Dramione - O amor do Bruxo e da Sangue-Ruim escrita por Charlotte


Capítulo 8
Obliviate


Notas iniciais do capítulo

HELLO SWEETIES!! Faz muuuito tempo que não atualizo essa fic, não? Me perdoem! Sei que mereço mil maldições imperdoáveis no mínimo, mas de qualquer forma, está aqui um cap novinho pra vocês. Espero que gostem, beijos e boa leitura :)



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–- Bom dia, Granger. Dormiu bem? – Malfoy disse, com seu tradicional sorrisinho sarcástico.

Hermione suspirou, exasperada.

–- Estava melhor sem a sua presença.

–- Duvido... Bem, espero que tenha se preparado, porque hoje o seu dia não será nada fácil.

–- Prepare-se você, porque eu nunca vou ceder, seu cafajeste!- a garota disse, ríspida.

–- Cafajeste, mas você gosta. Contra fatos não há argumentos.

A morena revirou os olhos.

–- De qualquer maneira, pode desistir. Eu vou ganhar essa aposta.

–- Eu não teria tanta certeza... – ele se aproximou, puxando-a pela cintura.

Droga.

Uma sensação de choque elétrico passou pelo corpo de Hermione. Controlando-se para não agarrá-lo ali mesmo, a garota se afastou, empurrando-o para longe, e saiu apressada do recinto. De longe, ainda conseguiu ouvir a risada de Draco, que a tirava de seu juízo perfeito, mas continuou andando. O que os olhos não veem, o coração não sente. Mas mesmo estando o mais distante que conseguisse, seu coração ainda daria um pulinho só de pensar em seu nome.

Na pressa de sair de lá, Hermione acabou trombando com Gina.

–- Oy oy, onde vai com essa pressa toda?

–- Eu estou frita.

–- O que foi?

–- Vamos. – ela puxou a ruiva pelo corredor. – Eu não consigo ficar longe desse idiota. Ele apostou comigo que se eu assumir que eu o amo, ele já terá sua confirmação, e vai me zoar pelo resto da vida! Mas ele não pode e não vai vencer!

Gina deu uma risada sarcástica.

–- Ele já ganhou, Mione!

–- O caramba que ganhou! – Hermione esbravejou e Gina riu. – Ah, mas ele vai ver só... eu vou lançar uma maldição imperdoável nele um dia desses, se não me controlar. E você hein? Sua confiança em mim me fascina, sabia?

Gina riu com gosto.

–- Mas você é besta né? Ele quer que você fique caidinha por ele, e se arrastando aos seus pés, como ele está acostumado. Mas e se você pagar na mesma moeda?

A morena encarou a Weasley, sem entender.

–- Provoca ele até ele não aguentar mais... Faça como ele! Duvido que ele vá resistir!

–- Você está sugerindo que eu me atire em cima dele como a vagabunda da Parkinson costuma fazer?

–- Mais ou menos. Só que sem toda aquela vulgaridade, claro.

–- Eu não vou ser ridícula a esse ponto, não mesmo! Não vou me rebaixar a esse nível.

Ainda que tenha dito isso, Hermione hesitou e ponderou sobre a questão.

–- Tem certeza? Bem, eu quero provoca-lo, mas não desse jeito.

–- Tenho. Sem dúvidas, essa é a melhor abordagem. E você tem o direito de fazer isso, estará apenas revidando.

–- Eu não sei se consigo fazer isso...

–- Claro que consegue! Hermione, você consegue deixa-lo louco sem fazer nada. Se você fizer então... Aposta garantida!

–- Eu não sei.

–- Ah, não seja tão ingênua! Se liga, né, Mione! Ou você prefere ser caçoada por Hogwarts inteira? Assim que ele tiver sua constatação, realmente acha que ele vai guardar para si, a fuinha fofoqueira? Mas é nunca!

–- Ginevra! Você está me deixando ainda mais nervosa!

–- Em primeiro lugar, é Gina. Além disso, eu estou abrindo seus olhos. Quero o seu bem. E o que eu puder fazer para impedir que você se ferre, acredite, eu vou fazer.

Hermione riu.

–- Obrigada, Gina.

–- Assim está melhor... Mas enfim. Supostamente, ele pode até gostar de você, mas convenhamos, é um completo idiota. E eu não vou admitir que ele te humilhe, entendeu?

–- Hey, calma! Sei me defender muito bem. Ele não vai conseguir fazer nada quando eu esfregar na cara dele que venci, e não sinto nada por ele...

–- ...mesmo que você sinta. – Gina completou, e Hermione fez uma careta.

–- Foi só uma paixonite. – mentiu. – Eu já superei.

–- Vamos descobrir se você fizer uma Amortentia e o cheiro for do Malfoy.

Hermione ruborizou.

–- Claro que não! Como eu disse, foi passageiro. Mas vai ser divertido fazer da vida do Malfoy um inferno!

–- Fico feliz que você não esteja realmente apaixonada, mas de qualquer forma... Não vá se envolver, huh?

–- Claro que não, Gina! Eu não sinto absolutamente nada!

–- Se você diz... Bom, eu não sei você, mas eu tenho muito o que fazer. Nos falamos no almoço.

–- Ok...

Hermione suspirou quando a amiga já tinha ido embora. Não iria admitir que estava apaixonada por Draco Malfoy nunca, nem sob tortura. Toda a situação em si já era humilhante o suficiente. “Uma mentira contada mil vezes se torna verdade”, era o que diziam... A garota ia dizer a si mesma que não sentia absolutamente nada pelo sonserino até em que isso se tornasse verdade.

–- Ora, ora, ora... Se não é a sangue-ruim... – Pansy Parkinson disse ironicamente atrás dela.

–- O que você quer, Parkinson? Já falei que não tenho nada com o seu Draquinho... – Hermione disse, com a voz sonolenta.

–- Não foi o que pareceu na sua conversa com a "Weasley fêmea"... – ela disse, em sua voz esganiçada.

Hermione gelou, mas evitou ao máximo demonstrar. Não sabia quem era pior: Malfoy com suas investidas irritantes, ou Parkinson rodeando-a feito um urubu.

A morena a encarou ferozmente, sorrindo.

–- Gotcha! – ela disse, com um sorriso torto, e revirando a varinha entre os dedos. – eu acho que você deve se lembrar que eu te falei para ficar muito, mas muito longe do meu Draco...

–- O que você ouviu? – Hermione perguntou, sem alterar o tom de voz, muito embora estivesse apreensiva.

–- O suficiente para Hogwarts toda zoar da sua cara... Paixonite, Granger? Espere só até o Weasley saber disso...

Hermione a fitou, com raiva.

–- Cale essa boca!

–- Veja lá como fala comigo, sangue-ruim! – Pansy rosnou. – Eu ouvi tu-di-nho... E posso muito bem espalhar sem querer esse verdadeiro furo de reportagem.

–- “Tudinho” o que? Não houve nada para ser ouvido!

–- Pobrezinha da sangue-ruim de cabelos de palha... Pobre patinho feio de Hogwarts... Logo de quem foi gostar, hein?

–- Pobrezinha da Parkinson... Sempre rejeitada pelo amiguinho Malfoy. Será que ele nunca vai notar você? Será que... – Hermione fingiu surpresa e pena. – será que ele te trocou por uma “sangue-ruim”? Puxa, que ruim, huh? O que diriam de você?

Pansy Parkinson ficou vermelha, e apontou a varinha para Hermione.

–- Lave sua boca para falar de mim, garota! Você não sabe de nada! Você que fica atrás do meu Draquinho e se faz de desentendida!

–- Eu não tenho culpa se o seu Draquinho fica me perseguindo. Como se eu quisesse ter o desprazer da companhia dele.

–- Ele não te quer, garota, se toca! O que uma pessoa como ele ia querer com uma grifinória sangue-ruim?

–- Ah, muita coisa... – Hermione sorriu, maliciosa.

–- Estupefaça! – Pansy gritou, com ódio.

–- Expelliarmus! – Hermione rebateu, e a varinha de Pansy saiu voando. – Tsc tsc... Ainda tem muito o que aprender, Parkinson. Agora se me dá licença, eu tenho mais o que fazer. – Hermione começou a andar, mas hesitou. – Ah, quase me esqueço... Obliviate.

Pansy Parkinson caiu no chão, e Hermione tratou de sair correndo com as memórias recentes da garota antes que ela acordasse e notasse sua presença lá.


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Notas finais do capítulo

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