Subentendido escrita por Anne


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi BenFias lindas!
Desculpem a demora, mas estava passando por um bloqueio criativo e parecia que tudo que eu escrevia ficava uma porcaria (talvez esse tenha ficado também, enfim, espero que vocês gostem).
Tem bastante momentos BenFia, e confesso que tô começando a ficar com dó do Matheus, vcs vão entender. No início, fala um pouco do Matheus vendo os dois abraçados, retornando do capítulo anterior.
Beijo e não deixem de comentar ;)



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– Se acontecer alguma coisa com o Pedro, eu morro Ben – ela disse com a voz abafada pelas lágrimas – Eu morro!

– Não vai acontecer nada com o Pedro – Ben a apertou mais junto ao seu corpo – Nem com você, eu prometo – ele fala baixinho sentindo as lágrimas dela molharem a sua camisa, mas sem se importar muito com isso. O perfume dela o acalmava, e nesse momento ele agradecia por ela não estar sendo irônica ou agressiva com ele. Talvez ele estivesse precisando mais dela do que ela dele.

– Sofia? – alguém chama fazendo os dois se soltarem rapidamente. O elo sendo rompido. Sofia encara a pessoa a sua frente se sentindo envergonhada.

[...] Continua

Matheus observa os “irmãos” por alguns segundos, sentindo-se incomodado com a aproximação dos dois. A lembrança da noite em que reencontrou Sofia na festa da Barra e o garçom folgado que não tirava os olhos dela latejou em sua cabeça. Ele queria seriamente estar enganado, mas seus olhos haviam presenciado o jeito que o tal de Ben fitava Sofia. Não era só carinho de irmãos ali. Havia algo há mais, era latente. E isso era algo que Matheus não conseguiria admitir. Não queria ver a loira sofrendo por algum idiota que não sabia valorizar a mulher incrível que ela era. Ele a queria para si, queria fazer ela feliz e de alguma forma sabia que Ben representava seu maior risco de perder Sofia. Apesar de a loira ter falado diversas vezes que ele era louco pela Anita, duvidava muito que fosse assim. Sabia reconhecer o olhar de um cara apaixonado por uma garota.

– Sofia? – ela chama pela loira, que rapidamente se solta do rapaz e o fita com os olhos constrangidos. Suas bochechas ganham um tom rosado rapidamente – Tô atrapalhando alguma coisa? – ele pergunta num tom sarcástico e irritado. Ben cruza os braços e o fita de um jeito desafiador, não parecendo muito confortável com a situação também.

– Ai meu Deus, claro que não! - Sofia exclama tentando disfarçar seu descontrole ao ter sido pega abraçada pelo Ben. Não que houvesse algo de errado na situação, mas, de alguma forma, ela se sentia incomodada com o olhar que Matheus lhe lançava e estava incomodada pelo fato de ter esquecido de avisar a ele o que havia acontecido – Oi... – ela continua sem jeito - Eu esqueci geral do nosso encontro hoje. É que o Pedro, o meu irmão ele... – ela faz uma pausa sem saber direito o que explicar – Ele tá doente.

– Eu sei – Matheus responde ainda parecendo irritado. Ben revira os olhos tentando não prestar atenção na conversa dos dois, mas é impossível, e mesmo sem querer, ele sente-se bem com a irritação do playboy – A Bernadete me contou, por isso que eu to aqui, mas, acho que talvez não seja uma boa hora.

– Não! – Sofia fala com a voz aguda – Eu preciso de você aqui agora – ela o fita com os olhos marejados e o abraça. Ele se acalma assim que sente o corpo dela junto ao dele.

– Precisa de mim é? – ela indaga não contendo uma risada, mesmo sabendo que o momento era impróprio – Sabia que um dia você ia admitir que eu sou essencial na sua vida.

– Eu estou fragilizada pela situação do meu irmãozinho, não é como se você fosse o ar que eu respiro ou qualquer baboseira do tipo.

– Relaxa, tenho certeza que o seu irmãozinho vai ficar bem – ele coloca uma mecha do cabelo dela atrás da orelha – Vou estar aqui com você tá... E sempre que você precisar - Matheus toca suavemente o rosto da loira e dá um breve selinho em seus lábios.

Ben olha atônito a cena, não conseguindo conter a irritação no seu rosto. Abaixou os olhos, achando que não suportaria ver aquilo por muito tempo. Ele estava com vontade de socar a cara do playboy babaca abraçado a Sofia. Era o mesmo idiota da festa. O mesmo que há havia beijado no pátio. O mesmo pelo qual haviam discutido mais cedo. Sentiu um aperto no peito e sensação de perda tomar conta de si. A vontade de puxar Sofia para si queimava dentro dele, mas sabia, que não tinha direito para fazer isso. Ele não estava pensando direito, ele queria desesperadamente fazer algo, então, num impulso, o moreno postou-se ao lado dos dois, com os braços ainda cruzados, fazendo um som estranho com a boca, chamando a atenção de Matheus e Sofia.

– Ei, você é o garçom da festa – Matheus avalia sem conter a ironia – O irmãozinho ciumento da Sofia.

– Eu não sou irmão da Sofia! – Ben rebate encarando os olhos de Matheus, sem pensar direito, movido apenas pela raiva que estava sentindo do namoradinho da loira.

– Ah, é verdade, eu me lembro bem de você ter falado isso naquela noite, uma pena que você não tenha negado com tanta intensidade que sente ciúmes da Sofia.

Ben o encara confuso, sem saber o que dizer por alguns segundos.

– O que você está querendo insinuar com isso?

– Que você deveria se preocupar mais com a sua namoradinha.

– Você é maluco ou o que? – Ben discursa alterando o tom de voz – A Sofia é da minha família. Eu me preocupo com ela o quanto eu quiser!

Sofia fita os dois, insegura, sabendo que ambos travavam uma guerra fria entre si. Ela precisava fazer algo.

– Mat, o Ben é apaixonado pela Anita – ela comenta e sorri sem jeito, sentindo um bolo se formar na garganta ao afirmar isso. Ben ainda mexia com ela, mas ela precisava supera-lo e seguir em frente, e talvez, a autoafirmação de algumas verdades a auxilia-se nesse processo – Sabe, nada haver, ele sentir ciúmes de mim. É ridículo.

– Claro, eu me expressei mal – ele fala resignado achando melhor se controlar ao observar o rosto assustado da loira – Foi mal cara, eu só estou com a cabeças cheia de coisas. Vamos começar de novo, meu nome é Matheus – ele estende a mão em sinal de cumprimento – O seu é Ben, não é?

Ben fitou Sofia por alguns segundos, e depois novamente para o rapaz ao seu lado, sabendo que as coisas não haviam terminado. Não conseguia gostar dele. Havia um ar de superioridade que irritava profundamente Ben, sem falar na capacidade de ficar agarrando e tocando Sofia a toda hora. Caramba, estavam dentro de um hospital, não era uma postura correta a se ter. Sentia toda a adrenalina percorrer o seu corpo e estava irritado com Sofia também. Depois de um segundo de indecisão, acabou cedendo contra a vontade e apertando a mão do rapaz a sua frente com força. Assim que suas mãos se soltaram, ele andou pela sala, com a cabeça baixa, se sentindo cansado pela primeira vez. Observou Vera se aproximar, parecendo cansada e abalada emocionalmente. Seus olhos procuraram na madrasta alguma explicação sobre o irmão caçula.

– Vera – ele a chamou cauteloso – Tá tudo bem?

– Mãe? – Sofia se jogou nos braços de Vera, que passou os braços em volta da filha, parecendo exausta – Como que o Pedro tá? O que ele tem? Ele tá bem?

Vera encara Ben e Sofia por alguns segundos e senta em um dos sofás. Sofia se abaixa ficando na altura da mãe.

– Mãe, fala logo! – ela fala, exasperada, olhando para mãe e depois para Ben, procurando algum apoio. Vera suspira e passa uma das suas mãos nas da filha.

– Ele tá estável agora, foi sedado para fazer alguns exames e porque estava com muita dor. Os médicos desconfiam que seja algo no rim esquerdo, mas só um exame que fica pronto amanhã vai confirmar o que ele tem. Ele vai ter que ficar aqui essa noite.

– Algo no rim esquerdo? Mas qual é a gravidade?

– Eu não sei Sofia, os médicos não falaram muita coisa – Vera retruca cansada – Acho que nem eles sabem direito.

– Vera, você sabe do meu pai? – Ben pergunta olhando para a madrasta.

– E você não perguntou mais nada? – Sofia indaga ignorando a pergunta de Bem, ainda chocada e surpresa pela notícia - Eu quero saber quando o meu irmão vai sair daqui, cadê o médico mãe?

– Sofia, quer ficar calma, o Pedro está bem – ela fala esperando que suas palavras acalmassem a filha e a si mesmo – Ele vai ficar aqui para ser observado pelos médicos, acho que amanhã ele já recebe alta tá? Não vamos complicar as coisas – ela se vira para o enteado - O Ronaldo está com o Pedro, Ben... Ele já está vindo para você poder ver ele.

Vera dá um longo suspiro e observa mais atentamente o rosto maquiado da filha, manchado por lágrimas, bem como seu vestido elegante – Não era para você estar aqui não é mocinha?

– Mãe, qual é, você acha que eu ficaria mesmo em casa de castigo com o Pedro precisando de mim? – ela rebate fitando a mãe.

– É, mas você tá toda arrumada, e tem esse rapaz... – ela observa Matheus atentamente – Você não ia sair com ele sem eu e o seu pai saber não é?

– Talvez...

– Eu não acredito, você não aprende nunca né Sofia?

– Mas mãe, o papai deixou! – ela cruza os braços parecendo uma criança birrenta. Vera se lembra dela fazendo a mesma coisa quando queria algo quando era pequena.

– Eu não sei onde eu estava com a cabeça quando eu deixei você ir morar na Barra com o seu pai e estou vendo que foi um erro, você vai é voltar a morar no casarão, como sempre foi – Vera discursa alterando o tom de voz.

– Mãe, olha o escândalo, a gente não tá no Grajaú, esqueceu?

– Eu não tô fazendo escândalo, mas você tinha que ter me avisado que ia sair Sofia.

– Mãe, o que isso importa agora, eu não sai, eu tô aqui, não tô?

– Mas ia sair com esse rapaz, não posso acreditar nisso Sofia, achei que tínhamos um trato!

– O papai me liberou do castigo, que por sinal era ridículo, qual é mãe, não é como se eu fosse sair com um maníaco pervertido... Eu ia sair com o Matheus.

– Oi tia Vera – Matheus fala de um jeito amigável.

– Oi Teteu – Vera responde o olhando desconfiada. Ele havia se tornado um belo rapaz, ela tinha que admitir, mas apesar de conhecer sua família e ele quando era pequeno, ele ainda assim, era um estranho para ela.

– Vera – Ben interpela olhando de relance para a loira – Acho que esse não é o melhor lugar para discutir isso, e sei que a Sofia está de castigo, mas fui eu que pedi para o Vitor avisa a Sofia sobre o Pedro – Sofia o olha admirada –Não vamos brigar, o Pedro tá precisando da nossa família unida.

– Você tem razão Ben – Vera dá um sorriso triste na direção do enteado – Eu não sei o que seria do Pedro se você não tivesse trazido ele com tanta rapidez.

– Que isso Vera, eu faria isso por qualquer um de nós – seu olhar encontra o de Sofia e ela não desvia. A intensidade dos olhos verdes dela faz ele acreditar por alguns segundos que o tempo parou. Ronaldo surge de algum lugar, fazendo os dois “despertarem”.

– Eai, conversou com o médico? – ele pergunta se dirigindo a mulher e sentando ao seu lado.

– Tudo na mesma – Vera prossegue parecendo esconder algo – Bem, Sofia... Eu e o Ronaldo vamos ficar por aqui essa noite, vocês precisam descansar e ir para a casa.

– Eu não vou sair daqui antes de ver o Pedro!

– Sofia, o Pedro precisa descansar!

– Vera – Ronaldo tenta apaziguar a situação – Deixa os dois irem lá dá uma olhadinha no Pedro, a enfermeira deixou, mas é coisa rápida – ele se volta para o filho mais velho - Ele realmente precisa descansar, e vocês também – Bem meneia a cabeça em afirmação – Quarto 301.

– Valeu pai – Ben fala e depois se dirige a Vera – Obrigada!

Sofia caminha a frente, sem esperar por Benjamin, que precisa correr para alcança-la.

– Folgado esse seu namoradinho...

– Olha quem fala, o cara que ficou me perseguindo em Miami com uma roupa de garçom.

– Era uma situação diferente, e, quem disse que eu tava te perseguindo?

A loira vira a cabeça descrente, o olhar desdenhoso na direção do moreno.

– Tô começando a achar que ele tem razão sabe.

– Ah, claro, porque eu tenho ciúmes de você – ele rebati sarcástico – Eu amo a Anita – seus olhos desviam da loira, e ela pela primeira vez fica em dúvida em relação a todo esse amor. Ele não parecia estar sendo verdadeiro. Ela podia sentir isso.

– Então porque toda essa implicância com o Matheus?

– Acho que foi seu namoradinho quem começou, se você não se lembra.

– Ah, foi ele quem começou? - ela ironiza – Se toca Ben, você tem sido um completo idiota com ele desde aquela festa na Barra, e ele não te fez nada.

– Eu não sei explicar ok, mas não tenho um bom pressentimento sobre esse cara e eu sei que eu não deveria estar me metendo nessa conversa, mas eu sinto que devo, pelo seu bem.

– Quanta baboseira em uma frase só – ela não se aguenta e ri - Eu odeio o quanto você é parecido com a Anita.

– Você não leva nada a sério né Sofia?

– E você leva tudo a sério demais né Ben?

– Vocês estavam se agarrando na frente de todos, dentro de um hospital.

– Caramba Ben, não sabia que um selinho poderia ser considerado tão ultrajante dentro de um hospital, foi mal, vou controlar meus hormônios quando você estiver por perto... – ela dá uma piscadinha - Só para com isso de querer ficar defendendo a minha honra, já está ficando irritante. Eu não sou a princesa tá, caso você tenha esquecido. Eu sei me defender sozinha!

Sofia abre a porta do quarto e se aproxima do irmão com cautela, sem conseguir conter as lágrimas assim que observa o irmão adormecido, com marcas de picadas por várias partes do braço, e um soro injetado no braço esquerdo. Ela pega com uma mão a pequena mãozinha e encaixa na sua. Ben, do outro lado da cama, observa a cena, sem conseguir conter as lágrimas agora também, querendo fazer muito algo pelo irmão caçula.

– O que fizeram com você meu pequeno? – ela sussurra baixinho e deposita um beijo suave em sua mão.

__________________________

– Ei calma – Ronaldo conforta a mulher, que chora no ombro do marido – O Pedro vai sair dessa, confia em mim tá?

– Eu sei, eu só estou com tudo isso dentro de mim, e eu não queria chorar na frente das crianças, eles estão tão desesperados.

– Eu sei, vai ficar tudo bem tá? – seu olhar se volta para a figura mais a frente deles – E quem é você rapaz? – ele pergunta desconfiado.

– Matheus, senhor – o moreno se levanta prontamente – Sei que não é a melhor ocasião para isso, mas, eu sou o namorado da Sofia.

– A Sofia tá namorando? – Ronaldo pregunta curioso, fitando o rapaz com mais atenção – Isso é novidade para mim.

– Para mim também Ronaldo – Vera se vira para o garoto, e parecendo sem graça, continua – Me desculpa pela mal jeito Teteu, é que hoje não é um bom dia para a nossa família, sem falar que a Sofia não falou nada de você para a gente.

– Eu entendo perfeitamente Tia Vera, e queria já me desculpar pelas minhas últimas atitudes – a mulher franzi a testa, enquanto ele explica – Acho que eu fui um pouco persuasivo na decisão do pai da Sofia em liberar ela do castigo, sem falar que eu fui o principal responsável pelo motivo do castigo dela, sabe, quando eu levei ela para sair, sem avisar ninguém.

– Então esse é rapaz – Ronaldo lança um olhar intimidador para Matheus. Por mais que Sofia não fosse sua filha biológica, a tinha visto crescer e a considerava como uma filha. Queria seu bem, assim como o de Giovana, e um garoto que leva uma das suas “filhas” para sair escondido no meio da noite não é bem o pai deseja como “futuro genro” – Temos que conversar depois sobre tudo isso, eu preciso saber quais são suas intenções com a Sofia...

– As melhores possíveis, é claro, isso eu posso garantir.

– A gente vai conversar sobre isso mais tarde – Vera interrompe parecendo cansada – Como está a sua mãe?

– A minha mãe está bem, sentindo falta da antiga casa, mas o meu pai conseguiu alegra um pouquinho ela dando uma cobertura na Barra.

...

_________________________

– Sofia, é melhor a gente ir – Ben fita a loira nos olhos, não suportando mais ver ela chorar – Você precisa descansar, o Pedro tá dormindo agora, ele precisa descansar também.

– Eu não quero deixar ele sozinho!

– Nossos pais vão ficar com ele agora a noite, e vão precisar da gente amanhã... Eu prometo que deixo você ficar amanhã o dia inteiro com ele.

– Como se você mandasse em algo – ela retruca com desdém, fazendo ele revirar os olhos.

– Eu não vou sair daqui enquanto você não sair comigo Sofia - Pedro se remexe na cama e dá um suspiro. A loira faz sinal com a mão, apontando o dedo indicador nos lábios, pedindo para Ben fazer silêncio. O garoto por sua vez aponta para a porta.

Sofia passa a mão uma última vez pelo rosto do irmão e sussurra um “Boa noite” baixinho, antes de se direcionar a porta. Ben a encosta com suavidade.

– Sei que você quer ficar aqui com ele, eu também queria, mas o pessoal lá de casa deve tá preocupado, querendo notícias, sem falar que precisamos estar bem amanhã, para dar bastante força pro Pedro e pros nossos pais... Você entende Sofia? – ela balança a cabeça em concordância – Vem, vamos pra casa!

– Eu ir pro casarão? – a loira indaga confusa – Sem chance!

– Sua família tá precisando de você agora Sofia, nem assim você vai perder a pose?

– Eu não sou obrigada a frequentar um lugar que eu não sou bem vinda. Aquelas pessoas me odeiam.

– Esse lugar é a sua casa e aquelas pessoas são a sua família – ele hesita por um momento - Eu quero você lá, e aposto que a Vera, meu pai, o Frédéric, a tia Lu, o Pedro, querem você lá também, vamos, é só uma noite. E amanhã bem cedinho a gente vem pro hospital.

– Tá bom – ela fala mal humorada – Só não me coloca pra dormir no mesmo quarto que a Giovana, porque eu sou capaz de planejar uma morte lenta e dolorosa para aquela pirralha.

– Eu durmo no sofá – Ben argumenta, cansado da implicância da loira com a irmã – E você dorme no meu quarto. A Gio não vai te importunar lá, eu prometo.

– Eu dormindo no seu quarto, acho que a princesa não vai gostar...

– Não vamos começar com isso de novo tá... Só vamos para casa!

– Não vejo a hora de voltar a dormir no muquifão! – ela anda a frente e Ben a segue, um breve sorriso estampa seu rosto por alguns segundos, mas logo a aflição toma conta de si ao lembrar do irmão.


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Notas finais do capítulo

Eai, será que o Ben está com ciúmes da Sofia?
E o Pedrinho, será que ele volta logo para casa?
Quem achou aí que o Ben tá se redimindo de algumas burradas?



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