Molly & Arthur escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 13
Afastamento


Notas iniciais do capítulo

Bem, não sei se há leitores então se houver tenham uma boa leitura.

Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/432441/chapter/13

07 de setembro de 1963

Uma semana tinha se passado desde a briga com Arthur e o assunto parecia ter chegado a se espalhar por toda a escola ou pelo menos entre os terceiranistas. Isso não a incomodava apesar de saber que o clima estranho que ficava no dormitório quando chegava e via suas amigas que até então conversavam apenas parar quando a vissem.

Será que ninguém tinha mais o que fazer além de falar da vida dos outros? Era este o pensamento que batia em Molly cada vez que via alguém simplesmente parando ou então começando a cochichar quando a viam descendo as escadas para o salão comunal ou mesmo nos corredores e salas de aula. A ruiva simplesmente tinha pena que a vida daquelas pessoas fosse tão vazias e sem graça para precisarem ficar vigiando os outros. Quer dizer, amigos brigavam com frequência não era como se isso fosse algo grave.

Andrômeda dizia para que ela tentasse relevar as coisas afinal o tempo iria fazer seu serviço se fosse para que os dois tornassem a serem amigos aconteceria do contrario seria uma grande perda. E Molly sabia que a amiga deveria ter razão.

Até porque já sabia como era perder uma amizade mesmo porque ela tinha se afastado de Amélia Bones desde seu primeiro ano e mesmo que aquilo tivesse sido difícil parecia que com Arthur era pior. Ela não queria terminar daquela forma com o Weasley. Porém era teimosa demais para fazer as pazes quando sabia que era ele que era o errado.

Ela não se importava com as fofocas, comentários maldosos e provocações que recebia até mesmo dos mais ousados (diga-se de passagem, que até mesmo os sonserinos sabiam da briga e Bella sempre provocava Molly sobre isso quando a encontrava com Andrômeda). Nada disso incomodava Molly tanto quando comparado ao fato de ter que olhar para Arthur todos os dias durante a aula.

Não é que estivesse ainda com raiva porque isso já tinha passado era mais magoa porque simplesmente não conseguia esquecer o que aquele garoto ruivo de óculos tortos havia lhe dito.

Mary Elizabeth dissera que era coisa de momento e que logo mais algo mais escandalizador do que a discussão entre dois alunos do terceiro ano iria acabar com tudo aquilo. E realmente iria acontecer nos próximos dias e Molly iria preferir que não tivesse acontecido.

Os primeiros dias tinham sido piores os olhares porque Arthur parecia terrivelmente acabado quando a olhava com aquele par de olhos tristes. Molly tinha um coração de manteiga só que isso não significava que iria deixar-se comover de vez com aquilo porque se estava sendo ruim para Arthur também estava para ela.

Ele tentara abordara nos corredores durante a mudança das aulas e mesmo havia a esperado na entrada do salão comunal só que mesmo com tudo isso a garota fazia o possível para que não se encontrassem sozinhos ou mesmo ignorava seus pedidos quando viesse conversar com ela.

Era cruel até podia ser só que eles precisavam daquilo. Molly precisava esperar as coisas esfriarem para poder ter uma conversa com ele ou mesmo esquecer se é que poderia fazer isso.

E foi naquele dia na estufa de herbologia que as coisas pareceram mudar. Era uma aula conjunta com a Lufa-lufa então lá estavam eles aguardando pela chegada da turma dos texugos para terem inicio. Arthur não estava ali ao lado dos outros grifinórios porque era certo que tinha ido encontrar com Ted para que viessem juntos até ali. Molly o conhecia e sabia que iria fazer aquilo.

Quando o ruivo cruzou a porta foi quase que impossível para Molly poder ignorar o que estava vendo. Era Arthur só que não estava acompanhado apenas de Ted e sim de outra lufana que há tempos a garota não tinha nem ao menos poder imaginar estar daquela forma com o rapaz. Afinal Amélia Bones tinha exposto certo pensamento critico sobre Arthur e agora vê-los daquela forma conversando era quase como se nunca houvesse existido qualquer espécie de ideia negativa da parte dela.

A professora recém-contratada para lecionar herbologia aquele ano então entrou na estufa. Professora Sprout era uma bruxinha atarracada que usava um chapéu remendado sobre os cabelos arrepiados negros. Ela devia estar na casa dos trinta e poderia ter a sua beleza se não fosse por seu jeito meio rustico de quem trabalha no jardim durante grande parte do dia. Havia geralmente uma grande quantidade de terra em suas roupas e suas unhas teriam feito Tia Muriel desmaiar.

Eles já tinham tido uma aula anterior com a professora só que agora era a vez de começarem a por as mãos na obra. E a turma iniciou o trabalho com uma daquelas plantas magicas e terrivelmente exóticas que era difícil de encontrar em um jardim comum se não ao de um verdadeiro herbologo ou mesmo criador. Molly era boa no geral naquela matéria só que era difícil de concentrar quando sua cabeça e olhos estavam focados na outra extremidade da bancada.

Arthur havia se sentado ao lado de Amélia e de frente para Ted e o trio parecia estar bastante entrosado. E a ruiva estava sentindo uma pontada de inveja daquilo e certa porção de raiva afinal àquela garota dizia não suportar nenhum dos dois.

_ Molly, pare de fuzilar a Amélia com o olhar - pediu Clarissa Fawcett - por favor... – ela conseguira a atenção da amiga - Se concentre no que nós temos aqui?

_ Claro, é só que... – disse Molly.

_ Esta surpresa por ter sido substituída tão rápido – sugeriu Clarissa.

_ Eu não fui substituída – falou Molly revoltada.

_ Então é sobre o que? – perguntou Mary Elizabeth – Não esta com ciúmes do Arthur ou algo assim? Porque é o que parece...

_ Não, eu estou é surpresa em vê-los juntos – disse Molly – quer dizer, é a Amélia Bones se você não esta lembrada – ela havia se voltado para Mary Elizabeth – no nosso primeiro ano acabei tendo aquele desentendimento com ela por causa dele. Porque a Bones não achava que eu devia andar com alguém como ele... E agora – ela olhou novamente para os dois – eles são amigos?

_ As coisas mudam – respondeu Clarissa – pode ser que ela tenha mudado a opinião dela.

_ É meio difícil de isso acontecer – disse Molly – mas se aconteceu qual seria o motivo?

_ Sei lá – respondeu Mary Elizabeth dando de ombros - vai ver assim como você a Amélia sinta algo pelo Arthur. Sabe que existe aquele velho ditado trouxa que diz que: Quem desdenha quer comprar?

A ruiva olhava chocada para aquela ideia que nem ao menos rebatera o fato de sua amiga ter sugerido que havia alguma espécie de sentimento maior dela pelo Weasley. Então antes que pudesse ter a chance de responder algo foi que a professora apareceu próximo das três.

_ Estou vendo que não estão trabalhando – disse Sprout – rápido garotas.. – ela bateu algumas palmas para chamar a atenção delas - deixem para tricotar essas fofocas ou seja lá o que estão conversando quando estiverem em seus dormitórios.

Molly então começou a trabalhar com as garotas no espécime arbóreo que estava enfrente a elas. Sendo que volta e meia dirigia olhares para Arthur sendo que em momento algum havia o encontrado lhe encarando. E aquele foi o primeiro dia em que aparentemente Arthur havia se esquecido dela e parado de procura-la.

Era errado na opinião dela achar que preferia vê-lo a fitando no lugar de estar descontraído ao lado de amigos? Talvez o pior fosse saber que ele poderia ter outras amizades femininas além dela. É o pior certamente era aquilo.

...

21 de setembro de 1963

Era a véspera do final de semana e Molly se encontrava sentada no salão comunal da grifinoria trabalhando em seu tricô ao lado de Mary Elizabeth. Aquilo podia ser tão relaxante que nem ao menos parecia ser uma tarefa como na realidade era já que a professora de Estudo Magia Domiciliar havia lhes passado. Billius entrara pela passagem da mulher gorda e se dirigindo ao centro do salão comunal trazendo uma prancheta em mãos. O ruivo sextanista subiu então sobre a mesa de estudos para desagrado de alguns que estavam fazendo alguns mapas astrológicos para as aulas de astronomia.

_ Bem, atenção todos meus colegas grifinorios para o anuncio que tenho para dar a vocês – pediu Billius chamando a atenção de todos – aqui nessa prancheta que será pendurada no quadro de avisos se encontra os formulários de inscrições para quem deseja fazer os testes para o time esse ano. Eu como capitão lhes digo que tem até amanhã para se inscreverem já que a seleção será feita no sábado à tarde. E é isso, irei fazer uma repaginada geral no time então haverá vagas para todas as posições com exceção para goleiro é lógico – ele sorriu com falsa modéstia apontando para si próprio – então ao trabalho leões, qualquer um com talento suficiente que acha que tenha chance quero ver seus nomes inscritos aqui. Temos que vencer esse ano o campeonato de quadribol ou querem ver a sonserina tirando a taça de nós? – ele fez uma pausa – vocês querem isso?

_ Não – disseram os grifinorios.

_ Eu não ouvi – disse Billius – vocês querem entregar a taça para aquelas cobras?

_ Não – gritaram os grifinorios.

_ Então se inscrevam para a droga dos testes – disse Billius jogando a prancheta na mesa para criar impacto – E é isso que tinha para dizer – e desceu da mesa enquanto alguns alunos se amontoavam ao redor para poderem se inscrever.

_ Os testes para quadribol irão começar? – falou Mary Elizabeth - Isso não é divertido? Sempre tem aqueles que sempre se autovalorizam demais e chega na hora nem ao menos sabem como se monta numa vassoura.

_ Acho que vou me inscrever – disse Clarissa que estava ao lado das amigas só que lendo um livro no lugar de fazer tricô – mas só vou lá quando a onda tiver abaixado. Afinal a prancheta vai estar no quadro de avisos como o Weasley deixou claro.

_ Vamos torcer por você – falou Molly – mesmo que eu não goste tanto assim de quadribol nunca que iria deixar de apoiar uma amiga – as garotas sorriram umas para as outras.

Então a passagem da mulher gorda se abriu novamente sendo que dessa vez quem entrou foi outro ruivo só que mais novo que o anterior. Molly tentou disfarçar o olhar, porém fitou Arthur quando entrara sendo que pode ver que estava meio desconcertado afinal tropeçara e por pouco quase não havia caído e suas bochechas pareciam coradas.

A garota ainda teve a visão de uma espécie de vulto de uma capa se afastando antes da passagem se fechar novamente. Molly tornou a olhar para Arthur podendo ver que ajeitava os óculos e por coincidência os olhares de ambos se cruzaram fazendo que ficassem se fitando por alguns segundos antes de ele subir as escadas que levavam aos dormitórios masculinos.

_ Eu preciso tomar um pouco de ar – disse Molly pousando suas agulhas e o trabalho que estava fazendo com a lã no cesto que havia entre ela e Mary Elizabeth – já retorno.

Então se levantou sem dar mais explicações e passou pela passagem da Mulher Gorda sendo que não foi a lugar nenhum ficando apenas ali parada antes de se virar para o quadro que guardava a entrada do salão comunal. A pintura a fitara com um olhar caridoso como se já esperasse a vê-la por ali.

_ Quer saber quem estava o acompanhando? – perguntou a Mulher Gorda.

_ Eu... – falou Molly então suspirando - não sei se quero saber.

_ Oh, minha garota – falou a Mulher Gorda suspirando com pesar – vocês brigaram e isso foi terrível só que não esperava que ele fosse simplesmente... – então fez uma pausa – não deve ligar para as decisões dele.

_ Essa garota e ele... – disse Molly parecendo temerosa com a resposta – eles não... – e não conseguiu terminar a frase com o olhar significativo que recebeu da pintura – eu acho que preciso tomar um ar.

_ Você já esta do lado de fora – respondeu a Mulher Gorda.

_ Então, acho que preciso ir tomar ar em outro lugar – disse Molly então se afastando da pintura e seguindo pelo corredor o mais rápido que podia.

...

22 de setembro de 1963

Molly colocou um chapéu tricotado à mão sobre os cabelos e colocou seu cachecol vermelho e ouro no pescoço. Estava pronta para assistir os testes de quadribol que ocorreria naquele dia para segundo o que gostava de dizer Billius a cada momento que podia em lembrar a todos de que seria uma nova era para o time dos leões.

Ela então saiu do dormitório e desceu as escadas ao lado das amigas. Molly e as outras acabaram encontrando Andrômeda pelo caminho e mesmo a contra sua vontade acabou sendo arrastada junto a elas por conta da insistência. As garotas então de braços dados rumaram pelos jardins em direção ao campo de quadribol e seguindo para as arquibancadas para poderem ver os testes que se iniciariam. No centro do campo podiam se ver um amontoado todos àqueles que haviam se candidatado para um cargo no time.

Billius então se aproximara tendo um apito ao redor de seu pescoço e a mesma prancheta do dia passado sob o braço. Quem via sua seriedade quanto ao quadribol não conseguiria certamente imagina-lo em seu dia-a-dia como o brincalhão e bom humorado que era. Molly então se despertou e começou a procurar por Arthur já que certamente o garoto não iria faltar aquele evento afinal era o irmão dele o capitão.

Billius resolveu começar por um teste básico. Ele pediu aos candidatos para se dividirem em grupos de dez e voarem uma vez em volta do campo. Foi uma boa decisão: os dez primeiros eram calouros e não poderia ter ficado mais claro que não estavam habituados a voar. Molly ficou assustada inclusive quando um deles voou em direção as arquibancadas em direção delas quase chocando se não fosse por alguém ter feito um feitiço que o paralisou no ar. Ao olharem quem havia feito aquilo foi que encontraram Dumbledore que se encontravam alguns lugares acima nas arquibancadas ao lado de alguns alunos mais velhos.

Apenas um daqueles primeiranistas foi que conseguiu manter-se no ar por mais de alguns segundos e foi tal a sua surpresa que ele em seguida bateu em uma das balizas. Billius então gritou que alguém levasse aquele garoto para a enfermaria e logo alguns alunos mais velhos se prontificaram a fazer isso.

As coisas verdadeiramente não estavam boas para Billius porque todos que tinham visto até agora não se adequavam ao time. Mesmo Molly podia ver isso de longe e como Mary Elizabeth tinha dito era cada coisa que acontecia por ali que não havia como não rir.

O segundo grupo engavetou na metade da volta em torno do campo. O terceiro grupo tinha ido relativamente bem se não fossem por terem atrapalhado uns aos outros na aterrissagem. A maior parte do quarto grupo não tinha trazido vassouras. O quinto grupo era formado por alunos da Lufa-Lufa.

_ Se tiver mais alguém aqui que não seja da Grifinória — berrou Billius que mesmo das arquibancadas podia ser ouvido e pelo que Molly podia notar era que ele estava começando a se sentir seriamente aborrecido - por favor, se retire imediatamente - Fez-se silêncio e logo dois aluninhos da Corvinal saíram correndo do campo estando abafando risadinhas.

Depois de duas horas, muitas reclamações e vários acessos de raiva com Billius azarando três candidatos eliminados que vieram reclamar sendo que um deles mesmo tentara quebrar a vassoura no ruivo e apenas não conseguira porque o sextanista usou um feitiço protetor.

Dumbledore dera detenção a esse rapaz por ter atacado um colega de casa, porém decidira não agir sobre Billius tendo atacado os outros pelo simples motivo de ter dito que ele estava sobre pressão. E realmente estava.

O teste para artilheiros terminara com uma detenção, uma vassoura esfarelada em campo, três caras do sétimo ano indo para a enfermaria, duas colisões aérea sendo uma delas envolvendo uma Comet 260 acidentada permanentemente e vários dentes partidos. Billius tinha conseguido seus três artilheiros sendo que entre elas estava a colega de quarto de Molly, Clarissa Fawcett.

A terceiranista voara melhor que todos os candidatos além de marcar incontáveis gols do ponto de vista de Molly. Billius parecia demonstrar satisfação pelas suas escolhas. Além de Clarissa mais duas alunas mais velha haviam conseguido as vagas de artilheiras. Então o ruivo apitara anunciando o fim da primeira bateria de testes e o inicio do próximo.

Seus gritos quase que não soavam afinal já estava rouco de tanto gritar com os muitos descontentes. O teste dos batedores prosseguiu sem muitos problemas se não fosse por um dos balaços quase terem acertado o capitão e por alguns secundaristas terem sido eliminados mesmo antes de subirem ao ar porque estavam simplesmente brincando de bater um no outro com os bastões. E agora Billius estava enfrentando discussão semelhante que tivera com os candidatos a artilheiros com os batedores recusados.


— Esta é a minha decisão final, e se não desimpedirem o campo para os apanhadores... Eu vou azarar todos vocês — urrou Billius antes de dar as costas para o grupo insatisfeito que então se espalhara.

Dos batedores selecionados, Molly reconheceu apenas um deles que era seu primo Abraham McKinnon. Um quartanista de cabelos negros que não era muito alto, porém certamente muito forte já conseguira fazer um galo do tamanho de um ovo na nuca de Billius batendo um balaço com ferocidade.

O outro era um garoto do ano de Molly só que ela não se lembrava de muito bem de seu nome sendo que segundo os gritos de algumas garotas deveria se chamar Wood. Esse tal de Wood meio que parecia franzino, porém tinha boa pontaria.

Eles agora tinham ido se reunir aos outros nas arquibancadas para acompanhar a seleção do último membro da equipe. E com a diminuição das pessoas nas arquibancadas foi que Molly pode notar algo ou melhor dizendo alguém que até então não havia visto. Arthur estava ali. Não nas arquibancadas, mas em campo ao lado dos outros alunos que iriam... Ela não podia estar acreditando no que seus olhos viam.

_ Arthur vai fazer o teste? – falou Molly surpresa.

_ É, aparentemente vai – respondeu Andrômeda – isso explica porque o Tonks esta aqui e ele não – a sonserina indicou então o grupo de alunos da Lufa-lufa que se encontrava a uma certa distancia de onde elas estavam.

Molly estava atordoada. Ela fitava os candidatos e sempre seu olhar recaia sobre Arthur que parecia tão frágil e desastrado naquelas vestes largas de quadribol que haviam sido emprestadas a ele pela escola. Seus óculos pareciam escorregar com mais frequência no nariz já que estava sempre tentando mantê-los no lugar e o modo como apertava a vassoura entre mãos demonstrava o quão tenso estava.

Arthur Weasley gritava silenciosamente que estava em pânico e Molly não ia suportar vê-lo a seguir porque não queria que ele passasse por aquilo. Então a ruiva se voltara para as amigas e abrira a boca algumas vezes antes de finalmente sua voz poder sair.

_ Eu preciso... – disse Molly tentando se levantar e sair dali só que foi impedida por Mary Elizabeth – por favor, deixe-me ir.

_ Aonde? – perguntou Mary Elizabeth - Por quê? – a garota havia se levantado para impedi-la - Só por que o Weasley esta lá em campo e vai fazer um teste para o time? Que coisa Molly... – ela suspirou - não é como ele não tivesse notado que você esta aqui.

_ Eu só não quero vê-lo se machucar – respondeu Molly não conseguindo fita-la – não sei o que Arthur pretende fazendo isso só sei que ele uma vez me disse que não era um jogador de quadribol tão bom. E esses com quem vai disputar a vaga são tão... – ela suspirou – eu não posso vê-lo se ferir.

_ Ele não vai – disse Mary Elizabeth – deveria ter fé nele.

_ Meu primo pode não ser o rapaz mais atlético que os outros – disse Andrômeda se referindo a Arthur como às vezes gostava de chama-lo pelo parentesco mesmo que distante que possuíam - mas o que importa isso? Não se precisa de músculos para capturar uma bola voadora. Para ser sincera, você deve saber que o apanhador ideal é magro e pequeno – ela então olhou para Arthur – ele tem uma dessas características apesar de que a altura dele não irá atrapalhá-lo é claro.

Molly olhou novamente para o campo e pode ver Billius parecendo falar em particular com Arthur que parecia nervoso já que assentia freneticamente com a cabeça. A ruiva ainda estava com seus pensamentos pessimistas e mesmo assim tornara a se sentar em seu lugar ao lado das garotas.

Sendo que isso ocorreu bem a tempo já que Billius havia chamado a atenção de Arthur para ela. Mesmo distantes um do outro houve uma troca de olhares. Molly sorriu se sentindo mais tranquila e para sua surpresa também estava esperançosa. Ela apertou firmemente seus dedos na saia que usava e sussurrou só para que si mesma pudesse ouvir.

_ Eu estarei aqui por você Arthur – disse Molly – mesmo que longe – ela sorriu fracamente - eu estarei aqui porque confio em você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, se gostaram do que leram deixem comentários.
Foi dois meses sem postar porque não tive o retorno do último capitulo e meio que me desanimei de escrever essa fic.
Enfim, deixem suas opiniões sobre o capitulo que talvez não vá demorar tanto para o próximo.
Até mais.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Molly & Arthur" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.