A descendente de Qetsiyah escrita por OnceUponAWriter


Capítulo 3
Capítulo 3- Preparar; Apontar; Liberar




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Depois de levar seus remédios, Klaus se dirigiu a Mystic Falls e chegou à casa dos Salvatore, ele foi direto falar com Damon, mas ele não estava, como de costume havia misteriosamente desaparecido. Stefan estava trancado no porão, e Klaus tinha que esperar a verbena sair do sangue dele.

—Quem diria, você e meu irmão trabalhando juntos. Que segredo pode ser tão importante pra fazer você mudar de Salvatore favorito, grande amigo? —Disse Stefan num to irônico.

—Ah, ah, Stefan, se eu te contasse, não seria um segredo, e acho melhor deixar as ironias para o Damon, ele é muito melhor nisso.

—Achei que já tivéssemos superado o fato de eu ter tentado te matar.

—Se você fosse um original, ficaria empalado pelos próximos 500 anos.

—Ok, ok, captei o recado.

—Onde está seu irmão?

—Bom, como pode ver, eu não posso sair seguindo ele por aí, mas que tal mudarmos de assunto... O que a *seu nome* tem de tão especial.

—Não é um assunto interessante.

Enquanto isso, você estava em seu quarto, conversando com Caroline.

—*Seu nome*, por acaso você conhece o Damon, tipo, muito bem?

—Não, bom... Elena está perto?

—Não, ai meu deus, o que aconteceu?

—Caroline, não foi culpa minha, bom, antes de vir pra cá, eu tive um sonho, e o garoto do meu sonho, bom, era Damon, MAS EU NÃO CONHECIA ELE ATÉ ENTÃO. Eu o conheci logo que cheguei à Whitmore College, eu o vi e tentei ir atrás, mas quando eu virei de costas ele estava a um passo atrás de mim, me olhando.

—QUE ???

—Eu fiquei assustada e fui grossa com ele, logo mais tarde Elena e ele estavam no quarto, Elena teve que sair e ficou um momento tenso, aí ele foi pra janela e fez uma pergunta estranha, logo... Bom, ele segurou meus ombros e começou a gritar que não podia, eu tava morrendo de medo e pra completar começou aquele terremoto. O Damon me abraçou do nada e desde aquele dia...

—Mas pera, vocês não ficaram né?

—Não, eu sei que ele tem namorada e eu ME respeito, mas é impossível não pensar nele toda hora. Caroline, Elena vai me matar, o que eu faço?

—Bom, primeiro, eu sugiro que se afaste do Damon, ele não é boa coisa.

—Segundo?

—Eu não sei.

—Eu sei. Que tal nos deixar um pouco a sós? —Rebekah apareceu do nada, você olhou pra Caroline e ela entendeu, você queria conversar com Rebekah. Caroline saiu do quarto e vocês ficaram sozinhas.

—Bekah, de algum modo você sempre consegue convencer as pessoas a fazerem o que você quer, por que não tenta me convencer de que é uma má ideia gostar do Damon?

—Má? Bom, é uma péssima ideia, mas, você, além dos meus irmãos, é a ÚNICA pessoa que eu não consegui convencer de nada até agora. Não sei por que, acho que é por isso que você me deixa tão intrigada.

Você se levantou da cama e se dirigiu a janela pra ver a chuva, Rebekah te olhava preocupada, a única coisa que você não conseguia tirar da mente era Damon.

—Klaus! —Você disse, entusiasmada.

—Que? —Disse Rebekah, confusa.

—Talvez, só talvez, se eu der uma chance ao Klaus...

—AH NÃO! Não, não, não, não, não... Se você acha uma má ideia gostar do Damon, nem queira tentar com meu irmão.

—Mas Rebekah, Klaus sempre foi o meu herói, foi sempre ele quem me ajudava quando eu estava em perigo, lembra o acidente de carro, ou quando eu caí num rio que dava pra uma cachoeira, ou quando eu quase fui atropelada, ou quando...

—TÁ, entendi, o Nik sempre te salva, mas *seu nome*, ainda assim é o Niklaus, não se pode esperar nada de bom dele.

O telefone de Rebekah começou a tocar incessantemente.

—Por falar na peste... —Disse Rebekah. —O que você quer, Nik? —Disse ela, atendendo ao telefone.

—Quero você em Mystic Falls AGORA! -Disse Klaus, do outro lado da linha.

—Sério que você vai me fazer ir até aí só pra te ajudar?

Klaus disse algo no telefone, mas você não conseguiu ouvir, só conseguiu perceber que era sério. Rebekah desligou o telefone e disse: “Tenho que ir pra Mystic Falls, eu volto assim que puder”. Rebekah saiu tão rápido que você mal pode ver.

Você ficou sozinha no quarto, estava enrolada em seu cobertor, de pé, olhando a chuva pela janela.

—Acho que devo mesmo dar uma chance ao Klaus... — Você pensou, em voz alta.

—Nem ouse pensar nisso.

Quando você se virou pra ver quem tinha falado, Damon estava a cinco centímetros de distancia de você, ele te prensou contra a parede, botando as mãos nas extremidades da janela e não te dando saída.

—Nunca mais diga isso. —Ele cochichou no seu ouvido.

—Damon, o que você está fazendo aqui? —Você perguntou assustada.

O quarto começava a ficar quente, muito, muito quente.

—Se você está pensando em dar uma chance ao Klaus porque ele sempre te salva, eu vou te dar mais opções...

Você ficou surpresa com o que ele disse, deixou seu cobertor cair no chão e tentou dar um passo pra trás, mas não era mais possível se mover, a não ser que fosse chegar mais perto de Damon.

—De agora em diante, eu vou te proteger, vou sempre te salvar, mesmo que custe a minha vida. EU TE PROMETO! Então, por favor, nunca, me prometa que NUNCA irá ver o Klaus como mais do que o irmão da sua melhor amiga. —Damon disse, enquanto a testa dele encostava-se à sua.

—Não é porque ele sempre me salva, é por que... Eu não quero...

—Não diga isso.

Vocês dois estavam suando, o quarto parecia pegar fogo, a temperatura parecia ter dobrado, você estava boquiaberta com as atitudes de Damon, ele aproximou lentamente a boca dele da sua quando de repente ele foi jogado do outro lado do quarto.

—O QUE É ISSO? —Elena apareceu no quarto bem na hora, sua força era impressionante, inacreditável, ela jogou Damon como se ele fosse nada, ela se aproximou de você e te pegou pelo pescoço.

—Mas...o que...como você... —Você não conseguia falar direito.

—Eu faço academia. —Disse Elena ironicamente.

Você estava nervosa e muito furiosa. Você olhou pra Elena com um olhar sombrio e ela foi lentamente afrouxando as mãos do seu pescoço e as dirigindo para a própria cabeça, ela parecia estar agonizando, começou a gritar e se debater.

—Aaaaaaaahhhhh!!!!! —Elena gritava de dor.

Damon rapidamente se levantou e te pegou pelos pulsos, você, que parecia que tinha acabado de acordar de um transe, olhou pra ele como se ele tivesse chegado de surpresa. Você olhou para Elena e ela estava desmaiada no chão

—O que aconteceu? —Você perguntou a Damon.

Damon desviou o olhar, ele soltou seus pulsos devagar e virou de costas pra você, pegou Elena no colo e foi embora com ela. Suas pernas estavam cambaleando, você caiu no chão e começou a chorar, o que foi aquela sensação estranha?

Damon levou Elena para o quarto de Rebekah e a deixou aos cuidados de Caroline, ninguém sabia por quanto tempo ela ia ficar assim, Caroline parecia surpresa quando viu Elena desmaiada.

—Damon, o que aconteceu? —Disse ela, enquanto corria pra ver Elena. —Por que temos que ficar nesse quarto?

—Nada... Depois te falo.

—Não me venha com essa, Elena está desmaiada, Damon, por favor!

—Caroline, eu tenho que ir.

Damon saiu porta a fora e algumas horas depois ele estava em Mystic Falls. Ele entrou na mansão Salvatore e foi ao porão ver Stefan e Klaus.

—A verbena ainda não saiu do organismo dele, temos que esperar mais um pouco. —Disse Klaus.

—Temos que conversar, lá em cima. —Damon estava desolado, ele nem sequer olhou para Stefan, que o fitava com curiosidade.

Damon e Klaus subiram as escadas, Klaus parecia intrigado enquanto Damon parecia mais frio que nunca.

—Alguma coisa mudou. —Disse Damon.

—Como assim? Explique isso melhor.

—Klaus, a *seu nome* olhou pra Elena com ódio e por esse simples olhar... Elena está desmaiada ha horas!

—Não é possível, ela precisaria saber o que ela é pra poder controlar isso.

—Exato, e além do mais, ela tem o colar que Qetsiyah fez, ele era pra selar parte do poder dela. A menos que...

—O que foi? —Disse Klaus, intrigado.

—Hoje a Elena estava diferente, mais forte, mais rápida, irônica...

—E qual o problema nisso?

—Klaus, e se não fosse a Elena?

Klaus arregalou os olhos e percebeu na hora, ele balançou a cabeça e deu uma risada leve: “Eu não acredito” enquanto botava a mão na testa.

—Katherine. —Disse Damon.

—E você acha que...

—Talvez na hora em que ela pegou a *seu nome* pelo pescoço... —Damon arregalou os olhos e olhou desesperado pra Klaus: “KLAUS, KATHERINE ROUBOU O COLAR DA *SEU NOME*!”

—Temos que acha-la, rápido!

—Encontrar Katherine Pierce. Ta aí uma coisa que não vai ser fácil de fazer...

—Quem sabe agora que o selo se foi, eu não possa ajudar a *seu nome* e...

—NEM PENSE NISSO! —Gritou Damon. —Você não vai usar a bruxa mais poderosa de todos os tempos pra conseguir um benefício próprio!

—Não, vou beneficiar a mim E a ela. Você pode não acreditar, mas eu realmente sinto algo por ela, embora seja muito útil o fato de que eu posso usar esse imenso poder pra controlar o mundo de uma vez por todas. EU SEREI REI!

—O que acha que Caroline vai pensar?

Klaus baixou a cabeça e disse: “Isso já é jogo sujo”.

—Jogamos com as armas que temos. —Disse Damon, rindo de leve.

—Mas não pense nem por um segundo que, só porque estou confuso, irei desistir da *seu nome*. E se for errado amar duas pessoas então...

—Não é... Errado. Eu amei.

—Você ainda ama.

—Cala a boca.

—Não pode negar, desde sempre você amou a *seu nome*, mas sempre amou Elena também, e continua amando. Amigo, estamos no mesmo barco.

—Amava, amo, sei lá. A Elena é linda, fofa, carinhosa, inteligente, quando eu a olho me da vontade de ficar sempre ao lado dela, mas, a *seu nome*, bom, não da pra explicar, eu não consigo botar o que sinto por ela em palavras, nunca consegui, desde o inicio, além de tudo o que ela me faz sentir, além de me deixar confuso desde sempre, eu quero ficar perto dela e proteger ela de tudo e de todos, ela é o ser mais forte que já viveu até agora, mas, eu quero proteger ela. Mas, não podemos, nem eu nem você.

—Nunca saberemos se não tentarmos. Eu não irei desistir, mesmo que eu tenha que revelar tudo pra ela um dia.

—Você tem noção de que sem esse colar, se ela se alterar, ficar triste, assustada, chocada ou qualquer coisa, a gente pode explodir junto com o mundo que conhecemos ?? E você acha que se ela descobrir ela não vai querer aprender a controlar, você acha que ela não vai querer se livrar do colar?

—Não sei, sinceramente.

—Não temos ideia do alcance do poder dela, do quão extenso ele é, não podemos arriscar. Lembra do que Silas fez com você ?? Então, ela é tão forte quanto ele.

—É, doeu.

Damon parou pra pensar e disse: “Mas e se Silas descobrir sobre a *Seu nome*? O que ele faria?”.

—Não podemos nem pensar nessa hipótese, *seu nome* é descendente de Qetsiyah, Silas jurou vinganças contra toda sua linhagem, agora que ele está acordado, nada o impede de descobrir sobre a *seu nome*.

—E agora que ela está sem o selo, mesmo o poder dela não estando no auge, ela emana a energia mais forte e amedrontadora que já vi, Silas pode acha-la a qualquer momento.

—Então eu diria que nossa única esperança de fazer uma guerra não acontecer, é achando Katherine...

—Mas pra isso, precisamos de todas as pessoas possíveis.

—Temo que teremos que contar a eles.

Damon e Klaus se olharam e concordaram em deixar as pessoas saberem, todos os seres sobrenaturais a sua volta, menos você. Todos iriam saber da história, de como tudo começou, todos saberiam de tudo para não ter duvidas de que proteger você é essencial. Damon se dirigiu ao porão pra soltar Stefan.

—Vão apagar minha memória?

—Ainda não irmãozinho, vamos te contar a verdade.

—Hã ?? Então, vai me contar tudo? Toda a sua ligação com a *seu nome*?

—Tudo, mas primeiro vamos tirar você daí. —Damon abriu a sela em que Stefan estava trancado e Stefan se dirigiu para fora.

Os dois irmãos subiam a escada, Rebekah tinha chegado a Mystic Falls e Klaus a levou pra dar uma volta, para contar pra ela toda a história.

—Então Damon, conte-me.

—Ah, isso não vai ser fácil... Lembra quando nos transformamos? Ha 1500 anos atrás? A bruxa que fez nossos anéis da luz do dia me olhou e disse que eu era especial.

—Sim, e o que isso quis dizer?

—900 anos atrás eu estava em New Orleans e eu encontrei uma bruxa que começou a me seguir, eu fui para um lugar escuro com o intuito de matar ela, mas ela era forte, ela usou seus poderes para me prender na parede e me fazer ouvir. Ela disse: ‘Damon, você é Damon Salvatore, finalmente o encontrei’. Ela foi se aproximando de mim e disse: ‘Escute bem, há milhares de anos Qetsiyah foi a bruxa mais poderosa que existiu na terra. Qetsiyah previu a chegada de uma bruxa mais forte que ela, uma bruxa de sua mesma linhagem, a derradeira bruxa, a única que sozinha poderá destruir o mundo todo, e recentemente eu pude ver a mesma coisa’. Eu perguntei o que isso tinha a ver comigo, eu estava com sede de sangue, não queria ficar ali nem mais um segundo. ‘Acho melhor me respeitar mais garoto, uma bruxa só pode prever a chegada de outra, quando essa primeira é muito poderosa, então não me subestime. Bom, você quer saber o que você tem a ver com isso? Em minha visão eu vi a garota e você, primeiro você estava vigiando ela, depois ela perdeu o controle e vocês começaram a lutar. ’ Eu perguntei o que aquilo queria dizer e a resposta, sinceramente, me deu medo. ‘Quer dizer que você tem uma missão. ’ Ela me mostrou o colar de *seu nome*, o selo. ‘Esse colar foi feito por Qetsiyah quando ela ainda estava viva, ela o fez como um selo, a bruxa que o usasse teria quase todo seu poder selado, ela o fez justamente porque previu a chegada da derradeira. Esse colar foi passando de mão em mão para as que sabiam da chegada dela, agora está comigo, mas lhe garantirei que darei um jeito de o colar entrar praquela família de novo e ele passará de mãe pra filha até o fim da linhagem, até a derradeira’. Eu perguntei por que eu e qual era essa missão que eu deveria cumprir. ‘Você será o guardião, mas ouça não se apegue a menina, você terá duas funções, primeiro, vai assegurar que o mundo esteja a salvo e proteger a menina, mas não se envolverá com ela, quanto menos ela souber do mundo mágico, melhor, e em segundo... Se ela perder o controle, se o poder dela for liberado e chegar ao auge, Damon, você terá que mata-la para proteger o mundo’.

Stefan olhava para Damon como se nunca tivesse ouvido palavras tão fortes. ‘Mata-la, mata-la, mata-la... ’ Stefan não estava aceitando o fato de que Damon era o escolhido e ele não deixaria, em hipótese alguma, Damon machucar você.

—Eu não estava conseguindo acreditar no que aquela bruxa estava me falando, mas aí ela chegou perto de mim e tocou na minha testa, Stefan, eu vi, eu a *seu nome* lutando, eu fiquei chocado. Logo depois, a bruxa, ainda virada pra mim, disse ‘Quem está aí?’... Nós ouvimos passos se aproximando e o Klaus apareceu do nada com um sorriso no rosto, era óbvio que ele tinha escutado tudo.

—Então foi por isso que vocês dois ficaram amigos, depois de tudo que o Klaus fez, você ainda... Pera, você pretende mata-la?

—No inicio eu achei que ia ficar tudo bem, que eu poderia simplesmente mata-la assim que ela nascesse, mas aí ela nasceu e eu a vi crescer, a vi mudar e agora, a garota que ela é...

—Eu não posso nem pensar em perdê-la — Completou Stefan

Os dois irmãos se olharam, um soube na hora dos sentimentos do outro. Stefan olhou para Damon e falou, num tom desafiador: “E eu não vou desistir dela.”

—Sim, você vai, vai ficar longe dela. Você e eu, nenhum de nós, não mais, não vamos fazer ela correr esse risco, nem Klaus ou Rebekah, Elena ou Caroline pois se ela descobrir, ela pode perder totalmente o controle.

—Você acha que ela é tão fraca? Acha que ela não conseguiria resistir? Bem, Damon, eu acredito nela, em seu potencial, em sua força de vontade.

—Ah Stefan, cala a boca. Eu já te contei a história, agora você vai ter que me ajudar... O colar que eu mencionei, o selo, bom...

—Ai não, o que aconteceu? Não me diga que...

—Katherine roubou.

Stefan olhou pra baixo e disse, com raiva: “Devíamos ter nos livrado dela há muito tempo...”.

Damon olhou bem sério pro irmão e disse: “Cara, é a Katherine”.

Os dois se olharam e riram. Enquanto isso, Klaus e Rebekah caminhavam sem rumo pelas ruas de Mystic Falls, ele estava explicando a ela a versão dele da história.

—Eu ouvi tudo e eu sabia que eu poderia usar esse imenso poder, eu já estava com tudo planejado, dali em diante, eu comecei a seguir Damon, porque eu sabia que a bruxa estaria onde ele estivesse. Com o tempo, Damon foi percebendo minha presença, ele aceitou o fato de que eu estaria lá também, e de que eu não o deixaria mata-la assim que ela nascesse.

—NIK, POR QUE DIABOS VOCE NÃO ME CONTOU ISSO ANTES?

—Calma irmãzinha, tudo tem seu tempo, como eu estava dizendo: Damon queria matar ela assim que ela nascesse, mas eu não permiti porque eu sempre quis usar esse imenso poder dela. Ela nasceu em New Orleans, em um pequeno hospital privado, Damon estava pronto para atacar, ele ia impetuosamente matar uma recém-nascida, mas eu cheguei por trás dele e o impedi, só que alguma coisa já havia mudado, Damon não fez nenhum esforço pra mata-la de novo, ele simplesmente se conformou, simplesmente decidiu não tentar mata-la novamente, e isso, irmãzinha, não é do perfil de Damon Salvatore. Ele tinha ficado MUITO furioso no início, mas quando a bebe deu o primeiro sorriso, ele se encantou, assim como eu. O tempo foi passando e nós a vimos crescer, os poderes ficaram cada vez mais e mais fortes, nós sempre dávamos um jeito pra que ela não se sentisse mal, não apenas pelo risco que isso traria ao mundo, mas porque nenhum de nós queria a ver chorar, mas como você sabe, ela insiste em se meter em confusão...

—É por isso que você sempre foi tão contra a nossa amizade? Pelo fato de eu ser uma Original? Porque eu sou uma vampira?

—Exato, não podia arriscar a segurança dela e do mundo simplesmente pra cumprir mais um dos muitos caprichos da minha little sistah. Mas você não me ajudou nem um pouco...

–Você realmente se importa com ela... —Rebekah disse em tom ameno, baixando a cabeça e olhando para o chão.

—Não precisa ficar com ciúmes maninha, sabe que eu sempre te escolheria— Disse Klaus, rindo.

—Elijah sabe disso?

Klaus desviou o olhar e eles continuaram caminhando por Mystic Falls, sem rumo, o silencio começou a dominar, Rebekah repetiu a pergunta: “Nik, Elijah sabe disso?”

—Não.

—Como você pôde não contar ao nosso irmão?

—Rebekah, eu conheço Elijah, sei o que ele faria.

—Ele faria a coisa certa! Tentaria te impedir.

—Me impedir de que? Por acaso ele ia querer salvá-la de mim?

—Não, Nik, ele ia querer salvá-lo de você mesmo.

Klaus parou de caminhar e ficou fitando o chão, Rebekah deu um passo em direção a ele e cruzou os braços, ele foi levantando a cabeça lentamente para olhar pra ela.

—Não posso deixar que tirem isso de mim. —Ele falou bem baixinho.

—Tirar o que? A chance de ser rei ?? O poder da bruxa mais poderosa do mundo? EU JÁ TO FARTA DISSO! TO FARTA DESSAS COISAS QUE VOCÊ FAZ! NIK, VOCÊ SÓ PENSA EM SI MESMO. —Rebekah estava furiosa, gritava irritada, porém triste.

—CALA A BOCA! ELA É UMA DAS POUCAS PESSOAS QUE NUNCA ME DECEPCIONOU E EU NUNCA VOU DEIXA-LA IR!

—Parece que vocês se esqueceram da nossa promessa. ‘Família acima de tudo’, lembram?

Quando Klaus e Rebekah olharam pro lado, Elijah estava caminhando, se dirigindo lenta e elegantemente em direção a eles. Rebekah e Klaus se olharam, envergonhados, mas ainda brabos um com o outro.

—We will stick together as one. (Vamos permanecer juntos, como um só) — Disse Elijah.

—Always (Sempre) — Disse Rebekah

—And Forever (E eternamente.) — Disse Klaus


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Notas finais do capítulo

Esse, pessoalmente, é um dos capítulos que mais gostei, mesmo eu achando que não é um dos melhores, espero que vocês gostem também ^^ Comentem, please.



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