26/11/07; Apartamento Cullen & Swan – Boston, Massachusetts.

Elas estavam enfileiradas verticalmente uma ao lado da outra, eram três. Naquelas três palhetinhas brancas estavam à resposta para a felicidade e o medo de Elizabeth Swan. A jovem loira olhava sem piscar para as três palhetinhas, os minutos pareciam intermináveis e a ansiedade já tomava conta do sistema emocional da garota.

Tudo bem que ela e o tão sonhado primeiro amor, estavam noivos e iriam casar, mas eles não estavam preparados para serem pais, ainda mais que ambos tinham somente dezenove anos, começaram agora na universidade, não estavam estruturados psicologicamente e financeiramente para isso.

Mas, pensando por outro lado... Seria magnífico ser mãe, ter a honra de dar o primeiro filho a pessoa que ela mais ama no mundo, sentir aquele pequeno bebezinho em seus braços e talvez, praticamente certeza, ele ou ela, teria os belos olhos do pai.

A loirinha balançou a cabeça negativamente, os resultados dos testes de gravidez ainda não estavam certos e ela já estava imaginando coisas. Olhou no relógio mais uma vez e os minutos ditos nas instruções dos testes já tinham dado, ela pegou a primeira palhetinha e a mesma estava azul que significava: POSITIVO. Seus olhos encheram de lágrimas, mas se conteve, pegara a segunda e a mesma também estava azul – as lágrimas já caíam agora –, e finalmente pegara a terceira e última: POSITIVO.

Ela seria mãe dali a alguns meses. Mãe. Algo que ela nunca soubera o que era ser, pois nesses dezenove anos de vida, nunca chegara a conhecer a sua. Sabia que ela existia e morava em Phoenix, mas era o mesmo que nada, pois nunca tivera um só contato que lembrasse. Mas, isso não importava agora, a felicidade era imensa.

E daí que eles não estivessem estruturados para serem pais agora? Um filho era a maior alegria do mundo, ainda mais quando os pais se amam. Olhou-se no espelho e sorrira entre as lágrimas de felicidade, ela seria mãe de um fruto do imenso amor que tinha por Edward. E com toda a certeza, sabia que Edward amaria a notícia, ele ainda não estava em casa, estava na aula. Lizzie não tinha ido, pois estava passando mal e após uma conversa com a melhor amiga, tomara coragem para comprar o teste de gravidez. 

Ainda de frente para o espelho, Elizabeth colocara as mãos no ventre, ali dentro tinha uma vida. Sua vida, a partir de agora. Sorrira ao pensar nisso e depois se olhara mais uma vez no espelho. Decidira preparar um jantar especial para o seu amor e assim contaria a grande notícia.

26/11/07; Universidade de Oxford – Oxford; Inglaterra.

 Bella saía apressada da aula, já estava devidamente atrasada. Apesar de ela e Oliver fazerem o mesmo curso, ela fazia algumas cadeiras diferentes das do namorado, hoje eles faziam três meses de namoro e ele tinha reservas para um restaurante muito conceituado na cidade e que ela adorava. Ele iria buscá-la em seu dormitório para jantarem, mas já passavam das seis da tarde e ele passaria às seis e meia.

Fora praticamente voando para casa, dirigia como uma louca. Estacionara o carro de qualquer jeito na garagem e subira as escadas de seu prédio, morava no primeiro andar, então não tinha problemas. Mandara uma sms para o namorado dizendo que iria se atrasar um pouquinho. Tomou uma ducha rápida e pegou o primeiro vestido que vira em seu closet. Fez uma maquiagem básica, pois estava com pressa. Depois de pronta, olhou-se no espelho, seu look estava aprovado, simples e delicado.

Já passava das sete horas, descera pelo elevador e seu namorado já a esperava encostado em seu carro. Ao vê-la, Oliver abrira um sorriso, sua Bella estava linda, ela retribuíra o sorriso e assim que se aproximara lhe dera um beijo apaixonado.

- Você está linda, Bella. – Oliver dissera sussurrando após o beijo.

- Obrigada, você também está magnífico. – e realmente ele estava.

Ela lhe dera mais um beijo e logo depois estavam no carro. Foram o caminho para o restaurante em silêncio. Oliver sempre que dava, olhava apaixonado para Bella e ela retribuía, é claro. Assim que o namorado estacionara o carro, Bella observara que as luzes do restaurante estavam todas apagadas, ela estranhara, pois como um restaurante de nome estaria fechado?

Oliver abrira a porta para ela e a mesma saíra, confusa, mas iria satisfazer sua curiosidade. O namorado acionara o alarme e dera o braço para ela, ambos caminharam até a porta do restaurante e a mesma fora aberta assim que chegaram, pelo do local. Foram recepcionados pelo maître do restaurante até a única mesa que continha no lugar, Bella estranhara – óbvio –, pois não era comum um restaurante de nome, ter só uma mesa no seu salão.

- O que é isso, Oliver? – indagara ao namorado.

- Sua surpresa, amor. – ele sorrira.

- Jantar no meu restaurante preferido e somente com meu namorado? Sem mais nenhum cliente no mesmo? – Bella sorrira abertamente, só o Oliver para fazer essas loucuras.

- Não gostou? – ele perguntara receoso.

- Eu amei, não tenho palavras para descrever... Somente que: você é um louco, Oliver Benjamim Shawn? – ralhara divertida.

- Louco por você, Bella. – e o namorado lhe dera um beijo apaixonado.

Eles se sentaram e o maître dera os menus para o casal, pediram seus pratos e ficaram a conversar animadamente. Oliver suava, estava nervoso, mas a felicidade era tamanha em seu peito. Sabia que namorava Bella há apenas três meses, mas ambos namoraram na escola durante o colegial e mesmo que eles já tivessem terminado uma vez, ele sabia que agora não iria ter um fim. Na verdade ele considerara o curto tempo em que ficaram separados, como uma pequena pausa. Mas, está pronto para dar o próximo passo, tinha a mais absoluta certeza de que Bella era o amor da sua vida.

Enquanto Bella falava de algo que tinha passado hoje, ele a observava, via o quanto ela era linda, perfeita com seus cabelos castanhos e seus olhos verdes que era o que mais amava nela. Olhos de um verde tempestuoso, uma esmeralda que brilhava como a pedra de sua cor. Bella percebera que o namorado a observava atentamente, sorrira envergonhada – odiava quando ele a olhava assim – e desviara o olhar.

- O que tanto me olha Oliver? – ela perguntara um tanto que tímida.

- Somente admirava a sua beleza, amor. – ele respondera sorrindo e pegando em sua mão.

Bella somente sorrira e bebera um pouco de seu vinho.

- Bella, eu gostaria que você soubesse que você é a pessoa mais importante da minha vida, a única a quem eu amo e sempre irei amar... – Oliver começara a falar e com a outra mão, enfiara no bolso da jaqueta que usava e retirara uma caixinha de veludo preta – E sei que você me ama o tanto quanto eu a você, sei que pode achar precipitado, mas quando se ama, pra que a pressa?

Bella iria ter uma síncope a qualquer minuto. Já imaginava o que viria a seguir, mas não pensou que seria tão rápido assim. Pensava que seria dali a alguns anos, tinham tanta coisa para viverem que o pedido quetanta mulher ansiava não estava nos seus planos para o futuro próximo.

- Você aceita ser a minha esposa, Bella? – e ele perguntara com um sorriso tímido estampado em sua face e seus olhos castanhos fazendo o contraste com os verdes de Bella, que não piscava.

Eles eram tão novos, apenas dezenove anos. Ainda tinham tanta coisa para viverem, sabia que o casamento não seria para agora, ela sabia que o amava, Oliver era tudo que ela sempre quisera. Terminaram na festa de formatura, pois ambos iriam para universidades diferentes, na época ele iria para Harvard, e namoro a distância não dava certo, um dos outros motivos para o término, era que Bella achava que o namoro dos dois não era mais o mesmo, mas ela percebera que nada é perfeito. E percebera isso quando ela o reencontrou andando pelo campus de Oxford e o coração falara mais alto.

Esses pensamentos povoavam a mente de Bella enquanto Oliver abria a pequena caixinha de veludo e nela continha um lindo anel de prata com uma pedra gigante – na concepção dela – de diamante, rodeado por quatro pedrinhas da mesma, em cada lado da pedra maior. Seus olhos brilharam, o anel era perfeita e ela já o tinha visto, mas não pensou que ele sabia, pois ela só passou o olhar quando andavam pelo shopping e passaram por uma vitrine de uma joalheria.

E daí que eram muito novos? Não iriam casar agora mesmo! E como ele dissera: “quando se ama, pra que a pressa?”. Sorrira largamente para o namorado e seu coração iria saltar pela boca, ou ela teria um AVC também.

- Sim, eu quero ser a sua esposa! – ela dissera e um alívio se apossara do namorado, ops, agora noivo.

Oliver retribuíra com um imenso sorriso e saíra da cadeira indo à direção a de Bella, praticamente a carregou no colo e lhe dera um beijo digno de cinema. Os funcionários do restaurante apareceram e bateram palmas, fazendo com que o jovem casal despertasse e ficassem levemente constrangidos, mas mesmo assim com um imenso sorriso no rosto que não iria sair tão facilmente.

Oliver pegara o anel e o colocara no dedo anelar da mão direita de Bella, por fim depositara um singelo beijo em sua mão. Bella estava radiando de felicidade e olhava para o anel, tão belo em sua mão pequena.

26/11/07; Apartamento Cullen & Swan – Boston, Massachusetts.

Lizzie andava de um lado para o outro, a mesa na sala de jantar já estava posta e só a espera do noivo chegar, ela já estava arrumada e sentada na sala, esperando o mesmo. Uns minutos mais tarde, Edward Cullen adentrava em sua residência, Lizzie levantara de átimo e praticamente pulara nos braços do amado.

- Meu amor, como fora o dia? – ela dizia após um beijo de boas-vindas.

- Cansativo, mas produtivo. – ele dizia em meio a sorrisos – Hum, está tão cheirosa Liz! – dissera contra o pescoço da amada, depositando um beijo no local causando arrepios na jovem.

- Eu sei, tome um banho e venha jantar... Tenho uma surpresa pra você. – ela disse sorrindo largamente para o noivo.

- Ok, sabe que eu adoro as suas surpresas. – dissera sorrindo malicioso para ela, que gargalhava.

Edward fora tomar o seu banho enquanto Lizzie colocava a comida na mesa. Quinze minutos depois, seu noivo adentrava a sala de jantar, exalando seu cheiro maravilhoso pelo ar, apesar de Lizzie amar a fragrância de seu noivo perfeito, dessa vez o efeito foi ao contrário, ela sentiu o estômago embrulhar e só dera tempo de correr para o banheiro.

- O que foi Liz? Está passando mal? – Edward perguntara ao chegar no banheiro e se deparar com a noiva agachada no chão de frente para o vaso sanitário acabando de dar descarga no mesmo.

- Sim, são apenas os encargos do meu mais novo ofício. – ela dissera sabendo que ele iria instigar mais a situação.

- “Encargos do seu mais novo ofício”, como assim Liz? – ele perguntara visivelmente confuso.

- Essa é a minha surpresa para você, Ed. – ela dissera com seus olhos brilhando de excitação para o noivo enquanto suas mãos a denunciavam, pois estavam repousadas em cima do ventre.

Edward a olhara confuso, mas assim que viu as mãos da noiva em cima do ventre da mesma, um estalo surgiu. Não podia ser, podia? Ela estava...

- Sim, eu estou grávida, meu amor. – Lizzie respondera a pergunta que Edward estava formulando em sua cabeça.

A princípio, não respondera e nem demonstrara nada. Sua mente trabalhava a mil. Lizzie estava grávida, eles apenas tinham dezenove anos, mal terminaram a escola e agora que começaram a universidade, se amavam, estavam noivos, iriam se casar em breve, o amor era intenso de ambas as partes, o que faziam em cima da cama de casal era o máximo... E daí? Era uma vida, uma nova vida que estava vindo ao mundo e ele tinha grande participação nisso. Um filho, ele seria pai.

O sorriso foi aparecendo gradativamente no rosto de Edward Cullen e Lizzie Swan sorria à medida que via a expressão do noivo. Edward se aproximara da noiva e a abraçara, a carregara e a girara sob protestos inquietantes da mesma. Ele a colocara no chão de volta e lhe beijara a boca de forma intensa e apaixonada.

- Eu amo você, Liz e amo o nosso bebê. – dissera assim que o fôlego já estava escasso e tiveram que interromper o beijo.

Os olhos de Lizzie se encheram de lágrimas quando Edward dissera nosso bebê, ele era incrível e como um homem podia ser mais perfeito que o seu Edward? Duvidava que existisse alguém assim, como ele, e era somente dela. Tinha muita sorte mesmo.

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N/A: Esse capítulo é tão gay. *funga* Aiin, o Ed é lindo neaah? *-* E o Oliver também, fato. Quero um, comofas? '-' Então, eu amo essa fic, sério, apesar de toodo o drama dela. But, ela é limdha. :)

Obrigadeenha pelas reviews e continuem a deixá-las sempre, ok?

Beijo na bunda,

Tamy B.