New Beginning for Love -HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 4
Capítulo - 4 Destiny always fucks all


Notas iniciais do capítulo

Halo girls mais um capítulo fresquinho
Boa leitura!!!



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Stefan

Fiquei atônito ao ouvir a história de Nádia e toda sua luta para encontrar sua mãe. Senti uma pontada de culpa por não ter acreditado na estória de Katherine, mas em minha defesa noventa e nove por cento de tudo que ela dizia era mentira, não tinha como adivinhar que ela dizia a verdade daquela vez.

Percebi depois de cinco minutos de conversa mais semelhanças entre duas. Não era apenas o nariz e formato da boca era também o temperamento e dissimulação. Nádia fazia questão de inclinar-se até mim, fazendo questão de tocar-me sempre que podia para irritar Katherine, que se manteve com olhos no balcão bebendo.

Katherine se levantou cambaleando quase caindo Nádia se apressou para segurá-la mas ela apressou-se em mandá-la se afastar.

— Qual parte do mantenha se longe de mim você não escutou? – Katherine se equilibrou se apoiando na parede. Nádia suspirou revirando os olhos para ela, mas podia jurar que quando ela se despediu de mim parecia magoada. Katherine suspirou se apoiando no balcão, inclinou a cabeça para trás olhando para porta, quem sabe esperando que Nádia voltasse.

— Por que à mandou embora? – perguntei me aproximando dela. Katherine não respondeu desviou o olhar e me surpreendi ao ver que seus olhos estavam marejados. Ela tentou andar novamente, mas se desequilibrou, a segurei a tempo para que ela não caísse. Nossos olhos se encontram podia ouvir o coração dela, que começava a se acelerar.

Nos saímos do bar, Katherine ainda se apoiava em mim, sentia o calor de seu corpo irradiando para meu. Fiquei nervoso ao constatar que aquilo mexia comigo de algum jeito.

— Ainda não me respondeu Katherine, por que a mandou emborra?

— Por que a pergunta Stefan? – Katherine andou devagar se equilibrando – Você pensou que estava mentindo sobre ter tido uma filha não é?

— Katherine o que queria? Que acredita-se na sua trágica história.

— Era a verdade Stefan – ela afirmou seria – Mas entendo que não tenha acreditado em mim, afinal você estava enfeitiçado pela humanidade da minha versão 1.0 ou 2.0 que seja.

— Não tinha nada a ver com a Elena é sim com você – expliquei – Tudo que você fez desde que nós conhecemos foi mentir e mentir. Você mentia é me compelia, me transformou em vampiro. Ah, é ainda tinha um caso com meu irmão, será que esqueci de mais alguma coisa?

— Stefan, eu menti sobre muitas coisas na minha vida, mas não sobre a minha filha – Katherine se virou apressada, para não mais encará-lo.

— Se ela foi tão importante para você Katherine, por que a mandou emborra?

— Porque Stefan? Porque eu não sei o que é ser mãe, por que eu passei 500 anos fugindo de tudo achando que todos que um dia eu amei estavam mortos – Katherine respirou fundo uma lágrima cairá teimosa por sua face – Porque aprendi a me virar sozinha e não ter ninguém com quem contar além de mim mesma, e o que eu faço eu sobrevivo… Ou, pelo menos, sobrevivia… Porque agora, graças a desgraçada da Elena estou condenada a morrer, apodrecer dia após dia.

Pela primeira vez em muito tempo não soube o que dizer, ela deixou-me sem palavras quando começou a chorar Consegui enxergar todo o medo da morte em seus olhos castanhos. Toda a angustia de não ser mais imortal e poderosa. De ter sido reduzida a ser o que mais desprezava… Humana.

Katherine Pierce morreria em breve e ele pensava até pouco tempo que comemoraria com champanhe e que com ela todo seu passado de erros fosse sepultado para sempre. Mas não foi esse sentimento que se apossou dele naquele momento. Olhou para ela mais uma vez, para mulher que um dia foi loucamente apaixonado e tudo que conseguiu sentir foi pena. Pesar pelos erros que ela cometera para fugir de Klaus, por ter pedido a chance de ser mãe e criar Nádia. Inevitavelmente ele pensou em Elena na pessoa que ela estava se transfonando pouco a pouco desde que transformou-se em vampira. Ele se perguntou naquele momento se um dia ela fora tão boa quanto Elena? Se ela não fora uma vitima do destino, como ele e seu irmão. Se não foi apenas o destino se encarregando de ferrar tudo como sempre.

— Você é Katherine Pierce, vai arranjar um jeito de sobreviver a mais essa. Você sempre achou – Katherine sorriu com olhos marejados esfregando o nariz avermelhado. Coloquei as mão no bolso da blusa e sai sem olhar para trás. Tinha certeza que ela não se deixaria derrotar por nada, nem mesmo por sua humanidade indesejada, afinal ela era Katherine Pierce.

 

Caroline

Bonnie demorou a despertar e quando o fez, parecia mais pálida do que antes. Elena sentou-se ao lado dela e apertou a mão dela.

— Bonnie está se sentindo melhor?– Perguntou Elena apreensiva

— Sim, não foi nada.

— Tem certeza disso? – ela inquiriu desconfiada Bonnie afirmou com cabeça. E quase senti uma pontada de simpatia com preocupação de Elena, mas demorou muito a desaparecer assim que ela abriu a boca novamente.

— Bonnie estou preocupada com o Damon desde do dia que ele interrogou o Wen – Elena olhou para Caroline e desviou o olhar – Desde daquele dia, ele tem andado estranho.

Elena pegou o celular e ligou mais uma vez para Damon

— Viu, já quinta vez que eu ligo é ele não retorna…

— Não deve ser nada Elena. O Jeremy já teria avisado não é mesmo – Bonnie respondeu com a voz rouca.

— Bonnie, eu sei que tem algo errado acontecendo. Será que você não podia fazer um feitiço de localização? – olhei para Elena indignada. Bonnie estava pálida, as dores estavam a afetando-a, mas Elena como sempre só sabia pensar nela em Damon.

— Chega! – Caroline disse farta – Como você pode pedir um feitiço para Bonnie agora, será possível que não vê o estado dela?

— Caroline – Bonnie disse fraca.

— Não Bonnie chega! Ela não te polpa de nada, ela só se lembrou de você porque precisava de um feitiço…

— Isso não é verdade Caroline como pode falar isso de mim? – Elena falou perplexa – Bonnie eu tentei ligar para você – justificou ela desesperada.

— Eu sei Elena. Care esta nervosa é só isso.

— Sim eu estou. Eu não aguento mas ver todos polpando a Elena, com medo de ela desligar suas emoções, com medo de encarar a realidade. É fazer merda outra vez.

— Eu tinha perdido o meu irmão Caroline.... O que você entende de perda?

— Okay Elena, só você perdeu pessoas que ama. Eu já perdi meu pai Elena, acredite eu entendo sobre e perda e se não entendia você me ensinou muito bem quando matou Jesse sem ao menos lhe dar uma chance, apenas para defender o seu amado Damon.

— Caroline eu tinha que salvar o Damon. O Jesse se alimentava de vampiros ia matá-lo, você tem que entender…

— O que eu entendo é que você se tornou uma cópia do Damon. Você faz o que te convêm não importa o meio que use. Você não exitou em jogar a Katherine para a morrer, nem a Tessa.

— Katherine matou meu irmão, ela fez um inferno na minha vida como pode me jogar isso na minha cara? É eu ao contrário de você tentei fazer algo para trazer a Bonnie de volta…

— Por que será Elena. Por que será que se empenhou tanto? Eu vou te dizer, não foi porque você se importava. Mas sim, porque você se sentiu culpada por ficar transando o verão inteiro com Damon e não se importar com mas nada – Elena avançou contra Caroline caiu por cima dela, só parou com o grito de Bonnie

— Chega! – Caroline empurrou Elena com força, Bonnie se colocou entre as duas.

— Não Bonnie, não chega não! Não vou mais polpar a Elena de nada é você também não deveria. Porque ela não hesitaria em matar qualquer pessoa para ter o que quer, ela não e só parecida fisicamente com a Katherine ela é exatamente igual.

Sai batendo a porta não disposta a ouvir Elena ou Bonnie sempre justificando os erros dela como se ela fosse uma espécie de santa ou boneca de porcelana que não podia ser tocada. Elena havia mudado, mas parecia que ninguém além dela e Jeremy pareciam dispostos a dizer isso na cara dela.

Bonnie

Tentei acalmar Elena que mais uma vez se desmanchava em lágrimas, não disse nada para concordar com Caroline para evitar mais brigas, mas tinha que admitir que estava sem paciência. Estava enfrentando dores horríveis, dores que ninguém deveria sentir é ainda tinha que apartar brigas intermináveis todos os dias. Tinha que mentir para polpar Elena, porque sempre temia quais seriam suas reações. Caroline até tinha um ponto, Elena tinha mudado demais. Tornado-se impulsiva e egocêntrica demais, uma cópia perfeita de seu namorado.

— Elena se acalme – disse rouca.

— Caroline não tinha o direito de dizer aquilo, não depois de tudo o que eu passei Bonnie.

Fiquei ouvindo as reclamações de Elena quando de novo me deparei com outra pessoa, era uma moça loira, ela caminhou até ela. A menina estava empa pulsada de sangue com o olhar perdido. A garota se aproximou dela é tocou no braço, sentiu uma dor horrível, como se várias facas a rasgassem por dentro a estripassem devagar.

— Bonnie, Bonnie está bem o que ouve? – Elena a segurou e ajudou a sentar-se na cama

— Estou bem Elena.

— Não Bonnie, não está. Me fala o que está acontecendo de verdade. – respirei fundo estava mesmo exausta depois daquela passagem. Olhei para Elena que mantinha os olhos em mim a espera de uma explicação resolvi escutar o conselho de Caroline, não podia polpar Elena de tudo, ela também não era feita vidro.

— Quer mesmo saber a verdade Elena? – ela assentiu com cabeça – A magia tem sempre um preço. Eu apreendi da forma mais dura possível. Eu fui arrogante demais, me julguei poderosa quase invencível Elena – sorri balançando a cabeça com relembrando minha estupidez – Eu não ouvi o aviso da minha avó é acabei morrendo. Eu fiquei tão desesperada para voltar a vida que mesmo sabendo o qual errado era tentar voltar a vida burlando todas as regras, não hesitei. Eu quis voltar, eu quis ficar ao lado do Jeremy, eu quis vivenciar universidade ao lado de minhas duas melhores amigas…

— Bonnie isso não é errado…

— Elena me deixa terminar, okay? – Elena assentiu com a cabeça. – Eu fiquei tão feliz naquele momento, quando senti a vida voltar para o meu corpo. Mas minutos depois tudo desmoronou

— Bonnie, o que aconteceu?

— Eu vi a Tessa morta ao meu lado, vi seu espírito. Senti a dor dela. Desde então todas as pessoas que morrem passam por mim Elena. Eu sinto a dor quase todo o momento. É por isso que tenho gritado toda noite é esse o motivo da raiva de Jeremy e Caroline – Elena não conseguia dizer nada – Eu sou a ancora é infelizmente isso não vai acabar.

— Bonnie eu não fazia ideia.

— Eu sei Elena não é sua culpa…

— Bonnie tem que haver um jeito de reverter isso. Talvez passar para outra pessoa – sugeriu. Olhei para Elena atônita. Caroline tinha mesmo razão, aquela não era a Elena que ela conhecia desde criança. A antiga Elena nunca proporia algo assim.

— Elena como pode acha que eu passaria isso para outra pessoa? Eu não desejaria isso nem mesmo para meu pior inimigo – Elena se encolheu desviando os olhos para chão – Entendo que se sinta culpada, mas querer que eu passe isso para alguém é demais

Sai do quarto ignorando que ela ainda me chamava. Não queria acreditar que Elena, poderia ter mudado tanto. Da garota mais doce e altruísta que e perdera os pais, que perdera toda a família mesmo assim pensava primeiramente no bem dos outros. Agora parecia não existir mais. Não queria acreditar, que tudo o que impulsionava agora era a culpa, por não ter notado que a melhor amiga estava morta é o antigo namorado estava morrendo a todo momento em cofre. Ela parou ao se deparar com a garota ensaguentada que havia passado por ela minutos antes.

Olá — Bonnie se aproximou com cautela da garota que estava sentada no chão abraçada aos joelhos

Por que isso aconteceu comigo? – inquiriu chorando

— Eu sei que é confuso tudo isso.

Sabe?— A menina pálida se levantou e a encarou – Eu fui molestada e esfaqueada quinze vezes é eu pensei que iria para o céu. Mas não tem nada do outro lado. Nada! Eu era uma bruxa poderosa, mas não consegui me defender. Não há paz no outro lado só existe o inferno. Me diz como isso pode ser justo?

Bonnie se assustou a garota passou por ela com raiva. Sentiu um frio percorrer seu corpo, sentiu sua raiva, revolta é uma agonia tão grande consumindo-a por inteiro. Se encostou na parede mais próxima respirando fundo se perguntando se aquilo poderia piorar mais.

Caroline

Entrei na pensão onde Stefan estava. Uma moça estremante antipática me indicou o quarto com má vontade. A pensão era suja, tinha um bar abaixo onde se encostravam todos os bêbados, um mexera com ela, mas ela não deu importância continuou a subir os degraus da escada empoeirada até achar o quarto em que Stefan estava. Abriu a porta e o encontrou deitado na cama dormindo. Mas diferente da vez que dormira com ela, ele não estava tranquilo e sereno. Ele se revirava na cama com a expressão grave, estava molhado de suor. Se aproximou devagar pois a mão em seu rosto. Ele acordou no mesmo instante e num movimento rápido agarrou seu pescoço com força parecendo não reconhecê-la.

Stefan, sou eu — tentei me libertar de suas mãos mais ele parecia fora de si e era mais forte do que eu, podia quebrar suas mãos, mas não queria machucá-lo. Estendi minha mão e toquei seu rosto –Stefan, sou eu... Caroline…. Por favor, para!

Ele finalmente pareceu voltar a si, suas pupilas que estavam dilatadas voltaram ao normal ele retirou as mãos de meu pescoço atordoado

— Caroline – ele olhou para meu pescoço que ainda se curava das marcas que seus dedos haviam deixado com a respiração descompassada – Caroline me perdoe, eu não quis machucá-la…. Me perdoa, por favor.

— Se acalme Stefan – respirei fundo colocando ambas as mão em seu ombro – Eu estou bem, não foi nada.

— Me desculpe – Stefan repetiu ainda com o olhar perdido parecendo mais quebrado que normal. Puxei seu rosto para que ele me encarasse

— Stefan está tudo bem, eu estou aqui. Você não está mais no cofre.. Está seguro agora – Stefan me encarou com testa franzida e logo em seguida fechou os olhos com força maneando a cabeça em negação

— Caroline, isso parece não ter fim

— Stefan, você vai superar isso está bem – o abracei – Eu estarei aqui do seu lado está bem, você vai passar por isso.

Ficamos deitados na pequena cama de Stefan. Enquanto ele mantinha os olhos fechados respirando lentamente.

— Se sente melhor agora? – perguntei me virando para ele que fez o mesmo.

— Sim… Um pouco. – ele forçou um sorriso falso e depois de alguns segundos estendeu braço e acariciou meu braço – O que ouve com você?

— Nada – menti, não queria enchê-lo com meus problemas, principalmente agora depois de presenciar seu total descontrole.

— Caroline, anda me diz – ele me cutucou na costela. Dei risadinha afastando suas mão de mim em silêncio ficamos mais uma vez. Ele percebeu que não conseguia me fazer falar agora, então puxou-me para ele. Apoiei minha cabeça em seu peito e suspirei olhando para seu papel de parede marrom desgastado que era horrendo.

— Stefan, eu posso ficar aqui com você essa noite?

— Ah.... Claro, mas por quê? O que ouve?

— Eu não quero te encher com isso, nada demais. Só mas um dia no maravilho mundo de Caroline Forbes.

— Caroline...

— Stefan, eu não quero voltar lá hoje. Eu simplesmente não posso olhar para a Elena agora.

— Você não consegue, perdoá-la por causa do Jesse não é?

— Eu sei que não o conhecia direito. Mas eu me enxerguei nele, quando tudo aquilo aconteceu comigo e o Damon tentou me matar – solucei não contendo as lágrimas – Se não fosse você… Sua piedade… eu teria morrido. Teria acontecido comigo o mesmo que o Jesse

— Caroline, vai ficar tudo bem – Stefan me abraçou mais forte beijando minha testa – Tente não pensar nisso okay.

— Okay – concordei com cabeça e me afastei dele enxugando o rosto e depois de alguns minutos me lembrei de Elena e sua preocupação com Damon

— Damon… Você tem falado com ele ultimamente?

— Não… Mas porque esta perguntando dele? – ele arqueou sobrancelha intrigado – Você não o suporta.

— E continuou não suportando – dei tapa em seu ombro – Não me olhe assim, enquanto a isso nada mudou. E que Elena disse hoje de manhã que ele estava estranho, nesses últimos dias. Ele tem te ligado? – abanou a cabeça negativamente – A Elena estava dizendo que ele não atendia seus telefonemas. Será que a ceita o pegou.

— Se fosse nos já saberíamos – Stefan respondeu sem convicção. E sabia que apesar de não demostrar sabia que mesmo decepcionado com ele, ele ainda se importava com irmão. Ele não disse mais nada depois disso, permaneceu deitado com braços cruzados em cima da bariga fitando o teto, provavelmente pensando no irmão.

— Eu acho que vou voltar para o campus – me levantei, mas ele me deteve, segurando meu braço

— Caroline, não vai.

— Stefan…

— Se tivesse acontecido algo com Damon a Elena já teria ligado para pedir ajuda – concordei com a cabeça. Me deitei ao seu lado encostando a cabeça no ombro de dele. E foi deitada ao lado dele, que sentiu uma onda de calma a invadir. Sempre se sentiu segura ao lado dele, talvez por que ele sempre esteve ao seu lado quando ela precisava.

Fazia muito tempo que não se sentia da mesma forma quando pensava em Tyler. Ele a abandonou para ir em busca de uma vingança inútil, escolheu Klaus ao invés dela e sinceramente não sabia se o queria de volta. Ela olhou para o amigo pensando como a vida podia ser irônica. Stefan havia partido com Klaus abrindo mão de seu grande amor e de sua humanidade para proteger o irmão e tudo que recebeu em troca foi dor e desilusão pois Elena caiu no amor com seu irmão durante os três meses que ele era submetido ao inferno.

A vida realmente podia ser injusta quando queria. Ela desejou que Tyler a amasse o suficiente para que esquecesse de sua vingança e a escolhesse. Perguntou ao universo e para o deus que controlava o destino de todos, por que não encontrava alguém como Stefan ou, pelo menos, alguém que amasse como ele amou Elena.

Foi refletindo sobre a vida que ela adormeceu mais uma vez em companhia de seu melhor amigo. E quando acordou algumas horas depois se surpreendeu em não encontrá-lo ao seu lado. Se espreguiçou e afundou a cabeça no travesseiro, sentindo cheiro de Stefan que impregnou no travesseiro. Era um perfume inebriante amadeirado que ela não diria a ele, mas era viciante.

O celular de Stefan tocou despertando de seu momento de adoração ao cheio de seu melhor amigo o que era um tanto improprio e esquisito. O celular continuava tocando alto em cima da penteadeira velha e empoeirada, ela chamou por ele e como ele não deu sinal de vida, estendeu a mão e o pegou. E para seu descontentamento era Elena.

Se perguntou se deveria atende. Elena continuava ligando incessantemente, talvez fosse importante. Resolveu atender mesmo que uma vozinha irritante lhe mandasse desligar o celular ou jogá-lo fora.

Aló Stefan… Stefan, está me ouvindo? É importante Stefan, por favor me responde… Stefan?

Desliguei o celular sem coragem de responder. Fechei o celular e suspirei olhando para ele me perguntando porque fiz aquilo. Stefan apareceu logo em seguida trazendo dois copos de plástico e guloseimas consigo.

— Bom dia – ele com sorriso, colocando as sacolas na cama – Está tudo bem?

— Stefan, sim esta. – menti – O que trouxe?

— Rosquinhas, não são das melhores mas e comestível ao menos – ele estendeu um copo para ela – É claro, nossa bebida favorita.

— Hummm coelhinhos – impliquei, peguei o copo e derramei propositalmente em sua camisa de Stefan – Me desculpa, como eu sou atrapalhada!

— Calma Caroline, eu tenho outras milhares de camisetas brancas, iguaizinhas a essa

Stefan sorriu se afastando. Assim que tive certeza que ele entrou no banheiro, peguei o celular e apaguei o registro do de chamadas do celular o desliguei. Não entendeu bem o que me motivou a fazer isso. Mas não deixaria que Elena piorasse ainda mais o estado de Stefan com suas eternas duvidas. Bufei cansada e encostei a cabeça na parede meus olhos vagaram até a porta do banheiro que estava entreaberta. Observei Stefan se despindo de sua camiseta. Ficando desnudo da cintura para cima. Prendi a respiração, mordendo o lábio admirando seu peitoral definido, tentei desviar os olhos dos braços fortes e abdômen perfeito e se perguntou como seria passar a mão por ele… Abanou a cabeça negativamente, amaldiçoando a si mesma por ter esse tipo de pensamentos em relação a Stefan

— Caroline Forbes não! – Disse a para mim mesma tentando deletar aquela bela imagem e o calor que ela me provocou. Stefan já havia saído do banheiro e si quer me dei conta que ele me encarava

— Okay qual o do : “Caroline Forbes não!”? – inquiriu com sobrancelha erguida e sorriso de diversão nos lábios.

— Ah… O que disse?

— Você me diz, sua louquinha. Deu pra falar sozinha hoje? Você está muito estranha ultimamente. Quer dizer, mais do que o normal para você – joguei o travesseiro nele lhe dando língua ele conseguiu desviar a tempo pegando o travesseiro do chão.

— Muito obrigada pelos elogios, primeiro tagarela e agora estranha....

— Bem eu não diria estranha, falar sozinha e meio que esquizofrenia – ele zombou rindo

— Olha quem fala, quase me matou ontem… – Caroline parou ao ver os olhos de Stefan se estreitarei – Burra! Gritei comigo mesma – Stefan, eu estava brincando.

— Eu sei Care – Stefan forçou um sorriu fraco e se sentou ao meu lado – Então vai voltar para o campus?

— Sim, uma hora tenho que voltar não é mesmo – dei ombros me levantando.

— Eu vou com você.

— Não precisa Stefan – apressei-me em negar. Ele franziu a testa e depois cruzou os braços fechando a cara

— Então e assim? Primeiro passa a noite comigo, no dia seguinte me dispensa? – falou se fazendo de ofendido – O que eu fiz de errado?

— Não Stefan, eu só não quero…

— Que eu veja a Elena é fique mau novamente – concordei envergonhada – Caroline na minha atual situação, não quero ficar sozinho. Se eu entrar em transe novamente posso matar alguém. Além do mais, você sempre me distrai.

— O que? – inquiri fingindo estar ofendida – Quer dizer que eu sou apenas um objeto de distração para você? É tudo que vivemos juntos? – fingi choro – Não significou nada para você? – Stefan revirou os olhos rindo, puxou-me pela mão me puxando para cama novamente e me abraçou beijando minha testa e quando se afastou ficou sério

— Caroline… Não é você sou eu – nós dois permanecendo dois segundos sérios até que não consegui mais conter o riso

— O pior é que eu já ouvi isso centenas de vezes sabia? – ri – inclusive de você “Caroline eu é você nunca vai rolar” — Caroline imitou a voz de Stefan que riu.

— Oh baby me desculpe por ser um idiota aquela época, não me culpe. O destino das duplicatas queria me unir a Elena – gargalhei – Não estava raciocinando direito, era bruxaria.

Revirei os olhos para ele e me desprendi de seus braços e devorei as rosquinhas antes de finalmente reunir coragem para voltar. Levantei e estendi a mal para ele que sem pestanejar aceitou mais uma vez. Zombando de mim e meu hábito de falar sozinha por todo caminho.

Elena

Andei em círculos pelo quarto, estava irritada por não conseguir falar com ninguém. Olhei para cama de Caroline que estava arrumada, ela não voltara a noite e Bonnie havia sumido também. Damon havia sumido é algo me dizia que a ceita estava envolvida com isso. Andei pelos corredores procurando por Bonnie ou Caroline mas não encontrei ninguém. Andava tão distraída, ainda tentando ligar para Stefan, mas caia instantaneamente na caixa postal que não notei que alguém vinha na minha direção

— Desculpe – Aron apressou em dizer – Ah Elena.

— Aron – Elena olhou surpresa – Que bom te ver, você viu minha amiga Bonnie ou a Caroline por ai?

— Não – Aron já ia afastando-se quando ele começou a dar passos para trás

— Aron o que ouve?

— Aquele cara – Aron apontou – Ele está atrás de min. Elena reconheceu era Wen.

— Vem comigo – Elena o puxou pela mão é os dois se esconderam em um canto. Elena olhou Wen que estava acompanhado de uma mulher robusta negra junto com dois homens altos que procuravam alguém

Cadê ele? Ele estava aqui agora. – A mulher falou enquanto olhava para os lados

Você o deixou escapar

Com certeza você o assustou, temos que encontrá-lo, ele é perfeito – a mulher baixinha disse com sorriso enquanto o procurava com os olhos

Eu o vi indo para aquela direção, estava acompanhado de uma de suas alunas Wen

Que aluna? Seria uma alta morena com uma mecha vermelha no cabelo?

Sim essa mesma.

Ótimo, andem encontre-os.

Esperei até que eles se afastassem dali e puxei Aron para lado aposto.

— Por que Wen esta atrás de você?

— Eu não sei – respondeu olhando apreensivo para os lados. Me aproximou mais dele é olhei em seus olhos o compelindo

— Aron por que Wen estava seguindo você?

— Não sei – ele repetiu com as pupilas agora dilatadas

Olhei para os cantos para verificar que não havia ninguém nos seguindo, Aron continuou a segui-la sem entender nada, fazia milhares de pergunta e sem paciência se virou para ele agarrando seus ombros – Você vai me seguir e não vai mais perguntas!

Ele assentiu com cabeça e ela parou pegando o celular novamente, ligando para Stefan mais parou quando notou o carro dele estacionando logo a sua frente. Sorriu aliviada, mas o sorriso logo desvaneceu quando ele saiu do carro e abriu a porta e Caroline saiu de lá sorridente. Ele disse algo que a fez rir e lhe dar um tapa no ombro. Ele riu e passou o braço envolta do ombro dela. Ela não podia evitar a onde de náusea que fez seu estômago se revirar. Ia chamá-los mesmo contra a vontade quando sentiu algo perfurar sua barriga. Uma mulher negra surgiu na sua frente murmurou palavras entranhas olhando-a.

Alastus be la num si vah

Ela tentou se virar para ver quem apunhalou pelas costas mas não teve forças para isso. Caiu no chão e antes de sua visão escurecer a última coisa que viu foi Stefan entrando no campus empurrando Caroline pelos ombros.

— Stefan – murmurou fraca antes de seu mundo ficar escuro por completo.

 


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Notas finais do capítulo

Xoxo :p



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