Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 8
Capítulo 8 – Sinto Sua Falta


Notas iniciais do capítulo

Olá bonecas :)) Mais um capítulo o/
Eu sei que costumo postar domingo, mas realmente não deu pra postar ontem. Sorry :c
Espero que me perdoem e gostem desse capítulo fofo e sentimental hehe :33



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No dia seguinte, o despertador tocou às 08h30min da manhã acordando Emmett para mais um dia de trabalho.

Ele se levantou e foi direto para o quarto de sua filha. Emmelie dormia tranquila, aproveitando mais uma noite de sono sem crise de asma. Já fazia mais de uma semana que ela não precisava ir ao hospital tomar inalação. O tratamento com os medicamentos continuava e as crises se tornaram cada vez menos constantes. Era notável a melhora da garotinha nesses seis meses.

Emmett acariciou o rostinho de Emmelie e sorriu ao ver que ela dormia perfeitamente bem. Saiu do quartinho dela e voltou ao seu para tomar banho.

Já pronto Emmett desceu para cozinha com Emmelie em seus braços, ainda sonolenta, para lhe dar a mamadeira. Ele estava apenas esperando a babá chegar para poder sair.

Cerca de vinte minutos depois, ele estava saindo da garagem em direção à Agência de Viagens Cullen. Ele parou em uma lanchonete para tomar um café e comer rosquinhas cobertas de chocolate, suas preferidas.

Mais um dia tranquilo no trabalho que ele tanto gostava estava se iniciando. Emmett só pensava na hora em que chegaria em casa para cuidar de sua doce menina.

[...]

As horas se arrastaram lentamente aquele dia. Parece que quanto mais ansiosos estamos para chegar em casa, mais tempo demora para as horas passarem.

Tão logo o relógio marcou seis horas da tarde Emmett se despediu dos colegas de trabalho, incluindo sua irmã e seu pai. Entrou na garagem subterrânea do prédio da empresa, tiro seu carro, um Jeep Wrangler prata, e seguiu para casa, na ansiedade de pegar sua bonequinha nos braços.

Chegou em casa em poucos minutos, estacionou o carro na garagem e não deixou de suspirar, como fazia todos os dias quando entrava naquela parte da casa. O espaço vazio, ao lado de seu carro, fazia lembrar-se do carro de Rosalie que já não estava mais estacionado ali. Um mês depois da morte dela, sua BMW C3 vermelha fora vendida por Jasper e todo dinheiro posto numa conta bancária para Emmelie. No futuro seria utilizado para os estudos dela.

Emmett Cullen destrancou a porta da frente da casa e entrou, deixando a pasta com seus papéis de trabalho em cima do sofá. Escutou o barulho das portas do armário sendo abertas e fechadas na cozinha e foi até lá, encontrando Sue, a babá, guardando algumas vasilhas nele.

–Boa tarde, Sue. – Emmett a cumprimentou.

–Ah, olá Emmett. Nem o vi chegar. – ela se virou sorrindo, segurando um pano de prato nas mãos.

Sue era uma mulher muito calma e carinhosa. Casada com Harry, dono de uma loja de artigos para pesca. Tinha dois filhos, Leah, de 20 anos e Seth, de 16.

Sue era amiga da empregada de Esme e foi ela que a indicou para Esme quando mencionara o fato de estar procurando sua babá para neta. Esme logo tratou de chamá-la para conversar e conhecê-la. As duas se deram muito bem e Emmett concordou em contratá-la como babá de Emmelie.

Fazia cerca de 5 meses que Sue cuidava de Emmelie, quando Emmett voltou a trabalhar. Ela era extremamente cuidadosa com a pequena, sabendo de seu problema de saúde.

–Está tudo bem por aqui? – Emmett perguntou olhando para Sue e depois para a filha na cadeirinha de alimentação. Ele se aproximou de Emmelie, se baixando em sua frente. Ela mordia um mordedor de borracha transparente em forma de estrela. Com os dentinhos nascendo, sentia um incômodo na gengiva e precisava coçá-la, e o mordedor ajudava muito, aliviando.

–Oi bonequinha do papai. – Emmett beijou a testinha dela. Emmelie soltou um típico gritinho de bebê e sorriu, revelando as covinhas nas lindas bochechas gordinhas. Ela jogou o mordedor no chão e Emmett sorriu ao ver a felicidade da filha por vê-lo.

–Ela está ótima, Emmett. A tarde foi tranquila como sempre. Eu dei a mamadeira a ela há meia hora mais ou menos quando ela começou chorar reclamando de fome. – Sue contou, encostando-se ao balcão da cozinha.

–Então ela não teve falta de ar nem nada do tipo? – Ele não deixava esconder a nenhum momento sua preocupação com a filha.

–Não, ela ficou bem o dia todo. Não se preocupe, papai babão. – Sue brincou.

Emmett riu de leve, acariciando a mãozinha de Emmelie que segurava a manga de seu paletó.

–Tudo certo, então eu já vou. – Sue avisou.

–Ok. Boa noite, Sue. Muito obrigado. – Ele se levantou a acompanhando até a porta. Ao passar por Emmelie, Sue depositou um beijinho no topo da cabecinha dela.

–Imagina Emmett, é o meu trabalho. E não é só por isso. Eu adoro a Emmelie, ela é uma criança doce e comportada. – ela sorriu. Realmente Sue adorava seu trabalho, cuidar da pequena Emmelie era ótimo para ela. – Boa noite, até amanhã. – ela se despediu, passando pela porta.

–Até amanhã, Sue. – Emmett fechou a porta, voltando para cozinha.

Quando chegou, encontrou Emmelie com os bracinhos esticados abrindo e fechando as mãozinhas na direção do mordedor que estava no chão. Emmett o pegou e entregou nas mãozinhas dela, tirando-a da cadeirinha. Com ela no colo, segurando com uma mão o mordedor na boquinha dela para que não fosse atirado no chão outra vez, ele subiu para o próprio quarto.

Emmett colocou sua princesinha deitada no meio de sua grande cama de casal e a cercou de travesseiros para que não corresse o perigo e cair.

Emmett não havia se desfeito da cama de casal e jamais faria isso. Jamais se livraria de uma lembrança de Rose, de um lugar que estiveram juntos desfrutando do amor e compartilhando sentimentos inigualáveis e profundos.

–O papai vai tomar banho, bonequinha. Prometo que não demoro. – ele beijou a testinha dela e o pezinho que ela remexia no alto.

Ele entrou no banheiro de seu quarto e ligou o chuveiro, deixando a água quente cair por seu corpo forte lhe relaxando.

Assim que terminou, trocou de roupa no closet e voltou para onde Emmelie estava.

A garotinha olhava fixamente para a foto ao lado da cabeceira. Na foto, Rosalie vestida no lindo vestido branco de noiva com os braços em volta da cintura de Emmett, sorrindo. Ele, com seu terno impecável, beijava a testa dela.

Emmett suspirou, sentindo as lembranças do dia mais feliz de sua vida invadir sua mente. Ele se sentou na cama, aninhando sua filha em um braço e pegando a foto com a outra mão.

Emmelie encarava a foto parecendo realmente reconhecer Rosalie ali. Ela se remexeu, jogando o corpinho pra frente, batendo as mãozinhas na foto exatamente em cima da imagem da mãe e depois sorriu ao dar mais um gritinho contente.

–É, Emmy, é sua mamãe. Sinto tanta falta dela. – Emmett falou encarando a foto e uma lágrima carregada de saudade rolou. Emmelie olhou para o pai e fez uma carinha triste, parecendo entender a dor e o sofrimento dele. Ela passou a mãozinha desajeitadamente pelo rosto do pai, secando a lágrima que corria pela bochecha dele.

Emmett sorriu para ela, segurando sua mãozinha e depositando um beijinho na palma.

–Está tudo bem, meu amor. – ele a levantou e lhe beijou a bochecha. Secou as lágrimas e sorriu para a filha, revelando as covinhas. Emmelie passou a mãozinha sobre uma covinha, sorrindo também. – Vamos lá pra baixo agora?! O papai está com fome.

Ele devolveu a foto para o lugar onde estava antes e levantou carregando Emmelie. Desceu as escadas, indo para cozinha. Colocou Emmelie na cadeirinha de alimentação e lhe beijou a testa, dando outro brinquedinho de morder nas mãozinhas dela.

Emmett abriu a geladeira e encontrou arroz e bife que sobrara do almoço que Sue deveria ter feita para ela mesma, já que ele sempre almoçava em um restaurante próximo ao trabalho com Alice. Arrumou um parto com a comida e esquentou no forno micro-ondas. Já pronto, sentou no balcão para comer.

Emmelie olhava atenta para o pai, com o mordedor na boca. Emmett olhou para ela e sorriu com a boca fechada, ainda assim suas covinhas apareceram. Ela abriu um enorme sorriso sem nenhum dentinho e jogou o mordedor o mais longe que conseguiu. O que não foi muito longe, batendo no pé da cadeira que Emmett estava.

Ele o pegou, levantando e indo até ela.

–Eu vou amarrar uma corda nisso aqui e prender na sua mão, sua sapeca. – Emm falou rindo, colocando o mordedor de volta na mão dela. Emmelie não entendia nada, mas ria do mesmo jeito.

Como sempre aquela conexão dos dois estava presente. Os sorrisos compartilhados entre pai e filha eram cheios de significados. Felicidade, união e, acima de tudo, amor.

Emmett terminou de comer, lavou a louça que usou e guardou. Ele sempre foi muito organizado, não gostava de deixar as coisas bagunçadas pela casa.

Ele pegou Emmelie da cadeirinha e foi para sala, ligando a TV num jogo de basquete qualquer. Só queria relaxar com sua garotinha. Deitou no grande sofá branco, aconchegando a pequena em seu peito largo.

Emmelie estava deitada de barriga para baixo, em cima do pai, e segurou na camisa dele, apertando o tecido fino com os dedinhos gordinhos. Ela já estava ficando com sono. O bocejo que ela deu e os olhinhos se fechando denunciavam isso.

Emmett fazia movimentos circulares nas costas dela com o dedo indicador e isso a deixava mais sonolenta. Ele se ajeitou no sofá para ficar mais confortável. Ao se mexer, Emmelie levantou a cabeça e abriu os olhinhos assustada pelo movimento repentino.

–Shii, pode dormir bonequinha. O papai está aqui cuidando de você. – ele a tranquilizou, passando a mão por sua cabecinha e descendo até as costinhas dela. Beijou o pouco cabelinho que ela tinha e suspirou.

–A mamãe também. Ela está cuidando de você lá do céu. – falou baixinho, direcionando seus pensamentos à Rosalie.

Ás vezes ele parecia que já tinha superado, mas a ferida ainda estava aberta. Só quando estava com Emmelie, parecia cicatrizar quase que por completo. Quase.

“Ah, Emm. Eu também sinto sua falta, meu amor.”

O coração que já não batia mais, a alma que brilhava no céu, registrou o sentimento de Emmett e se concentrou no seu. Ah, como queria que ele pudesse ouvi-la. Como sentia falta dele, de seus beijos, abraços, carícias.

Rosalie não deixava de pensar nele em nenhum momento sequer, no que viveram juntos, no fruto do genuíno amor deles. Esperava que Emmett também pudesse sentir a força de seu pensamento apesar da distância dimensional que os separava.

Pois não há distância, nem barreira, nem mesmo a morte, que separe dois corações apaixonados.


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Notas finais do capítulo

E aí, valeu a pena esperar um diazinho a mais?? Espero que sim *_*
Comentem please ... E se quiserem Recomendem :33
ROSE/EMM/EMMYbeijos