Eu poderia te amar de qualquer maneira. escrita por Jauregui


Capítulo 17
Meu porto seguro.


Notas iniciais do capítulo

Oi, estou postando por que eu amo vocês, eu ia esperar até os 15 comentários, mais eu amo vocês demais pra fazer vocês sofrerem pela minha demora então resolvi fazer vocês sofrerem com a vibe sad do capítulo. Eu sei, sou incrível, me amem.
Hoje eu estava lendo os comentários e percebi o quão filosofa eu sou n hora de respondê-los, ai eu fiquei tipo "Oi, certeza que sou eu que respondo isso?", mais foda-se.
A fala em negrito é de crédito da linda e maravilhosamente perfeita Juliana Darc, que me faz feliz com os comentários dela, você é incrível menina, incrível.



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POV Thalia.

Eu estava sentada na cama do meu chalé com Annie ao meu lado. Sua barriga de 4 meses era pequena e fofa, mas ainda sim doia saber que eu havia perdido minha pequena. Todo o enxoval, as roupinhas, os sapatinhos, as meinhas, as fraldas de Julie, tudo estava guardado em um canto do meu guarda roupas, eu não tive coragem de doar nada, ao mesmo tempo que me fazia mal me fazia extremamente bem me lembrar dos momentos em que passei na gestação da pequena Julie, eu realmente esperava que ficasse tudo bem comigo depois dessa, mais ja não tinha tanta certeza. A dor era forte demais, as vezes eu tinha a vontade de pegar minha adaga e cortar o meu pescoço pra acabar com tudo isso de uma vez, mas eu não faria, isso não seria mais forte que eu, não mais.

[...]

–Lia tenho que ir. -Annabeth me disse

–Ok, até amanhã Annie. -respondi, ela me deu um beijo na bochecha e saiu.

Peguei minha adaga e me arrastei pro banheiro pra mais uma rodada de cortes, me sentei no chão sem me importar em fechar ou trancar a porta. Meu pai estava em um conselho Olimpiano no acampamento mesmo, minha mãe na casa grande com os outros pais mortais e Jason estava no Acampamento Júpiter para negociar uma visita de Reyna (mais conhecida por nós como a namorada do Leo porque ele nunca parava de falar dela).

Arregacei as mangas da minha blusa e posicionei a adaga na parte do meu braço que não tinha cortes: a parte que tinha as cicatrizes.

Deixei a lâmina deslisar com leveza sobre a pele. Não doia mais, não tanto quanto devia doer, em alguns minutos eu ja havia desistido de contar os cortes, e estava perdendo sangue.

Annabeth irrompeu pela porta com uma expressão de preocupação com Luke atrás dela, não sei o que aconteceu, só sei que desmaiei.

[...]

Acordei com um choro de bebê, afinal de contas, onde eu estava? Abri os olhos e olhei em volta. Meus braços estavam envoltos em faixas e eu estava recebendo sangue de uma bolsa com o meu tipo sanguineo, O- o que eu estanhei de inicio: como conseguiram alguém com o mesmo tipo de sangue que eu? Pelo que eu sabia, este tipo estava em falta em todos os hospitais de Nova York. Luke estava segurando minha mão e dormia com a cabeça na cama e sentado em uma poltrona. A luz estava acesa e pelo relógio do quarto eram 7h.

Me arrependi de olhar para o lado assim que o fiz, á minha direita estava uma mulher com uma filha de no máximo 3 anos e com uma pequeno embrulho nos braços: um bebê. Seu marido beijou sua testa e os dois sorriram. Por um momento me coloquei no lugar dela.

Se minha Julie tivesse sobrevivido seriamos eu e Luke naquela situação, mas infelizmente não eramos. Lágrimas me vieram aos olhos meu eu os fechei apertados, não me permitiria chorar, não na frente dos outros.

Estava tão absorta em não chorar que nem percebi que o loiro estava acordado e me fitava. Só fui perceber quando ele tocou meu rosto suavemente:

–Bom dia anjo. -ele sorriu e me deu um selinho- Fiquei tão preocupado com você Thalia, como se atreveu a fazer isso de novo?

–Me desculpe... -foi a unica coisa que eu consegui murmurar sem desabar em choro.

Aquele choro agudo de bebê fez meu olhos se encherem de água novamente. Dessa vez não consegui me segurar, uma lágrima escorreu, mais logo a sequei.

–Poque se segura tanto meu bem? -Luke perguntou- Eu....sinto muito pelo que está passando querida Thalia, creio que deve ser terrível ter que dizer adeus a um filho, eu também estou sofrendo. Você ja foi forte pelos outros , deu sua vida pelos que amava, por mim, , mas nesse momento não precisa segurar as lágrimas, deixe-as cairem , desabafe , deixe que os outros sejam fortes por você ,porque você merece.

'Infelizmente a Pequena Julie faleceu ,mas querida Thalia creio que ela não gostaria de ver a mãe se cortando ,veja tudo o que passou , o que conquistou , os outros estão sendo fortes por você então seja forte por ela. (N/A algumas modificações foram feitas, mais obrigada Juliana Darc)

Assim que acabou de falar ele me abraçou, e nos braços dele me permiti chorar, por que Luke sempre foi e sempre será meu porto seguro.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Então, quantos anos vocês tem? Eu fiz 14 no dia 14 deste lindo mês de março. Bjbj e comentem, vou atualizar de novo quando eu quiser kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk beijos e me desculpem pelos capítulos pequenos.