Tell Me That You Love Me Anyway escrita por Lola Styles


Capítulo 8
Essa garota é quase você


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, desculpa mesmo.
Minha vida anda muito corrida pelas minhas viajens, e ainda mais corrida agora perto do meu aniversário e da volta as aulas.
Espero que gostem, escrevi com muito carinho.

xoxo

P.S: Bem-vindooooos leitores novos! :*



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LANA

Eu e Nick chegamos no restaurante. Nao conseguia esconder o quanto eu estava feliz por causa de Ryan.

–Uma mesa para dois, por favor. -Nick disse a recepicionista.

O graçom nos entregou cardápios e fizemos nossos pedidos.

–Já veio nesse restaurante antes, amor? -ele perguntou.

–Nao. Voce ja?-perguntei apreciando o lugar.

–Muitas vezes.

Ficamos num silencio desconfortante e eu sabia que seria falta de educação pegar o celular e começar a mexer.

–Lana, eu... preciso de dizer uma coisa. -Nick disse, ele parecia nervoso.

–Diga. -eu disse pegando sua mao para tentar conforta-lo.

NICK

–Diga. -ela disse e pegou na minha mão.

–Eu gosto... -eu nao conseguia terminar e pensar que depois ela nao diria o mesmo -De uma garota. -ela assentiu para mostrar interece -E essa garota... é quase voce -o que eu tenho? Que porcaria de frase foi essa "quase voce", nao é quase ela, é ela.

–É a Lisa?! -ela se assustou.

–Nao Lana, nao é a Lisa, é outra pessoa. -eu disse.

–Voce quer me dizer quem é? Eu posso te ajudar com ela.

–Quero. É a... a Lorany. -eu menti. Quem é Lorany? Eu só sei que foi o primeiro nome que pensei.

–A Lorany? Da classe de biologia? -entao existia uma Lorany.

–Isso.

–Por que ela é quase eu?

–Porque ela é uma garota, com cabelos grandes e castanhos. -ela riu.

–Que fofo Nick! -ela gritou -Ela senta atras de voce -ferrou com tudo -mas é meio que obvio que voce sabe. -ela riu.

–É claro, nao tem problema, linda.

–O que eu posso fazer para ajudar voce? -ela sorriu. Meu pensamento era 'ela podia entrar na minha cabeça e ver o que realmente eu quero dizer, porque eu não consigo falar'.

–An?

–Bom, acho que voce nao precisa de muita ajuda, afinal, voce é Nick Winchester, que garota nao morre por voce? -ela pareceu nervosa.

–Voce. -respondi rapido, mais de um jeito que ela pudesse ouvir.

–Nao mais. -ela disse fazendo uma careta olhando pra mesa. Eu iria interroga-la é claro, mas a comida tinha chegado -Obrigada. -ela disse ao garçom.

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LANA

–Obrigado. -Nick disse assim que pagou a conta.

–Que cavalheiro. -eu o zuei.

–Quando se esta com uma dama... -ele ironizou me fazendo rir.

Voltamos para casa.

–Por que escolheu comida mexicana? -ele perguntou enquanto fechava a porta.

–Porque voce deixou eu escolher. -respondi jogando minha bolsa no sofá.

–Tá, mas porque mexicana?

–Eu nao sei Nick, eu gosto. -eu me sentei na poltrona e peguei o celular. Quinze mensagens e sete ligações. Quatorze mensagens da Lisa e uma do Ryan, abri a do Ryan.

"Hey Lana, te busco ás 20:00. Ryan"

Depois fui ver as ligações. Seis da Lisa e uma da minha mãe, liguei pra minha mãe. É claro que eu não odiava a Lisa, mas ela estava em Londres, e morava perto de mim.

Ligação On:

–Mãe?

–Lana, vamos nos mudar. -ela disse rapido quando atendeu.

–O que? Vamos o que?! -engasguei.

–Oi filha. Eu disse que a gente vai se mudar.

–Mas por que? Pra onde? -Nick ficava fazendo gestos de tipo 'está acontecendo?'.

–Porque vamos morar numa casa maior. Para perto dai. Vai ser melhor para nós. E o Charles está terminando de comprar a casa agora mesmo.

–Mas ele nao voltaria só segunda?

–Aham, mas ele está terminando de comprar a casa por telefone.

–Voces estão juntos?

–Estamos. Marcamos de voltar juntos para Londres, segunda-feira. Ta tudo bem?

–Ta. -eu disse baixo -Ta, claro.

–Que bom, ate segunda, beijos.

–Amo voce. -eu disse e ela deligou.

Ligação Off.

–Que cara de desespero. -Nick deboxou -Pensa que nao, foi só uma bobeira. -revirei os olhos.

–Se voce achar que mudanças sao bobeiras.

–Mudanças de que?

–De casa.

–Nossa Lana, voce é muito dramatica. Isso é bom, amor. -ele disse se levantando e caminhando ate mim.

–Isso é ótimo. -ironizei.

–Isso é ótimo. -ele disse chagando perto.

–Eu fui ironica.

–Eu nao fui. Vai ser mesmo ótimo. Para nós dois. -ele disse e eu o abracei, nao foi porque eu quis, mas eu me sentia mais segura assim. E ele me abraçou de volta, apertando minha cintura contra seu corpo. -Quer fazer alguma coisa?

–Vamos ver um filme?

–Vamos. Pega seu casaco. -ele pediu e eu estranhei.

–Eu quis dizer no DVD.

–Eu quis dizer no cinema.

–Mas podemos ver um filme aqui mesmo, Nick.

–Eu sei. Mas ir no cinema comigo é uma coisa que voce nao pode negar.

–Não.

–Não o que, Lana?

–Eu neguei.

–Voce está brincando, no fundo voce quer.

–Nao Nick, é serio. -eu disse andando um passo para tras, ele foi puxar minha mao, mas eu dei mais um passo para tras -Eu nao estou brincando. -ele sorriu.

–Nao me importo. Eu vou sozinho.

–Vai lá. -eu o encorajei mesmo sabendo que ele nao iria.

–Vou mesmo. Ou melhor, deixa eu chegar ali na rua perguntando quem quer ir no cinema comigo, pra voce ver.

–Deixo vai lá.

NICK

–Voce nao tem que deixar nada nao. Eu vou mesmo. -falei e sorri.

–Ta. -ela fez uma cara desafiadora.

–Ta.

–Ta legal.

–Ta legal.

–Vai logo!

–Nao vou mais.

–Uai Nick!

–A vida é minha uai!

–Eu disse que nao era?

–Eu li entre as linhas, amor.

–Ta bom.

–Nao vou. -eu disse e ela sorriu.

–Entao fica.

–Quer que eu fiquei, linda?

–Descobriu! -ela disse ironicamente.

–Mas entao, voce vai ou nao vai no cinema? -perguntei e ela sorriu.

–Nao vou.

–O convite foi para ser cavalheiro, voce vai.

–Nao mesmo.

–Vai.

–Ah é?

–É.

–É mesmo?

–É mesmo.

–Ótimo.

–Anda, pega seu casaco e vem. -ela nao se mexeu -Voce ama complicar as coisas, nao é verdade? -ela riu. Fui ate ela e sorri -Se segura.

LANA

–Se segura. -ele disse parado na minha frente e sorriu. Eu nao entendi o sentido daquilo. Ele se abaixou e me levantou pelo joelho me colocando em suas costas.

–Nick. Me. Desce. -eu falei pausadamente.

–Nao. Pega seu casaco?

–Nao.

–Vou pegar.

Saimos de casa e eu ouvi ele trancar a porta.

–Isso é infantil demais. -dei um tapa fraco em sua cabeça.

–Ai. Infantil é quem faz o maior show para ir pro cinema.

–Uhum continua. -fingi desinterece.

–Continuo. -ele pulou e eu quase morri do coração.

–Nicolas!! O que deu em voce?!

–Nada. Quer sentir os ventos da aventura soprando nos seus cabelos de novo, amor? -ele riu.

–Nossa, essas palavras me emocionaram. -eu disse sarcastica -É poesia? -ele pulou de novo.

–Nick! Me soltaaaaa!

–Que frescura.

–Não é isso, é que as pessoas estao olhando.

–Talvez essas olhem mais desse jeito, se segura em mim. -ele disse e eu segurei em seu pescoço. Ele começou a rodar e a cantar. Eu nao conseguia parar de rir e tambem estava tonta. -Gostou?

–Aham. -eu respondi rindo -Voce me deixou tonta. Agora me coloca no chao.

–Acabou de dizer que está tonta. Se eu te colocar no chao e voce cair eu nao vou conseguir parar de rir para te ajudar a levantar. -ele disse rindo.

De repente, ficamos em silencio e entao veio em minha cabeça, quantas garotas poderiam estar se matando para ter isso. Para te Nick Winchester morando em suas casas, carregando elas desse jeito, levando-as para almoçar e ir ao cinema. O que aconteceu entre nós dois hoje de manhã foi muito mais do que só irmãos, mais ate do que só amigos. E pelo que eu vi hoje, ele tambem confiava em mim. Ele era maravilhoso, só por causar alguma coisa em mim, ele era incrivel comigo e eu sei que sentia algo a mais do que so amizade por ele.


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a todos vocês, por estarem acompanhando a fic, comentando, favoritando, recomendando, e principalmente lendo.
Ate logo! :)
xoxo