#Pov Elena Mikaelson

Fraca, eu não gosto dessa palavra, mas era como eu me sentia, eu sei fingir muito bem, porque por dentro eu me sentia destruída. . . A única pessoa que eu conhecia que me fazia me sentir assim naquele momento era ele . . . Eu odeio me sentir assim, mas eu confiei nele e por ele ter feito o que fez, me sinto todas as vezes desmoronar, suas palavras rondavam a minha cabeça, seu toque, seu cheiro, seu beijo ardente, lá se vai eu mais uma vez pelos corredores sacudindo a cabeça tentando não pensar nele.

–Lena? –Disse Isaac.

–Oi Isaac- Disse olhando para o chão.

–Pensamentos ruins? – Ele perguntou, assenti com a cabeça. –Depois de amanha é natal sabia?

–Eu sei . . . – Disse, eu sempre adorei o natal, mas ah eu não estou no clima natalino, prefiro ouvir Adele e comer sorvete de chocolate.

–Eu já comprei o seu presente!-Disse ele bagunçando o meu lindo cabelo, ele sorriu e eu o encarei, Dont toche my hair. –O pacote é azul – Sorri verdadeiramente, eu amo a cor azul, mas isso me lembrou do dia no lago que eu descobri que. . . Balancei a cabeça novamente.

– Eu também já comprei o seu – Sorri de leve para Isaac, estávamos indo até a nossa casa, então eu lembrei que tinha que fazer um bendito trabalho com ele e o grifinório. –Ah Isaac . . . Eu tenho que fazer um trabalho.

–Está bem, nós vemos depois? – Disse ele sorrindo.

– Claro. –Disse indo até o lugar mais cheios de livros do mundo, respirei fundo antes de entrar, ele estaria lá. Entrei lá e percebi que ele quando me viu abriu a boca para falar alguma coisa varias vezes mas nada saia. – Tá vocês pesquisaram alguma coisa?

–Sabia que tem que falar oi ou ola, quando encontra as pessoas?- Disse Jace, acho que esse era o nome dele, semicerrei os olhos. –Nós procuramos duas coisas uma poção que deixa a pessoa parecida com um panda e a outra faz a pessoa falar a verdade.

–A do panda existe uma azaração, acho melhor não fazermos essa . . . – Disse olhando para o grifinório, Jason me encarava com aqueles olhos verdes, nós quais eu me derretia toda vez que olhava, mas eu o encarava friamente, eu tentava pelo menos.

–Então faremos a da verdade-Disse Jace.

–Mas como ela vai funcionar? – Pronunciou pela primeira vez naquela noite, Jason.

–Perguntamos alguma coisa e a pessoa terá que dizer a verdade- Disse friamente revirando os olhos.

–Exatamente-Disse o Lourrel.

–Vamos começar a procurar, os ingredientes-Disse Jason, levantando da sua cadeira e indo atrás de algum livro. Levantei-me e fui à direção oposta, de onde Jason , à prateleira de cima estava um livro sobre poções, mas eu sou baixinha e não conseguia pegar.

–Quer que eu pegue para você?- Disse uma voz atrás de mim, me virei e ele estava lá com os braços cruzados e uma expressão triste? Eu não sei, e não me importo.

–Não precisa- Disse ríspida, peguei a minha varinha. – Accio livro.

–Quando você vai conversar comigo? – Disse ele, e eu semicerrei os olhos.

–Não vou falar com você- Disse passando do seu lado, mas ele segurou o meu pulso. – Me solta Salvatore-Disse rápida e ele me encarou perplexo, e soltou o meu pulso. Levei o livro para a mesa redonda, na qual me sentei longe dos dois. Então começamos o bendito trabalho.

–Quem vai provar?- Disse Jason, olhando com nojo para o caldeirão que continha um liquido roxo esverdeado, o cheiro era até bom, parecia cheiro de gasolina.

–Eu não vou- Disse.

–Nem eu-Disse Jason. –Acho que vai ter que ser você Jace.

–Porque eu?-Disse Jace.

–Porque nem eu e o Salvatore queremos provar a gororoba-Disse apontando para Jason que ainda me encarava perplexo, por eu o chamar pelo sobrenome.

–Vocês são perfeitos um para o outro-Disse Jace e eu quase, quase lancei uma azaração nele. – Tá eu tomo esse coisa – Entreguei para ele um copo cheio da poção, que o mesmo engoliu com cara de nojo. –Faz a maldita pergunta. – Pensei em diversas coisas que eu poderia perguntar, mas Anne veio em minha mente.

–O mundo está acabando, e existe duas garotas- Comecei e Jace me mandou um olhar feio.

–Isso parece consequência-Disse Jason.

–Posso continuar? Obrigada – Disse. – As garotas são a sua namorada nojentinha e a Anne – Sorri maldosamente. – Você só pode salvar uma quem seria?

–É claro que seria- Ele engasgou como se as palavras trocassem, mudando para a verdade. –A Anne – Jacce em seguida tapou a boca com as mãos.

–Funciona!

–Não funciona não! – Gritou em protesto Jace.

–Ahh Jace eu acho que funciona sim – Disse Jason olhando maliciosamente para ele.

–Tá, vocês levam amanha a poção está bem? – Disse saindo da biblioteca.

–Lena!- Gritou Jason.

–Não me chame de Lena- Disse com raiva. – Você perdeu esse direito.

–Você não entende . . . –Começou ele.

–Não entendo? – Gritei raivosa – Eu vi Jason! Se alguém tivesse me contado eu não acreditaria . . . – Minha voz foi morrendo, ele se aproximou e eu me afastei.

–Elena . . .

–Você não sabe como está sendo difícil – As palavras saltaram da minha boca. – Então não complique mais. – Disse saindo e indo a minha casa, enquanto andava pelos corredores vi uma cena estranha uma garota lufana, sentada sozinha com um cadeirão, vi uma fumaça preta saindo de lá de dentro e continuei o meu caminho solitário. Fui até meu quarto e tomei um banho, de deu para lavar a alma, lembrei que tinha trazido a o meu ipod, coloquei os fones e dormi ouvindo Just one Yesterday ( N#A Alguém ai curte ou ama Fall out boy? Heuheueuheue). Apenas sonhei com a imagem que não saia da minha cabeça, a corvina filha da puta e o Jason no fundo do corredor.

–Lena! – Gritou Kath. – FALTA UMA SEMANA PARA O NATAL!

–Ainda não é natal –Disse me cobrindo e procurando os meus fones, olhei para o chão e os encontro, vish como eles foram parar ali? Então eu morro e volto por alguns segundos, eu estava encharcada. Kath tinha jogado agua, um balde? Uma piscina? Um mar? Em cima de mim.

–Eu vou te matar, KATHARINA POSEY! – Disse levantando da cama, kath desceu as escadas que nem um foguete eu não liguei fui atrás dela.

–Derek! Socorro! – Disse ela indo para trás de Derek, que não entendia nada que estava acontecendo. Droga esqueci a minha varinhas, bosta.

–Eu vou te matar! – Gritei.

–Aah lena não sei se você percebeu, mas seguinte –Disse Nott, então eu percebi que meu pijama estava literalmente colado ao meu corpo, respirei fundo. Os sonserinos que estavam ali me mandavam olhares de luxuria.

–Eu gosto de traseiros- Disse Draco atrás de mim.( N#A KKKKKKKK Desculpem leitores . . . Vocês não mereciam ler isso mas a Uvinha, Ciba e a BrunaDiAngelo entenderem heuhehuehuheueuhueh kkkkkkkkkkkkkkkkk)

–Tira os olhos tarado!- Gritei para Draco. – Vocês também!- Lancei mais um olhar de sinistro para Kath que engoliu a seco, e subi as escadas. – Que jeito de começar o dia . . . – Tomei um banho relaxante na minha banheira e senti um cheiro de maresia, então eu vi que era o novo xampu da Kath, encarei o xampu com raiva, sai da banheira cheia de espuma e taquei o xampu pela janelinha do banheiro, mas o cheiro não saia de lá, tirei a espuma do meu corpo e coloquei a minha roupa. Alguém bateu na porta.

–Entra- Disse penteando o meu lindo cabelo.

–Oi Lena – Disse Isaac sentando na minha cama. –Posso te pedir uma coisa?

–Pode – Ele me entregou um pacote amarelo. – Meu presente adiantado?

–Não ,mas veste isso- Disse ele sorrindo travesso, abri o pacote e era uma camiseta branca com as letras verdes escrita.

Sonserinos são divos

–A minha está escrita “Sonserinos brilham”- Começei a rir e ele também. – Quem mandou fazer?

–Kath.

–Tinha que ser. – Disse pegando a camiseta e entrando no banheiro, ela tinha um pequeno decote, mas coloquei mesmo assim. Isaac já havia colocado a sua, descemos as escadas e vi que Nott, Blas, Derek, Kath e Ast estavam nós esperando e também estavam com as camisetas. Saímos das masmorras e o pessoal das outras casas nós lançavam olhares estranhos do tipo “Vocês são estranhos” Ou “Vou nem dizer nada, vai que é doença”. Nós não ligamos e continuamos desfilando até o salão principal, fomos até nossa mesa, e começamos a gargalhar vejo Raymond parecendo um duende do papai noel para lá e para cá, a cabeça de troll com um chapéu de duende, Thalia e Anne também.

–Já volto. – Disse saindo e indo em direção aonde estavam Raymond, Thalia, Anne e a cabeça de troll.

–Que camiseta é essa menina?- Disse Anne.

–Kath deu para agente usar hoje –Disse. – Raymond colocou um chapéu de duende em mim e eu mostrei a língua para ele.

–Fez o trabalho?- Perguntou Thalia.

–Sim, sou uma pessoa estudiosa.

–HAHAHA só que não –Disse a cabeça de troll, fiz uma cara de reprovação para ela.

–Como você é engraçada! Filha de um trasgo. – Disse mostrando a língua. Aquela manha começou até normal, então eu vi ele entrando Jason entrando segurando a cintura da vadia no salão e senti meu coração parar e meus olhos encherem de agua, para que nenhuma delas me visse daquele jeito, respirei fundo, limpei meu rosto e fui para minha mesa.

–Lena...Está tudo bem? – Perguntou Ast.

–E-Estou sim- Disse encarando a minha torrada coberta de manteiga, olhei disfarçadamente para Jason ele também me encarava então desviei o olhar, Isaac cutucou as minhas costas.

–Quer que eu bate nele? – Disse Isaac tentado me animar, eu queria levantar da minha mesa e tirar satisfação com ele, em um dia ele diz que está apaixonado por mim, no outro beija outra garota, e hoje aparece abraçado com a vadia, eu não entendo.

–Isaac , ele me faz fraca- Disse e Isaac se levantou da mesa me guiando, para os corredores. –Eu queria entender ele, mas . . .

–Lena eu conheço o Jason bem pelo menos um pouco, eu acho que ele não faria isso com você sem um motivo. – Disse Isaac, então eu percebi que estávamos na porta da sala de poções.

–Mas ele fez – Então mil coisas vieram para minha mente, mas nenhum delas era provável.

–Eu sei, pare de pensar em tristezas okay? Hoje é véspera de natal – Disse ele sorrindo.

–Okay, porque estamos tendo aula hoje? – Perguntei.

–Vai saber o que tem na cabeça desses professores- Disse Isaac e entramos na sala. Isaac se despediu de mim e sentou com Nott, olhei para os lados e vi Anne sentada, me sentei do seu lado e vi Jason entrando na sala com a cabeça abaixada ele se sentou no fundo com o Jace pamonhão, oprimi o grito que eu queria dar, murmurei alguns palavrões bem feios e Anne me olhou tentando entender o motivo da minha frustação, que na qual nem mesmo eu sabia.