Dramione - O amor do Bruxo e da Sangue-Ruim escrita por Charlotte


Capítulo 33
Pré-investigação


Notas iniciais do capítulo

Hey, sweeties! Faz um tempinho que não atualizo a fic, huh? Mil perdões! As ideias fugiram completamente, e só agora consegui terminar o capítulo. Não estou cem por cento satisfeita, mas está ai. Espero que gostem.
Beijos e boa leitura :)



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Draco acordou numa cama diferente da sua nas masmorras. O lugar onde estava era extremamente claro, onde ele reconheceu ser a enfermaria de Hogwarts. Não se lembrava muito bem do que tinha acontecido para estar lá, apenas de ter lançado um feitiço estuporante em Gina Weasley e... branco total. Assim como todo o espaço à sua volta.

Ele tentou se mexer, e notou que, debruçada sobre ele, estava uma soluçante Hermione Granger, que murmurava sem parar sequer para respirar.

–- Eu sou uma pessoa terrível mesmo... o que foi que eu fiz! Mas ah, a Gina me tirou do sério, não posso me culpar totalmente. Não! O que diabos eu estou falando? Que tipo de pessoa esquece a outra desmaiada no corredor? Eu nunca vou me perdoar se ele ficar ainda mais retardado!

–- Ei! Eu ainda estou aqui! – Draco resmungou.

Hermione reprimiu um grito, e o abraçou tão forte que ele quase sufocou.

–- Draco! Você acordou! Graças a Merlin!

–- É, mas não vai durar muito se você continuar me apertando desse jeito.

Hermione o soltou, corada.

–- Desculpe. Eu só estava preocupada...

–- Tudo bem... – Draco sorriu de leve. – O que aconteceu afinal? Não consigo lembrar de muita coisa.

–- Você foi estuporado.

–- Eu fui estuporado?

–- Tecnicamente, o que fez esse estrago foi um feitiço de proteção. O feitiço que você lançou voltou contra você. Para que ficasse inconsciente, deve ter batido a cabeça.

–- Ah, que maravilha. Certo, acho que preferia continuar sem saber... Não acredito que vim parar aqui por causa da Weasley! Que vergonha!

–- Veio parar aqui porque seu feitiço era forte demais. Gina apenas o rebateu. Aliás, o que foi que te tirou do sério assim? Nunca o vi reagir dessa forma. Eu sei que não faria isso se não tivesse chegado ao seu limite.

Draco grunhiu. Há tempos atrás, ele não teria reagido daquela forma extrema, principalmente quando o insulto vinha de uma pessoa como a Weasley (ou de qualquer um daquela família, ainda mais da caçula). Mas dada à situação atual, ao fato de as acusações não serem falsas, a pressão de seu pai sobre o assunto, o que poderia acontecer com ele e sua mãe se ele falhasse... Doía no fundo de sua alma lembrar aquelas coisas, e o que o futuro reservava para ele.

–- Ela insinuou coisas sobre a minha família. – disse, rapidamente.

Hermione, vendo como o garoto estava aturdido, resolveu não insistir no assunto. Draco agradeceu mentalmente por isso.

–- E as aulas? Você matou aula para ficar aqui comigo? Quem é você e o que fez com Hermione Granger?

A garota deu uma risadinha melodiosa.

–- A pergunta certa é o que você fez comigo... – sorriu, travessa. – E eu até mataria aula, se houvesse alguma para assistir. Temos os tempos vagos até o jantar. Depois é só Astronomia, mas ficamos com a Lufa-Lufa, e vocês com a Corvinal.

Draco arqueou os ombros, mas logo fez uma careta de desaprovação.

–- Uma pancada e tanto, huh? – Madame Pomfrey disse ao fundo, enquanto carregava uma bandeja. Depositou-a na mesinha do lado. – Mas logo vai passar a dor. A poção começou a agir. Você já está liberado.

–- Obrigada. – Hermione disse, e Draco apenas acenou com a cabeça. – Vamos, eu te levo.

–- Não precisa, Mione, eu estou bem. Além disso, iam estranhar você, logo você, me levando até as masmorras.

–- Que se dane. – disse, mas ao ver a expressão divertida de Draco, arqueou uma sobrancelha. – O que foi?

–- Nada. – riu. – Não se preocupe comigo.

–- Eu tentaria não fazê-lo, se você não se metesse em tanta confusão.

E bota confusão nisso, pensou Draco.

–- É um charme natural. Agora volte para sua Sala Comunal, ou terei que te aplicar uma detenção.

Hermione revirou os olhos.

–- Tem certeza?

–- Tenho.

–- Então te vejo na Patrulha.

–- Não se eu te vir primeiro. – ele disse, puxando Hermione pela cintura e beijando-a. – Vai lá.

–- Se cuida, Malfoy.

–- Você também, Granger.

Draco sustentou seu sorriso zombeteiro até a garota sumir pelo próximo corredor, e bufou. Não conseguia parar de pensar o quão decepcionada Hermione ia ficar se descobrisse a verdade. Ela o defendia a todo custo, e não duvidava dele. Isso o fazia triste.

Recuperando parte de sua postura, começou a andar de volta para as masmorras, pensando em formas diferentes de massacrar a Weasley-fêmea.

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Ron e Harry estavam jogando Snap Explosivo quando Gina entrou como um furacão pela Sala Comunal. Seu rosto estava tão vermelho quanto seus cabelos, mas ela exibia uma expressão de triunfo.

–- Qual é o problema? – o ruivo perguntou à irmã.

–- Hermione.

Harry virou-se para ela.

–- O que houve?

Gina respirou fundo, e se jogou na poltrona em frente aos garotos.

–- Eu estava de saco cheio de fingir que ela não existe. Resolvi procurá-la na biblioteca para tentar acertar as coisas, mas no meio do caminho, trombei com o Malfoy. Ele já veio com grosseria, e eu resolvi provocar um pouco. Bingo. – ela socou a palma da mão. – Foi só comentar sobre o envolvimento dele e da família com o “Lord das Trevas”, que ele surtou. A sorte é que eu sou boa em rebater azarações.

–- Malfoy tentou te azarar?! – Ron elevou o tom de voz.

–- Tentou.

–- Mas é hoje que ele MORRE!

–- Ei, ei, ei! Calma, senta. – Gina disse, rindo, com as mãos em sinal de redenção. – Nisso que eu rebati, ele deve ter batido a cabeça, sei lá. Só sei que apagou. A Hermione devia estar perto da porta, e ouviu o barulho, correndo pra dar a devida punição, fazendo jus ao seu cargo tão precioso de monitora-chefe.

Ela bufou. Os garotos esperavam Gina concluir sua frase, ansiosos.

–-Ela o viu caído em um canto, e viu a mim. E tirou 5 pontos da Grifinória por “não ser permitido azarações nos corredores da escola” – disse ela, numa imitação debochada. – Blah! Eu tentei explicar, claro, dizendo que ele que tinha lançado a azaração, eu só me protegi. Mas ela nem quis saber. “Ninguém ataca sem motivo”, ela disse.

–- Ela está totalmente alienada! – Harry exclamou. – Nem parece que é inteligente do jeito q conhecemos!

–- Eu sei! Ela está totalmente em negação. E diz que nossas tentativas de protegê-la são “neuroses”. Pelo amor de Merlin, as provas estão praticamente se esfregando na cara dela, e ela simplesmente se recusa a ver! – Gina disse, alterada, mas no momento seguinte, passou as mãos trêmulas pelo rosto. – Perdi minha melhor amiga pra um projeto de Comensal da Morte.

–- Calma. Ela só vai acreditar quando tiver provas concretas. E daremos isso a ela. É por isso que estamos investigando.

–- Quer provas mais concretas que essas? Ela nunca precisou disso! – Ron manifestou-se.

–- Eu sei. Mas dessa vez vai ser preciso.

–- Ela quer provas mais concretas? Ótimo. Vamos esfregá-las na cara dela, até esfolá-la toda! – Gina disse, rangendo os dentes. – Falando em esfolar, eu acho bom a Parkinson ficar bem de boa hoje, porque eu não estou podendo.

Harry revirou os olhos.

–- Só tenta não descontar sua frustração nela também, ok? Ela vai ser uma grande ajuda para resolvermos isso.

–- Vai, sim... – Gina disse, irônica, mas Harry não respondeu. – Bom, eu estou no refeitório. Vejo vocês depois.

–- Ok. Até já.

Gina só acenou de volta sem se virar, e continuou seu caminho para fora do retrato.


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Notas finais do capítulo

Prometo caprichar no próximo! Reviews?



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