9 meses escrita por WaalPomps


Capítulo 9
7º mês


Notas iniciais do capítulo

OK, RETA FINAL. AÍ COMEÇAMOS A FIC NOVA HAUHUAHUAAHUHUAHU
Bom, espero que estejam gostando.



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_ Eu tenho mesmo que ir? – perguntou Giane, emburrada.

_ Pivete, é o seu chá de bebê. Sem você, não acontece a festa. – Fabinho riu, saindo do banheiro e dando um selinho na esposa.

_ E porque só eu que tenho que me ferrar? Você vai passar o dia bebendo cerveja e pintando a parede do quarto das crianças. – ela reclamou.

_ Qual é, já vou ter que passar o dia aguentando o Bento, isso é mais do que eu aguento normalmente. – o publicitário se defendeu – E não só o Bento, como também o Douglas. E se você não se lembra, ele era afim de você e ainda fica mal humorado perto de mim.

_ Isso é implicância sua. – garantiu a corintiana – E ele está vindo para fazer os detalhes nas paredes, junto com o Jonas. Então nada de tratar eles mal.

_ Eu sou amigão do Jonas meu bem, fique tranquila. – o rapaz debochou – Agora vem, rola para fora dessa cama para eu medir sua barriga e você ser arrastada para uma tarde cheia de estrogênio e gritaria.

_ Porque você insiste em medir minha barriga? Eu sei que ela está gigantesca, eu sequer sei como está minha vagina. – resmungou a mulher, enquanto Fabinho a ajudava a levantar.

_ Se quer minha opinião, seria bom depilá-la. Mas hey, sou apenas um observador. – ele recebeu um beliscão, enquanto apanhava a fita métrica – Muito bem, empina o bucho.

Ela bufou, ficando ereta, enquanto ele passava fita métrica. Fabinho sorriu largamente.

_ 125 cm. Quero só ver o tamanho que eles dois vão sair daí. – ele riu, beijando a barriga de Giane.

_ Quero é ver como minha barriga vai ficar depois que eles saírem. Vou precisar fazer uma plástica. – a moça bufou, indo para o banheiro – Ainda bem que desisti de ser modelo. Porque a única coisa que eu poderia representar agora seriam aquelas cintas do Dr. Rey.

_ Relaxa tranqueira, se você quiser, pode ir para Miami fazer plástica. – Fabinho prometeu, entrando atrás dela e beijando sua nuca – Mas só depois que tivermos tido nossos sete filhos.

_ Sete? – guinchou a fotógrafa – Tá me achando com cara de chocadeira? Se tivermos mais um ainda é lucro.

_ Mas é um cavalo grosso mesmo. – reclamou o homem – Desse jeito vai dar coice se as crianças chorarem.

_ Não. Ouse. Insinuar. Que. Eu. Não. Vou. Ser. Uma. Boa. Mãe. – ela rosnou, virando-se para o marido, que riu.

_ Você vai ser a melhor mãe do mundo. Para a Belle e o Miguel, e os cinco que vão vir depois. – ele riu, a abraçando e beijando no rosto – Agora termina de se arrumar, que eu vou forrar o chão dos quartos com jornal. Depois venho te rebocar para baixo.

~*~

_ Ai Malu, que coisa mais frufru. Não podia ter colocado umas bandeiras do timão, ou uma futebol de sabão? – perguntou Giane, observando o jardim dos Campana.

_ Até porque você pode jogar futebol com esse barrigão. – riu a pedagoga, abraçando a cunhada – Qual é Giane, são meus primeiros, e por um longo tempo, únicos, sobrinhos. Deixa eu me divertir um pouco.

_ Se eu não gostasse tanto de você, da Margot e da Irene, saia daqui agora mesmo. – garantiu a corintiana – Falando nas minhas sogras... Cadê as duas?

_ Na cozinha, com a Emília e a minha avó, finalizando a comida. A Salma, a Rosemere e a Odila também estão lá.

_ Então, basicamente, todas as convidadas do chá de bebê? – perguntou Giane rindo, e Malu negou.

_ Ah, tem mais uma meia dúzia pra chegar. Você não é muito de amigas mulheres, não é? – a grávida deu de ombros.

_ Simplesmente era mais fácil ficar com os meninos. Eles eram menos falsos e frufrus. – explicou, sentando em uma cadeira e colocando as pernas em outra – Eu não aguento mais os meus pés.

_ Ai Giane, espero não reclamar tanto quando chegar aos 7 meses. – Camilinha veio saltitante, ostentando sua minúscula barriga de quatro meses – Você só reclama.

_ Você fala isso porque só está grávida de um bebê, e a Marcela é pequena. – resmungou Giane, enquanto Camila acariciava a barriga sorridente – Espere ela começar a chutar suas costelas.

_ Ela não vai fazer isso, porque é uma dama de classe. – garantiu a modelete, e Giane bufou. Malu riu das duas, dando a desculpa que iria recepcionar as convidadas para fugir da discussão que se abateria entre as duas comadres.

~*~

_ Eu nunca pintei uma parede. – garantiu Caio, observando as latas de tinta.

_ Isso porque vocês são três mimados. – rebateu Bento, preparando a bandeja de tinta – Isso é pra você mesmo Maurício, to vendo sua cara de pânico.

_ Ah, me erra vai Zé Florzinha. – resmungou Fabinho – Por mim, tinha contratado um pintor. Mas a Giane queria que nós fizéssemos isso para nos integrarmos antes dos bebês nascerem. Ela passou tempo demais com você e tá com essas ideias erradas.

_ Sem brigar vai gente, vamos tentar ficar de boa. – pediu Jonas, analisando as fotos – Bom, primeiro de tudo temos que pintar as paredes que vão ter desenhos. Assim, eu e o Jonas podemos começar a mexer nelas, enquanto vocês pintam as demais.

_ Tá, eu fico com o Caio e o Maurício no quarto da Belle. – sentenciou Douglas, pegando as tintas do quarto da menina e saindo.

_ Abraço querido. – resmungou Fabinho, abrindo a tinta azul – Bom, vai ter coisa nas duas paredes do quarto do Miguel. Como fazemos?

_ Pinta primeiro a azul clara, que tem uma árvore. – Jonas observou o desenho – Acho que isso era um adesivo.

_ Eu falei para a Giane e a Malu. Mas as duas insistiram em pintura, pra árvore poder ter “cor e detalhes de uma árvore, não ser lisa e sem vida como um adesivo”. Eu lá vou entender as duas? – perguntou o publicitário, despejando a tinta na bandeja.

_ Seria legal colocar algumas plantas de verdade. – Bento observou, e Fabinho bufou.

_ Cara, quando você tiver seus filhos, você transforma o quarto deles em uma garagem cheia de plantas. No quarto dos meus filhos, vai ser como eu e a tranqueira quisermos. Entendidos? – Bento deu de ombros, pegando o rolo de tinta e começando a passar na parede – Ai pivete, você ainda me paga por isso.

~*~

_ Ai fraldinha, você me paga. – rosnou Giane, enquanto Malu pintava sua barriga com batom – Isso é mesmo necessário Malu?

_ Você errou o que era o presente Giane, tem que pagar. – riu a pedagoga, e a corintiana bufou.

_ Claro que errei. Eu não to com a menor vontade de fazer essa brincadeira idiota. – reclamou a grávida, e Malu se irritou.

_ É parte do chá de bebê.

_ Eu sei cara, mas eu gosto disso. Eu acho idiota. – retrucou Giane, tirando a coroa de princesa que usava e levantando. Malu se irritou e Irene interveio.

_ Vamos fazer assim... A Charlene e a Rosemere vão ajudar a Giane a se limpar dos desenhos de batom, enquanto nós pensamos em uma brincadeira menos frufru. Que tal? – a matriarca dos Campana propôs. As duas cunhadas concordaram, meio contrariadas, e Giane saiu com as duas mulheres – Malu, meu anjo, entenda que a Giane é diferente de você, e da maioria de nós. Ela prefere algo mais... Bagunça.

_ Acho que sei o que podemos fazer. – propôs Renata, sorrindo.

~*~

_ Fabinho, precisa usar o pincel nos cantos. – explicou Bento, retocando o estrago do publicitário – Como pintor, você é um ótimo criativo.

_ Hilário Zé Florzinha, realmente. – debochou o ex-badboy, levantando e indo até o colega de trabalho – E aí Jonas? Tudo certo aqui?

_ Tá sim bro. Daqui a pouco já termino as folhas da árvore. – sorriu o rapaz – Aí nós paramos para almoçar, enquanto a outra parede seca. E depois do almoço eu faço a árvore e a lua ali do outro lado. Só precisamos medir a altura pra ficar igual do berço.

_ Bom, eu vou buscar hambúrgueres. Pode ser, ou prefere algo vegetariano? – perguntou Fabinho, virando para Bento.

_ Hambúrguer está ótimo Fabinho, obrigado. – suspirou Bento, enquanto Jonas ria.

O rapaz concordou, saindo do quarto e indo até o de Isabelle. Encontrou Douglas com o papel furado, passando o spray branco para fazer o padrão de bolinhas na única parede rosa, enquanto Maurício e Caio pintavam as outras paredes de bege.

_ Tá ficando legal. – elogiou Fabinho, se aproximando. Douglas apenas acenou, mas os dois padrinhos dos gêmeos sorriram – Bom, vou buscar o almoço. Todos comem hambúrguer?

_ Sim. E traga bastante batata frita. – pediu Maurício – E algumas cervejas, por favor.

_ Quer sorvete também? – debochou o publicitário.

_ Hum... Um sundae não seria de todo mal. – Caio comentou, e Fabinho bufou.

_ Cara, tá tipo, 11ºC. Camila me mata se eu te devolver gripado.

_ Ela te mata se você respirar alto demais. Ela tá uma bomba relógio. – suspirou o fotógrafo.

_ Espera ela perceber que não consegue mais ver a própria vagina. Ela vai te dar um soco. – garantiu Fabinho, descendo as escadas aos risos, enquanto ouvia Caio se lamentando.

~*~

_ Muito bem... A brincadeira agora é um pouco diferente. – sorriu Renata, pegando um placar onde estava escrito Corinthians e São Paulo – A cada vez que você acertar, é um “gol” para o Timão. A cada vez que você errar, o gol é do tricolor.

_ Isso sim é um desafio. – os olhos de Giane brilharam, e todas as mulheres riram. Malu estava em um canto, emburrada com o fracasso de seus planos de brincadeiras e bagunças femininas – Manda o primeiro embrulho.

A corintiana analisou a embalagem com cuidado e atenção, observando a expressão de todas as presentes.

_ Esse presente é da Júlia. – ela apontou a moça, que estava sentada com o filhinho no colo – E são... Brinquedos de borracha.

_ Impressionante. – abismou-se a publicitária, concordando. Renata riu, colocando dois pontos para o Timão.

_ Ela só precisava de um incentivo bom. – riu Charlene, enquanto Giane pegava outro embrulho, e começava as adivinhas.

Passou-se quase uma hora (todas as presentes haviam levado diversos mimos para os gêmeos), até que chegou ao último embrulho. O placar marcava 27x3 para o Corinthians, sendo que os três erros haviam sido pelo presente estar cheio de jornal, para enganar a grávida.

_ Bom... Pelos laços no embrulho, é da Malu. – a pedagoga concordou, ainda emburrada – E pelo jeito, é roupinha. Ai Malu, diz que não é mais um daqueles “eu amo a titia” ou “minha madrinha é linda”.

_ Abre logo e descobre. – resmungou a moça, e Giane abriu. Os olhos da moça se arregalaram, assim como os de Irene, que estava atrás dela. As duas encararam Malu, que ainda tinha o semblante emburrado.

_ Melhor primo/prima mais velho(a) do mundo. – leu Giane em voz alta, e todos encararam Malu. A pedagoga tinha um bico fofo, enquanto os olhos estavam marejados – Ai meu Deus, você tá grávida.

_ Eu achei que seria fofo te contar assim. – a nova gestante caiu no choro – Porque você ia estar feliz com a festa, e eu ia te fazer uma surpresa, e você ia ficar feliz. Mas você odiou tudo que eu preparei, e agora você deve estar com raiva, porque eu roubei seu momento e...

_ Malu, cala a boca e vem me abraçar, porque eu não posso correr? – Giane cortou a cunhada, que logo correu até ela, as duas se abraçando emocionadas – Eu to muito feliz por você, eu amei a festa, e eu to mais do que feliz de partilhar esse momento com você. Juro.

~*~

_ Bom, os quartos estão prontos. – suspirou Maurício, pelo fim da tarde. Depois que as tintas haviam secado, haviam ligado ventiladores e aberto as janelas para arejar o ambiente, enquanto montavam os móveis e colocavam nos devidos lugares.

_ Talvez para o Zé Florzinha, a subcelebridade e o Jonas. Nós três ainda vamos aguentar a mulherada querendo guardar todos os presentes, e que nós participemos sorrindo e ajudando. – suspirou Fabinho, observando os dois quartos, encostado à parede.

_ E a Giane contagiou a Camila, então você e o Maurício vão me ajudar com o quarto da Marcela. – garantiu Caio – Se os outros três também quiserem, toda a ajuda é bem vinda.

_ Gostei desse negócio de fazer arte em parede de bebê. – comentou Douglas – Aqui já tava definido, mas dependendo do pai e da mãe, dá pra criar algo mais diferente.

_ Se você tiver ideias, já sou todo ouvido. Do jeito que a Malu é, semana que vem já começa a mobiliar o quarto. – comentou Maurício, virando sua cerveja casualmente. Os outros cinco rapazes pararam, encarando o promoter.

_ Isso quer dizer... – começou Bento.

_ Que você finalmente engravidou a minha irmã? – perguntou Fabinho, maravilhado – Por mais nojento que isso seja, graças a Deus. Não aguentava mais ela falando de sexo perto dos meus filhos.

_ Pois é, já estava ficando feio para mim. – riu Maurício, abraçando o cunhado. Logo os outros quatro o cumprimentaram e Fabinho abriu mais uma rodada de cervejas.

_ A mais um Campaninha. – brindaram – E Jonas, pode esperar um pouco com a Luz tá? Três netos de uma vez é o bastante, não precisamos de um quarto.

_ Gente, chegamos. – gritou Dorothy, e os seis rapazes desceram, encontrando as mulheres na sala.

_ Os porta-malas estão lotados. – sorriu Malu, e logo Fabinho a rodava no ar, animado – Mau, não acredito que você contou.

_ Desculpa amor, não deu pra segurar. – o rapaz nem disfarçava o sorriso, enquanto todos cumprimentavam os novos papais.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram? Sempre comentem, ok?
Beeeijos



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