que será que esse “conquistador” não me parece um elogio?
— Porque não é.
(...)
—-----------------------------------
Quem será que está falando com a Violet?? E Sobre quem?? *o*

Até depois!! :D