Estúpido Cupido escrita por Gabhi


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal. Eu sei que demorei, mas a internet horrível foi a maior culpada ¬¬' Eu consegui assistir ONTEM o ep anterior de TVD, nem vi o de Sobrenatural ainda ¬¬' Sou enrolada demais e.e E estão reformando aqui em casa, então complica tudo. :S
Bom, eu tenho que ir buscar comida da gata. Espero que gostem do capítulo *-*
Boa Leitura.



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Estava um frio terrível, e eu me encolhi como uma bola no banco duro e fiquei observando a avenida.

Pingo ali, pingo aqui. Nada tão grave.

Ouvi passos pesados e cansados, enquanto as lagrimas se acumulavam ao redor dos olhos. E então, uma risada rouca e um corpo quente ao meu lado.

– Olha só quem eu encontrei aqui.

Ergui o rosto para o dono da voz, tive que piscar para ver direito e reconheci o senhor ao meu lado.

– Oi... Joe. – sorri de leve, agradecendo pelas lágrimas presas no canto dos olhos.

– Você não parece muito bem...

–-Não é nada...

– Claro que é. Nosso encontro estava marcado para amanhã, lembra?

– Claro que sim, iria me despedir de você...

–-Mas me conta... como estão as coisas?

Forcei para formular a frase em português, e com sucesso eu consegui. Suspirei.

– Eu acho que me ferrei.

–-Se apaixonou?

– É...

–-E onde ele está?

– Beijando uma Bianca no banheiro do shopping, provavelmente. – bufei.

– Isso é ruim.

Eu contei tudo á ele, meio difícil de fazer meu português sair correto, porém foi compreendido. Conversamos até tão tarde que ele foi embora com sua amável, porém estressada, esposa. E eu fiquei no banco com frio, enrolada numa blusa verde que o velho me deu como lembrança. Tinha cheiro de perfume caro...

Coloquei os pés no banco e fiquei observando a avenida, e sem perceber, eu adormeci no maldito banco duro.

Que Mico!

Pov. Damon.

21H42

Piiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Piiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Sua chamada está sendo enca...

– mas que merda. – resmunguei, me jogando no sofá e tentando parar de tremer. Isabella estava fora o tempo todo, as coisas dela continuavam no quarto. Porém ela foi buscar pipoca e deve estar aprendendo a como plantar milho.

Já havia ligado mais de vinte vezes, Bianca havia ido embora há duas horas depois de comermos uma pizza, nos agarrarmos no sofá e eu já não aguentar de saudade de Isabella. Não queria admitir que estava apaixonado por ela, mas negar não resolveria nada.

E agora ela sumiu e não atendia o telefone. Ela não tinha entrado aqui pois eu estava com a chave, não sabia mais onde procurar. Liguei desesperado para a melhor amiga dela, gastando o resto de meus créditos, e Rosálie agia como se fosse a coisa mais normal do mundo.

– Olhe pelo condomínio, mas não vá chamando como cachorro. Ela faz coisas assim mesmo e ás vezes adormece nos lugares mais inapropriados quando está triste e cansada emocionalmente, ela já dormiu assim na beira da janela do prédio da Alice, num ponto de ônibus e até na beira de uma estrada.

– Ok loura, obrigado. – Desliguei o celular e peguei a jaqueta.

Andei por todo o condomínio até chegar de frente com a avenida. Ainda longe, consegui avistar alguém deitado no branco banco, envolta de um pano verde. Me aproximei correndo e parei quando notei que era ela. Quis rir de sua posição e de estar aliviado por encontrá-la ali.

Com os pés para cima e encolhida, uma blusa verde de lã, masculina, a cobria. Sorri e fiquei parado ao lado dela, toquei em seu rosto gelado e suspirei.

– O bela adormecida, acorda. – eu chamei devagar, até começar a cutucá-la. Ela acordou resmungando.

– Own, meu corpo dói. – resmungou e gemeu de dor, se remexendo.

– Podia ter dormido na grama.

– Estava molhada, senão dormia. – Ela esticou os braços. – Que horas são?

– Mais de nove da noite.

– Ah...

– Por que saiu do cinema?

– Queria andar, e aí... Sai e vim para cá.

– Devia ter ligado para pedir a chave.

– De boa. – tentou ficar de pé e se alongou. Mas estava caindo de sono. Eu ri e a peguei no colo.-- Hum... escravo.

– Cala a boca.

Fui levando ela no colo estilo noiva até apartamento, apenas na porta eu a coloquei no chão, e depois de trancados dentro de casa, eu a pegaria de novo, porém ela escapou para o banheiro.

Cinco minutos depois que entrou, o chuveiro foi ligado, eu suspirei e fui arrumar minha cama para dormir, eu estava caindo de sono.

A ouvi indo na cozinha, comeu alguma coisa e foi se deitar. EU estava com vontade de ir até lá e dormir ao seu lado, eu me sentiria mais quente com algo em meus braços, com ela em meus braços. Mas queria que ela viesse aqui, queria ter certeza que seria bem recebido, apesar do que fiz com ela hoje.

Mas não fui.

Ela não veio.

Passei frio a noite inteira e pareceu que acordei ainda mais gelado.

Ela só tinha mais um dia e iria para muito longe de mim...

E eu tive que me apaixonar por ela...

(…)

Engoli o pão com sacrifício, o pedaço desceu rasgando por minha garganta e já ameaçava sair por onde entrou. Mas eu consegui suportar, era do meu estado emocional, apenas.

Bella tomou mais um gole de café e empurrou o resto do pão para cima do prato, depois suspirou.

– Eu vou amanhã cedo...

Eu suspirei alto e larguei o pão, fechando os olhos.

– Que horas?

– Tenho que sair daqui ás 6h.

– Eu te deixo no aeroporto.

– Se quiser, chamo um táxi.

–-Faço questão de levá-la. – tentei sorrir, mas saiu uma careta. – o que quer fazer no seu ultimo dia aqui?

Eu poderia te levar até meu quarto, amarrar suas mão na cama e nunca mais te deixar sair. Ah, e abusar um pouquinho disso também, é claro.

– Não sei, pode... sei lá, ficar em casa mesmo. – sorriu de leve

– É uma pena que não fique mais.

– Pois é...

– Bem, vamos dar uma volta num parque, o dia está lindo...

– Vamos ver um filme, o que acha? O tempo já está fechando...

– As aventuras de Pi? De novo

– óbvio! – ela se levantou e foi para sala, ajeitei a mesa e a segui.

O clima estava friozinho lá fora, tudo fechado, dentro do meu quarto, um balde de pipoca na mão e o filme rolava pela segunda vez. Não sabia nem o nome do personagem principal, sei que não era mais o do Tigre e sim um que havia muitos animais.

Eu não me importava, estava com aquela idiota em meus braços, aproveitando antes que ela fosse embora.

– Sabe... – eu disse, ela enroscou o dedo em meu colar com uma guitarra. – Eu poderia te prender aqui...

– Eu gosto de você com um colar. Comprei um para você, mas esqueci de te dar.

– Não quero te deixar ir embora.

– E também estava com vergonha de te entregar, são um conjunto.

– Estamos em assuntos diferentes. – Eu ri.

– Nem tanto... - me puxou pelo colar e me beijou. Coloquei a mão em sua cintura e levantei um pouco de sua camiseta. Ela riu e se afastou. – Não vai tirar.

– Por que não?

– Por que não.

– Vou te engravidar. Assim você tem um motivo para ficar aqui.

– Não, você terá um motivo para voltar pra Nova Iorque... – ela se deitou direito na cama, eu continuava apoiado no braço esquerdo. Fiquei fazendo carinho em sua mão por debaixo da coberta.

– Quero o colar.

–-Depois eu pego, não estou afim de sair daqui. – fechou os olhos.

Eu a beijei, cada vez me animando mais com o beijo, tornando-o mais urgente. Logo eu estava por cima dela, já sem nossas camisetas. Ela riu e me empurrou um pouco.

– Meu filme está passando.

– Que filme?

Ela riu, enroscou sua mão em meu cabelo e me beijou. As coisas ficaram quentes, e consegui, após três horas, arrancar a roupa dela.

Não, ela arrancou nossas roupas. Valeu a pena a espera.


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Notas finais do capítulo

Ok, eu juro que vou tentar NÃO demorar da próxima vez, ok? *-*
Comentem meus lindos.
Obrigada Jenna, por comentar em minhas outras histórias minhas também *-* Beeeijos