I'm Never Changing Who I Am escrita por Moça aleatoria


Capítulo 9
Os deuses são os mais sábios e os mais infantis


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, eu tenho que dizer e deixar muito claro o quanto eu estou feliz! Sim, eu estou muito feliz por que INCWIA (Impressão minha ou isso parece o barulho de alguem engasgando? E é nesses momentos eu penso como deveria ter pensado em um nome mais curto e talvez no meu idioma natural. Poxa, até abreviar é dificil!) ganhou a sua primeira recomendação! Obrigada mesmo Ariane Black! Capítulo dedicado a voce, querida!
Viram? Sigam o exemplo dela e recomendem também! kkkk
Enfim, boa leitura gente! Esse capítulo é pura comédia, uma area um pouco nova para mim que sou acostumada em escrever drama, mas como foi feito em dupla e com minha melhor amiga Elisa nào foi muito dificil!
Bem, boas festas! Boa vespera de ano novo (são 1:02 agora, precisamente, é vespera de ano novo.) E um otimo 2014 para todos voces!



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Ela nos separou comum aperto em meu ombro e um olhar preocupado, ambos tentávamos recuperar o ar. Abri a boca para sussurrar as desculpas que eu estava longe de sentir, quando uma figura iluminada por uma luz dourada apareceu na enfermaria.

– Nossa, que bom que acabaram, não estava mais aguentando esperar. Vamos logo, Percy, Zeus está esperando. –Disse Apolo, com um sorriso maroto.

–Ah, deuses, voce viu isso? –Perguntei.

–É claro que eu vi, ia aparecer a segundos atrás mas resolvi ser bonzinho e voltar depois. Ah relaxem, Artemis não ficará sabendo disso por mim. –ele respondeu, e nos deu uma piscadela ao ver nossos rostos horrorizados, então rolou os olhos. –Vamos, estamos sem tempo.

–Sem tempo pra que?

– Pra paciência de Zeus acabar, ele está mandando a gente voltar pro Olimpo.

–Pensei que tínhamos terminado lá.

–Entenda, as reuniões divinas nunca acabam até termos uma super discussão, e nos ainda nem começamos a discutir, você vai ter sorte se elas não passarem a ser em grego antigo. Na verdade é bem parecido com uma briga familiar normal, com exceção da parte do grego antigo.

–O que Zeus quer? –pergunto, me levantando com Annabeth ao meu lado.

–Eu lá que sei? Ninguém entende a cabeça de Zeus! –Apolo abriu a porta da enfermaria e saiu, com os braços esticados como se quisesse abraçar todo o ambiente. –O sol não é incrível?

Mas o que me atraiu a atenção não foi o sol, e sim uma garota de cabelos negros e vestido prateado que parecia ser muito jovem, mas que eu sabia ter milhões de anos de idade. Ela tinha os braços cruzados e uma expressão séria no rosto.

–Annabeth Chase, o que você está fazendo aqui com esses dois? -Disse Artemis, lançando um lançar frio para Apolo e para mim. Tratei de dar um longo passo para longe de Annabeth.

–Olá, maninha! A quanto tempo, não é? –Apolo cumprimentou com um sorriso no rosto, o que eu agradeci, pois tirou a atenção da deusa de mim e Annabeth. Pensando bem, Apolo parecia ser o único deus no Olimpo que parecia não conspirar contra mim.

–O que você faz aqui, Apolo?

–O que voce acha? Servindo de babá aqui! –ele aponta para mim com o polegar. Artemis revirou os olhos.

–Apenas me figa que não continua viciado em haicais...

–Que isso maninha, a moda agora é outra! agora eu vou ser o maior poeta de todos!

–Haicais, poemas, poesias.... Não é tudo a mesma coisa? –contestou ela.

–Claro que não! Há uma diferença... Bem, deve ter. –Artemis levantou uma sobrancelha. –São os mortais quem etiquetam tudo! Alem do mais, eu não julgo a forma como voce classifica a lua, então não venha mexer com os meus tributos!

–Pelo menos eu sei diferenciar os meus tributos.

–Eu também sei. Tanto sei que farei para voce um poema. P-O-E-M-A.

–Não, não... –ela tentou impedir, mas Apolo já recitava antes mesmo que a irmã terminasse o pedido.

–“Minha irmãzinha querida

Ainda acha que é a melhor

Mas eu brilho mais que você

E você sabe que o sol é maior.”

O pior foi que Apolo continuou.

– “Se acha a tal só porque nasceu primeiro

Mas os humanos gostam mais de mim

E eu sou o melhor cozinheiro.”

Sorriu triunfante antes de dizer:

–Quer que eu continue?

–Ah, nossa! Não, não continue! Por favor! –ela bufou. – E primeiro, existem muitos mais menções em músicas e poemas da lua do que para o sol, você sabe disso. E segundo, me diga quando você cozinhou algo?

–É mais o sol foi o primeiro deus deles, é ponto para mim! E você também nunca cozinhou, nem um de nos cozinhou!

–Então por que você diz que é o melhor cozinheiro?

–Pra rimar ué! –ele deixou os braços caírem ao lado do corpo, como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

–Ai meus deuses, Apolo, você nunca vai crescer?

–Falou a deusa que vive na forma de criança

–E mais eu sou muito mais madura que voce.

–Não nessa forma.

–O que vocês fazem no meu acampamento? –nesse momento notei que seria uma longa discussão. Dionisio gritava a agitava os punhos para o alto. –Não basta eu ter que cuidar das pestes dos seus filhos semideuses –ele apontou para mim e Annabeth. –agora tenho de ser babá de deuses! –ele gritou para Artemis e Apolo.

–Tecnicamente eu sou um sou um deus. –respondi.

–E eu uma caçadora. –Annabeth entrou no meio.

–Deuses, Peter Johnson é um deus agora? O mundo vai acabar! –disse ele, dramatizando.

–Não tem uma musica com essa frase? –Apolo disse. –qual é o nome?

Ele começou a murmurar uma melodia conhecida, primeiro apenas no ritimo, e então acrescentando a letra com um sorriso no rosto, quando, imagino eu, finalmente se lembrou dela. Devo admitir, não imaginaria que de um deus tão egocentrico pudesse sair uma voz tão doce e bela. Voce esperava o que, Percy? Ele é o deus da musica!

–Ninguem dá a mínima, Apolo! –gritou Artemis, cortando meus pensamentos. E, bem, era verdade, Artemis tinha razão.

–Grossa!

–Valeu pelo apoio, hein Dionisio. –resmunguei, mas os deuses já estavam distraídos em sua própria discução.

–Gente, Zeus quer saber porque estão demorando tanto... –disse a forma vestida com um longo vestido cor de rosa que havia acabado de aparecer ao nosso lado e que caminhava mais próximo de nos. Tentei disfarçar o olhar de Afrodite, que agora tinha longo cabelos loiros cacheados e grandes olhos cinzas. Torci para que ninguém soubesse o que eu via, mas pelo sorriso que a deusa me lançou, pelo menos ela sabia.

–Mais um! –gritou Dionisio. -Não, podem ir embora daqui! Vão infestar outro lugar! Olha só o tanto de curiosos vocês atraíram!

E ele tinha razão, os gritos e reclamações divinas estavam começando atrair olhares curiosos e plateia dos semideuses, completamente assustadas e chocadas, nem todos os semideuses já haviam visto deuses fora senhor D. Mas Afrodite não se impediu em mandar um beijinho para um grupo de garotos de Apolo, e nem Apolo de mandar um beijo para as garotas de Afrodite. Preciso dizer que os dois grupos se derreteram todos?

–Hey, nas minhas filhas não! –reclamou Afrodite, com as mãos furiosamente na cintura.

–Voce quem começou! –devolveu o deus, imitando o movimento da deusa, como um primo caçula irritante... que, na verdade, era mais ou menos o que ele era.

–Ninguém me ouve nessa bagaça? –gritou Dionisio. –Não me basta ficar preso aqui, tenho que ser atormentado por vocês também? Deem o fora! Vazem! Xó!

Ele gesticulava com as mãos e braços como quem fala com um cachorro.

–Ai, Dionísio, para de ser mal! -disse Afrodite, olhando para as próprias unhas. -aqui você pode acompanhar uma das histórias de amor mais bonita de todas... Espera ai! Annabeth, você virou caçadora? –agora ela tirou os olhos das unhas para olhar de Annabeth para mim com os olhos esbugalhados.

–Virei. –ela concordou, assumindo a postura seria e fria, já que estava frente a frente com Artêmis.

–O que você fez? –a deusa gritou para Artêmis. -Como você ousa separar a melhor história de amor da atualidade? Artemis! Como pode? Sabe quanto tempo eu investi nesses dois?

Tudo bem, corei até a raiz do cabelo com o ultimo comentário, e ao me virar para Annabeth, notei que ela fazia o mesmo.

–Eu não fiz nada, foi Annabeth que prestou atenção e viu que o amor não vale a pena, não é, criança? –Observei Annabeth balançar a cabeça timidamente.

–Sim, minha senhora.

–Mas é claro que vale a pena! –gritou a deusa do amor. -O amor resolve tudo!

–O amor só destrói!

–E começou a discussão feminina. –Disse Apolo para mim. –deusa casta vs a pegadora. Clássica!

–Mentira! –disse Afrodite, ignorando Apolo assim como o restante. -Olhe quantos casais felizes existem no mundo! O amor é, tipo assim, TU-DO!

–Afrodite, aceite existe mais desilusões amorosas do que amores resolvidos.

–Mas as desilusões fazem parte do amor! Assim como sofrimento, isso é metade da graça! –ela disse com um sorriso sonhador, mas que foi substituído por um bico de carranca. –Mas alguns casos, por exemplo, como o desses dois –ela apontou bruscamente para Annabeth e eu, como se nos não estivéssemos aqui. –não foi culpa minha! Foi tudo culpa sua! Destruiu o melhor ship de todos! Seria o próximo Paris e Helena!

–Mas ele não destruíram Troia e mataram milhões de pessoas em uma guerra por amor? –disse Annabeth.

–Calada, sabichona! Essa é uma das minhas histórias prediletas! –Afrodite fala como se fosse uma garota do colegial, não a deusa mais velha dos olimpianos. Mas é claro que ela me carbonizaria se eu a chamasse de velha, ou de comportamento adolescente. Resolvi me manter calado. –E vocês seriam o melhor desde Paris e Helena, o melhor ship de todos! Mas não! –ela prolongou o seu “não” por tanto tempo que me deixou desconfortável. -Annabeth tinha que aceitar a caçada e destruir 5 anos inteirinhos de trabalho!

No momento me ocorreram tres coisas. Primeira: será que era apaixonado por Annabeth Chase desde que a vi pena primeira vez aos 12 anos de idade? Será que ela haveria se apaixonado por mim nesse mesmo momento? Seria assim que funciona o amor a primeira vista? Afrodite simplesmente decidia investir no casal até que ambos notassem a paixão? Afrodite controlava o amor todo em si? Teriamos apenas sido encobertos pela magica de Afrodite desde o primeiro dia e a paixão ardente que sinto vindo apenas depois? Será que o amor teria vindo antes da paixão e das varias variações do verbo gostar? Segunda: Será que se seriamos o proximo Paris e Helena isso também não nos tornaria o próximo casal que mais sofreria na historia? Não importa, sofreria a fúrias dos deuses e titãs que fossem necessários para protege-la e te-la comigo. Terceira coisa: mas que droga é shipp?

–Não grite com a minha caçadora! –disse Artemis. –A não ser, é claro, que voce queira ver Atena aparecer para entrar nessa briga para proteger a filha!

–Será que dá pra voces saírem do meu acampamento? –insistiu Dionisio.

–Ai Dionísio fica trnaquilo ai, a conversa não é com você! –disse Afrodite, enrolando uma macha dos cabelos loiros e sorrindo para mim em seguida. Ninguém mais parecia notar algo errado, então eu deduzi que apenas ela podia ver.

–Mas é no meu acampamento! Já não suporto esses semideuses, muito menos vocês! Ah, pelo menos os semideuses me ouvem, ao contrário dos deuses!

–Eu estou ouvindo. –eu disse.

–Voce não conta, Johnson!

–É Jackson...

–Tanto faz!

–Gente.... –tentou Apolo.

–Que é? –responderam 3 deuses gregos de uma vez, e no mesmo tom irritado que teria feito qualquer um se encolher de medo, mas não Apolo, esse se mantinha calmo como sempre.

–A gente não devia ir pro olimpo? –disse novamente, ainda mantendo a calma.

–É verdade! –Afrodite disse. -Zeus vai surtar! Vamos logo, eu a diva, o chato ai, o quente, o novato que até que é um pouco sexy, e a destruidora de shipps! –ela disse, se virando para Annabeth por último e apontando pela decima vez no dia. –A sabichona fica até a destruidora de shipps voltar!


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Notas finais do capítulo

Me avisem em caso de erros ortograficos ou de digitação!
Gostaram? Sim, não, talvez... Vamos gente, comentem, favoritem recomendem! Façam o nosso 2014 feliz com uma recomendação ou mesmo um comentário! Não sabem o quanto amo le-los! Então se voce gostou da historia... bem, faça isso!
Novamente, um bom ano novo e um ótimo 2014!