Não se apaixone por um idiota escrita por Lua Barreiro


Capítulo 15
Pra não dizer que eu não falei em Spencer.


Notas iniciais do capítulo

Galera, eu não estou pedindo comentários e nem nada, longe disso. Só gostaria de dizer que aqui mostra que 35 pessoas acompanham a fic, mas, tenho em média 7 comentários por capitulo. Isso é meio frustrante (Aparecem leitores fantasmas e façam o meu mundo mais feliz). Porém tenho a enorme de alegria de agradecer pelos 103 comentários.
CARA MUITO OBRIGADA VOCÊS SÃO FODAS, AMO VOCÊS JRBGVJFEBGVJDFBJVGDBJVGVBFDJVBJDBVJDBVJDBVJDBVJDB ESTOU LOUCAMENTE FELIZ E QUERO ABRAÇAR A TODAS JFDGBJDSBGJSBSJ ♥ TODAS DJBFGSDJGVBJDVBJDB CARA EU TOU TÃO FELIZ QUE NEM SEI O QUE EU ESOTOU ESCREVENDO.
VJKFBDSJGVBJDS LINDAAAAAAS E LINDO (Por que eu tenho um leitor homem, meu primeiro leitor homem, cara eu estou tão feliz.) JDBFJDFBJSDB ♥ ♥
A partir daqui vocês podem ignorar e ir ao capitulo, obrigada.
JDBFGDJBFGSJDBJSGBJFBGJDBVDB CARA MEU CACHORRO FICA TÃO FOFO DE CAMISETA E VOCÊS SÃO TÃO FOFAS POR LEREM DSJSBNJGBJDS, AMO MEUS CACHORRROS E VOCÊS. IGUAL AO PHILIPS QUE AMA A SUA AVÓ E GATINHOS JDGBJDSGBVJDB. DIVAS.
SOMOS MAIS DIVAS QUE A LADY GAGA, ABRAÇOS MUNDO.
PS: eu pedi smothie e me trouxeram um liquido nojento, estou puta.



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Eu estava em frente à porta de Philips Mackenzie em estado crônico de arrependimento e seminua. Nunca imaginei esta cena para o meu futuro, posteriormente eu estaria estudando para ter alguma bosta de futuro bom, que acarretaria em dinheiro e assim eu pudesse viver em paz nesse mero mundo capitalista.

Mas, infelizmente eu estou à mercê da paixão.

Estou sentindo a extrema necessidade de voltar lá e pedir perdão pela minha descomunal burrice. Porém, isso não seria justificável. O fato de eu imiscuir sua irmã no assunto ou o passado que supostamente o atormenta, foi de longe uma grande estupidez.

Porém, poderei extrair uma lição de toda essa confusão: Eu realmente não sou boa com frases enfáticas.

Estou á alguns minutos discutindo com o meu subconsciente enquanto poderia estar formulando alguma estratégia para sair daqui, sem que eu seja alvo de piadas ou atenção em supremacia. Eu poderia ligar para um taxi, mas estou de calcinha e sutiã. Ligar para a minha mãe seria um ato completamente tolo já que alguma das enfermeiras iria me atender.

Então decidi que ligaria para o Spencer, admito que seja uma escolha besta, mas necessária. É o meu único contato, tirando o qual eu acabei de desprender todos os laços que ainda nos unia com uma única frase.

Maldita frase.

Precisei esperar apenas três toques para que eu fosse atendida, demorei alguns segundos para responder ao seu cumprimento. Como de costume minha voz saiu mais rouca que o normal:

— Spencer, eu preciso da sua ajuda. — Anunciei.

— Fala Martins. — Disse com tamanha empolgação.

— Preciso que você me busque na casa de Philips.

— Mas, são três quarteirões da sua e tecnicamente seis da minha. Creio que eu sairei perdendo de toda essa situação.

— Digamos que você não esteja pelado.

— Você está pelada? — Indagou um pouco alto.

— Mais ou menos. — Sussurrei.

— Estou indo. — Desligou o telefone sem ao menos se despedir.

Demorou longos minutos para que ele chegasse, seu carro às vezes poderia ser mais lento que o meu. Entrei sem olhar para a sua reação a me ver naquele estado de caos. Aconcheguei-me sobre o estofado do carro e esperei para que o seu comentário viesse à tona:

—Você tap-tap? — Perguntou enquanto fazia uma dança estranha.

— Que diabos seriam tap-tap?— Retruquei.

— Você sabe! Tananan e tal.

— Continuarei fingindo que não te entendendo até você mudar de assunto e de certo modo eu sou seu par no baile de baile, não posso te trair desse modo. — Afirmei.

— Ah claro, acredito. — Ele riu. — Como veio parar aqui?

— Minha mãe está internada, aceitei a hospitalidade de Philips e pousei em sua casa. Tudo ocorreria bem caso uma camiseta de gatinho não nos atrasasse e eu saísse a tempo de sua casa. — Suspirei. — Então a mãe dele me emprestou um vestido, uma boa mulher. Mas, digamos que seu pai é monstruoso e nós discutimos, fazendo com que eu tirasse o vestido e fodesse todo o meu relacionamento de amizade com o Philips. — Dei ênfase à amizade.

— Vou fingir que entendi, por que não quero mesmo que você continue explicando. Quer ir a sua casa?

—Ah, claro. Pode ser.

Parece que em sua companhia o tempo passou mais rápido, eu estava meio envergonhada de estar ali despida ao seu lado então torcia para que a minha casa chegasse logo. E parece que por algum motivo isso aconteceu. Desci andando de frente, para que ele não pudesse ter a visão das minhas nádegas, encurvava meu corpo tentando diminuir seu campo de visão.

Logo que eu cheguei à porta de casa ele também desceu do carro e foi correndo em minha direção.

— Avisei a minha mãe, vou ficar por aqui.

— Que? — Gritei.

— Não posso te deixar sozinha Martins, seria burrice de minha parte.

— Eu posso me defender sozinha de toda a onda de criminalidade que cerca o nosso bairro. — Afirmei. — Até por que a minha casa é a mais atraente com suas madeiras detonadas, e grande enferrujada.

— Dane-se. — Falou enquanto dirigia a ele e a mim para dentro de casa.

Subi as escadas correndo a fim de vestir uma peça de roupa qualquer. Escolhi o meu pijama mais apresentável e desci novamente. Ele estava jogado no sofá fitando todos os cantos que o rodeava isso me intimidou um pouco já que em algumas paredes havia fotos minhas pregadas.

Fotos antigas estilo-mamãe-sou-fazendeira.

— Não olhe essas fotografias, sério. — Ordenei.

— Eu tenho várias desse tipo. — Sorriu. — Mas, as suas estão bem melhores, vai por mim.

Respondi-o com outro sorriso.

— Você quer comer algo? — Indaguei.

— Se tiver alto teor de colesterol, não farei questão de recusar.

— Pizza.

— Aceito.

Segui até a cozinha para esquentar as pizzas congeladas que minha mãe sempre comprará em suas visitas ao mercado, havia duas apenas. Uma de calabresa e outra de presunto e queijo. Coloquei as duas no forno, já que uma única não superaria toda a minha fome. Esperamos até que ficassem prontas discutindo sobre assuntos aleatórios.

O som que anunciava a prontidão da pizza poderia ser facilmente comparado a um chamado de Deus.

Corremos até o forno e nos servimos, pegamos alguns molhos e bebidas para uma ceia completa. Os primeiros pedaços foram degustados em completo silêncio, então decidi puxar algum assunto:

— Ainda atrás da Miles? — Único assunto incomum.

— Devo dizer que desisti, não por ela ser difícil. Mas, por consciência própria.

— Meu deus, eu preciso gravar isso. Estou presenciando um milagre entre o grupo dos garotos daquele colégio estupido.

— Calada.

Mordisquei um pedaço da calabresa que caiu no prato.

— Por que me convidou para ir ao baile?

— Eu gostei de você, desde nossa primeira conversa. Seria imbecilidade minha não te convidar. — Ele respondeu. — E é o nosso último baile, eu quero curtir com alguém que valha a pena.

— É um bom motivo.

— Por que aceitou? — Indagou.

— Vou usar a sua mesma justificativa.


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Notas finais do capítulo

Mas, também estou feliz ♥