A Batalha escrita por Lola Carvalho


Capítulo 11
Preparação da festa


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas e maravilhosas :3
Antes de tudo, quero pedir desculpas, pq eu coloquei a irmã mais velha da Jennifer com o nome de Melanie, mas eu tinha me esquecido que eu já tinha usado esse nome para outra personagem (nem deu pra ver que eu amo esse nome, né?! rsrsrsrsrs) Mas aí eu mudei para "Rebecca", até pq ela vai ser uma personagem importante e num dá pra ficar com nomes iguais, né?!
Mas é isso.. :D
Hoje é meu aniversário :P Mas mesmo assim, decidi postar um capítulo novo aqui o/
Espero que curtam :P
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/430906/chapter/11

– Van Pelt? – dizia Lisbon ao telefone antes de ir dormir

– Sim, chefe. O que houve?

– Quero que você, Rigsby e Cho fiquem de olho em Jennifer Ruskin, caso Red John tente alguma coisa – ordenou ela

– E diga para ela trazer trajes de festa para amanhã – disse Patrick

– E diga para quem for ficar de guarda aqui amanhã trazer trajes de festa.

– Festa? Por quê?

– Amanhã terá uma festa do bairro aqui. Todos nós vamos.

– Ah, sim! Mais alguma coisa?

– Não, é só. Boa noite Grace.

– Boa noite.

Depois das ordens passadas para sua agente júnior, Teresa fora dormir. Antes que ela pegasse no sono, considerou em sua mente que era bom ter uma equipe de trabalho em quem pudesse confiar. Ela se recordava de quando eles quase arruinaram suas carreiras apenas para garantir que ela tivesse seu emprego de volta. Ela pareceu durona, e até deu bronca neles, mas naquela noite, na solidão de seu quarto e no conforto de sua cama, ela chorou. Chorou de felicidade.

Nunca passaria pela cabeça dela que alguém faria algo assim por ela.

Nunca ela imaginaria que depois de tudo o que ela viveu, ela encontraria pessoas que ela amasse e que a amassem de volta.

Nunca ela imaginou que teria uma família novamente.

Aos poucos ela pegou no sono e assim que Patrick percebeu que ela dormia, levantou-se e foi até o quintal. Precisava pensar.

O nome “Rebecca Ruskin” não saia de sua cabeça, mas ele ainda não sabia o que Red John queria com tudo aquilo.

Sentou-se na grama verde e uma brisa suave o atingia no meio daquela escuridão da noite. Fechou os olhos e memórias de sua pequena família voltaram à sua mente.

Charlotte brincando na praia com ele, pegando conchinhas para colecionar. Seus cabelos encaracolados sendo bagunçados pelo vento forte. Os castelinhos de areia que os dois gostavam de montar-

– Está tudo arrumado – uma voz distante o tirou de seus pensamentos. Ele demorou para reconhecer de quem era a voz e de onde ela vinha, mas ao olhar para a casa ao lado teve todas as suas dúvidas respondidas: Melanie falando ao telefone, na varanda da casa – Não, eles não fazem a mínima ideia – ela dizia para alguém no telefone – Sim, ele arrumou o sótão. Está tudo preparado para amanhã... Tyger tyger – Patrick se espantou ao ouvir aquilo. Sua meio irmã envolvida com Red John? Sótão arrumado? Para manhã?

Apesar do susto, Patrick não moveu uma sobrancelha sequer. Não queria ser descoberto.

“Se Red Joh pensa que eu vou me deixar ser pego, ele está muito enganado!” pensava Patrick.

Assim que Melanie entrou de volta na casa, Patrick saiu em disparada para o quarto.

– Teresa! Teresa! – dizia ele tentando acordar Lisbon

– Hum? Patrick, está tudo bem?

– Eu descobri uma coisa! Red John vai tentar alguma coisa aqui, amanhã.

– Como? – disse ela ainda um pouco sonolenta

– Eu fui até o quintal porque eu não estava conseguindo dormir, e aí eu ouvi uma conversa da Melanie ao telefone... Ela disse que já estava tudo preparado para amanhã, que alguém tinha arrumado o sótão e depois ela desligou falando “tyger tyger”

– Você acha que a sua irmã está envolvida com o Red John?

– Bom, ela falou o código...

– Então amanhã nós precisamos achar esse sótão, e impedir que algo aconteça.

– Tem alguma coisa que eu estou deixando passar...

– Ok, Patrick, mas agora é hora de dormir... Amanhã você vai pensar muito melhor, vai estar descansado... – sugeriu Lisbon, quando nem ela estava mais aguentando ficar de olhos abertos e Patrick concordou, indo para sua cama.

Lisbon também voltou a deitar-se, porém não conseguiu dormir. Ficava pensando formas e mais formas de capturar Red John, sem que Patrick fosse preso após. E também não conseguia entender o que Red John queria com tudo aquilo... Os pais de Nicolas, Melanie, Jennifer... Ela não conseguia encontrar um plano que parecesse coerente.

Patrick também não conseguia dormir, mas ele sabia que precisava estar descansado, afinal, amanhã poderia ser o dia em que ele havia esperado e buscado ao longo desses últimos dez anos.

Fechou os olhos por alguns segundos, procurando pelo sono, até que sentiu uma mão em seus ombros e abriu os olhos. Era Teresa.

– Vem! – ela chamou-o puxando-o pela sua mão até a cama de casal

– O que está fazendo, Teresa? – perguntou ele confuso enquanto a seguia

– Não vamos fazer nada! Apenas deite aqui comigo... Vai nos ajudar a dormir!

Eles ajeitaram na cama de casal, Teresa repousou sua cabeça no peito de Patrick e ele a abraçou, colocando suas mãos na cintura dela, beijando o topo da cabeça dela. Minutos depois ambos já haviam ido para a terra dos sonhos, como se, nos braços um do outro, houvesse uma paz e tranquilidade que eles não achassem em nenhum outro lugar.

Van Pelt e Cho vigiavam a casa de Jennifer enquanto Rigsby cuidava de Benjamin. Cho lia um de seus livros, e Grace não parava de pensar no encontro de Jane e Lisbon, que ela sabia, e só ela sabia, que fora real.

– O que você acha sobre o Jane e a chefe? – perguntou Van Pelt depois de muito silêncio

– O que você quer dizer?

– Sabe?! Os dois... Juntos... O que você acha?

– Jane deveria se dar mais uma chance, e Lisbon também... Eles combinam.

– Essa semana passada Jane levou a Lisbon para um encontro de verdade...

– Já não era sem tempo. – disse Cho sem tirar os olhos de seu livro, sério como sempre – Só me preocupo com a chefe...

– Como assim?

– Bom – Cho parou de olhar para seu livro, virou-se para Grace e continuou – O que acontece quando ele capturar Red John? Jane esperou muito para deixar que a justiça cuide do caso... E se ele não for preso, provavelmente irá fugir. E a Lisbon nisso tudo?

– Hum... Não tinha pensado por esse lado... Mas eu torço por eles – disse Van Pelt

– Você e o departamento inteiro...

Nicolas fora o primeiro a acordar. Estava tão ansioso com a festa que nem se preocupou com o cansaço. Abriu seu guarda roupa procurando pelo traje mais adequado para impressionar seu par, mas nada parecia bom o bastante. Precisaria comprar algo novo... Na verdade, já fazia algum tempo que ele não renovava seu guarda roupa.

Então era isso, foi rapidamente até o quarto de Patrick e Teresa, imaginando que eles já estariam acordados, porém ao entrar no quarto...

– Bom... Dia... – disse Nicolas um pouco confuso

– Hum... Bom dia Nick – disse Patrick sonolento – O que aconteceu?

– O que aconteceu?

– Eu que pergunto...

– Eu que pergunto – repetiu o menino

– Vai ficar me imitando, é?

– Eu? Imitando? Não... Desculpa... É que foi meio... Esquisito... Vocês dois dormindo abraçados...

– Nós não fizemos nada... Só dormimos abraçados! Aliás, aprenda uma coisa importante: As melhores coisas da vida, levam tempo para se conquistar. E se você amar de verdade alguém, você saberá esperar.

– Hum... Ok...

– Você precisa de alguma coisa?

– É, sim! Preciso comprar roupa para a festa de hoje... Me leva?

– Claro! – respondeu Patrick e saiu da cama tomando cuidado para que Teresa não acordasse.

Em seu quarto, Jennifer também estava no mesmo dilema: roupa.

Quase não conseguira dormir noite passada. Se sentia o pior ser humano da face da Terra. Não queria desapontar seus pais, mas não queria fazer mal à ninguém... Teresa e Patrick foram tão gentis com ela, e Nicolas... A fazia suspirar de amores e sentir borboletas no estômago. Coisas que nenhuma outra pessoa a fazia sentir...

Estava apaixonada pela primeira vez. Confusa mais do que tudo também.

“Que coisa louca é essa paixão que alegra e entristece ao mesmo tempo” pensava ela.

Ligou para sua irmã... Talvez ela soubesse o que fazer.

– Alô, Rebbie? – disse Jenny

– Jenny? É você? – perguntou Rebecca do outro lado da linha

– Sim, quem mais poderia ser?

– A mamãe deixou você me ligar?

– A mamãe não sabe...

– Hum... Está tudo bem?

– Mais ou menos. A mamãe está seguindo com o plano.

– Jen, você precisa avisar o Patrick, por favor! Não deixa a mamãe fazer nada com ele! – disse Rebbie, preocupada

– Eu vou tentar... O Patrick está namorando com aquela amiga dele, a agente. Eles estão cuidando dos filhos dos sr. e sra. White...

– Você vai a festa com o Nicolas, não vai?

– Vou... Mas aconteceu uma coisa... Eu acho que... Eu acho que me apaixonei por ele de verdade.

– Awn, Jenny! Que bom pra você!

– É... mais ou menos... E quando ele descobrir tudo?

– Se ele gosta de você, ele vai te perdoar... Afinal você não tem culpa, Jen.

– E você, como está aí o internato que a mamãe te colocou?

– Bem... Eu tenho que me esconder para usar o telefone, e... – A voz de Rebecca ficara embargada, ela estava prestes a chorar, mas respirou fundo, e continuou – Sinto sua falta, Jenny!

– Também sinto sua falta, sis*

– Eu preciso ir... Boa sorte! E se você conseguir falar com o Patrick... Diga a ele que eu sinto falta dele, ok?!

– Eu digo! Tchau... Nós nos veremos em breve!

– Assim espero! Tchau sis.

*Sis é a abreviatura de “sister” que quer dizer irmã, em inglês.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu quero saber uma coisa de vcs... Quem vcs acham que é a Rebecca? hehehehehehe
E quanto ao dia de postagem, como agora tô de férias, vamos fazer assim: Assim que eu terminar de escrever o capítulo, eu posto aqui, ok?!

Muito obrigada por todos os comentários fofos de vcs, e tbm das meninas do grupo do Facebook s2 Obrigada mesmo!

Beijinhooos *-----*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Batalha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.