A descendente de Qetsiyah escrita por OnceUponAWriter


Capítulo 7
Capítulo 7 – A Irmandade dos Cinco


Notas iniciais do capítulo

Comentem se gostaram... e se não gostaram também ^^



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Katherine começou a correr contra você, você olhava pensando “Isso vai ser engraçado”, ela levantou um dos braços e se preparou para dar um soco na barreira, todos estavam fitando, esperando o momento em que Katherine voaria contra a parede, mas ela não o fez.

A barreira não repeliu o soco de Katherine, na verdade, ela estava sendo rompida, Katherine de algum modo estava entrando na sua proteção impenetrável. Você ficou surpresa, chocada, não conseguia entender como aquilo estava acontecendo. A cada segundo que se passava, Katherine destruía mais e mais a barreira, você se levantou e tentou se acalmar para raciocinar melhor.

—To quase lá, Rebekah, vem! —Gritou Katherine.

A vampira original foi ajudar Katherine, Rebekah também deu um soco na barreira que não repelia mais nada, apenas parecia um grande escudo.

—Não! —Você gritou. —Você está com ele, está com o colar, é por isso!

Você usou sua magia para levantar Katherine no ar, ela não conseguia se mexer, você estava pronta pra matá-la. Katherine começou a gritar de dor e disse: “Eu não estou com seu colar maldito.”. Você achou que ela estava mentindo, você estava conseguindo sentir a presença do colar nela, sua mão estava aberta, controlando Katherine no ar, à medida que você fechava a mão, a vida de Katherine se extinguia. A barreira estava quase quebrada, faltava pouco, você não tinha muito tempo sobrando.

—Adeus Katherine. —Você disse sombriamente.

—Não! —Ouviu-se uma voz gritando.

De repente uma sombra entrou no quarto, quebrou rapidamente a barreira e foi em sua direção. Você arregalou os olhos e viu Elijah Mikaelson pegando seu pulso, ele te girou no ar e te jogou contra a parede para salvar a vida de Katherine.

Assim que você atingiu a parede, Katherine, que estava no ar, começou a cair, Elijah se prontificou e a pegou nos braços, ela estava fraca, precisava ser curada. Havia certas bruxas, como você e Davina, que quando machucavam um vampiro, de algum modo, não intencionalmente, retardavam seu processo de cura.

Stefan olhou para Elijah e depois para Katherine, que estava desacordada, ele fitou a vampira e se dirigiu em direção a porta.

—Aonde você vai? Você tem que me explicar o que foi isso, Stefan! —Disse Damon, alarmado.

—Eu vou ir ver a Elena. — Disse Stefan, num tom baixo.

—QUE? —Damon se assustou.

—Depois a gente te explica. —Disse Rebekah, saindo porta a fora juntos com Stefan, Elijah e Katherine.

Assim que Stefan saiu do quarto, a primeira reação de Damon foi ver como você estava, você bateu na parede e caiu no chão, desacordada. Damon te pegou no colo e os olhos dele se encheram de água. Ele te abraçou enquanto Klaus cuidava de Caroline, que estava muito ferida. Jeremy também estava desacordado e as paredes do quarto estavam destruídas.

—Isso não pode ficar assim, temos que fazer alguma coisa pra mandar a Derradeira embora!—Disse Damon, preocupado.

—Você acha que eu não sei? — Disse Klaus, que andava de um lado para outro. — Ela é muito perigosa. Perigosa pra nós, pro mundo e até mesmo pra *seu nome*.

—E essa garota da qual você me falou, Klaus? —Perguntou Caroline — Davina, certo?

Klaus parecia cada vez mais nervoso, ele não sabia o que podia fazer pra te parar.

—Klaus? —Repetiu Caroline.

—Desculpe querida. Davina é poderosa, mas ela não tem chance sozinha, ela precisa estar no auge, na lua cheia, precisa do colar e de ajuda.

—Já sei quem pode nos ajudar... —Disse Damon, que logo dirigiu seu olhar para Klaus. —Mas você não vai gostar disso, cara.

Klaus arregalou os olhos e começou a gritar no meio do quarto: “NÃO, NÃO E NÃO! Se você quer morrer, problema seu, mas não vou permitir que traga aqueles caras pra perto da *seu nome* e da Caroline. Em primeiro lugar, eles são loucos, eles podem nos matar a qualquer momento e em segundo lugar...”

—Em segundo lugar? —Repetiu Damon.

—Eu não quero mais concorrência. — Murmurou Klaus, bem baixinho.

Damon te pôs sobre a cama recentemente destruída, ele viu que você ia ficar bem.

—Klaus, isso já está fora de controle, todo mundo sabe de tudo, temos que pedir ajuda. — Insistiu Damon

Klaus olhou pra Caroline, que assentiu com a cabeça, olhou pra Damon de volta e disse: “Anda logo antes que eu mude de ideia.”.

Damon te entregou nos braços de Klaus, você ainda estava desacordada, Caroline te olhava preocupada e curiosa.

—Porque essa versão dela é tão má? —Perguntou a loira.

—Versão? —Disse Klaus, rindo. —É que o universo tende a trabalhar em equilíbrio, a *seu nome* é boa, e mesmo que ela não tenha vergonha de mostrar o lado negro de seu coração, ela ainda assim é pura, é quase imaculada. Ela é boa demais e isso não podia ficar assim. O universo precisava criar alguém tão poderoso quanto e com o nível de maldade equivalente ao nível de bondade dela. Só que tanto poder não pode existir ao mesmo tempo no universo, por isso o alterego. Elas se alternam, mas estão as duas ali.

Enquanto isso Damon tentava acordar Jeremy. Ele levou o garoto para a enfermaria e quando botou os pés lá dentro...

—Damon, o que está fazendo aqui?

—Doutora Fell? O que VOCÊ está fazendo aqui?

—Eu estou fazendo uma pesquisa, pera, esse é o Jeremy? O que aconteceu?

—Eu explico mais tarde, eu preciso dele curado, agora!

—Porque você não deu seu sangue pra ele?

—Vai curando ele que eu vou te explicando...

Meredith pegou os instrumentos necessários para ajudara Jeremy enquanto Damon explicava pra ela sobre você. Eles conversavam enquanto ela cuidava do pequeno Gilbert.

—É que tem essa bruxinha linda e, bom, ela é muito fofa, carinhosa, ta sempre se preocupando com os outros e tudo mais, só tem um pequeno problema.

—E qual seria esse problema, Sr. Salvatore?

—Primeiro: ela não sabe que ela é uma bruxa; Segundo: ela tem um alterego do mal que sabe; Terceiro: esse alterego do mal tem o poder de cancelar os poderes de cura dos vampiros; Quarto: ela nos atacou.

—Isso não ta soando bem.

—Você diz isso porque não tá lá no meio.

—Pronto!

Meredith tinha acabado o curativo e já tinha dado os devidos remédios a Jeremy. Ele levou alguns minutos pra acordar.

—Como eu vim parar aqui? —Perguntou o menino, desnorteado.

—Você veio voando num pônei encantado sobre o arco-íris. —Disse Damon, sarcástico. —Claro que fui eu que te trouxe, cabeção.

—Ah, obrigado.

—Ok, ok, agora, cadê o seu telefone?

—Meu telefone? Por que você quer o meu telefone?

—Pra pedir uma pizza, gênio. —Disse Damon, irônico. — Estamos tentando botar a bruxa mais poderosa do mundo pra dormir, pra quem acha que eu vou ligar? Será que seus amiguinhos ainda estão com o mesmo numero?

—Não, pera, me diz que você não quer ligar...

—Ah, ah, a ‘Irmandade Dos Cinco’ reunida novamente, que emoção. —Damon disse sarcasticamente. —Ou eu deveria dizer a ‘Irmandade dos Três’? Pena que não sabemos quem são os outros 2 membros.

—Damon, não, esses caras são perigosos.

—Não mais que eu.

Damon olhou para o bolso de Jeremy e viu o celular, esticou a mão para pegar, mas o garoto o impediu usando uma das mãos para segurar o braço do vampiro. Damon por sua vez deu um largo sorriso e torceu o pulso de Jeremy. Meredith tentou intervir, mas Damon a afastou apenas com um olhar.

—Eu não vou deixar o destino do mundo em jogo por medo. —Disse Damon, sério e em tom baixo.

Damon começou a apertar as teclas do telefone, as mãos dele quase tremiam.

—Alô? —Responderam do outro lado da linha.

—Temos um trabalho a cumprir. —Disse Damon.

—Ah, o vampiro. —Disse a voz, meio decepcionada.

—A bruxa acordou e dessa vez está mais forte que antes.

—O que? Vocês são uns inúteis mesmo, como deixaram isso acontecer?

—Vocês queriam que eu fizesse o que?

—Sei lá, dava seu jeito.

—Queriam que eu a matasse?

—Se você disser isso de novo quem te mata é a gente, vampiro nojento.

—Calem a boca e andem logo. Quero vocês dois aqui na Whitmore College o mais rápido possível.

—Só pra constar, nós não recebemos ordens de vampiros, estamos indo só por causa da menina, como deu pra notar, meu irmãozinho aqui tem uma quedinha por ela.

—Hey, quem gosta dela é você. —Gritou outra voz ao fundo da primeira.

—Venham rápido, bloco ‘S’. —Terminou Damon, desligando o telefone.

—Você tem ideia do que fez? — Perguntou Jeremy.

—Sim, eu dei um jeito de tentar salvar o mundo.

—Eles vão matar vocês!

—Ah, cala a boca bebê chorão.

—Deu! Vocês dois, parem com isso agora! —Gritou Meredith, furiosa.

—Calminha aí, já estamos de saída. —Disse Damon.

Jeremy estava melhorando. Ele e Damon estavam saindo da enfermaria para se dirigir ao seu quarto, Klaus havia ligado pra Damon pra avisar que tinha levado você pra lá. O Salvatore mais velho e o mais novo dos Gilbert se dirigiram ao bloco ‘S’, eles chegavam perto do saguão quando começaram a ouvir uma música, cujo volume estava, aos poucos, ficando mais alto.

“Living easy, livin' free, season ticket, on a one way ride. Asking nothing, leave me be, taking everything in my stride”

A música não parava e logo Jeremy pôs a mão direita em sua testa.


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