É HOJE QUE ME DECLARAREI PARA QUELLEN.

Ah, ela é tão linda, aqueles cabelos curtos, aquele cheiro de perfume feminino, eu vou me declarar para ela, vou dizer que a amo e quero ter filhos com ela! Não… Filhos não agora, talvez em um ano, logo eu irei para o terceiro e poderei nos sustentar… Onde está minha carta?

— Querido, acorde.

—Eu estou acordado, mamãe. O rapaz abriu a porta e viu sua mãe… Com cara de gorila. — Você está diferente hoje mamãe!

— É um novo creme, querido! Seu pai perguntou se você vai voltar com seus irmãos mais velhos hoje.

— Não quero, eles não prestam.

— Eles prestam. Sorriu a doce gorila.

Os gêmeos diabólicos, a pervertida Monique e o sádico Carlos, faziam seu irmão mais novo de capacho.

O rapaz foi até a casa ao lado onde morava seu vizinho e melhor amigo, Mercado, um rapaz de estatura baixa e de apetite baixo,

— Oh, amigão! Pensei que hoje tinha o campeonato do LOL.

— Tem sim, mas onde está sua irmã?

— Está jogando futebol no campinho, logo vai chover e temos que ir para a escola, eu vou na frente, tchau migão.

— Tchau Merc.

Merc, merc… Merc?

O rapaz andou dois passos e apareceu um campo de grama que saia fumaça, talvez era até maconha, quem sabe?

— Oh, Maurício…

— M-minha princ… Quellen.

— Está chovendo. Caiu uma cachoeira de água em sua cabeça. — Estou tão excitada. Apertou seus braços mostrando-lhe o decote quase caído e seus seios transparentes na camisa. — O que quer?

Certo, eu preciso me recompor! Vou esperar chegar na escola e tentar não tocar nos seus lindos e enormes seios.

— Vamos para a escola. Abriu seus olhos e ela estava organizando seu uniforme, ela não estava com uma camisa molhada agora? — O seu uniforme é novo?

— Este? Oh, sim, a saia é um pouco curta, não acha?

MINHA PEQUENA, POR FAVOR EU NÃO QUERO TOCAR EM NENHUMA PARTE SUA ANTES DE NOS CASARMOS, ENTÃO FAÇA-ME O FAVOR DE NÃO ME DEIXAR ERETO, MUITO OBRIGADO!!

Quellen era uma menina pequena, avoada e amava o idiota do Maurício, seu amigo de infância e mais velho que ela, mas… Ele talvez não a visse como garota...

MAS ELE VIA E IMAGINAVA SUAS PRIMEIRAS POSIÇÕES NO ANO DO CASAMENTO.

Alguns passos ambos foram juntos, o Maurício sentiu a sua calça ficar estranhamente apertada e percebeu que Quellen estava mostrando a calcinha devido ao vento pervertido.

— EU IREI NA FRENTE. Impôs o jovem de cabelos assanhados e castanhos.

Correu e entrou na escola, o veterano do segundo ano passava seus dias jogando vídeo-game e assistindo hentai no seu computador.

De repente se esbarrou numa garotinha pequena e ela caiu no seu colo.

— M-me desculpe mocinha. Agora se levante... POR FAVOR!

A garota de olhos negros e franja o beijou, e abaixou sua testa junta a dele.

— Eu estou sentindo sua ereção, quer fazer coisas erradas com uma estudante do nono ano? Não se preocupe, eu também.

— O-o que? Eu estou no segundo ano. Se levantou e colocou seu casaco na frente da calça.

— Eu sei, eu amo você. Sorriu docemente aquela pequena, tinha longos cabelos negros e peitos pequenos, parecia uma bela boneca. — Você não quer se casar comigo e xxxxx o seu xxx em mim?

— S-sua pequena suja, você ainda é muito criança.

— Então eu vou gritar e dizer a todo mundo que senti seu. Calou sua boca com a mão esquerda. — O que é isto? Puxou uma carta largada no chão. — Ah, para Quellen? Aquela puta.

— Ei.

A pequena de cabelinhos negros correu para longe de sua vista, e logo tocou.

Foi para sua sala e sentou na sua convencional cadeira.

— Franklin, você conhece uma bonequinha humana?

— Oh cara, você é pervertido, ainda anda assediando as garotinhas do nono ano? Pelo amor de Deus. Desenhava um boneco de palito na mesa.

— Eu… FOI ELA QUE ME ASSEDIOU!

— Para de gritar. Reclamou Denis. — Eu tive problemas com aquela vizinha tarada do Mercado, sabia que ela é irmã do meio da Miguelina? Ela reclamou porque gritei com ela e disse que ia fazê-la fuder até meu pênis murchar, só me usar aquela piranha, ela disse que gostava de Franklin.

Onde estão as tarjas?

Oh, é mesmo, é apenas para aquela garotinha fofa.

— Uma bonequinha humana? Disse a Miguelina se sentando fofamente no colo de Franklin.

— E-ei.

“O pervertido agora é você” Disse Maurício com o olhar.

“Eu… FOI ELA QUE ME ASSEDIOU” Respondeu com o olhar, mas não tinha coragem de tirar a pequena loirinha do colo.

— Entãaao, é a fofa da Rhayanne… Chamamos ela apenas de Anne, ela faz o nono, não é? Ela é muito travessa. Corou Miguelina. — Então, continua assediando as garotas do nono?

— O QUE HÁ COM VOCÊS ANIMAIS? EU NUNCA FIZ ISSO.

— Olhar as garotas no ginásio poliesportivo é per…

— Calada, loirinha.

— Você sabe meu nome, Mi-gue-li. Fez um bico se aproximando dos lábios de Maurício fazendo-o corar.

— Sente-se aqui. Franklin a puxou para seu colo. — Comporte-se como uma dama.

— Você está igual ao Maurício, mas eu acho que a cobra dele é maior.

— Mas aposto que faço melhor que ele.

VOCÊS QUE SÃO NOJENTOS!

Após suas duas aulas, ele foi ao banheiro sem pedir ao professor, que estava distraído lendo uma playboy com a Geisy Arruda na capa.

— Oh, meu ecchi senpai!

Se virou como um boi atrás de um pano vermelho.

Eu não vou resistir, puta que pariu.

Maurício tinha 1,86 de puro basquete, aquela garotinha tinha um sorriso sádico no rosto, por que ele se excitava tanto com aquele sorrisinho?

— Ah, devolva minha carta, pequena. Disse fingindo vê-la como criança. — É importante para mim.

— Nãaao é, essa carta devia ser minha!

— Anne, não é? A garotinha sacudiu a cabeça o fazendo derreter novamente de excitação. — Eu gosto muito de Quellen, eu ficaria contente se você me devolves…

A garota levantou a saia mostrando sua pequena calcinha com gatinho.

FODA-SE.

Pegou-lhe no ombro e a jogou contra a mesa de uma sala vazia e puxou sua calcinha de gatinho, fazendo a menininha rir.

Lado faminto do seu pai vegetal Cebola. Ou lado gorila da mamãe?

— Você quer o que mesmo? Sorriu Maurício acariciando os seios tábuas da mocinha.

— Eu quero ter um bebê seu.

AH?!

…

QUE MERDA FOI ESSA?!

Eu sonhei que era um rapaz? EU ERA UM RAPAZ? UM PERVERTIDO?

Olhei meu corpo para confirmar minha feminilidade, seios minúsculos e … Aquele local lá embaixo, está tudo bem, tudo bem.

Olhei para o despertador. Marcava 6:43 e era manhã da terça, está tudo bem, tudo bem!

— Monique, não toque nas revistas do seu pai! Não quero que vire uma pervertida como ele.

Huh?!