Doce Infância escrita por MiniLua


Capítulo 1
I - Brincadeira de criança


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como vão?Mais um Yaoi que eu posto u.u - Enfim, essa fic era pra ter sido postada no maximo até a semana das crianças, depois ficou para o MÊS das crianças e por fim, atrasei tanto que to postando no mês seguinte... Mas o que vale é que eu to postando :3Essa fanfic é bem leve e inocente. É algo infantil, sem perversões e coisas do tipo. Espero que gostem. Eu gostei de escrevê-la, por ser diferente do que eu to acostumada a escrever. Por isso...Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/434008/chapter/1

— Ne, Sasuke-kun, olha o que eu ganhei de presente dos dia das crianças. – Naruto exibia, orgulhosamente, uma pelúcia de um polvo com estranhas 8 caudas, enquanto um enorme sorriso desenhava em seu rosto.

O Uzumaki tinha 7 anos e era uma criança bem extrovertida. Sorria por tudo e para todos, e, ao ganhar seu presente do dia das crianças, quando acordou, sentiu-se realizado.

— Grandes coisas, olha o que o Itachi-Nii me deu.

Sasuke levantou-se do balanço onde estava e caminhou para frente do loiro, parando ali, e agarrou do bolso, com os dedos pequenos e rechonchudos, uma corrente, onde na ponta abrigava um pingente no formato de um leque; símbolo da sua família.

— Nossa... – As orbes azuis brilharam em encantamento, ao ver o objeto. — É muito bonito. – Afirmou, acenando animadamente com a cabeça, enquanto levantava-se do balanço também.

— Claro que é. – O moreno gabou-se.

O Uchiha era um ano mais velho que o loiro e já possuía um grande ego, que provinha diretamente da genética familiar, exceto por seu irmão que era totalmente diferente dos parentes.

— Me deixa pegar! – O garoto de cabelos loiros estendeu a mão, tentando puxar a corrente das mãos do outro, porém fora repelido com o afastamento repentino deste.

— Nem pensar! Do jeito que você é estabanado, vai acabar estragando meu presente. – Com o nariz empinado, o moreninho guardou o colar novamente no bolso e voltou a observar o Uzumaki que ficava cada vez mais vermelho... — Naruto?

— Ora seu! - O menino levantou o punho e gritou: — Vou te ensinar a não fazer pouco caso de mim. – O loiro depositou o pelúcia sobre o banco do balanço onde estava e avançou contra Sasuke.

— Aaah! – Sasuke gritou e começou a correr pelo parque onde estavam.

O lugar estava vazio. Somente os dois frequentavam aquele parque que estava abandonado há anos, coisa que ambos não sabiam o porquê já que o mesmo era lindo. Várias árvores verdes o cercavam; alguns brinquedos, como o balanço em que estavam antes; a grama nem parecia estar sem cuidados, ele brilhava com aquela tonalidade esverdeada. Tão lindo que qualquer um que visse, pensariam estar em mais um daqueles filmes melodramáticos que Hollywood criava.

Enquanto corriam, soltavam gritos e risadas divertidas. Naruto corria atrás do Uchiha, tentando alcançá-lo e lhe ensinar uma lição bem dada. Mas ambos estavam se divertindo. Sempre era assim. Algo que começava com uma rixa entre os dois, terminava sempre em uma brincadeira gostosa e divertida de se brincar.

Correram tanto que chegou uma hora que cansaram, e o loiro fora o primeiro, se jogando no chão sem medo de machucar-se ou sujar-se.

— Já chega! – Naruto falou, fazendo um bico com os lábios. — Desisto! — Esticou as pernas e a tentou alcançar com as mãos os seus pés, em uma tentativa de um alongamento que já vira sua mãe fazer após chegar de suas corridas matinais.

— Neee... Naruto, você não deveria deixar seu ursinho dando sopa por aí... – A voz de Sasuke vinha detrás de si. Imediatamente, o Uzumaki levantou-se do chão e arregalou os olhos ao avistar o moreno com seu presente nas mãos.

— EI, TEME, ME DEVOLVA O HACHIBI! – Rosnou, correndo em direção ao garoto de orbes negras.

— Se quiser terá que pegar... – O moreno mostrou-lhe a língua e preparou-se para correr, porém, antes que pudesse notar, Naruto já estava em cima de si, com as mãos em uma das caudas do bicho; ele havia derrubado Sasuke no chão tão rápido quanto havia chegado até ele.

— ME DEVOLVA! – Naruto gritou, puxando a cauda da pelúcia.

— NÃO. – Berrou de volta, puxando contra si a parte que segurava.

— SOLTA! OU VOCÊ VAI ESTRAGAR ELE. – O loiro xingou, puxando ainda mais o bicho para si.

Ficaram em um puxa, puxa, por alguns segundos. Gritando um com o outro, tentando ficar com a pelúcia.

— DOBE, VOCÊ NÃO ACEITA BRIN...

CRAAAACK

Antes que o Uchiha pudesse terminar a frase, Naruto caiu para trás, segurando em suas mãos a cauda agora separada da pelúcia. As íris azuis olharam para cima, para sua mão e constataram o pior...

— V-você...

— N-naruto?!

— VOCÊ RASGOU O MEU BRINQUEDO. – O loiro gritou, enquanto sentia seus olhos encherem-se de lágrimas. — NÃO ACREDITO! — Berrou.

Sasuke levantou-se rapidamente do chão, assim que o outro saiu de cima de si fazendo um escândalo. Sentiu-se horrível ao ver que dos olhos azuis do amigo saiam lágrimas e mais lágrimas, uma atrás da outra, e o rosto marcado por três riscos de cada lado, distorcido em amargura e tristeza.

— M-me desc...

— Você não podia ter feito isso. Eu mandei você me dar. E agora eu não tenho mais brinquedo... E tudo por sua culpa. Seu... Seu... Teme... – Naruto correu até o Uchiha e o empurrou no chão, fazendo-o cair com força sentando. Recolheu rapidamente as duas partes do seu bichinho destroçado e saiu correndo para fora da floresta, enquanto chorava alto, deixando para trás um moreninho arrependido.

...

— E como era a pelúcia dele, Sasuke-kun? – Mikoto, a mãe de Sasuke, segurava a mão do garoto enquanto andavam olhando por todas as vitrines do enorme shopping.

— Aaah! Kaa-san, era esquisito, parecia um polvo, mas tinha a cabeça parecia com uma ovelha com 4 chifres, era meio roxo... Acho que é isso. – O menor deixou que um bico chateado se formasse em seus lábios e, enquanto caminhavam, olhou para os pés. — Kaa-san, será que a gente acha um igual? O dobe deve estar chateado comigo.

— Calma, Sasuke. – A mãe do garoto parou e agachou-se de frente à ele. – Olha, o Naruto é seu melhor amigo e você também é o dele, então acho que, mesmo se não acharmos um igual, ele vai reconhecer o seu esforço em pelo menos tentar se redimir. – A mulher sorriu e deu um beijo estalado na testa pálida do garoto, logo depois deu-lhe um tapa fraco no braço.

— Itteee... Por que me bateu?

— Já falei pra você não colocar apelido nele.

— Mas ele é um dobe mesmo... – O garoto resmungou resignado e olhou para o lado, cruzando os bracinhos.

— Sasuke... – Mikoto iria lhe repreender se um banner não tivesse tomado sua atenção. — Você disse que era um bichinho esquisito com caudas?

— Sim, por que?

— Vem! – A mulher pegou na mão rechonchuda e levou o garoto consigo até a loja na qual na frente havia um enorme banner estampado, mostrando nove pelúcias com o formato de diversos animais... estranhos.

...

— Desculpe, mas o oito caudas já foi vendido... – A moça da loja negou com pena do garotinho que, ao ouvir as palavras de que não havia mais pelúcia, deixou toda a esperança se esvair.

— Mas tem que ser... Se não for, o Naruto não vai me desculpar.

— Ora, Sasuke... O que eu te disse antes?

— É que são limitados, só foram enviadas poucas pelúcias para cada estado do Japão. – A mulher disse. — Mas, olha... Ainda sobrou um pelúcia...– Ela correu até atrás do balcão e puxou de lá um bicho laranja com total de nove caudas, tinha um sorriso maldoso costurado na pelugem e um olhar maligno... Mas, o que chamou a atenção do Uchiha foi que de alguma forma aquele bichinho lhe lembrava Naruto. — O nove caudas. Sabia que ele é o mais forte?

— Forte? Por que? É só um brinquedo. – Sasuke falou.

— É... – A moça da loja ficou sem graça. O olhar que aquela criança lhe mandava, não parecia de alguém com apenas oito anos de idade, e sim de um adulto...

Mikoto pareceu compreender o desconforto da mulher, então disse:

— Isso é genética... Não liga. Vamos levar o nove caudas.

....

— Pronto, Sasu, a Kaa-san foi contigo comprar outro presente pro Naruto, agora tenho que fazer o almoço... – Mikoto disse assim que abriram a porta.

— Oê, temos que levar na casa do Naruto. – Sasuke rebateu, puxando a barra do vestido da mãe.

A matriarca estava pronta para lhe negar, dizendo que mais tarde o faria, porém, ao olhar para seu caçula viu o olhar pidão e não aguentou-se e quase cedeu. No entanto, Fugaku, seu marido, logo chegaria para almoçar e tinha que ter tudo pronto, por isso, uma ideia lhe surgiu:

— Peça ao Itachi para levar-te. Ok?!

...

Segurando a pelúcia com a mão esquerda, Sasuke subiu as escadas chamando pelo seu nii-san que não se encontrava no andar de baixo.

— Tsc. Onde ele se meteu? – Perguntou-se ao terminar de subir as escadas, quando ao olhar pelo corredor, bateu na própria testa com a mão livre, repreendendo-se de sua burrice. — No quarto dele, deeer. – Mostrou língua para o nada e caminhou até o quarto do mais velho.

...

A mão rechonchuda tocou a maçaneta do quarto e segurou firme, abrindo em seguida. O quarto estava escuro e... Quente. Olhou para a cama e viu seu irmão apoiado nos joelhos e aos braços, como se ficasse de quatro e por baixo do corpo do mesmo, outro corpo se encontrava, dando, assim, para ver as pernas da segunda pessoa escapando para o lado de fora da cama.

Sasuke franziu o cenho e ,com toda a inocência, caminhou até o interruptor e acendeu a luz.

— Mas o qu- Itachi saiu de cima da outra pessoa e procurou quem havia entrado em seu quarto sem nem ao menos ter notado. — Sasuke? O que faz aqui, garoto? – Visualizou sua blusa e logo fora pegá-la, vestindo-a em seguida.

— Quem é que está aqui contigo? – O mais novo perguntou, fitando a cama e ignorando completamente a pergunta do irmão.

— Ah... O-oi... Sasu-chan... – Um loiro que Sasuke logo viu ser o amigo de seu irmão, ergueu-se na cama, completamente vermelho de vergonha.

— Deidara-nii? – A face do garoto estava completamente em confusão, podia jurar que seu irmão estava fazendo coisas inapropriadas, mas... Com Deidara? Ele era um homem, então... — O que vocês estavam fazendo?

— B-bem...

— Hei, Dei, pode ir embora? – O mais velho pediu demonstrando em sua face um pedido mudo de desculpa.

O loiro assentiu levemente com a cabeça e levantou-se num pulo da cama, fechando o zíper da calça e amarrando seus longos cabelos dourados.

— Já vou! – Ditou, se apressando para sair, pois o olhar do Uchiha mais novo lhe dava tanto ou mais calafrios medonhos quanto o mais velho.

Antes que Deidara pudesse sair, sentiu-se puxado e teve seus lábios tomados em um selo por Itachi que nem se preocupou com o irmão, talvez fosse hora do mais novo saber sobre isso mesmo.

...

— Por que você ‘tava beijando um homem, nii-san? – Sasuke, sentado na cama do irmão, apertava o ursinho em seus braços e balançava as curtas perninhas para frente e para trás.

— Porque eu gosto dele, otouto. – Itachi suspirou e sentou-se ao lado do caçula, fazendo um cafuné nos cabelos negros dele.

— Hm... Mas não é errado? Você deveria beijar uma mulher, não?

— Não... Bom, sim... Ah! Depende, Sasuke. Depende de quem você gosta, sabe? Eu gosto do Deidara, então é ele que eu devo beijar... Entendeu? – Itachi sorriu sem confiança, pedindo mentalmente para que o irmão tivesse entendido. No entanto, alguns segundos se passaram e, toda a reação que conseguiu de Sasuke, foi vê-lo pensativo por quase 5 minutos.

— Isso faz o Deidara ficar feliz? – Perguntou com um biquinho fofo nos lábios.

Itachi sorriu da faceta engraçada do irmão e assentiu com a cabeça, dizendo:

— Acredito eu que sim... E eu também fico feliz, porque... Fazer feliz alguém que eu goste, é como fazer a minha própria felicidade...

— Huuuum...

Sasuke levantou o ursinho e focou no sorriso maligno do pelúcia, sorrindo em seguida, disse:

— Pode me levar a casa do Naruto? Tenho que entregar isso à ele.

...

— Naruto, filho, abre a porta. – Kushina batia calmamente na porta do filho, esperando que desta vez seu pedido não fosse recusado.

— Não, Kaa-san. Me deixa em paz! – Resmungou com o rosto afundado no travesseiro que tinha a fronha de seu anime favorito, Hantaro.

Por uns segundos Naruto pensou que sua mãe havia desistido, porém, novamente, bateram na porta.

— Já disse qu-

— Oê, Naruto, abra a porta! – A voz de Sasuke o fez sobressaltar-se da cama e cair com tudo no chão. Nem ele mesmo entendeu o porquê de tudo isso, era somente ignorar aquele “senhor engomadinho” que destruiu seu presente. — Naruto... Enquanto você não abrir a porta, eu não vou sair daqui. – Sasuke disse.

— Vá embora, seu teme cabeça de ervilha. – O loiro berrou de dentro do quarto.

— Se for assim, não vou te mostrar o que eu trouxe especialmente para você.

..

..

Um sorriso pequeno se formou entre as bochechas rechonchudas do Uchiha, quando ouvira passos se aproximando da porta e logo a chave rodando na mesma. Naruto apenas abriu uma gretinha, deixando que somente metade de seu rosto fosse visualizado pelo outro.

— O que você tem ai? – Perguntou tentando conter a euforia que crescia dentro de si.

— Você terá que me deixar entrar, só assim te mostro. – Sasuke escondeu o pelúcia no chão, ao lado da porta, e sorriu malandro. Conhecia bem o loiro e sabia o quanto o mesmo era curioso, e a prova disto foi quando impaciente o Uzumaki abriu a porta.

Naruto cruzou os braços e deixou um bico enorme se formar em seus lábios, caminhou até sua cama e ficou de costas para o moreno, enquanto batia o pé no chão impacientemente.

— Mostre logo e vá embora, porquê que não quero que o “senhor estraga brinquedos” estrague mais algum brinquedo meu. – O garoto de cabelos loiros, fez questão de virar-se para apontar o dedo na face pálida do Uchiha, porém, assim que virou-se, se deparou com o moreninho com a expressão tristonha. — S-sasuke?

— O-olha Naruto, me desculpe por ter estragado o Hachibi, eu não queria... Eu juro. – O mais velho sentiu seus olhos arderem, porém não se permitiria chorar...

O Uzumaki caminhou até o amigo e passou a pequena mãozinha pelos fios negros e rebeldes do Uchiha, e logo depois sorriu.

— Tudo bem, teme... Olha, minha Kaa-san consertou o Hachibi... – Naruto correu até a cama, pegou o bichinho e voltou até Sasuke, erguendo o pelúcia, fazendo com que o Uchiha logo soltasse uma risada. — Tá... Ela consertou errado e colocou a cauda na cabeça, mas tudo bem... Não? – Sorriu sem graça. Na verdade ainda estava bem triste pelo pelúcia ter sido estragado, porém ter visto o quanto Sasuke se arrependia e parecia triste, preferiu fingir que estava bem.

— Ah... Está melhor do que antes. – Sasuke concordou, deixando uma risada escapar em seguida. — HEEEI! – Brigou, ao sentir um soco fraco no ombro.

— Não fale assim do Hachibi. – O loiro ralhou, até que sua mente se iluminou e lembrou-se de algo. — Ei, ei... Cadê o treco que você trouxe? – Naruto arqueou as sobrancelhas e olhou para trás de Sasuke, não vendo o moreno carregando nada...

— Ah, é! – Sasuke bateu a própria mão na testa, estava fazendo muito isso ultimamente. Correu para fora do quarto e lá, ao lado da porta, pegou o pelúcia que havia comprado. Escondendo o objeto nas costas, Sasuke voltou para dentro do quarto, onde Naruto o esperava ansioso.

— O que tem aí, em, em? - O loiro perguntou curioso, esticando as curtas pernas para ficar na ponta dos pés, e, talvez assim, conseguir por trás do outro.

— Eu comprei pra você. – Sasuke retirou o bichinho das costas e ergueu para Naruto que arregalou os olhos, sentindo seu interior se encher de euforia...

— É... É tão... Kyaaa... – Naruto pulou em cima de Sasuke, o abraçando e aproveitando para pegar o pelúcia. 

Era um ato inocente, porém, aquela posição em que ficaram, Naruto por cima de Sasuke, fez o moreninho lembrar-se de como havia visto seu irmão mais velho junto com o suposto amigo.

— V-você... v-você gostou? – Sasuke olhou para o lado constrangido, sentindo suas bochechas corarem.

— Sim... Nhaa, Sasuke-teme, estou tão feliz. – Naruto disse. Ao ouvir tais palavras, Sasuke sorriu e virou a face, encantando-se com o brilho que Naruto emitia por sua felicidade...

Aquilo era bom.

O Uzumaki assim, feliz e radiante... E, saber que fora ele quem proporcionou aquela alegria, deixava Sasuke... Feliz, e por quê não realizado?

Queria deixar Naruto ainda mais feliz...

Quem sabe se...

— Oê, Dobe.... – O Uchiha sussurrou, chamando a atenção do outro, que parou de ficar gritando e mexendo no pelúcia.

Ainda estavam no chão, no entanto, agora, Naruto estava sentado sobre o ventre do moreno, enquanto este estava deitado.

Naruto olhou para o melhor amigo e passou a analisar a face deste... Estava vermelha, coisa que nunca vira, nenhuma única vez.

— S-sim? – Sentiu seu próprio rosto esquentar e talvez ficar tanto ou mais vermelha quanto a de Sasuke.

— Fique parado, certo? – O mais velho pediu, recebendo um aceno positivo do outro.

Sasuke levou as pequenas mãos até o rosto de bochechinhas fartas e alisou com o polegar as marquinhas de Naruto, fazendo os pelos deste se arrepiarem pelo corpo todo. Segurou o rosto de Naruto entre as mãos e ergueu a cabeça, enquanto puxava a do Uzumaki ao seu encontro e então...

Um pequeno estalo, fora apenas isso que ecoou pelo quarto silencioso, onde as respirações sem se darem conta começaram a se alterar, assim como os coraçõezinhos que de repente aceleraram, com apenas aquele toque.

Ambos estavam de olhos abertos quando o selinho aconteceu e quando este teve fim as pupilas estavam arregaladas em surpresa por ambas as partes.

Naruto ergueu-se devagar, e sentou-se novamente sobre o ventre do amigo...

— P-por que fez isso? – Perguntou com dificuldade.

— E-eu... Bem... O nii-san disse que faz a pessoa que a gente gosta feliz, então eu q-

— Isso é bom. – Naruto ignorou totalmente o moreno e sorriu abobalhado, fazendo o Uchiha revirar os olhos.

Esse dobe era um dobe mesmo.

— Quero mais.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Se essa fanfic tiver ficado legal, provavelmente farei uma continuação... Mas tudo depende de vocês u.u Obrigada a quem leu!