Another Hogwarts escrita por Sorrow Queen, Ciba, Rafeullas, brubs


Capítulo 49
Conhecem Herbologia e seus derivados?


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: NÓS VOLTAMOS, BABY!
Segundamente: oi!
Como prometido, dia 21/6 eu, Brubs, estou postando o cap 49, escrito e dedicado para os leitores tops da balada de AH.
Vocês sentiram falta da fic, amados? Por que a gente morreu de sudades de escrever pra vocês. Espero que ninguém tenha abandonando a história, por que se não eu vou puxar o seu pé no meio da noite (brincadeira, eu só faço isso com a Nayara).
Aproveitem o cap e COMENTEM pois o Rodolfo ainda esta em estado grave de fome mórbida.
P.S.: Não esqueçam dos parabéns da Ciba, se não el vai mandar a mãe do Rodolfo perseguir cada um de vocês. :)
P.S.S.: A Rafa mandou dizer: Feliz Solstício de Inverno para vocês, amados!



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Pov Emily

Na minha nada humilde opinião, vocês não tem bulhufas a ver com minhas simpatias para deixar meu cabelo lindo do jeito que é. Eu sei que no fundo é tudo recalque dos meus abacates (ou mamões) com iogurte natural e ampola de farmácia trouxa. Mas o que posso fazer? É ótimo saber que pelo menos eu tenho alguma vantagem sobre esses seres.

Enfim...

Eu acordei de ótimo humor essa manhã, até a bomba atômica dar as caras no único lugar na Terra que eu tenho paz. Isso mesmo, senhoras e senhores, minha amada e adorada (só que não) irmãzinha Cecília resolveu estragar minha santa paz invadindo Hogwarts.

Estava eu de boa, saindo do meu bainho gotoso, quando um ser, vulgo Cho Chang, aparece na frente da porta do banheiro.

– O Diretor Dumbledore quer te ver.

– Disse por quê? – Desvio da morena e vou até minha cama, onde o uniforme já esta me esperando.

– Não.

– Ok. Vou depois da aula de poções.

Cho assente levemente com a cabeça e sai do dormitório. Termino de me vestir e penteio os cabelos deixando-os soltos mesmo. Dou uma de Calypso algumas vezes e desço. Ray, Luna, Silas e Zoey estão lá já. Um minuto. Por que Zoey está sentada no colo de Silas? Por que Silas esta mexendo no cabelo do Zoey? E por que raios os dois estão se beijando? Hum, depois reclamam da minha mente maliciosa!

– SABIA! – Gritei, fazendo minha amiga pular do colo de Silas. – VOCÊS DOIS, NÉ DANADOS? ME ENGANARAM! EU FALEI QUE VOCÊS IRIAM FICAR JUNTOS!

– Pra de gritar, louca! – Ralhou Zoey.

– São sete da manhã! Você é doente ou o que? – Bronqueou Silas.

– Doente mesmo. – Falei brincando.

– Ah tadinha! – Suspirou Luna. – Você esta doente, Em? Minha avó dizia que chá de boldo é ótimo para dores no corpo, enxaquecas, nevralgias, diarreia, hemorroida...

– Luna, meu amor. Eu não estou doente, eu sou doente.

– Hum... – Ela pensou por um instante. – Acho que para isso só injeções de BENZETACIL mesmo.

Eu já por acaso mencionei que eu morro de medo de agulhas? Bem, se não, estou dizendo agora. Eu tenho PAVOR de agulhas.

– Olha aqui, loira. Te enforco e te afundo no Mar Morto se você tentar se aproximar de mim com uma agulha. Entendeu?

– Espera, espera... – Lá vem. Raymond e sua lerdeza. – BENZETACIL não é remédio que padre ou pastor usa pra benzer os carinhas que vão à igreja?

– NÃO! – Todos os presentes n Salão Comunal gritaram com Ray.

– Chega, né? Vamos tomar café que eu estou me auto digerindo a mim mesma por mim.

– Mas... – Cortei Ray.

– Nem tenta entender.

Ray dá de ombros e nós vamos para o Grande Salão.

No café da manhã a Thalia é vítima de assalta e fica sem torradas e suco de uva.

– Beleza, hora da aula, paz pra geral! – Thalia levanta da cadeira com cara de dor e olha pra mim. – Vamos Emily e Raymond, minha primeira aula é com vocês!

E depois de Thalia responder as perguntas de todos sobre por que esta mancando, nós chegamos á sala do professor Snape.

– Página trezentos e noventa e quatro. – Diz nosso animado professor de poções. Se é louco, dá até orgulho da felicidade que esses professores tem pra dar aula!

Assim que a aula acabou eu fui falar com o Diretor DumbDumb saber o motivo da convocação do meu Santo nome.

Caminho feliz da vida até a sala com a águia da hora na porta e subo a escadinha muito louca. O Diretor esta sentado atrás de sua mesa, conversando com, o que eu imagino ser, uma aluna muito parecida comigo.

– Comece no próximo ano, Sr. Carter. Acredito que sua família ficaria muito orgulhosa de ter você lecionando aqui em Hogwarts.

– Pode apostar, Diretor.

Hein? Sr. Carter? Eu sou Sr. Carter aqui, miga. Pera, pera... Ela é igualzinha a mim de costas. Deus eu tenho uma gêmea e não sabia disso! Espera... É assim que meu cabelo fica quando eu estou de costas? Argh, que horror! Preciso renovar minha hortinha de abacate e mamão.

– Ah, já chegou, Emily. Venha, aproxime-se! – O Diretor Dumbledore me vê e diz. Cautelosamente eu me aproximo de sua mesa e, finalmente, vejo o rosto de Cecília.

– Oi, maninha! – Ela diz com cara de superior.

– Maninha uma ova! O que a malévola reencarnada esta fazendo no meu recinto?

– Sr. Carter! – Bronqueia o Diretor. – Mais respeito com sua irmã.

– Nem perca seu tempo, Diretor. – Argumenta Cecília. – Essa ai nunca teve respeito pelos mais velhos.

– Eu respeito os mais velhos que merecem, meu bem. – Devolvo e ela fica vermelha.

– Por favor, senhoritas. Tenha calma. Chamei você aqui, Emily, para dar uma notícia gratificante.

– Jura? Qual é? Vou aparecer no Profeta Diário? Ao lado de Cornelius Agripa?

– Não, senhorita. A notícia é que... – O Diretor parou. – Também é fã de Cornelius Agripa?

– Sim. Sempre gostei de seus livros sobre bruxas e magia. Não acho, como os outros, que ele é mal.

Um brilho orgulhoso passou pelo olhar do Diretor DumbDumb. Mas ele pigarreou e continuou.

– Enfim... A notícia é que eu pedi que sua irmã ajudasse a professora Sprout nas aulas de Herbologia. Vai ser ótima uma antiga aluna começando a lecionar aqui em Hogwarts. Como Cecília é jovem, poderá se entrosar com os demais alunos, e quero que você, especialmente com suas amigas, ajude-a nesse cargo.

– Mas... – Comecei.

– Não se preocupe, Diretor. – Cecília me fitou. – Ela vai me ajudar com o maior prazer, não é?

Me senti vencida, por isso assenti.

– Ótimo, já podem ir. – Disse Dumbledore.

Saímos da sala dele em silêncio. Quando estávamos nos corredores do segundo andar, me virei para minha irmã e gritei na cara dela:

– QUE PORCARIA, CECÍLIA! O ÚNICO LUGAR EM QUE EU NÃO VEJO VOCÊ, VOCÊ VEM E ME ARMA ISSO?

– Eu não armei nada, irmãzinha. O pai queria que eu arrumasse um emprego. Disse que iria trabalhar no Ministério da Magia, mas ele deu á louca e não deixou. Então vim mendigar aqui.

– Ótimo, perfeito. Como se as coisas já não estivessem uma bela merda, você vem e... – Fui interrompida por uma tosse. Esse povo adore me interromper, incrível isso.

Eu e Cece nos viramos e lá estão as pessoas que eu mais queria ver. Rony Weasley, Fred e Jorge. Melhoraram muito a bela merda que estava!

– Cece? – Perguntou Jorge, parecendo reconhecer minha irmonstra.

– Jorge e Fred Weasley. Quanto tempo! – Cecília abre o sorriso mais falso que eu já vi em toda minha vida e abraça o ruivo. Tenho uma pontada de ciúmes, mas não se compara ao que sinto quando ela abraça Fred. Meu rosto queima e eu tenho que apertar os punhos pra não voar no pescoço dela.

– Não sabia que ainda estavam aqui! Rony! – Cece grita e abraça o Weasley mais novo. Rony sorri abobado e retribui o abraço com cara de pamonha.

Homens!

Desvio o olhar e encaro Fred, sem tentar disfarçar. Deus, aquele ruivo parece melhor a cada dia! Não posso com isso. Seu uniforme da grifinória esconde um pouco dos músculos definidos pelo quadribol. Ele carrega um livro de DCAT nas mãos. Os cabelos ruivos perfeitamente despenteados e os olhos verdes brilhando. Quando cheguei em seus olhos, vi que ele também me encarava, com um sorriso de canto.

– E como vai Carlinhos? – Cecília perguntou descarada.

Para vocês que não sabem, quando Cecília estudava em Hogwarts, ela e Carlinhos namoraram por longos e ótimos anos, por que, com ele, ela não enchia meu saco.

– Vai muito bem. – Respondeu Fred. – Ele estava em casa para o Natal, mas infelizmente já voltou.

– Ah, mas que pena! – Incrível como ela consegue ser falsa sem que os outros percebam. – Adoraria revê-lo. Sabe... Pelos velhos tempos!

– Nós sabemos. – Rony respondeu. – Acho que esta no sangue das Carters, não é? Brincar com os Weasleys.

Aquela machucou. Não sabia que o Weasley mais novo ficara bravo comigo por causa dos irmãos. Bem, até eu estava brava comigo mesma. Mas se Rony pensava isso, imagina o que o resto da família pensava de mim! Não queria que me tratassem como uma sem coração desalmada. Eu ainda amava Fred (Sim, eu amava Fred Weasley, mas nunca admitiria tal afirmação) e esperava que... Não sei. Que a gente se casasse tivéssemos dois filhos e um hipogrifo, talvez.

De repente, senti meu rosto esquentar e uma bola se formar em minha garganta.

Você não vai chorar na frente de Fred. E nem da sua irmã. Vai ser zoada pelo resto da vida se chorar agora!

Engoli o choro e abri meu melhor sorriso de “desejo a todas as inimigas vida longa” e abri a boca.

– Se já terminou, Cece, preciso encontrar minhas amigas, combinamos de nos encontrar no lago, e eu não quero me atrasar. Podemos? – Menti legal e depois olhei para o trio ruivo.

– Claro. – Cece respondeu desconfiada e sem jeito. – Foi um prazer ver vocês meninos. Deem lembranças a Molly e a Arthur. Ah! E a Ginny também!

– Daremos. – Respondeu Jorge.

Começamos a caminhar pelos corredores, mas antes, eu viro discretamente, com esperança de que, talvez, Fred também tenha se virado e... Bingo! Ele se virou! Mas quando nossos olhares se encontram, ele desvia, fingindo rir de algo que Rony disse. Isso magoou também.

– Tudo bem, para. – Mandou minha irmã. – O que foi aquilo?

– Aquilo o que? – Tento desviar do assunto.

– Você e o Fred não estavam se comendo ou sei lá o que?

– Falou certo, estávamos. Não estamos mais.

– E por que não? – Ela pergunta e eu sinto de novo uma imensa vontade de chorar como uma criança. -–O que ele fez? – Deve ser impressão, mas vejo que Cece tem preocupação e raiva na vo. Como a mamãe quando eu contei que o garoto que eu gostava estava saindo com Amy Welch. Bons tempos. Nunca mais vi o Kyle.

– Nada, foi... Foi e que fiz. – Ela me olha com a mesma cara que a mamãe fez. – Olha, não quero falar disso agora, ok? Podemos fingir que esse encontro não aconteceu? Por favor?

– Claro.

– Obrigado.

– Emily. – Ouço um grito familiar.

Quando olhos para trás, lá estão as Três Irmãs correndo até mim e Cece. Thalia de muletas não corre tão bem quanto Thalia sem muletas. Respiro fundo, espantando aquela vontade de chorar como uma criança e respondos as ladys.

– Ahn, oi amigas, irmãs, perfas, minas que moram no meu core e Elena.

A Mikaelson me olha com os olhos semicerrados, e eu, lá no fundo, tremo um pouco.

– Por que você saiu do nada? – Pergunta.

Olho discretamente para Cece e vejo que ela sorri de canto, olhando as meninas.

– Olá, Anne, Thalia e Elena. Como vão? – Cumprimenta.

Anne e Elena tombam a cabeça para o lado e fazem aquela cara de interrogação, enquanto Thalia sorri e se ajeita nas muletas.

– Oi, Cece. Estamos ótimas, e você?

– Mais que perfeita. – Responde e depois me olha.

Cece sorri e pisca pra mim. Por que ela piscou pra mim?

– Agora eu tenho que ir. Vou me apresentar para a professora Sprout. Até mais tarde, Em. Adeus, meninas. Foi um prazer vê-las.

– Até. – Respondo junto com Thalia.

A loira me olha.

– O que sua irmã faz em Hogwarts? Repetiu de ano e só descobriu agora? – Thalia e seu senso de humor negro.

– Não. Ela vai ser ajudante da professora Sprout. Meu pai quer que ela trabalhes, mas não no Ministério. Como ele disse: “São tempos difíceis para o Ministério da Magia”.

– Ah. Entendi.

Desviamos o olhar para as duas focas com cara de interrogação.

Eu e Thalia reviramos os olhos e eu digo.

– Cece é minha irmã e precida de dindim, bufunfa, Money, dinheiro, verdinhas, galeões, só que o meu pai não deixa ela trabalhar no Ministério. Sabem o que é o Ministério, certo? – As duas assentem. – Ótimo. Então Cece vai trabalhar aqui, ajudando a professora Sprout nas aulas de Herbologia. Conhecem Herbologia e seus derivados? A mágica com as ervas? Baseados? Plantinha do mal? Alucinógenos? – Assentem outra vez. – Perfeito! É isso! Podemos comer agora? Eu estou carente de carboidratos!

Thalia olha para mim com cara de malícia e eu entendo seu sorriso.

– O LUGAR AO LADO DO MASON MCGINTY É MEU!

E com essa frase nada tarada, nós duas corremos até o Grande Salão. Eu correndo como uma lady e Thalia correndo como... Bem, como uma Thalia de muletas, mas com certa classe.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo, amados. Comentem!