A Different Prince Caspian escrita por Nymeria
Notas iniciais do capítulo
Olááá! Sentiram minha falta? Não? Ok. Demorei demais, não foi? É, foi. Bom, não vou falar mais asneiras, então boa leitura! :)
— Ei! Ádria! Espera! — Edmundo corria ao encontro da garota que andava cada vez mais rápido para fora do Monte de Aslam.
— O que você quer, afinal? — ela perguntou ao parar e sentar numa pedra do lado de fora do Monte.
— Não quero nada. — O garoto falou sentando-se ao lado dela. Um curto silêncio se apoderou do lugar.
— Vamos lá, diga alguma coisa! — Ádria empurrara levemente Edmundo.
— O que disse? — o garoto perguntou a fitando com uma expressão interrogativa. Ele achava que ela era maluca.
— Você me disse para esperar e, bem, foi o que eu fiz. Agora diga alguma coisa. — Ela explicou para o garoto que continuava a achá-la maluca.
— Não existem passarinhos verdes. — Foi só o que Edmundo conseguiu pensar com a pressão que os olhos da garota faziam. Mentalmente, ele se martirizava por ter dito uma coisa tão idiota.
— Mas que grande mentiroso! — a garota exclamou. Edmundo a fitou incrédulo. — Existem sim! Eu já vi vários! — dito isso, começou a rir, se levantando e ficando de frente para Edmundo, esperando uma reação. Mas Edmundo tivera uma reação bastante atrasada, já que estava realmente incrédulo com a garota.
— Você é completamente maluca! — ele se levantou, ficando de frente para a garota, que era apenas alguns centímetros mais baixa que ele.
— Ora, só porque eu vejo passarinhos verdes? — ela sorriu abertamente. — Olhe só você, Edmundo! Está falado com uma garota de outro mundo, a fim de recuperar um país chamado Nárnia, onde existem criaturas mitológicas e os animais falam! Não sei para você, mas se eu fosse de seu mundo, acharia você uma completo birutinha.
Edmundo ficou admirado com as palavras da garota. Ele era maluco!
— Veja bem: malucos se completam. — Disse enquanto sorria levemente.
— É, pena que eu não sou maluca. — Dizendo isso, a garota se virou e entrou de volta no Monte.
Pelo menos ela disse 'pena', pensou Edmundo enquanto adentrava o Monte.
XX
— O que você sugere? — Pedro perguntara à garota que se ajeitava em uma pedra desconfortavelmente. A garota olhou para trás, mas vendo que não havia ninguém ali, voltou-se para ele.
— Não é lá muito oportuno atacar hoje. É preferível esperar um ou dois dias, para pelo menos se preparar mais. Eles sabem que estamos nos bosques, mas não sabem a localização exata. É bom tirar proveito disso, porque depois que formos lá, eles não vão esperar para vir aqui (quero dizer, se algo der errado). — Ádria disse em tom formal, já que não estava disposta a dizer algo naquela reunião que já durava duas horas. Ela realmente detestava tomar algum tipo de decisão, mesmo que não fosse precisamente uma decisão.
— É justo. — Comentou Ciclone, o centauro.
— Se for mesmo para atacar, eu prefiro seguir o plano dela. — Disse Caspian.
— Mas que plano? Isso não é nem de longe um plano! É só um pensamento, pode ou não ser acatado. — Ádria interpôs, irritadiça.
— Certo, vá dormir antes que você resolva atirar uma flecha em alguém — Caspian disse receoso que a garota atirasse um flecha nele próprio. Mas ela apenas se levantou e saiu do lugar. — Ela fica terrível quando está com sono...
— Vou lembrar disso — murmurou Edmundo.
— Vamos seguir o que Ádria disse, é realmente melhor esperar. Dois dias e nós atacaremos. — Pedro disse e se sentou. — Podem dormir agora.
XX
— Ádria? — Lúcia sussurrou. — Está acordada?
— Estou. Algum problema? — a garota remexeu-se na cama improvisada, sentindo certo desconforto ali.
— Não, é só que... Você acha que dará certo? — a menina estava receosa e claramente preocupada.
— Ah, Lu... — Ádria se sentou virando de frente para Lúcia. — Eu teria plena certeza se todos os nossos acreditassem em Aslam, acreditassem que ele está por nós. Mas isso não é real, eles não acreditam, e eu temo dizer que as chances de dar certo são mínimas.
— Eu sei... — Lúcia sussurrou um pouco chorosa. — Só queria que Pedro e Susana acreditassem em mim, acreditassem que Aslam nos ajudará.
— Acho que eles tem de buscar por Aslam. Existe uma frase pairando na minha cabeça... Nada acontece duas vezes da mesma maneira — Ádria disse num sussurro apenas audível para a pequena Lúcia. Lúcia se sobressaltou.
— Esta frase! Aslam me disse esta mesma frase em um sonho! Era tão real... — Lúcia sorria.
— Então é isso! Eu também sonhei com Aslam, mas não deve ter sido o mesmo sonho, não podia. — Ádria murmurou. — Sonhos são, também, uma maneira de Aslam se comunicar conosco. Sabia disso?
— Acho que eu tinha uma ideia — Lúcia disse sorrindo para a garota que, naquele momento, estava sendo como uma irmã.
— É melhor dormirmos agora — Ádria sussurrou assim que ouviu um ressonar de alguém e uma reclamação inconsciente. Lúcia assentiu com um balançar de cabeça e se voltou para a sua 'cama'.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Nada lá muito especial, ou bom. Só gostei da parte 'Edria' porque eles são, ahh... hahahaha. E obrigada para quem voltou! E eu que estava brincando com isso... Enfim, comentem se gostaram, se não gostaram, se odiaram.. Apenas comentem com um "legal", "péssimo", "odiei". Então é isso galera querida que lê e comenta: Amo vocês ♥. Quem não comenta, bom, faça esse favor. ;)