New Beginning for Love -HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 15
Capitulo - 15 I take your bad days with your good


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo...



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Eu senti meu mundo cair diante dos meus pés quando ouvi a decepção em sua voz, eu queria pará-lo, queria convencê-lo, que não queria dizer nada que o magoasse, mas ele não me ouviu. Caminhou em direção a porta. Eu não consegui conter as lágrimas.

O desespero de perdê-lo o vazio que me invadia. Stefan voltou em minha direção, ele me abraçou, me apertando contra seu peito a sensação de calor me invadiu, ao sentir seu corpo tão próximo do meu. Ele passou os braços em volta de minha cintura, aquela sensação que só ele provoca, aquela sensação de se estar em casa e segura, era como se pertencesse a ele, eu senti como se pudesse ficar em seus braços pra sempre.

– Me desculpe Stefan, não me deixe, não agora. Por favor – sussurrei entre lágrimas.

Stefan beijou minha testa, descendo até nos encaramos, ele beijou o canto dos meus lábios, eu fechei os olhos, incapaz de me mover, incapaz de encará-lo ele roçou o nariz contra o meu, eu sentia o meu corpo trêmulo, como se não fosse capaz de permanecer em pé, ele apertou minha cintura e quando finalmente abri os olhos e encarei seus olhos verdes, não consegui dizer mais nada.

Antes que eu pudesse obter todas as palavras, antes que eu percebe seus lábios vinheram contra os meus quebrando a curta distância entre nós.

Eu não sei o que me dominou naquele momento, mas minhas mãos foram automaticamente em volta de seu pescoço em menos de segundo eu correspondia o beijo com a mesmo desespero e urgência que ele como se minha vida dependesse disso, sentia seus lábios contra os meus, sentia urgência de sua língua percorrer todos os cantos da minha boca. Stefan enlaçou minha cintura me prensando contra a parede, eu agarrei em seu cabelo, beijando-o com mais intensidade, eu nem mesmo senti falta do ar, tudo o que queria era beijá-lo, era ser dele.

Stefan

Senti-me vivo, como há muito tempo não sentia, quando a beijei senti o gosto doce de seus lábios, quando explorei os centímetros de sua boca, quando acariciei suas curvas, ao mesmo tento que seu perfume me inebriava.

Quando nos afastamos Caroline permaneceu de olhos fechados por alguns segundos, eu encostei meus lábios nos dela, beijando-a seus lábios repetidamente, descendo por seu pescoço até voltar aos seus lábios Caroline de repente abriu os olhos. Ela me empurrou, seus olhos me miravam aturdida.

– Não, não! – Ela murmurou eu balançando a cabeça se desvincilhando de meus braços

– Caroline – Eu puxei, não conseguindo controlar meus impulsos, não podia deixá-la se afastar, eu beijei seus lábios ela virou o rosto e me empurrou

– Não, eu não posso.... Não posso.

Ela correu me deixando ali sem ação tentando me recompor do que havia acontecido. Stefan tentou alcançá-la, mas mesmo ele estava atordoado demais com o que acabara de acontecer.

Por um momento eu a tinha em meus braços, naquele momento eu tive certeza, que nunca seria capaz de tirá-la da minha cabeça, de deixá-la. Tinha sido tão inesperado e repentino mas, em seguida, tornou-se algo especial, eu queria mantê-la em meus braços pra sempre, queria seu calor junto ao meu corpo, queria sentir seu perfume todos os dias.

Minha cabeça dava voltas, alternava entre euforia e confusão. Queria achá-la, mas o que diria? Como explicaria pra ela aquela situação, aquele sentimento, se nem mesmo ele o entendia.

– Stefan – Lily surgiu de mãos dadas com Jeremy e Bonnie, ela correu até mim e me abraçou. Tive que esforçar minha mente para conseguir me mover, esboçar alguma reação, eu abracei ainda olhando em direção ao portão. Jeremy e Bonnie se entreolharam confusos.

– Então onde esta a Care – Bonnie perguntou olhando para os lados.

– Ela.... Saiu.– Respondi desconcertado.

– Saiu? Mas ela disse que me esperaria chegar.– Bonnie me encarou confusa – Aconteceu alguma coisa?

– Eu vou procurá-la.– Me levantei caminhando para fora mas Jeremy me parou falando em voz baixa.

– Cara, se aconteceu o que acho que aconteceu. Ela não vai querer te ver agora. Bonnie estreitou os olhos, o entendimento cobriu seu rosto.

– Eu tenho que falar com ela – justifiquei

– Não, deixa que eu vou – Bonnie me lançou um olhar compreensivo e saiu. Eu me sentei na escada meio inerte ao que Lily me mostrava Jeremy pediu que ela guardasse algo. Esperou que ela entrasse e se sentou ao meu lado. Pousando a mão em meu ombro

– Eu – Stefan passou a mãos pelos cabelos nervosos – Eu tenho que …

– Tem que esperar, se você está desse estado imagine ela

– Eu a beijei Jeremy, eu beijei minha melhor amiga.

– Eh eu sei – respondeu balançando a cabeça sorrindo – Eu sei.

X

Bonnie procurou Caroline, por tantos os cantos, mas não a encontrava. Quando se lembrou da antiga casa, em que elas costumavam a ir quando crianças. Caroline estava sentada na grande raiz de um salgueiro velho. Bonnie se sentou ao lado dela, Caroline permanecia inerte sem se mover. Olhando para o vazio. Bonnie pousou a mão no ombro de Caroline, ela pareceu notá-la aos poucos.

– Care tudo bem?

– Eu… – Bonnie abraçou Caroline que suspirou.

– O que aconteceu?

– Eu e Stefan brigamos.– Caroline olhou para Bonnie sem coragem de dizer tudo o que havia acontecido

– Eu sei Care, não precisa dizer nada. Bonnie permaneceu ao lado de Caroline por um tempo, até notar que o sol já estava se pondo. Bonnie se afastou e Caroline pareceu acordar do transe que estava – Care nos precisamos ir

– Eu não sei se quero ir agora Bonnie.

– Ele está preocupado Care, vocês dois vão ter que conversar. Ou pretende evitá-lo pra sempre – Caroline deu ombros e escondeu os rosto com as mãos

– Talvez eu consiga, eu sempre quis ir Paris ou quem sabem New Orleans?

– Quem sabe até rever o Klaus – Bonnie insinuou sorrindo – Mas você não poderia.

– E por que não? Eu sou uma vampira tenho a eternidade para perambular por ai. E ele disse que me esperaria. Caroline disse sorrindo.

– Sim, porém a onde uma certa criança se encaixaria nisso tudo? Já imaginou Klaus cuidando de uma criança, sendo pai. Caroline estreitou os olhos suspirando.

– Lily – Caroline suspirou levantando-se.

– Caroline – Bonnie se levantou e tomou as mãos de Caroline sorrindo – Vamos pra casa!

Matt

Matt admirava Nádia de longe, ela e Katherine discutiam sobre algo. Enquanto secava copos, não conseguia parar de olhá-la, seria franzindo a testa. Escultando ela e mãe trocarem ofensas carinhosas.

– Você não disse que ele estaria aqui?

– Sim eu disse! Nádia sentou-se no balcão revirando os olhos, Matt lhe lançou um sorriso compreensivo – Ele já deve estar chegando.

Depois de alguns minutos ouvindo as infinitas reclamações de Katherine um homem entrou no bar. Era moreno, alto de olhos verdes e sorriso perfeitos, sorriu quando seus olhos se encontraram com os de Nádia, que foi até ele sorrindo e ele abraçou girando-a no ar.

– Dylan quanto tempo.

– Mas do que eu gostaria – Ele parou soltando olhando-a de cima abaixo – Como você mudou, olha só pra você.

– Para. Você sabe que eu nunca mudo… Nada. Katherine tossiu chamando atenção dos dois, o que me fez simpatizar um pouco mais com Katherine. Nádia disfarçou o olhar envergonhado quando olhou pra mim.

– Então você e famosa mãe da Nádia – Dylan tomou a mão de Katherine beijando enquanto sustentava seu olhar – E mais bonita, pessoalmente. Katherine sorriu envaidecida

– Um rapaz que sabe como tratar uma mulher. Dylan sorriu galanteador e se sentou no balcão ignorando minha existência.

– Então qual e o motivo de ter vindo até aqui.

– Minha mãe.... Katherine está com um problema...

– Pra ser direta eu estou morrendo. – Dylan encarou Nádia seriou depois de pensar por um tempo sorriu para Katherine

– Como exatamente um ex vampira de 500 anos, não sabe como “viajar” Pelo que sei seu pai era um viajante.

– Sim, meu querido avó era. Mas minha mãe não aprendeu porque estava preocupada demais com homens e homens – Katherine fuzilou Nádia com o olhar e Dylan se aproximou de Katherine

– Não tem conhecimento de nada então?

– Não – Admitiu Katherine dando os ombros – Mas tenho pouquíssimo tempo para descobrir, vai me ajudar não vai.– Katherine sorriu mordiscando o lábio inferior. Flertando descaradamente com Dylan. Para minha tristeza Nádia se incomodou com aquilo arfou cruzando os braços.

– Vai ou não nos ajudar Dylan?

– Claro, Nádia. Eu já disse que faria tudo por você – Ele foi até Nádia e segurou seu queixo lançando seu sorriso branco e estúpido que a fez corar

Stefan

Eu fiquei sentado na mesma posição desde que Jeremy havia entrado, olhando para rua na esperança de vê-la voltar. Uma hora ou duas tinham se passado, a noite já começara a cair e Caroline e Bonnie não tinham voltado. Minha mente dava voltas. Tudo o que conseguia pensar era no beijo, era no gosto indescriptível, era na maneira que aquilo me acalmou e me inquietava ao mesmo tempo.

De repente todas aquelas insinuações sobre nos dois parecia ter sentido. Aquela calma que só conseguia sentir quando estava ao lado dela. Sempre odiei dançar, até mesmo quando estava com Elena, dançava por que ela insistia. Mas com Caroline sempre fora o contrário. Adorava dançar colado a seu corpo; sentir aquele perfume leve e doce de rosas que ela emanava, adorava o modo como seus cabelos dourados balançavam ao ritmo da música. Mas o que adorava principalmente era a proximidade que tínhamos, que me permitia olhar em seus olhos azuis. E ver seu sorriso.

Stefan sorriu consigo mesmo, por demorar tanto tempo para notar Caroline. A onde quer que Lexi estivesse agora, provavelmente riria dele. Rindo, por que ela mesma já sabia. Assim que bateu os olhos em Caroline, aquele olhar que ela sempre me lançava quando sabia de algo que eu não sabia. Stefan olhou para um carro que estacionou me frente a casa. Se surpreendeu ao não ver Caroline ou Bonnie sair de dentro e sim Aron. Ele saiu do carro sorrindo, parecendo perdido em pensamentos, quando me viu seu sorriso se desamanhou em uma expressão estranha, que não consegui identificar.

– Olá Stefan – Disse enquanto entrava sem ser convidado.

– Aron, pensei que estivesse morto. Retruquei nervoso, ansioso para que ele fosse embora.

– Na verdade você está certo, eu estou morto. Admitiu sorrindo olhando para os lados – Então onde esta a Caroline? Stefan fitou Aron controlando uma fúria que o tomava, queria quebrar seu pescoço e afastá-lo de lá, notou que ele trazia um livro nas mãos. Ao notar meus olhos sobre o livro ele riu mostrando-me a capa.

– Foi Caroline que me emprestou. Nos combinamos de ler livros que em geral não leriamos, e depois trocar. Aron olhou para o banco na varanda olhando o livro que Caroline havia deixado, ele pegou o livro – Pelo visto ela ainda não terminou. Você não me respondeu, a Caroline está?

– Não, ela saiu – Respondi seco, voltando meus olhos para o portão, Bonnie entrou no exato momento, Caroline vinha logo atrás. Queria correr até, ela abraçá-la, beijá-la. Mas quando nossos olhos se encostram ela desviou o olhar.

– Aron – Ela murmurou surpresa ao vê-lo na porta perto de mim

– Eu vim buscar meu livro, mas pelo visto ainda não terminou.

Caroline forçou um sorriso, se mantendo longe de mim, mal consegui levantar a cabeça em minha direção. Aron alternou seu olhar confuso para Bonnie que lhe deu ombros, um silêncio incomodo se instalou, enquanto eu mantinha meus olhos nela, enquanto ela mesma não tinha coragem de me olhar.

– Eu não vim em boa hora?

– Não. Na verdade, não podia ter vindo em hora melhor. Surpreendi-me pelo sorriso, e tom alegre que Caroline falou. Ela se aproximou de Aron

– Quitão sairmos? Senti-me tonto, nauseado. Como ela podia me beijar daquele jeito, e logo depois fazer planos de sair com aquele estranho.

– Eu acho…

– Nos temos que conversar Caroline – Eu o cortei descendo os degraus a encarando, Caroline mantéu suas feições serenas, ela sorriu para mim.

– Nos podemos conversar depois, quem sabe amanha. Então Aron porque não vamos ao Grill?

– Claro seria ótimo – Respondeu confuso olhando para Bonnie

– Então porque não vamos todos – Retruquei firme.

– O que? Caroline me olhou desconcertada

– Você não se incomodaria não é Aron? Eu estou precisando esfriar a cabeça e beber um pouco. Aron arqueou a sobrancelha mas concordou.

– Não Stefan – Caroline disse quase gritando, ao notar o olhar de Aron nela – Quer dizer, você tem que ficar de olho na Lily. Mentiu.

– Oh não por isso. O Jeremy disse que dormiria aqui hoje, sabe o quanto ele e apegado na Lily. Devolvi o sorriso.

– Stefan – Ralhou nervosa, ela me fuzilava com o olhar

– Care, por mim tudo bem. Na verdade eu adoraria conhecer melhor seu melhor amigo – Aron sorriu para mim, algo dentro de mim se revirou ao vê-lo chamá-la de Car, com tanta intimidade, principalmente do sorriso que ela retribuiu – Então podemos ir?

– Claro.

– Eu vou com vocês – Bonnie intermediou – Eu também quero me distrair. Aron abriu a porta do carro para Caroline. Nos seguimos para o Grill em silêncio. Caroline olhava para estrada, absorta em pensamentos, talvez pensasse o mesmo que eu “nos”.

Elena

Elena ficou feliz quando Damon veio lhe buscar. Ele estava tão carinhoso e atencioso, tanto ou mais do que antes. Ele queria ir em um lugar diferente, eu porém sugeri o Grill, ele fez uma careta. Mas concordou me dando um beijo.

– Elena, nos somos vampiros. Lindos e eternamente jovens. Por que mesmo estamos em Mystic Falls, indo para um bar velho? Quando podíamos estar … Em Vegas ou quem sabe Bahamas? Eu me aproximei de seu rosto lhe dando um beijo rápido.

– Porque, eu tenho um irmão e amigos aqui. Estou na universidade… Damon riu.

– Elena, um dia quando se passarem dez anos, você terá que sumir. Ou vão desconfiar que não envelhece, vão pensar que dorme em formal ou tem um anel de poder que te mantêm jovem.

Eu forcei um sorriso. Nunca tinha parado para pensar muito no futuro, no amanha. Estava apaixonada, era jovem cursava a universidade que queria, com minhas melhores amigas e tinha ao meu lado o homem que amava. Nunca parei realmente para pensar, que não envelheceria como uma pessoa normal, que não iria me casar e ter filhos e os vizinhos que me virão crescer jamais iriam ver meus filhos crescerem também. Quando entramos no Grill Matt fitava um copo sério.

– Oi Matt – Ele levantou os olhos acenando com a cabeça.

– Não está tendo um bom dia? Damon perguntou ironicamente e Matt se virou o ignorando eu bati no braço de Damon e ele sorriu me dando ombros – Em olhos azuis, quitão servir uma bebida.

– Damon.– Murmurei perto de seu ouvido o reprendendo

– O que é? Ele e um barman, e o trabalho dele.

Matt voltou servindo vodca para Damon e me serviu um drinque rosa. Eu me inclinei para Matt.

– Hein está tudo bem com você?

– Oh sim tudo O.k. Ele forçou um sorriso e voltou sua atenção para os drinques, bebendo tudo em só gole. Damon se aproximou de mim sussurrando.

– Seu amiguinho está com uma cara horrível

– Não é porque não sou um vampiro com superaudição que eu não posso te ouvir daqui.

– Hein olhos azuis – Damon olhou para os lados – Dá pra manter a parte em que somos vampiros imortais em segredo? É que tem gente que ainda não sabe. Damon deu outro o gole em sua bebida e sorriu quando Matt revirou os olhos em irritação. Mesmo com o mau humor de Matt eu não poderia estar mas feliz, até que Stefan entrou no Grill.

X

Não pensei que seria uma ideia idiota até tê-la e executá-la. Quando olhei para Stefan; senti minhas pernas bambas, senti me tonta. Não consegui encarar aquele olhar intenso que ele lançava. Eu sabia que se olhasse por mais tempo ficaria presa, hipnotizada. Sabia que mesmo com Bonnie ao meu lado, eu seria capaz de correr para seus braços e beijá-lo implorar, por aquele beijo novamente. Por isso quando vi Aron ao lado dele, com um sorriso simpático ao me ver, eu tive uma ideia louca (pra não dizer estúpida).

Eu tinha que arrumar um meio, de esquecer aquela loucura de uma vez, o que melhor do que um loiro de olhos azuis e senso de humor mórbido? O convidei para sair, usando o melhor dos meus sorrisos de flerte. Podia ver a cara desnorteada que estava ficou em seguida, para não dizer aquele olhar de cachorro perdido, que me fazia querer abraçá-lo e beijá-lo.

O que não esperava era aquela reação inusitada. Ele desceu os degraus da escada, com todo aquele charme, com um sorriso indecifrável e olhar intenso para mim, me dizendo que iria também.

Eu fiquei paralisada tentando absorver a ideia, de estar com Aron e Stefan no mesmo local fechado. E pelo olhar feroz que Stefan lançava para Aron eu estremeci com a ideia. A viagem não poderia ter sido mais estranha. Bonnie foi junto como boa amiga que é, para intermediar qualquer coisa que pudesse acontecer.

Eu não pensei que poderia piorar até que entrei no Grill, e notei ela. Elena e Damon sentados no balcão sorrindo. Queria dar meia volta dali, correr quem sabe para Antártica por uns dez anos.

– Oi gente – Elena disse sem graça

– Maninho – Damon se levantou com aquele sorriso estúpido de sempre – Estar com a Barbie e ex bruxa numa sexta-feira a noite eu entendo, mas porque o ele está aqui? – Damon rangeu os dentes, cuspindo as palavras. Stefan suspirou parecendo partilhar do mesmo pensamento que Damon.

– Aron – Elena se levantou surpresa – Eu pesei que…

– Essa pergunta está ficando cansativa – Aron retrucou ríspido – Eu estou bem vivo Elena, mas não graças a você. Eu notei Elena se encolher, ia tentar dar uma de suas milhares de desculpas mais Aron olhou pra mim sorrindo – Porque não nos sentamos ali.

– Claro.

Tensão, semelhante à da faixa de Gaza se entalara ali. Todos sentados na mesa, um olhando para o outro. Bonnie era a única que estava perdida na situação. Aron alternava seu olhar feroz entre Stefan e Damon, Elena por sua vez olhava disfarçadamente para Stefan o que me irritou profundamente.

– O que vão beber? – Matt perguntou sem delongas em tom monótono, parecia estar bêbado

– Oi Matt, está tudo....

– Tudo na mais perfeita ordem Caroline – Matt disse enquanto olhava com curiosidade para mesa notando o clima pré guerra ali – O que vão querer? Stefan levantou olhar para Matt.

– Matine duplo – Stefan lançou um olhar de desafio para Aron

– O mesmo pra mim.– Aron retrucou arfando o peito encarando Stefan com um sorriso falso no rosto. Damon e Elena se entreolharam agora verdadeiramente perdidos. Bonnie tentou em vão puxar algum assunto, comigo ou com Elena, até mesmo com Damon ela tentou. Mais não surtira resultado.

– Então, como mesmo você saiu da Augustine? – Me surpreendi com o tom de voz de Stefan ele apoiava as mãos na mesa, parecendo descontraído mas podia notar seus ombros retraídos com tensão. Damon olhou para Stefan curioso e como ele era o Damon…

– E uma ótima pergunta maninho. Isso me intriga também Aron, como você saiu mesmo dela?

– Isso não e importante, o importante é que ele está bem, todos estamos. Elena disse sorrindo. Naquele momento senti uma pontada de simpatia por ela novamente.

– Não, tem problema. Eu não me lembro como sai dela, acordei num hospital depois de cair numa rua…

– Ah claro. – Damon disse levando o copo nos lábios sustentando o olhar de Aron

– E conveniente não? – Todos olhamos para Stefan, até mesmo Damon deixou de lado a bebida olhando para o irmão – Quer dizer, você um vampiro recém-criado. Conseguir fugir da Augustine, e manter todo o autocontrole e não mata ninguém no caminho e ainda por cima não se lembrar de nada – Stefan ironizou.

– Acontece que eu não me lembro – Aron elevou a voz, eu toquei em sua mão, tentando conter a situação. Stefan olhou para minha mão junto a de Aron, um olhar decepcionado e furioso, eu tirei a mão logo em seguida desviando os olhos.

– Eu concordo com o Stefan, como conseguiu se controlar? Você não é tipo um monstro agora?

– Sou tão monstro quanto vocês todos.– Aron restucou olhando para Damon. Eu tinha que acabar com aquele interrogatório.

– Se ele diz que não se lembra e porque não se lembra – Eu quebrei o silêncio, Stefan se endireitou olhando para mim.

– E você é claro, acredita piamente no seu novo “amigo”?

– Sim eu acredito – Minha voz saiu falha, não consegui soar convincente – Aron porque não jogamos sínica, você eu. Especifiquei, antes que Damon o Stefan se auto convida-se, ele concordou com a cabeça.

Stefan

Parecia que tinha acabado de levar um soco no estômago ao vê-la o defender, ainda convidá-lo para uma partida de sinuca. Damon e Elena falaram qualquer coisa, que apenas concordei com a cabeça, sem dar atenção. Não podia tirar os olhos deles.

Eles conversavam algo que não conseguia entender mas o sorriso em seus rostos mostravam o quanto estavam felizes um com o outro. Ela jogou a cabeça pra trás e riu de alguma coisa que ele disse. Seu sorriso era contagiante. Eu não pude deixar de sorrir para mim mesmo admirando-a mesmo que secretamente. A luz da sala parecia bater contra seu rosto, sua pele aveluda parecia irradiar luz.

Senti uma pontada súbita de ciúme me invadir. Ao vê-la dar seu lindo sorriso pra outro que não fosse eu. Era como se houvesse despertado uma fúria em mim, um monstro que rugia ao vê-la ao lado de outro. Nunca fui do tipo ciumento.

Damon estava ai para provar. Eu sempre respeitei o espaço de quem amava, mas não conseguia manter esse mesmo sentimento altruísta e desprendido com ela. Eu queria ir até lá e arraçá-la dos braços dele. E tirar o coração do peito dele, olhando atentamente para a vida deixando seus olhos. Senti-me nauseado, tentado a desfazer aquele mar de aparecias ir até lá.

– Stefan

Eu ouvi o som preocupado da voz de Elena, ela e Damon me encaravam preocupados. Aron ficou atrás de Caroline lhe ensinando a pegar o taco. Stefan nem se deu conta de quebrar o copo nas mãos. O sangue respingava pelo chão e na mesa. Bonnie tocou em meu ombro, eu olhei para minha mão, e larguei o copo.

– Está tudo bem? Dessa vez foi Damon que perguntou, eu apenas assenti com a cabeça. Eu tinha que sair dali, não podia suportar os risos, e ver Aron tão próximo dela.

– Eu já vou indo.

– Espera – Elena pegou em meu braço olhando para o sangue seco. – Stefan você não está bem… Eu desvincilhei de suas mãos

– Eu estou ótimo Elena, nunca estive melhor.

Quando me afastei Caroline parou subitamente, podia ver toda aquela confusão que vi mas cedo em seus olhos, ela parecia tão perdida quanto eu

Jeremy

Jeremy olhou para o relógio preocupado com sumiço da namorada e dos amigos. Não que não gostasse de ficar com Lily, mas já estava aflito em não saber de nada.

– Não quer mas brincar Jer – Jeremy sorriu para Lily, ela nunca o tinha chamado assim.

– Não, só estava distraído – Justifiquei sorrindo

– Porque sua namorada não voltou?

– Eh por ai.

– Ela não gosta de mim – Lily se levantou pegando o urso e o colando sentado no sofá.

– Não e verdade, Lily ela gosta de você…

– Mentira! Eu vejo como ela olha pra mim… Como se eu fosse má

– Bonnie gosta de você sim senhora – Jeremy tocou em seu nariz sorrindo – E que ela passou por muitas coisas, e ficou desconfiada de tudo e todos.

– Por que ela é assim?

– E difícil de explicar.

– Você a ama?

– Amo – Jeremy fitou a expressão serena no rosto de Lily – Porque a pergunta?

– Nada.– Lily sentou-se no sofá bocejando

– Acho que está na hora de dormir.

– Eu não quero dormir, tenho pesadelos horríveis.

– Que pesadelos?– Jeremy se sentou ao lado dela, Lily mexia nas mãos olhando para o chão.

– Que eles vem me pegar, eles matam todos, quer dizer… Ele não mata você.

– Não me mata? Quem são eles Lily?

– Não sei, só sei que eles me querem, principalmente ele. Ele me disse que eu era importante e que não poderia me perder. Então ele me prendeu na sala.

– Lily, quem te prendeu na sala, como ele era?

– Bonito, mais me assustava.

– Lily, você se lembra do nome dele? Como foi parar lá. – Jeremy fitou o olhar de Lily mudar ela mantinha os olhos no chão. A luz da sala começou a piscar e Lily não se movia – Lily…

– Eu não tenho família, não me lembro de ninguém além deles. Ele deve ser meu pai.

Lily murmurou. A luz da sala se quebrou e Jeremy olhou apavorado para as portas que batiam Lily se levantou indo em direção a porta que a mesma havia aberto. Eu segurei tentando acordá-la, ela começou a gritar, seus gritos pareciam derreter meu cérebro.

– Lily, por favor pare, pare. – Os olhos de Lily voltaram ao normal, ela olhou para mim assutada.

– Eles me querem Jeremy, ele vai vir atrás de mim.

– Se acalme, eu estou aqui, ninguém vai te pegar. Jeremy abraçou Lily que sussurrou em seu ouvido

Você não pode impedir ele Jeremy, você não pode!

X

Grey sorriu satisfeito olhando para porta aberta. Como ele desconfiara, ela podia sentir sua presença. Ele olhou para cena, seus dois filhos abraçados.

– Por que não a pegou?

– Porque, não é a hora certa. Não quero que ninguém me atrapalhe buscando por ela. Quando eu pegá-la, vou garantir que ninguém tenha esperanças de achá-la

– O que vai fazer – Joey inquiriu nervosa, Grey se virou sorrindo, Joey estremeceu com seu toque, ele pegou firme em seu queixo

– Não se preocupe, em breve ela estará conosco novamente. Grey beijou sua testa – Eu prometo. Joey tentou controlar o pavor, Grey abraçou, e la fitou sua filha abraçada ao irmão. Tinha que arrumar um jeito de protegê-la.

Katherine

Katherine rolou na cama olhando para o teto, aquele dia ficou lembrando de todos os seus momentos naquele lindo corpo. E agora teria que se desfazer dele, eles estava apodrecendo de dentro pra fora, as vezes temia dormir e não acordar.

E depois de uma semana ou duas alguém descobrisse seu corpo cheio de vermes. Provavelmente seria Nádia, imaginou o choque no rosto da filha, ainda não tinha certeza se ela choraria ou simplesmente se juntaria a Damon, Elena e Cia para fazer uma festa em comemoração em cima de sua cova. Katherine enrolou uma mecha de seu cabelo, se lembrado de Elajah, de Klaus e claro Stefan. Será que Klaus viria atrás dela se descobrisse que ela era humana, será que o doce e correto Elajah ainda se lembrava dela.

Provavelmente não. Nem mesmo Stefan parecia se lembrar, mesmo depois da noite juntos, dos beijos e sussurro. Mas do que tudo, Katherine tinha certeza de que Stefan estava novamente apaixonado porém não era por ela. O que era engraçado, já que ela deveria ser a sua alma gêmea. Talvez Damon tivesse razão essa história de destino de duplicatas era uma idiotice.

Silas tinha sido apunhalado, por Amara, ela traiu Stefan e Elena trocou o homem que dizia amar pelo irmão assim como ela. Katherine sorriu debilmente pensando no futuro de sua duplicata, mas dia menos dia. Ela assim como ela, cansaria de Damon, mesmo sendo belo e bom de cama. Não dava para imaginar passar a eternidade ao lado de alguém como ele. Katherine se levantou de má vontade indo atender a porta. Não podia ficar mas surpresa ao abrir a porta e ver…

– Katherine, será que eu podia entrar

– Ah.... Claro, entra Stefan.– Katherine fechou a porta sorrindo da ironia da vida.


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Notas finais do capítulo

Então se gostaram ou detestaram me digam o.k
Agradecendo a Steroline 4x16 por m mencionar na sua linda fic ( Fiquei emocionada)
Ps: Eu sabia que não podia comemorar tão cedo, tenho certeza que o tão beijo e tão revelação na volta de Tvd ehhhhhh..... Caroline beijando Klaus ( o que nesse momento não faz sentido nenhum) Mais que merda VacaPlec, que merda vei ( desculpa o desabafo, mas to p da vida) ;(



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