Rick e Kate, Amor Verdadeiro escrita por Denise Reis


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oi, meninas. Continuando a minha promessa, aí vai o terceiro capítulo do dia, finalizando o meu presente de Natal.
Espero que gostem deste meu presente.
Lembrem-se: O amor sempre vence.
Um beijo no coração de cada uma de vocês.



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No capítulo anterior:

Lanie olhou para Martha, para Castle e para Alexis. – Martha, eu como médica, amei e aprovei a sua idéia. Você é muito sensata. Castle, faça o que sua mãe sugeriu. Vamos todos para as nossas casas. Nada como uma boa noite de sono. A Kate está sendo medicada e está em ótimas mãos. E vamos também confiar em Deus, amigo. Amanhã nos encontraremos aqui. E eu estou dizendo isso como sua amiga e como uma médica. E me obedeça, menino escritor. É uma recomendação médica. Sua mulher e seus filhos vão precisar muito de você. - Lanie sorriu para ele.

Ao chegar em casa, Castle ficou um bom tempo sobre o forte jato da ducha. Colocou um jato extra forte, pois precisava relaxar. Em seguida vestiu apenas uma calça do pijama e foi à cozinha. Preparou um cheeseburger e bebeu um achocolatado. Não estava com fome, contudo sabia que precisava se alimentar. Retornou ao banheiro, escovou os dentes e deitou-se. Estava sem sono e por isso não conseguiu conciliar o sono, pois sentiu muita falta da Kate ao seu lado. Sentia falta de abraçá-la, de tocá-la. Sentia falta do cheiro dela. Fechava os olhos e só pensava nela. Decidiu, então, ligar a TV e o DVD para passar as fotos deles dois, mais de seis anos juntos, desde a época em que eram apenas amigos, mesmo que já fossem apaixonados um pelo outro. Depois que já estavam juntos, eles se divertiam muitos ao verem estas fotos, pois elas denunciavam o amor nos olhares, que, por mais que eles tentassem esconder, a câmera, captava esses sinais. Contudo, tais sinais só ficaram perceptíveis depois que eles se declararam.

Depois de mais ou menos meia hora, Castle desligou os aparelhos e, fez uma oração para Deus, agradecendo por ter conhecido aquela mulher maravilhosa, agradeceu também pela graça de ter tido seus filhos gêmeos saudáveis e pediu muita saúde para Kate e para seus bebês, inclusive para que ela o ajudasse a criá-los. Ao terminar a oração, seus olhos estavam molhados de lágrimas. Suas pálpebras pesaram. Dormiu.

Na manhã seguinte, Castle acordou revigorado. Deu graças a Deus por ter ouvido o conselho de sua mãe, de Alexis e de Lanie. Consultou o relógio e ficou espantado. Eram 9 horas. Foi à cozinha, preparou um café da manhã que consistiu em panquecas, ovos mexidos, bacons fritos e cappuccino duplo. Em seguida tomou uma ducha e vestiu-se.

Parou, refletiu. Como Kate foi para o hospital inesperaradamente, ou seja, de emergência, não deu tempo de levar nem a sua própria maleta tampouco as maletas dos bebês. Então ele as levaria agora. Castle foi aos quartos dos bebês e as procurou. Encontrou-as. Abriu e conferiu o conteúdo uma a uma. Tudo certo. Em seguida, se dirigiu ao próprio quarto. Kate devia ter uma maleta pronta, com certeza. Ela era muito prevenida. Encontrou-a. Ele sorriu. Estava feliz. De posse das três maletas, ele se dirigiu à garagem. Já ia sair da garagem quando lembrou-se que não tinha colocado no carro os bebês-confortos. Retornou em casa e os pegou.

Dirigiu, com muita cautela, ao hospital. Obedeceu a todos os sinais de trânsito. Sorriu ao lembrar dos conselhos de sua filha mais velha, sempre muito madura e adulta.

Ao chegar ao berçário o encontrou desta vez com mais bebês. Cinco ao todo. Procurou seus filhos e não os encontrou, sentiu um frio gelado cortar seu coração. Respirou fundo. falou para si próprio - Castle, tenha calma - deu um toque no vidro para chamar atenção da enfermeira e esta chega à porta. Ele se identifica como pai dos bebês Castles e pergunta por eles.

A enfermeira muito educada explica – Sr. Castle, eu peguei o plantão neste momento, contudo vou ler o prontuário no computador e retorno assim que souber exatamente o que aconteceu. Peço-lhe um pouco de paciência, por favor.

Apesar da explicação, Castle estava aflito, pois os jornais diários noticiavam sequestros e roubos de recém-nascidos em hospitais. Ele arrepiou-se, e nem queria pensar nisso. Ele começou a suar frio. Precisava respirar fundo. Precisava pensar em outra coisa.

Neste momento ele vê a mesma enfermeira retornar séria e isso não trouxe alívio à sua alma.

— Senhor Castle, o meu chefe mandou que eu o levasse para encontrar com os seus bebês. Acompanhe-me, por favor.

Castle estava carregando as três maletas, com o coração apertado e pegando fogo, aos pulos. Ele estava aflito e isso sem falar que nem tinha perguntado pela mulher da sua vida. Pela Kate.

A enfermeira parou à porta do quarto nº 620 que tinha um aviso “ACESSO RESTRITO” e disse – Sr. Castle, pode entrar.

Castle olhou bem para a plaqueta da porta, abriu os olhos espantados e perguntou à Enfermeira – Como assim? Meus filhos estão sozinhos neste quarto? Isso está totalmente errado. Quem está com eles? Porque esse aviso de “acesso restrito”? Eles estão com doença contagiosa? Eu não estou entendendo. Quem pode me explicar. Você. Você pode me explicar, por favor?

— Sr. Castle, eu disse que o senhor pode entrar. O hospital nunca deixaria seus filhos sozinhos, pode confiar.

Castle estava nervoso e entrou imediatamente no quarto e se não tivesse um coração saudável, teria tido uma parada cardíaca. Ele viu uma das cenas mais lindas da sua vida.

Ele viu Kate e ela estava linda. Ela estava com a pele saudável e corada, os cabelos soltos e belíssimos o sorriso mais belo, impossível, segurando em cada braço um bebê. Os braços estavam apoiados por grandes travesseiros. Ela olhava, alternadamente, para Castle e para os bebês e perguntou como que para tirar-lhe do transe – Hei, amor, bom dia. Você vai ficar ai parado, ou vem aqui me dar um beijo? Você também pode dar um beijo nos seus filhos, sabia?

Castle estava paralisado, mas com esforço ele andou até a bancada lateral e colocou as três maletas. Ele viu que havia ali uma Auxiliar de Enfermagem, por certo para ajudar Kate com os bebês. Em seguida Castle se dirigiu ate sua mulher e a olhou com um carinho que não tinha limites. Uma lágrima escorreu de cada olho dele.

Ele fez carinho nos cabelos dela, colocando-os atrás da orelha - Você é uma heroína, amor. Você é muito mais forte do que eu pensava. Ele enxugou suas próprias lágrimas com a mão. – ele olhou para os dois bebês que estavam acordados e falou baixinho para Kate – Amor, obrigada por me dar estes dois tesouros e obrigada por ser minha e obrigada por estarmos juntos. – ele abaixou-se e deu um selinho nela.

— Always. – Kate falou.

— Eu te amo, Kate.

— Eu também de amo, Rick.


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Notas finais do capítulo

Meninas, estou triste, pois estou carente de comentários....
Será que não mereço nada???? Nem mesmo uma palavrinha se gostaram ou não gostaram... Snifff... Snifff....
Tudo bem, Acho que vocês estão em viagens de férias.
Beijos.