New Beginning for Love -HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 8
Capítulo - 8 With the pain comes the release


Notas iniciais do capítulo

Bem eu tinha dito que não postaria outro essa semana porém talvez, não terei tempo até perto do natal. Quero agradecer aos novos leitores e a Kayah Colyn amadinha do meu coração pela linda recomendação (rimou)



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Stefan olhava para o relógio na parede. O barulho do relógio ressoava em sua cabeça Tic Tac, não sabia o certo quanto tempo se seguiu. Quanto tempo ele estava ali sentado parado. Estava ensopado de sangue, sentia a cabeça girar.

Se sentia sozinho, ele saiu do bar tonto. De repente água começou a invadir o lugar aos poucos era vermelha como sangue. Um desespero crescente o tomou, sem forças ele caiu num poço sem poder mover–se, olhando para cima pode ver um rosto surgir pensou ser Katherine mas os trejeitos do rosto se pareciam com Elena.

Elena – Stefan estendeu a mão para que ela o ajuda-se. Mas Elena não se moveu continuou a olhá-lo. Aquele olhar era de pena. De repente Damon surgiu lhe lançou o sorriso. Aquele mesmo sorriso irônico que ele conhecia tão bem. Stefan olhou para o chão e viu aguá subindo agora estava na altura de seu ombro. Ele olhou suplicando por ajuda, olhou para Damon é Elena que riam alto, Elena beijava Damon.

Me ajudei – Gritou em desespero – Elena, Damon me ajudei.

Ele começou a afundar dentro d'água aquela sensação de morte lhe tomou, sentiu seu pulmão se comprimir procurando oxigênio olhou através d'água avermelhada. Os rostos de Elena e Damon rindo dele. Ele fechou os olhos não querendo mais viver, querendo que seus órgãos explodissem de uma vez. Que sua vida miserável tivesse fim. Mas no meio do silencio uma voz o chamou

Stefan – A voz gritava com preocupação. Der repente uma mão lhe puxou do fundo do poço. Quando abriu os olhos se deparou com olhos azuis, e fios loiros molhados caído sobre rosto.

Caroline – sussurrou.

Stefan não sabia ao certo o porquê não havia comentando com Caroline nem com ninguém sobre aquele sonho, que se repetiam todas as noites. Pensou ser o que Katherine havia lhe dito “estresse pós-traumático.” Pensou que com o tempo aquilo passaria, mas só estava piorando. Katherine conseguira ajudá-lo uma vez desde então ele começara a tentar concentra-se em alguma coisa para manter-se são. Caroline não o visitava naquele dia, tinha resolvido ficar com Lily.

Alias Caroline estava cada vez mais apegada a Lily, tanto quando eu. Nunca havia passado por minha cabeça a ideia de ter uma criança, afinal eu era um vampiro sabia como seria o final. Mas o tempo ia passando a xerife Forbes havia dito que não havia sinais de que alguém procurasse por Lily. Quando ela disse na sala, olhei os olhos azuis de Caroline brilharei. Ela me deu um meio sorriso tentando passar-me pesar mas podia ver estampado em seu rosto que ela não tinha ficado triste, não realmente.

Naquele dia resolvi dormir na pensão. Fazia dois dias que dormia na casa de Caroline e Lily estava começando a habituar-se comigo e Caroline dormindo a seu lado. Caroline achava graça em tudo que ela fazia, a garota aos poucos deixava de ter os pesadelos e febre noturna na casa de Caroline.

O estranho e que meus pesadelos e os de Caroline só aumentavam, eu tinha uma ótima desculpa. Afinal ser torturado por minha duplicada de 200 mil anos maligna, era mais que o suficiente. Mas Caroline gritava desesperada a noite, assustando sua mãe. O mais intirgante de tudo, era que Lily não acordava com os gritos. Não queria admitir que talvez Bonnie estivesse certa em desconfiar de Lily.

Estava presos em meu devaneios quando ouvi uma batida na porta. Quando abri não havia ninguém apenas uma caixa. Ele olhou para os lados mas não havia ninguém. Stefan sentou-se na cama e abriu a caixa ficou surpreso com o conteúdo da caixa um caderno preto com folhas amareladas, um diário. No primeiro momento pensou ter sido Elena, mas lembrou que a mesma pouco se lixava para ele.

Só poderia ter sido Caroline, tentou ligar para ela mas sem resultado ela deveria ter ido até a universidade. Stefan deixou o diário dentro da caixa, não queria mexer nele e reviver agonias passadas. Resolveu sair do quarto, é ao descer para Grill se deparou com a última pessoa que ele queria ver no mundo: Elena.

Elena estava sentada no balcão conversando com Matt. Ele tentou passar despercebido, fez um sinal para Matt para que ele não o denuncia–se mas fora tarde, Elena se virou no mesmo momento é o encarou com um sorriso. Stefan se odiou pois aquele sorriso ainda provocava involuntariamente arrepios nele. Elena se aproximou dele.

– Stefan – Ela disse sorriso, mas parecia preocupada.

Ótimo, pensou consigo. Elena venho lamentar-se de seus problemas ou no mínimo pedir ajuda. Era incrível a capacidade que Elena tinha de ser cinica as vezes.

– Elena o que quer? – Perguntou sem mais delongas – Stefan notou o sorriso dela murchar, ela desviou os olhos e colocou as mãos no bolso da calça jeans.

– Stefan, eu vim te ver apenas isso – Respondeu sem jeito – Depois de tudo o que ouve na última semana. Depois de ter me salvado – Ela fez uma pausa agora o encarando – Eu percebi que não tinha te agradecido Stefan, se não fosse você eu e o Damon...

– Damon e meu irmão Elena é você namorada dele, ele faria o mesmo por mim – Respondeu lhe dando as costas.

– Stefan, por favor espere – Elena o alcançou – Eu sei que você não tem motivo nenhum para querer falar comigo, mas eu me importo com você Stefan – Ela tocou em seu ombro. Stefan não consegui evitar de sorrir.

– Então você se importa mesmo comigo Elena? – Perguntou com ironia.

– Claro Stefan, você e meu amigo foi uma das pessoas mais impostantes da minha vida sempre será.

Stefan revirou os olhos e se aproximou do rosto de Elena e viu por uma fração de segundos que ela estremeceu com a proximidade entre eles como sempre fazia quando estavam juntos.

– Elena se você realmente se importa comigo faça um grande favor, não me procure mais, nos não somos amigos. Você agora é apenas a namorada do meu irmão nada mais. Tire essa fantasia louca de que seremos amigos, isso não vai acontecer.

(...)

Elena ficou chocada demais para responder, lágrimas desciam por seu rosto involuntariamente. Depois de uma semana tortuosa, e com tantos acontecimentos. Ela é Damon não estavam tão bem quanto antes. Ele estava distante, estava lhe escondendo algo. Não pensou que seria egoísta nem cruel de sua parte ir ver Stefan.

Na sua cabeça guardava a fantasia de todos podiam ser felizes, de que Stefan tinha lhe perdoado. Afinal ele fora salvá-la junto com Caroline. Mas o olhar que Stefan lhe lançou foi de desprezo, nunca pensou que aquilo vindo dele pudesse lhe machucar tanto. Ela pensou em gritar e segui-lo exigir saber o por que ele a tratava assim. Mas Matt se aproximou dela e para sua surpresa não disse nada, ela olhou de canto é o viu balançar a cabeça em desaprovação.

– Matt, o que será que ouve com Stefan eu não o reconheço mais – Disse olhando para porta limpando a lágrimas que molhavam sua bochecha. Elena olhou para Matt que lhe deu ombros – Matt não vai me dizer nada.

– Bem o que espera que eu diga? – Perguntou sem olhá-la, apenas secando os copos, e os guardando no escorredor

– Que me dissesse uma palavra de conforto ao menos – Ela forçou um sorriso – Não tenho tido ninguém para conversar ultimamente.

– O Damon não conversa com você? – Indagou arqueando a sobrancelha.

Elena desviou o olhar para porta, ainda com esperanças de ver Stefan voltar. Matt percebeu seu desejo e sorriu balançando a cabeça.

– Ele não vai voltar se isso que você está esperando – Matt respondeu a encarando.

– O Stefan mudou tanto – Disse com pesar.

– Elena, o que exatamente você queria? Que ele ficasse no banco de reserva no caso de você se decepcionar com o Damon.

– Eu não acredito que também pensa isso de mim – Disse indignada – O que ouve com você nunca falaria comigo desse jeito?

– Elena – Matt deu lhe um sorriso sarcástico – Todo mundo muda. Inclusive você. Você por acaso tentou consolar a Caroline por ter perdido o namorado? Ou tentou saber se Stefan estava bem? – Ele suspirou – Se a Bonnie estava bem depois de sentir várias dores todos os dias? Você por acaso sabe o que ouve comigo nesses últimos tempos? – Elena tentou responder mas Matt a interrompeu – Eu precisava de ajuda Elena, mas em nenhum momento você esteve lá por mim ou melhor por ninguém.

– Matt me perdoe não foi minha intenção – Ela fez uma pausa tentando não chorar – Mas é que aconteceu muitas coisas comigo, eu estava ocupada...

– Namorando o Damon o verão inteiro. Que não olhou para ninguém a não ser para si mesma.

– Matt – Elena gritou ele virou e olhou sério

– Elena você seguiu em frente e todos nos seguimos. Então se quer chorar e contar seus problemas fale com a única pessoa que você vem se importando ultimamente vá atrás do Damon.

Matt se afastou deixando Elena debulhando em lágrimas.

Caroline

Caroline deixou Lily aos cuidados da mãe. Que insistira que ela devia, sair. Como sempre Elizabeth Forbes veio com um discurso ensaiado. De que ela deveria voltar para universidade. Ela rebateu dizendo que a mesma havia dito que era perigoso, mas como sua mãe mudava de ideia a cada segundo. Ela a encarou falando em voz baixa. Para que Lily não a esculta-se

"Caroline o fato de eu não ter achado ninguém no primeiro momento, não significa que não possa aparecer. Alguém procurando pela garota".

Caroline sentiu um balde de água fria. Não que pretendesse ficar com Lily para sempre, longe disso. Porem a garota tinha que ser cuidada por alguém e como Bonnie insistia em desconfiar de Lily ela não tinha mais ninguém que cuidasse da garota. Quer dizer, tinha Stefan, mas por motivos por ela desconhecido Stefan lhe dize que não dormiria lá com ela.

Por isso quase não tivera coragem de sair e deixar Lily aos cuidados de sua mãe, mas Jeremy aparecera logo de manha e se oferecendo para cuidar de Lily. Era estanho ver Jeremy agir assim, ele sentava e brincava com Lily, como se fosse a coisa mais normal para um garoto de 17 anos. Depois de olhá-los juntos, Lily finalmente dava alguns sorrisos fraco para Jeremy eu consegui sair mais tranquilha para minha querida universidade.

Caroline andava pelo campus após uma aula entediante, não prestara atenção em muita coisa. Bonnie continuava gritando e todas os dias, ainda por cima ela lhe confidenciara que alguns espíritos não aceitavam que estavam – Hummm mortos. E ficavam atormentando-a. Uma hora com raiva outra hora fazendo a clássica pergunta – Por que comigo? Caroline dava seu apoio, tentava distraí-la mais era em vão, ela lhe dava um sorriso de resignação e dizia – Está tudo bem.

Ela resolveu ir para floresta onde ficava o cemitério ao passar por uma árvore, Jesse lhe veio a mente. Seu coração se apertou, um misto de culpa com o famoso “Se” pairando em sua cabeça e se fosse Jesse o homem certo para ela?

Caroline viu um vulto passar muito rápido por ela, mesmo temendo ela seguiu na direção em que tinha visto a vulto ir. Ela caminhou devagar até chegar numa cripta a mesma que Jesse fora mordido por Stefan e para sua surpresa era ele mesmo que estava ali sentando no banco

– Stefan – Caroline pousou a mão em seu ombro.

– Olá Caroline – Respondeu distraído olhando para um ponto na parede. Caroline se sentou ao lado dele é ficou calada por um minuto.

– O que ouve? – Indagou encostando a cabeça em seu ombro – Por que veio para cá? – Ela olhou em volta – Esse lugar e deprimente.

Stefan sorriu concordando.

– Bem você também venho para cá – Stefan olhou para o canto se lembrando de Jesse – Eu nunca me desculpei por ter tentado lanchar seu namorado.

– Tudo bem, eu já senti vontade de lanchar a Elena muitas vezes, estamos quites – Caroline respondeu sorrindo. Stefan a encarou.

– Venho aqui para se lembrar dele não é? – Caroline demorou a responder.

– Eu o beijei ali, naquela árvore – Caroline ficou com o olhar perdido – Não que eu estivesse apaixonada sabe. O Tyler ainda estava na minha cabeça o tempo todo, mas eu me senti bem, sendo desejada por alguém que parecia tão legal. Não um lobisomem com problemas de personalidade ou um híbrido narcisista. Só alguém...

– Humano é normal – Stefan completou – Sabe do que mas sinto falta desde que me tornei vampiro – Caroline o encarou agora sorrindo – Da humanidade. Casar, poder ter filhos e simplesmente envelhecer e morrer como qualquer pessoa.

Caroline o encarou surpresa e toda aquela conversa de que filhos são ideias impossíveis para um vampiro, ela sorriu afastando as ironias que não era apropriadas para o local.

– Stefan você pode não ter virado um coroa incrivelmente bonito – Stefan sorriu – Mas é pessoa mais humana que eu já conheci.

– Caroline Forbes, você e incrível sabia?

Ele sorriu os dois estavam muito próximo um do outro tanto que podia senti a respiração dele. Caroline tentou não prestar atenção naqueles olhos verdes, nem naquela boca vermelha desenhada, mas era inevitável. Stefan era seu melhor amigo e seu companheiro, mas sempre fora incrivelmente lindo é romântico.

Sempre invejou Elena por tê-lo encontrado primeiro. Caroline balançou a cabeça se distanciando de Stefan podia ouvir claramente a voz de Bonnie em sua cabeça "Não se apaixone por Stefan".

– O que foi? – Stefan perguntou divertido-se olhando a expressão confusa no rosto de Caroline

– Nada! – Caroline o encarou e riu também – É melhor irmos esse lugar me causa arrepios.

Caroline fez menção de se levantar mas Stefan segurou firme sua mão.

– Por incrível que pareça, esse lugar me trás um pouco de paz – Ele sorriu – Foi em um cemitério que …

– Conheceu Elena Gilbert seu eterno amor épico – Caroline disse piscando os olhos de maneira que fez Stefan rir

– Também engraçadinha, mas não era nada sobre Elena. É o termo correto é ex amor épico. Sabe a Lexi me disse pouco antes de desaparecer, que exitem vários amores épicos, principalmente quando se é um vampiro.

– Engraçado ela dizer isso, já que ela está morta – Stefan sorriu a encarando – Desculpa Stefan. Eu estou incrivelmente amarga e insuportável ultimamente, como é que posso arrumar alguém sendo assim?

– Caroline, você é pessoa mais alegre é especial que já conheci – Ele pegou em sua mão e apertou carinhosamente – Também é a mais louca e mandona...

– Stefan… Caroline retrucou fazendo de ofendida

– É a mais fiel que qualquer cara sonharia em ter ao lado, então para de se lamentar okay?

– Okay – Caroline sorriu e entrelaçou os dedos com os dele. Ultimamente aquilo tinha o poder de acalmá-la.

Stefan e Caroline seguiram para o dormitório conversando Caroline pediu para Stefan contar-lhe sobre suas aventuras ao lado de Lexi. Ela notara que se lembrar da amiga lhe ajudava, ele sempre sorria ao se lembrar da loira. Caroline ria de tudo que ele contava, Stefan sentou na cama de Caroline e deitou olhando para o teto.

– Stefan por que não vem para universidade? – Perguntou se deitando na cama com ele, que se virou para encará-la

– Porque eu tenho 176 anos Caroline – Respondeu sério.

– Stefan eu estou falando sério. Sabe como seria divertido se fizéssemos juntos? Perguntou sonhadora.

– Care eu não conseguiria, não agora com tanta coisa na minha cabeça – Ele riu do bico que Caroline fez e tocou em seu nariz sorrindo – Não faz esse bico pra mim senhorita Forbes.

– Stefan reconsidera vai. Seria divertido, eu posso não ser a Lexi – Stefan riu e silenciou beijando-a na testa, Caroline estremeceu mas sorriu olhando nos olhos. Ambos se calaram ficaram apenas olhando um para outro.

– Caroline – Bonnie disse surpresa vendo-os na cama. Caroline levantou de supetão nervosa.

– Oi Bonnie – Stefan disse divertindo-se com o rosto enrubescido de Caroline – Como vai?

– Bem Stefan – Bonnie sorriu de volta encarando Caroline que olhava para qualquer lugar menos para amiga.

– Então eu vou indo – Stefan se levantou e cumprimentou Bonnie com a cabeça e se dirigiu a Caroline se despedindo com um beijo na testa – Obrigada Care, passo mais a tarde na sua casa.

Caroline, ficou um tempo olhando para a porta quando sentiu o olhar de Bonnie sobre ela começou a mexer num livro qualquer fingindo interesse. Bonnie olhava para ela fixamente.

– Care, o que esta realmente acontecendo com você e Stefan?

– Nada Bonnie – Respondeu irritada – Quantas vezes vou precisar falar que só vejo como amigo.

– Até ser verdade – Bonnie se sentou no lado dela – Care eu te tenho conheço como ninguém a última pessoa que você olhou assim foi …O Tyler.

– Não fala bobagem. Eu não olho diferente para o Stefan.– Retrucou revirando os olhos.

– Claro que olha. É ele para você.

– Ele olha até para coelho daquele jeito Bonnie – Caroline respondeu sorrindo – Eu não estou apaixonada por Stefan – Disse enfática. Bonnie sorriu desconfiada

– Mesmo com aquele olhar que ele te deu na cama? Mesmo com ele dormindo de mãos dadas com você, com aquela garotinha no meio parecendo dois pais felizes? – Bonnie bateu em meu ombro – Eu ficaria. Respondeu sorrindo.

– Bonnie...

– Ah o que é Caroline? Vai me dizer que você não presta atenção nos olhos, na boca... Naquele corpo – Bonnie fez um gesto para espantar o calor, Caroline gargalhou.

– Bonnie Bennett, é eu achando que você fosse pura – Caroline se jogou na cama rindo – Sim Bonnie a resposta é sim, eu reparo nisso não tanto quanto você. Mas reparo.

– Eu sabia! – Respondeu triunfante – Care...

– Bonnie isso não quer dizer nada.

– Care, agora não temos Elena nem Tyler no meio – Bonnie se apoiou no cotovelo e encarou – É se ele não tivesse se apaixonado pela Elena, é se fosse você Care, o amor épico dele...

Caroline ficou pensativa. Isso nunca tinha lhe passado pela cabeça primeiramente por que Stefan deixou bem claro que nunca olharia para ela, pelo menos não de uma forma romântica. Então ele se apaixonou perdidamente por Elena é ela se apaixonou por Matt em seguida amou loucamente Tyler.

Nunca ouve uma chance de parar e pensar no “se” ele se tornou seu amigo. Ele salvou sua vida, talvez se houvesse um universo paralelo onde não existisse Elenas e suas duplicatas... "O que estou pensando?"

– Não Bonnie eu e Stefan nunca poderíamos acontecer. Nunca seremos mais do que bons amigos – Caroline respondeu sorrindo mas Bonnie detectou um certo pesar em seu olhar.

– Bem eu entendo, mas se quer saber... – Bonnie olhou envolta para ter certeza que ninguém estava ouvindo – Vocês seriam perfeitos um para o outro.

(...)

Elena ficou encostada na porta sem coragem de entrar no quarto após ouvir aquela conversa entre Caroline e Bonnie. Seu coração se apetou ao ouvir “Vocês seriam perfeitos um para outro” Não entendia e nem queria sentir aquele sentimento de perda, de algo que não voltaria, ela chorava por Stefan. As lágrimas caim em seu rosto, ouvia as risadas alegres dela, parecia que ela não era mais bem-vinda ali. Quando tudo aquilo aconteceu?

Quando exatamente deixou de ser a Elena amiga de todos que se importava primeiro com bem-estar dos outros em sua volta. Matt, Caroline e Stefan estavam certos. Ela se tornara tão egoísta tão centrada em viver feliz ao lado de Damon que se esqueceu do resto do mundo. Ela entrou no quarto e viu os risos cessarei imediatamente. Bonnie lhe lançou um sorriso fraco já Caroline pegou um livro e começou a lê-lo, para não ter que falar com Elena. Elena sentiu-se extremante sozinha. Ligou automaticamente para Damon o mesmo mais uma vez não lhe atendera. Ela se afastou e deixou uma mensagem.

"Damon eu não sei exatamente o que está acontecendo com você. Tenho te ligado quase toda hora, mas você nunca me atende. Damon seja lá o que tenha acontecido enquanto estava preso com Wen, você sabe que pode contar comigo – Ela fez uma pausa tentando não chorar – Eu te amo Damon, por favor não se esqueça disso".

Caroline e Bonnie se entreolharam vendo Elena se debulhar em lágrimas Bonnie se aproximou de Elena e a confortou de canto olhou para Caroline para que ela perdoa-se Elena de uma vez. Mesmo contra vontade, Caroline sentou se ao lado de Elena.

Ela sabia bem o que era ligar para o namorado e nunca ser atendida, colocou a mão no ombro de Elena e olhou para Bonnie. Ambas permaneceram ali abraçadas a Elena ouvindo seu choro diminuir. Apesar de tudo, agora elas eram uma família querendo ou não.

Damon

Damon andava apressado para chegar logo no quarto de Elena, que havia lhe deixado dez mensagens só naquele dia. Elena resolvera ir a universidade, mesmo ele insistindo que era perigoso para não dizer idiota. Voltar lá depois do ocorrido é mas idiota era ele que voltava direto para boca do lobo. Por algum motivo Joey não o matou como era o esperado, ela apenas o jogou contra a parede e saiu da mansão como passe de mágica.

Ele não contara para Elena sobre a visita contraditória e amigável que recebera, nem ele entendeu o motivo de esconder tudo. Talvez fosse receio de contar tudo que fizera no passado, ou simples fato de ter tido uma atração avassaladora pela Joey. Damon entrou no campus e para sua surpresa deu de cara com seu irmão.

– Stefan.

– Damon – Stefan respondeu desanimado

– Também fico feliz em vê-lo maninho – Damon puxou Stefan pelo braço – Preciso conversar com você.

– Sobre que exatamente? – Perguntou impaciente

– Sobre uma pirralha que você acha que sua filha – Respondeu sarcástico

– O que tem a Lily? – Stefan perguntou apreensivo. Damon balançou a cabeça constatando que o irmão tinha feito a besteira de apegar-se a pirralha.

– Calma maninho – Damon olhou para os lados – Aqui é um péssimo lugar para conversar, vamos para o dormitório...

– Não. Caroline está lá, eu não quero preocupá-la – Damon franziu o cenho olhando curioso para o irmão.

– Tudo bem então. Não vamos preocupar a Barbie por que mesmo? É só a Barbie – Stefan revirou os olhos, Damon olhou a expressão nervosa no rosto do irmão é sorriu – Hummm interessante.

– Não me venha com ironias Damon – Stefan respondeu enfático – Vamos para lá

Damon seguiu o irmão até o cementério.

– Ótima escolha maninho – Damon olhou para cripta entediado.

– Então vai dizer ou não? – Damon sorriu dando ombros

– Joey venho me procurar para me matar e tão...

– Ah e por que ela não o fez? – Stefan sorriu sarcástico.

– Vejo a sua preocupação maninho, estou até comovido. Continuando eu não era o seu alvo, pelo menos não o principal. Eles estão atrás da pirralha.

– Por quê?

– Porque, como eu disse a garota e problema.

– Você não contou onde ela estava não é? – Stefan se aproximou do irmão com os olhos estreitos.

– Claro.. – Stefan se aproximou o pegando pelo colarinho da blusa – Que não Stefan. Damon se soltou arrumando a gola – E minha camisa favorita sabia. Damon se divertiu com o olhar desconfiado do irmão.

– Espera, por que você não contou?

– Você tem que se decidir Stefan. Se queria que eu falasse do paradeiro da menina ou não – Revirou os olhos impaciente – Eu não ia contar só por divertimento se o que pensa.

– Não se faça de ofendido Damon, você faria sim. O que me intriga é o por que não o fez?

– Stefan o diabo não é tão feio quanto pitam sabia? Pelo menos se ele se parece comigo ele é lindo. Stefan revirou os olhos, entediado com o egocentrismo de dele – Eu não contei porque ter a garota pode ser uma vantagem contra a Augustine

– Claro que tinha que ter uma intenção desse tipo por trás – Stefan balançou a cabeça em negação – Mas se pensa que vai usá-la, como isca está muito enganado.

– Stefan, você realmente é inacreditável sabia? Já se apegou a garotinha não é. O que esta pensando? Que vai formar uma linda e feliz família ao lado da Barbie – Damon viu uma ruga forma-se no canto do olho de Stefan, uma expressão confusa – Realmente pensa que não virão atrás dela é nisso quem sabe até matem a Elena. Damon se surpreendeu ao constatar que o nome de Elena não lhe causou o efeito algum – Ah provavelmente matem também a sua Barbie de brinde.

– Damon eu não vou usar aquela criança.

– Tudo bem, não diga que eu não avisei – Damon deu ombros – Por falar nisso. A minha querida sobrinha ainda está na casa da xerife?

– Como sabe disso?

– Elena me disse – Damon sorriu desconfiado – Alias uma escolha interessante. Você é a Barbie andando de mãos dadas com a criança no meio. Qual é o próximo passo? Passeio na Disneylândia talvez?

Stefan lhe virou as costas e Damon o parou

– Stefan eu conheço a Augustine melhor do que você, se eles resolverem vir atrás da pirralha, eles não vão pensar duas vezes em matar você.

– Que comovente Damon. Até cheguei a pensar que isso fosse preocupação – Stefan riu irônico

– Eu me importo com você seu idiota – Damon disse trincando os dentes – Você é meu irmão.

– Desde quando isso se tornou alguma referencia pra você Damon? Você passou anos me odiando, desejando me ver sofrer – Stefan fez uma pausa – Bem você conseguiu! Então não venha com esse fingimento de irmão mais velho que se importa. Vou te contar um segredo, só funciona com Elena, não comigo.

Stefan deu as costas, mas girou os calcanhares voltando a encará-lo

– Ah antes que me esqueça. Eu não vou deixar que se aproxime da Lily, ela não vai servir de isca pra ninguém, isso eu te garanto.

(...)

Elena se surpreendeu com abraço de Caroline. Mesmo com tudo que havia acontecido ela é Bonnie não hesitaram em confortá-la. Depois de me recuperar da sessão de choro. Bonnie se voltou para mim com os olhos preocupados

– Está melhor agora Elena? – Bonnie pegou em minhas mão dando um sorriso compreensivo

– Sim Bonnie eu estou melhor – Bonnie sorriu e se afastou ainda receosa se era de fato seguro me deixar sozinha com Caroline, que procurava algo em suas coisas.

Ficamos eu e Caroline na quarto. Caroline forçou um sorriso quando nossos olhos se encontraram, apesar do momento de união de instantes atrás. Caroline ainda tinha dificuldade em falar comigo.

– Caroline – Eu respirei fundo e me aproximei – Obrigada.

Caroline me lançou um olhar surpreso e franziu o cenho deixando o celular de lado.

– Pelo que exatamente Elena? – Sua voz ainda era dura, e desinteressada.

– Por ter ido nós salvar, por me confortar agora – Caroline assentiu com a cabeça.

– De nada Elena – Caroline sorriu e logo voltou atenção para o celular

– Então é isso? – Eu tentei controlar raiva em voz – Vamos ficar assim, sem encarar uma a outra? Nos eramos amigas Caroline.

– Sim Elena nós eramos – Ela suspirou me olhando com pesar – Porem acho que a nossa amizade nunca vai voltar a ser a mesma. Você mudou, eu também. Nós temos visões diferentes sobre mundo, alias sobre tudo agora.

– Caroline todo mundo muda. Eu sei que me tornei uma pessoa diferente. Que fiz escolhas que muitos não concordam. Mas eu não me arrependo de nenhuma delas. A única coisa da qual me arrependo foi das pessoas que eu machuquei no percurso. Eu sinto muito Caroline, pelo Stefan, sinto muito pelo Jesse.

Caroline não respondeu nada. Sua expressão era indecifrável. Caroline se levantou e suspirou fundo.

– Eu entendo Elena. Eu sei que não teve culpa de ter se apaixonado pelo Damon, que não quis machucar o Stefan. Mas eu pensei muito sobre tudo Elena, não acho que tudo voltara a ser como era antes. O Stefan não vai ficar do seu lado como amigo. Não depois de ter escolhido o irmão dele, não depois de ele constatar que a história de vocês não significou o mesmo pra você. Eu realmente queria poder abraçá-la agora. É dizer que tudo isso vai ficar para trás. Mas não vai. Eu desejo que seja muito feliz ao lado do Damon, que de verdade tenha feito a escolha certa Elena. Porque dessa vez você não vai poder voltar atrás.

Senti um nó em minha garganta. Caroline me dissera tudo que não tinha coragem de enxergar. Não consegui evitar de sentir raiva. Ela estava com raiva de mim por outro motivo.

– Você está se apaixonando por ele não esta Caroline?

– Como é? – Caroline se virou no mesmo instante me fitou perplexa

– É isso mesmo que ouviu Caroline. Sua raiva de mim não é somente pelo Jesse. Você me odeia agora por que fiz o Stefan sofrer, o que engraçado já que você gosta dele – Ela deu sorriso desdenho – Alias acho que nunca deixou de ter uma queda por ele...

– Eu não vou me dar nem o trabalho de responder – Caroline disse virando as costas.

– Isso mesmo Care me de as costas, fuja!

– Elena, eu não vou perder meu tempo com você.

– Admita Caroline, se não para mim então para si mesma. Você sempre me invejou desde que eramos pequenas. Sempre desejou ter tudo o que eu era meu. É agora você quer o Stefan.

Caroline a encarou incrédula.

– Eu tenho pena de você Elena. Tenho pena por pensar que todos giram em torno de você, de que o Stefan, Matt todos eles foram apenas objetos que você jogou fora – Caroline balançou a cabeça se aproximando dela – Você me da pena Elena.

Elena segurou o braço de Caroline com força.

– Ele nunca vai te amar Caroline, você vai servir apenas de estepe pra ele. O Stefan me ama, ele nunca vai te ver além de uma diversão passageira, assim como o Tyler e Matt. O Stefan sempre vai me amar.

(...)

Eu consolei Elena mesmo a contragosto talvez fosse a parte que todas nós mulheres temos em consolar a outra quando levamos um bolo ou um fora. Mas não me religuei a ela, para ser sincera não me importei com suas lágrimas, não de verdade. Ela me agradeceu, eu estava até fazendo um esforço intimo para voltar a falar com Elena mas tudo foi por água baixo.

Quando Elena disse que eu seria um estepe para Stefan, que eu não passava de diversão para os homens. Não consegui me controlar. Esborreteei seu rosto. Ela caiu no chão com a mão no rosto, perplexa. Sua expressão era de total desespero. Me surpreendi ao constatar que não era para mim que seu olhar se dirigia e sim Damon que estava parado na porta. Com o olhar mas triste e decepcionado que eu já vira da parte dele.

– Damon – Ela gritou, mas ele permaneceu paralisado no umbral da porta com os olhos alternando de mim para ela.

Me odiei naquela hora, mas morri de pena de Damon. Elena se levantou correndo até ele. Ela o abraçou mas ele não se moveu, ele me lançou um olhar exausto, desanimado ou melhor de desistência. Ela o beijou diversas vezes, mas o mesmo nem piscava. Damon reagiu segurando suas mãos e tirando de seu pescoço.

– Damon, meu amor – Elena chorava tentando tocá-lo mas ele a impedia segurando firmemente sua mão – Me deixa explicar tudo. Eu estava nervosa. Elena soluçava ela olhou para mim com raiva – Caroline me tirou do sério.

Pode ver um brilho de raiva surgir nós olhos azuis de Damon

– Não Elena quem te tirou do sério foi o Stefan – Damon lhe lançou um olhar decepcionado – Eu pensei que tinha me escolhido que me amava...

Eu te amo Damon – Elena tentou se aproximar dele, mais ele se esquivou. Eu queria sumir dali e deixá-los discutir mas ambos estavam em frente a porta.

– Não Elena, você não me ama – Ele fez uma pausa e encarou sério – Se fosse um tempo atrás eu me contentaria com migalhas que você tem para dar. Afinal eu esperei pela Katherine por 150 anos. Mas era a Katherine a vadia fria que arruinou a minha vida e do meu irmão. Mas de você Elena, não. Eu não vou implorar mais, eu não vou esperar que se canse de mim e corra para o Stefan.

Damon por favor me esculta, eu te amo. Você é minha escolha... Damon sorriu desdenhando

– Quando o Stefan voltou é você fazia questão de que ele se lembra-se de você – Ele fez uma pausa com olhar perdido – Quando você deu aquele escândalo por causa do Stefan e a Barbie. Eu fingi não ver quer dizer, eu não quis ver. Você não se contenta só comigo, você ainda quer que meu irmão rasteje por você.

Eu tentei sair do quarto mas Damon não saiu da frente.

– Pode ficar Barbie. Eu já vou embora.

– Não Damon, por favor. Tem que acreditar em mim....

Damon saiu do quarto. Elena caiu no chão chorando, os soluços cada vez mais altos entoavam no quarto. Algumas pessoas passavam pela porta olhando para Elena. Bonnie adentrou o quarto assustada com o estado de Elena, ela se abaixou e perguntou umas cinco vezes se ela estava bem. Mas Elena só conseguia murmurar Damon.

(...)

Damon andava atordoado. As pessoas esbarravam-se nele que andava sem foco. Nunca se sentira tão perdido. Nem mesmo quando Katherine olhou em seus olhos depois da longa espera de 150 anos e lhe disse que nunca o amou. A dor que sentia agora não chegava nem perto. Tudo que conseguia se lembrar era da voz de Elena gritando com Caroline completamente cega de ciúmes de Stefan.

Depois de conversar com o irmão ele correu para o dormitório de Elena para beijá-la e tirar aquela sensação esmagadora de culpa que o tomava toda vez que via Stefan pela frente. Nesse momento ao se lembrar do irmão foi inevitável pensar que essa mesma dor que ele sentia Stefan teria passado.

Ele parou em frente ao uma árvore não podendo mais andar, não querendo nem mesmo respirar para que aquela dor diminuísse. Ele se lembrou detalhadamente do primeiro beijo que dera em Elena, da primeira noite tudo passava como fleches em sua mente. Lembrou do dia em que ela finalmente o escolheu, ele não parou para pensar em ninguém só haviam ele e Elena. Como Rick havia lhe fito finalmente ele tinha conseguido a garota. Damon se sentou na árvore caindo. Seu mundo tinha ruido. Fechei meus olhos o rosto dela nítido em minha mente, seu sorriso seus olhos, sua boca – Droga!

Caroline

Caroline me ligou. Achei estranho tom de sua voz, estava apreensiva ela falava pausadamente com extrema cautela medindo cada palavra. Quando Caroline me contou o que ouve entre Damon e Elena em fiquei parado no meio da rua com celular no ouvido. Não podia acreditar em tudo que ela me dizia. Aquela sensação que me invadiu não era alegria, tão pouco felicidade pelo termino do namoro deles.

Por mas entranho que fosse meus pensamentos se direcionaram completamente ao meu irmão. Naquela hora me dei conta de quem quer que Elena escolhesse sempre faria um deles sofrer. Pensou pela primeira vez de que ouviu, Elena declarar seu amor a Damon. E se fosse ele ali. Damon também passaria pela mesma dor, pela mesma angustia que ele sentia todos os dias.

Caroline o chamava do outro lado da linha mas ele não conseguia formular se quer uma palavra. Estava tão atordoado. Nem se quer perguntou o motivo, parecia tudo tão surreal para ele. Ele se lembrou dos olhos de Elena quando Damon ainda estava preso. Era um olhar aflito desesperado, medo de perder a pessoa que amava. Não entendia e nem queria entender. Deu partida no carro após desligar o telefone. Na estrada passou perto da floresta que um dia fora sua casa há muito tempo.

A imagem de Damon surgindo lhe jogando uma bola, com sorriso feliz estampado no rosto. Naquela época onde ainda não existia Katherine Pierce entre eles, onde eles eram apenas dois irmãos, amigos e companheiros. Lembrou ainda de que por vezes queria ser como Damon, tantas vezes ele quis ser como ele. Automaticamente estacionei o carro e fui para lá. Os destroços da casa em que nasci. O rosto angelical de Katherine descendo da carruagem, o brilho misterioso de seus olhos quando se encontram com os meus.

Tudo aquilo ainda estava vivo em minha memória como se fosse ontem. Foi ali que tudo começou, me sentei no chão de terra com alguns pedaços restantes do chão. Fechei os olhos me lembrando de tudo. Por mais entranho que fosse, eu me sentia liberto de uma gaiola, de um ciclo interminável de dor e ressentimento. A história dos Salvatore e o amor pela Petrova. Para mim tinha finalmente chegado ao fim.

(...)

Elena não conseguia raciocinar tamanha era dor que sentia naquele momento. Tudo o que vinha na mente eram os olhos azuis de Damon a encarando decepcionado, derrotado. Bonnie falava com ela mas ela não conseguia assimilar nada, Caroline havia saído logo depois da chegada de Bonnie que não entendia nada da situação. Mas eu me sentia sem forças para dizer algo. Tudo que conseguia fazer era chorar, desesperadamente. Tudo parecia ser parte de um pesadelo em que eu ansiava acordar, e encontrar Damon ao meu lado. Queria ir até ele e dizer que o amava.

Mas ele não acreditaria, por que nem mesmo eu sabia ao certo. Seu coração teimava em doer ao duvidar do que sentia. Aquilo era amor tinha que ser, ela amava Damon. O que sentia por Stefan era um simples cuidado de amiga.... Elena soluçou ao se lembrar de tudo que dissera a Caroline. Suas lembranças alternadas com ela e Stefan terminando na varanda, com ela o beijando na roda gigante, com Damon a beijando. Ela se deitou no colo de Bonnie que pacientemente lhe acariciava os cabelos lhe dizendo

– Tudo vai ficar bem Elena.

(...)

Uma semana se passou desde da briga de Elena e Damon. Elena não dormia só se alimentava por que Bonnie exigia. Faltava em todas as aulas, ficava no quarto encostada a janela, olhando para celular. Num surto de raiva, ela rasgou seu diário gritando, logo depois começou a chorar. Bonnie era única que ia visitá-la. Matt ate pensou e ir mas me disse que não teria nada para dizer. Jeremy permaneceu neutro, não tomou partido de nenhum lado.

Damon a última vez que o vi estava bêbado, como nunca o vi antes. Esta completamente descontrolado, minha mãe se queixou de corpos Mystic Falls. Damon estava descontando sua raiva em quem aparecesse em sua frente afinal ele era Damon. Apesar disso não consegui evitar de sentir pena dele. Ao vê-lo assim sem chão, pela primeira vez percebi que por mais errado e ruim que Damon Salvatore pudesse ser, ela tinha um coração. Um coração dilacerado também por Elena.

Uma coisa boa aconteceu em meio a tudo isso. Eu fiquei com medo da reação de Stefan. Primeiro pensei que ele perderia o controle de vez, ou correria para Elena para consolá-la mas isso não aconteceu. Stefan estava cada vez mais calmo. Não perguntava de Elena, se dedicava a Lily quase que o tempo todo. Parecia que um peso tinha saído de seus ombros.

Eu cheguei em casa e lá estava ele olhando atentamente Lily brincar. Ao me ver Lily sorriu e correu me abraço. Eu sei qual surreal isso parece. Mas a garota aos poucos se abria para mim e Stefan, a única pessoa além de nos que ela gostava era Jeremy que sempre ia visitá-la. Mesmo com tudo correndo bem, algo parecia errado. Parecia não se encaixar no quebra-cabeça.

A seita simplesmente não venho atrás de Damon ou de Lily. Aquilo apesar de bom me assustava um pouco. Eu tinha pesadelos horríveis cada vez mais assustadores. Só que agora Lily fazia parte deles. Eles a tiravam de mim e transformava em monstro. Ela mordia Stefan e Elena. Eu sempre acordava com alguma morte diferente.

– Por que essa cara Care? – Stefan se sentou ao meu lado fitando-me preocupado.

– Stefan você ainda tem pesadelos?

– Sim tenho todas as noites. Mas acho que já me acostumei.Respondeu dando ombros

– Pois eu não consigo me acostumar, as vezes tenho medo de dormir é aparecer o Freddy krueger – Caroline colocou as mãos na cabeça – Estou com a cabeça doendo. O que não e muito normal já que eu morri

Stefan riu e me puxou para o colo dele, eu hesitei em ir mas ele me puxou delicadamente. Eu fechei os olhos para não encará-lo. Ele começou a fazer massagem em minha cabeça. Enquanto a outra mãos acariciava meus cabelos. Aquilo me relaxou quase de imediato, aos poucos qualquer dor e lembrança medonha de vê-lo morrer em minha frente foi passando.

Eu abri os olhos por um momento, fiquei paralisada olhando seus olhos verdes. Ele sorriu para mim. Comecei a me senti estranha de novo, me levantei apressada. Ele me encarou surpreso.

– Estava tão ruim assim?

–Não. Estava ótimo! – Eu sorri nervosa – Até passou valeu. Consegui ver um sorriso se formar em seus lábios.

– Você anda esquisita demais comigo ultimamente – Ele se levantou me encarando

– Eu? Estranha é impressão sua – Rebati batendo em seu ombro – Você é que está estranho.

– Estranha Care – Ele sorriu pegando minha mão, que ainda estava em seu ombro

– Sei lá Stefan, como se define estranho? – Disse nervosa com olhar que ele me lançava. Ele ria se divertindo as minhas custas

– Você tem feito de tudo para ficar pelo menos meio metro longe de mim, fica calada quando ficamos sozinhos – Eu desviei os olhos dele – E tem tido uma incrível dificuldade em me encarar nós olhos.

Ele se aproximou de mim, colocando a mão em meu queixo fazendo encará-lo. Eu comecei a ri ele não entendeu nada, usei isso a meu favor e escapuli da pergunta quando minha mãe apareceu pela porta.

– Oi mãe – Eu abracei a deixando surpresa – Como foi seu dia no combate ao crime? Ela me encarou sem entender nada. Stefan começou a rir olhando para mim.

– Se você não estivesse morta, eu acharia que está doente ou morrendo – Liz disse enquanto ia para seu quarto – Oi Stefan. Stefan apenas assentiu com a cabeça e voltou-se para mim.

– Boa tática – Stefan sorriu sentando-se no sofá cruzando os braços

– Tática Stefan? Agora dar olá para minha mãe e tática?

Lily apareceu na sala sentou-se calada na sala. Stefan tentou conversar com ela, mas a mesma mantinha um olhar distante. As vezes ela mudava do nada, ficava quieta com olhar perdido por horas. Mas tarde naquela noite ela teve pesadelos.

Parecia até mesmo possuída tentei acordá-la mas era em vão. Stefan que estava hospedado em minha casa por tempo indeterminado entrou no quarto assustado com os gritos. Minha dor de cabeça aumentava a cada grito, percebi que dessa vez tinha atingido Stefan também. Lily gritava desesperada sem abrir os olhos. A luz do quarto começou a piscar, as janela batiam violentamente. Eu e Stefan nos entreolhamos assustado.

– Lily, está tudo bem – Eu disse perto de seu ouvido. Minha cabeça parecia que ia derreter de tanta dor. De repente Lily acordou se levantando. Ela gritou ainda mas alto a lampada de meu quarto explodiu em mil pedaços. Minha mãe se levantou com a arma na mão.

– Eles vem me pegar, eles vão me pegar – Stefan a abraçou.

– Vai ficar tudo bem Lily. Eu não vou deixar que ninguém te faça mal – Lily olhava para os lados assutadas, ela olhou para mim triste.

– Eu sinto muito, eu sinto muito. Eu abracei também beijando-lhe a testa depois de meia hora ela voltou a dormir.

Minha mãe estava na sala dando voltas nervosa, quando eu e Stefan saímos ela só faltou gritar.E para variar começou o interrogatório.

– O que foi aquilo?– Berrou me encarando assustada.

– Silencio mãe, vai acordá-la – Eu a reprendi fechando a porta do meu quarto.

– O que foi aquilo tudo?

– Não sei mãe – Respondi me sentando no sofá com os cotovelos no joelho apoiando a cabeça, que latejava.

– Tem que haver uma explicação, essa menina tem um sério problema. Amanha vou procurar os familiares dela novamente.

Eu fiquei observando o semblante cansado e preocupado de minha mãe, enquanto ela se afastava.

– Stefan, a Lily e uma bruxa!

– Eu também penso mesmo, mas ela jovem demais para fazer tudo aquilo.

– A dor de cabeça, você também sentiu não é? Stefan assentiu com a cabeça – Meu deus Stefan e se a Bonnie estiver certa, os pesadelos também forem ela

– Eu já desconfiava a um tempo – Stefan olhou em direção ao meu quarto – Se ela for mesmo tão poderosa assim ela é ….

– Não Stefan ela não e má só está fora do controle a Bonnie já esteve assim uma vez – Justifiquei nervosa.

– Então a seita á quer por isso – Stefan balançou a cabeça – Ainda não faz muito sentindo. De repente me bateu um estalo.

– Stefan no dia que a Bonnie tentou fazer o feitiço de localização para achar o Damon e a Elena, ela não conseguiu. Ela me disse que tinha uma bruxa lhe bloqueando. E se eles usavam ela para proteger o lugar ou coisa assim?

– A gente precisa falar com a Bonnie – Ele se levantou para pegar o celular eu o segurei sua mão desesperada

– Stefan tem que haver outro jeito. A Bonnie vai achar que ela é perigosa.... Stefan eu prometi que não deixaria acontecer nada com ela.

Stefan olhou para mim e me abraçou eu não consegui conter as lágrimas. Era tarde demais eu já me apegara a Lily, eu já temia que alguém tirasse ela de mim. – Eu sei que impossível Stefan, mas... Stefan me calou beijando minha testa.

– Nos vamos dar um jeito Caroline. Não vou deixar que tirem ela de nos. Eu prometo.


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Notas finais do capítulo

Curtiu, não curtiu? Então já sabem comentem mesmo assim. Ps: sei que ficou longo mas será o ultimo assim porque vou entrar em Hiatus ;( I promise. Então até a próxima Xoxo Candy ladies --->

Uma indicação de uma fic muito boa que estou lendo , já favoritei, amei, curti compartilhei é

http://fanfiction.com.br/historia/371936/As_Fases_Do_Amor/
Escrita pela por Steroline 4x16 e linda vale apena lerem Candy ladies Bye bye