A Princesa das Trevas escrita por May


Capítulo 10
Hylla?


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pela linda recomendação Bia Oliva! Esse capitulo é todinho seu!
Espero que gostem! Proximo capitulo vai ser escrito pela LyBook porque eu vou viajar, pessoal. Até lá nas notas finais.



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Capitulo dez: Hylla?

Sirius apareceu no meio de Grimmauld Place, número 12. Ele olhou em volta. Não havia ninguém por lá, ele rapidamente subiu as escadas indo em direção a um dos quartos.

Entrando no quarto, ele colocou a garota no chão e correu para a lareira. Pegou um pouco de Pó de Floo e gritou.

"ESCRITÓRIO DE DUMBLEDORE EM HOGWARTS." Gritou e sentiu sua cabeça rodando. Logo ele parou e viu o escritório.

"Albus! Albus, você está aí?" Sirius perguntou urgentemente.

"Sirius, meu garoto, qual é o problema?" Veio a resposta de Dumbledore que se aproximava da cabeça de Sirius.

"Albus, nós a pegamos! Nós capturamos a Princesa das Trevas." Sirius percebeu o quão excitada sua voz soou.

"Bom trabalho garoto! Onde ela está agora?"

"Ela está no Quartel General, eu preciso que você venha rápido junto com a enfermeira se for possível." Sirius pediu olhando nos olhos azuis de Dumbledore.

"Como ela está, muito machucada?" Dumbledore perguntou sem nem mesmo desviar o olhar.

"Hum... Eu... Eu não sei. Ela precisa de atenção médica, isso é tudo o que eu sei!" Sirius disse sentindo-se realmente culpado agora.

"Estarei aí com Madame Pomfrey assim que puder."

Sirius tirou a cabeça da lareira e esperou até que sua tontura passasse. Olhou para a garota e ficou surpreso ao ver Moody e Kingsley no quarto também.

"Hey caras. Eu nem ouvi vocês entrarem. Onde está James e o resto?"

"No ministério, eles tiveram que acompanhar alguns Comensais capturados." Moddy disse, mas não tirava os olhos da garota.

"Dumbledore estará aqui logo." Sirius disse quando Moody aproximou-se da Princesa para checar seu pulso.

"Ela está fraca, mas continua respirando." Informou para a sala. Ele
moveu-se para trás da garota e a pegou colocando os braços dela nos ombros e amarrando-a com uma corda conjurada. A garota gemeu de dor. Sirius levantou-se assustado.

"Espere! Alastor o que você está fazendo?" Perguntou Sirius vendo que Moody continuava amarrando a garota, fazendo-a gemer ainda mais alto.

"Tendo certeza de que a maldita não vai fugir ou nos atacar." Moddy agora estava vasculhando as vestes da garota e tirando as armas escondidas. Sirius viu surpreso as várias adagas e armas que estavam em posse da garota.

Sirius percebeu que a garota havia acordado e observava suas armas serem retiradas dela. Ela instintivamente tentou impedir Moody, mas percebeu que não podia se mover. Tentou mais uma vez, mas seus ossos fizeram um barulho e ela novamente gemeu de dor. Sirius viu a garota entrar em pânico, seus olhos verdes estavam assustados e ela tentava reconhecer o lugar onde estava. Os olhos da garota direcionaram-se para Sirius e o auror sentiu seu coração apertara quando viu dor refletida neles.

Moody não estava demonstrando nenhuma compaixão. O auror recolheu todas as armas retiradas e chutou a Princesa quando esta já estava caída no chão. A garota tentou segurar os gritos e curvou-se tentando amenizar a dor que sentia nas suas costelas quebradas.

"Moody! Já basta! Não há necessidade disso." Sirius vociferou para o companheiro quando ele já se preparava para desferir outro chute. Ele segurou Moody.

"Não há necessidade! Essa... Essa pequena idiota é a culpada por Alice e Frank não estarem mais aqui... Essa é o monstro que os queimou vivos!
Ela é a razão de inúmeros ataques... Eu vou mata-la!"

Moddy estava se debatendo contra Sirius. O auror soltou-se e chegou perto da garota e pegou-a pelo cabelo preso em um rabo de cavalo. Sirius viu os olhos dela arregalarem por causa da dor intensa. Moody chegou bem perto do rosto da Princesa.

"Eu vou faze-la pagar garota, nem que seja a última coisa que eu faça."

Sirius olhou para Kingsley para ver se o auror estava gostando da tortura que Moddy estava proporcionando a garota. Kisngsley estava com uma face inexpressiva. O sangue que havia saído de seu nariz estava espalhado pelo rosto e nas vestes dele, já estava seco.

Sirius rezou silenciosamente para que Dumbledore chegasse rápido. Ele era o único que conseguia controlar Moody.

"Moody, realmente! Você acha que isso é certo? Digo, nós já a pegamos. Ela irá pagar por todos os seus crimes. Você não precisa fazer isso." Sirius tentou acalmar Moody quando percebeu que gritar não dava certo.

O auror soltou o cabelo da Princesa fazendo com que ela batesse a cabeça no chão.

"Certo? Nada disso é certo! Foi certo os Longbottoms morrerem dentro da própria casa? É certo Neville Longbottom ser deixado órfão tão pequeno? Foi certo James quase ter pedido a vida? Hein... Responda-me!"

Com a menção de James, Sirius sentiu a ira ferver dentro dele. Lembrou-se do que sentiu ao ver o copo de seu melhor amigo caído. Lembrou-se do horror que sentiu ao ver a adaga cravada no peito de James. Ele podia ter morrido! Sirius caminhou até a garota que estava sendo ajudada por Kingsley, já que não podia levantar-se por si mesma. O auror pegou os cabelos da garota e puxou sua cabeça para trás, ignorando os gemidos de dor que ela dava.

"Eu acho que já é tempo de vermos sua carinha, você não acha?" Disse com um tom baixo.

Os olhos da garota arregalaram-se em terror e ela tentou desviar-se do aperto de Sirius.

"N-não!" Ela conseguiu falar.

Sirius sorriu e soltou-a. A Princesa tentou afastar-se dele, mas Kingsley colocou-a de frente para o companheiro.

Sirius colocou as mãos na máscara prateada e puxou-a. Assim que a máscara saiu, os cabelos da Princesa se soltaram e ela abaixou a cabeça, não dando para os três adultos verem seu rosto. A primeira coisa que Sirius percebeu foi que a cor do cabelo da garota era o mesmo tom do cabelo de seu melhor amigo, James. Mais resolveu ignorar isso, segurou a cabeça da princesa e puxou com força seu rosto para cima. A reação que se seguiu nunca mais seria esquecida.

Sirius engasgou-se e afastou-se da garota. Kingsley tentou manter o aperto firme, mas não conseguiu; Moody apenas abriu a boca em choque.

Sirius olhou para o rosto da garota que tinha todas as feições de James, o rosto praticamente igual, só que feminino. O cabelo tinha o mesmo movimento do de Lily, e agora sem a máscara os olhos da Princesa eram idênticos aos da mesma. Sirius tinha todas as suspeitas de quem era, mais elas só si confirmaram quando ele viu a manchinha vermelhinha na bochecha da garota.

Ele olhava para a garota que ainda mantinha um olhar profundo. Era exatamente uma mistura totalmente bela de James e Lily. Sirius não precisava de mais nenhuma prova para saber quem era. A garota era filha de seu melhor amigo e sua afilhada.

"Hylla?" Ele perguntou em choque.

Hylla não respondeu. Ela continuava olhando Sirius enquanto tentava ignorar a dor que sentia.

"Hylla? Você... Você é... Hylla Potter!" Sirius disse para sua afilhada.
Ao ouvir seu nome sendo dito, Hylla disse num tom baixo.

"Meu nome... é Hylla Marvolo!"

Sirius sentiu como se o céu caísse sobre ele. Ele rapidamente aproximou-
se da garota e pegou-a pelos ombros. Hylla retraiu-se de dor, mas não deixou nenhum suspiro sair de sua boca.

"Não! Você é Hylla Potter! Filha de James e Lily. Hylla Potter." Sirius falava para ela, tentando mostrar que essa era a verdade.

Hylla afastou-se de Sirius, ignorando a dor que sentiu em seus braços.

"Não! Eu sou Hylla Marvolo, filha de Lorde Voldemort!"

"Hylla, por favor..." Sirius estava suplicando. 'Oh Merlin, não deixe James chegar agora, não ainda!' Pediu o auror. Ele virou e viu Dumbledore e Madame Pomfrey parados ao lado da lareira.

Sirius voltou-se para Hylla e ficou chocado ao perceber quanto ódio
direcionado a Dumbledore ela emanava. Hylla estava respirando fundo e Sirius sabia que se não fosse por Kingsley ela não estaria em pé. Mesmo assim, a garota ainda olhava o diretor com repugnância.

Dumbledore por sua vez olhava-a incrédulo. Sirius podia ver que ele estava sem palavras.

O auror não sabia o que fazer. Hylla ainda olhava o diretor com ódio. Moody começou a falar.

"Albus, eu não acho que isso seja possível. Deve ser uma armadilha." Olhava Hylla como se ela fosse pular no pescoço de alguém. Sirius não desviava o olhara de Dumbledore e Moody.

"Ela é Hylla Potter, olha a manchinha na bochecha, meus instintos me dizem isso e não estão errados." Sirius disse.

"Solte-a." Disse Dumbledore, parando de olhar Hylla.

"O que?" Moody estava confuso. Levou um momento para perceber que Dumbledore falava sobre as cordas.

"Oh... Certo." Com um meneio de varinha, Hylla estava solta.

Hylla instantaneamente colocou seu braço apoiado em seu peito, ao fazer isso ela gemeu de dor. Ao ouvir o gemido, Kingsley soltou Hylla e ela caiu no chão incapaz de manter-se em pé. A garota tentou afastar-se o máximo que pôde. Dumbledore olhou para a menina que ele acreditava ser a 'escolhida'. Ele ainda não podia acreditar nisso. Hylla Potter estava viva! Isso era um milagre.

Hylla estava respirando muito rápido. Estava com vários ossos e costelas quebradas. Sentia-se tonta. Sua cabeça pesava e doía. Estava tentando lutar contra o sono que a engolfava. Sirius e Dumbledore ainda estavam tentando convence-la de quem ela era e que só queriam ajudar.

"Hylla, está tudo bem. Nós só queremos ajudar." Dumbledore tentou.

"Eu sinto muito Hylla, eu não sabia... Por favor, deixe-me ajuda-la." Sirius tentou mais uma vez. A garota afastava-se cada vez mais.

Sirius e Dumbledore afastaram-se de Hylla para não lhe causarem mais dor. Sirius olhou para Kingsley que estava observando a garota.

"Kingsley volte para o escritório e impeça James de vir pra cá. Fale qualquer coisa para que ele não venha aqui!" Sirius disse ao companheiro que pareceu ficar contente por se afastar de tal situação.

"Alastor, faça com que o ministro fique longe daqui. Precisamos de tempo antes de falar com ele." Dumbledore disse a Moody que tentava pensar em como fazer isso.

Ninguém percebeu quando Madame Pomfrey que estava bem pálida aproximou-se da garota e ajudou-a gentilmente a deitar na cama. Ela sorriu para a menina.

"Vai ficar tudo bem Hylla. Eu vou cuidar de você." Ela murmurou quando Hylla finalmente deixou com que o sono a levasse.

Madame Pomfrey mandou Dumbledore e Moody saírem do quarto e disse para Sirius bloquear a lareira para que ninguém entrasse. O auror o fez e rapidamente saiu junto com Dumbledore e Moody.

Sirius viu o diretor repetir suas ordens a Moody e observou o
companheiro sair.

Os dois sentaram e ficaram com seus pensamentos longe. Sirius perguntou desesperado:

"Albus, o que nós vamos fazer agora?"

"O que você quer dizer?"

Sirius tentou não gritar com aquele velho louco.

"O que eu quero dizer? Eu perguntei o que nós vamos fazer agora? Nós não podemos entregar Hylla para o ministério. Eles irão manda-la direto para os Dementadores sem nem mesmo ter um julgamento! Nós não podemos esconde-la pra sempre! Ela nem vai querer ficar conosco, ela vai querer voltar para aquele monstro, Voldemort!"

Dumbledore deu a Sirius um olhar incrédulo, era a primeira vez que ele falava Voldemort sem tremer.

"Sirius meu garoto. Acalme-se. Nós precisamos falar com a Hylla. A pobre garota foi enganada por Voldemort. Quando ela souber a verdade, nos ajudará a arrumar essa bagunça toda."

Se Dumbledore pensava que isso iria acalmar Sirius então ele estava completamente enganado. O auror levantou-se de sua cadeira quase soltando fogo.

"Ajudar-nos! Hylla ajudando a gente! Merlin, Albus. Você viu o jeito que ela reagiu? Especialmente em relação a você? Ela não foi enganada por Voldemort, ela sabe quem é, ela sabe que James é o seu verdadeiro pai, mas ela atacou-o. Ela atacou James com o intuito de mata-lo! Albus, Hylla não vai nos ajudar de nenhum jeito. Ela nos odeia e vai tentar com todas as forças voltar para Voldemort!"

Sirius estava respirando com dificuldade, suas mãos tremiam. Por que Dumbledore não podia entender que eles estavam assustados? Isso significa que James e Lily iriam perder a unica filha outra vez. Sirius não conseguiu mais conter as lágrimas de frustração. Caiu no chão e cobriu seu rosto com as mãos. Dumbledore apertou os ombros dele para conforta-lo.

"Meu bom garoto, eu entendo seu dilema. James e Lily vão ter que lidar com essa situação, mas eu prometo que não vou deixa-los perderem Hylla novamente.

Sirius olhou Dumbledore ainda em lágrimas.

"Como?" Ele choramingou.

Dumbledore deu a ele outro sorriso.

"Você provavelmente não percebeu, mas quando Poppy ajudou Hylla a se deitar e tirou o seu cabelo da testa, eu vi algo que irá salva-la."

"O que... O que você viu?" Sirius quase sussurrou isso.

"Ela foi marcada por Voldemort."

Sirius engoliu em seco e ficou horrorizado.

"Ele... Ele... Ele marcou Hylla com a... Marca Negra?" Perguntou segurando a respiração.

"Não. Ele a marcou de outro jeito." Dumbledore olhou direto para os olhos de Sirius e disse uma parte da profecia. "O Lorde das Trevas irá marca-lo como a um igual." Disse devagar. Sirius olhou o diretor com uma expressão confusa.

"Você vê Sirius, Hylla é a escolhida, não Neville Longbottom. Foi por isso que ela foi tirada de vocês há quinze anos. Voldemort não a matou como pensávamos. Ele foi mais esperto que isso, decidiu usar a escolhida. Transformou Hylla em sua filha e a fez ama-lo como um pai. Hylla não percebe que o amor que o Lorde das Trevas lhe mostrou é uma técnica de sobrevivência, ela nunca poderia machucar o próprio pai. Voldemort corrompeu a inocência que Hylla tinha, fez com que ela fosse uma assassina cruel para que nós não déssemos a ela chance de redenção. Você vê, o Lorde tinha um bom plano, Hylla é uma bruxa poderosa e Voldemort utilizava o seu poder para acabar com os inimigos dele. Ele fez com que se algo acontecesse, a Ordem mataria a única que pode derrota-lo. Diga-me Sirius, se essa garota fosse outra pessoa, qual destino ela teria agora? Nós não iríamos dar a ela uma segunda chance e iríamos entrega-la aos Dementadores? É apenas o fato dela ser a filha do seu melhor amigo e sua afilhada que a mantém viva até agora?"
Dumbledore pausou sua explicação e deixou o auror pensar.

Sirius parecia um pouco pálido, mas pediu para que Dumbledore continuasse.

"Sirius, eu acredito que foi o destino que nos trouxe Hylla. Ela podia ter sido capturada por outro auror e nós não seriamos capazes de salva-la. Se Hylla veio para nós é para que nós possamos ajuda-la. Eu sei que isso não vai ser fácil, ela vai ser uma pessoa difícil de se aproximar, mas eu realmente acredito que pode ser feito."

"E quanto ao Ministro, Fudge não acredita na profecia, ele nunca acreditou."

"Deixe Fudge comigo. Eu tenho certeza que o Ministro irá concordar com algumas coisas."

Sirius olhou meio ressabiado. Ele sabia que Fudge iria querer usar a Princesa para ganhar popularidade. Antes que pudesse dizer mais alguma coisa um barulho de porta fechando foi ouvido e Madame Pomfrey desceu parecendo bem cansada.

O auror e o diretor levantaram-se imediatamente e ajudaram Pomfrey a sentar-se me uma cadeira. Ela deu-lhes um olhar de agradecimento.

"Como ela está Poppy?" Perguntou Dumbledore gentilmente.

"Bom, ela vai sobreviver. Ela tem algumas feridas bem profundas. Seu braço direito e seu punho estavam quebrados assim como seu tornozelo esquerdo. Suas costas estão bem machucadas. Foi sorte não ter quebrado a espinha dorsal. Quebrou duas costelas e uma está fora do lugar. Por isso que estava com falta de ar. Consegui consertar todos os ossos quebrados e estou ministrando algumas poções para dor."

Sirius ficou horrorizado. O que teria acontecido se Hylla não sobrevivesse àquela queda? Ele tentou não pensar em ter que tirar aquela máscara prateada de uma garota morta.

"Honestamente, o que vocês estavam pensando quando atacaram-na daquele jeito? Ela caiu de dois andares! Vocês tiveram sorte por ela não ter morrido!" Ela disse olhando para Sirius. Poppy olhava-o mais brava do que McGonagall quando ele aprontava no colégio.

"Não foi de propósito... espere... como você sabe disso?"

Poppy olhou-o por um momento. O sentimento de apreensão estava evidente em sua face.

"Ela me disse."

Sirius perdeu a fala.

"O que! Ela te disse? Por que ela faria isso? Por que ela falou com você e mais ninguém?"

Poppy olhou-o um pouco desconfortável, mas decidiu contar a verdade.

"Porque... porque eu a conheço."

"O QUE!" Explodiu Sirius.

"Você... você a conhece! Como você a conhece?" Sirius instintivamente já estava procurando por sua varinha quando Dumbledore o parou.

"Poppy, por favor, explique-se" Ele olhou-a parecendo bem cansado.

"Bom Professor Dumbledore, você se lembra que aproximadamente há seis meses houve um ataque na minha casa? Meu marido Paul e eu estávamos no jardim olhando nossa casa pegando fogo e assistindo nossos dois filhos morrerem. Os Comensais da Morte nos amarraram e deixaram-nos olhando a casa pegar fogo, gritando que eu merecia por ajudar crianças nascidas trouxas em Hogwarts. Quando os Comensais foram embora, não havia ninguém para nos ajudar. Até os nossos vizinhos não queriam ir contra as ordens deles. Então saído de sei lá aonde, essa garota chegou e entrou na casa. Ela salvou Jenna e David de queimarem até a morte. Ela me perguntou o que havia acontecido e eu contei tudo. Eu ainda lembro da raiva que apareceu em seus olhos. Essa garota me disse para não me preocupar que os Comensais nunca mais fariam isso. Antes que ela fosse eu perguntei o nome dela, ela sorriu e me disse que era Hylla. Eu nunca mais a vi até hoje." Ela terminou chorando.

Sirius estava sem palavras. Hylla salvou duas crianças. Mas por que? Hylla salvou-as de seus próprios companheiros. Arriscou sua vida de quinze anos por duas crianças do lado inimigo.

"Poppy, você viu o rosto dela, digo, era definitivamente Hylla, ela não estava usando sua máscara?" Sirius perguntou cautelosamente.

"Não. Ela não usava máscara alguma. Usava vestes de bruxa bonitos e nenhuma máscara. Seu rosto estava exposto."

"Então porque você não contou a ninguém que ela era extremamente parecida com James e com Lily?" Sirius gritou.

Pomfrey olhou para o auror e responde calmamente.

"Porque Sr. Black, eu nunca vi o Sr. Potter, então esta não era uma ligação a qual eu poderia fazer imediatamente."

Sirius olhou para ela envergonhado. Claro que ela nunca conheceu James. Poppy era uma enfermeira escolar e quando ela estava começando em Hogwarts eles já estavam na Ordem. James não ia tanto em Hogwarts para poder ter-la conhecido. Sirius sentiu-se um completo idiota e murmurou desculpas a ela. Ela disse que estava tudo bem.

Dumbledore estava sorrindo e virou-se para Sirius:

"Parece que nossa Hylla tem uma pequena mania de salvar as pessoas."


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Deixe seu review dando sua opinião, dando pra criticar ou elogiar. Como eu já disse eu vou viajar amanha, então a Ly (LyBook) vai escrever o proximo.
Bjssss e boas férias!