Metamorfose - Parte IV

Narrado por Bella Cullen

O dia parecia não correr perto da ansiedade em que estávamos passando. Mas ao seu tempo a noite foi chegando e como nos planos de Edward e Carlisle ficamos preparados para uma batalha em que não saberíamos se sairíamos vivos.

Perola poderia ter caído em meus conceitos quando vi que Edward amou nela tudo o que tinha em mim em minha frágil forma humana, porem eu á salvei por uma divida eterna que terei com Rosálie, e novamente eu não poderia deixá-la morrer nas mãos dos Volture como da primeira vez... Isso causaria uma grande tristeza em todos os membros que eu amava.

Começando por Rosálie que não agüentaria continuar seus longos anos sem sua filha, e Emmett meu cunhado e irmão mais velho perderia suas piadas que se restauraram graças a chegada dessa garota que abalou todas as nossas estruturas. Por Alice e Reneesme que conseguiram uma amiga inseparável e uma ótima companhia para as compras e aventuras que apenas elas conseguiam passar juntas.

Por Jasper, Carlisle e Esme que fizeram dela, um ser especial e não uma criação maligna.

Por me fazer lembrar que um dia fui humana e que eu sentiria muitas saudades de minhas antigas falhas... E faria Edward reviver o passado mais lindo em que vivemos juntos... Um passado cheio de riscos, mas intenso por sermos egoístas e amarmos demais.

Prometi a mim mesma que á salvaria para não ver nenhum rosto triste. E depois de tudo eu deixaria que Perola e Edward fossem felizes juntos.

Pra que continuar me enganando. Ele a amava e sofria por ter que escolher entre nós duas.

Ficamos aos arredores do castelo Volture esperando as ordens de Carlisle e no momento certo apenas ouvimos:

- Prestem atenção! Bella fará o bloqueio e entraremos. Precisamos de algum deles pra que nos leve até Perola.

- Precisamente Henry é o nosso principal alvo! – Edward alertava levando seus olhos para todos nós.

- Ah se eu pego ele... – Emmett não podia nem se quer ouvir o nome de Henry.

- Se acalme filho! – Carlisle o tirou de sua ira para não fugir do plano. – Lembre-se de quem você, o mais importante é tirar Perola de lá!

- Certo! – Emmett exclamou. – Mas ele vai ver só... – Vindo de Emmett com certeza teria um ar de quem não deixar barato.

- Quero que saibam de uma coisa – Carlisle finalizou – Se Perola não sair de lá... Nós não sairemos. – O silêncio prevaleceu enquanto concordávamos com a frieza de Carlisle – ele tinha razão – poderíamos não sair vivos, poderia ser em vão.

Nos arrumamos em nossas posições e me preparei para preparar a cúpula invisível que nos protegeria. Entramos no túnel e corremos até o outro lado da praça de Voltera. Até que Rosálie gritou:

- Carlisle, Emmett, Edward... Tem uma entrada aqui! – No mesmo segundo que a alcançamos vimos uma enorme entrada receptiva, parecia que nos esperava.

- A quantos metros estamos do Castelo Volture? – Jasper perguntou.

- Cinco metros! – Edward e Carlisle exclamaram juntos.

- Edward essa entrada não existia a dezoito anos atrás... – Dei minhas suposições, era muito estranho aqueles portões abertos embaixo de uma reserva de esgoto abandonada há muitos anos.

- Pode ser um atalho! – Rosálie exclamou – Vamos por aqui... – Emmett segurou seu braço dizendo:

- Rose não é confiável... Pode ser uma armadilha! – Rosálie se soltou dele com agressividade mostrando mais uma vez o quanto seu desespero a dominava.

- Não temos tempo! Nossa filha ta lá dentro e a qualquer momento vão transformá-la em um monstro...

- Carlisle quanto tempo levaremos se pegarmos o caminho anterior? – Esme perguntou puxando Rosálie para que ficasse perto dela como sinal de apoio.

- Meia hora! – Ele respondeu.

- Então vamos por aqui! – Ela insistiu.

- Não podemos Rosálie, se mudarmos o trajeto nossos planos não terão sentido. – Edward continuou e conseguiu irritar Rosálie.

- Que se dane o plano! – Sua voz era a única que soou um eco entre nós. – É a minha garotinha que esta lá... Não somos nós! – Rosálie voltou a implorar, seu desespero acabava com suas estruturas e diferente da Rosálie racional e fria existia uma Rosálie movida pela emoção e com medos que sendo como nós jamais existiram.

- Rosálie nós sabemos que esta nervosa! E sofremos por isso! Mas não pode por tudo a perder agora! – Edward a enfrentou de forma fria e calculista.

- Vamos pela intenção de Rosálie. – Novamente torci as palavras de Edward como fiz no passado.

- Bella...

- Edward! Não acontecera nada não vou deixar... Confie em mim! – Eu sabia o tanto que ele ficava furioso quando eu passava por cima de suas decisões.

Puxei Rosálie para meu lado e seguimos para a direção dos portões abertos como incentivo para que fossemos seguidas.

Passamos pelos portões sem qualquer problema.

- Bella! – Alice gritou chamando todos para si. Voltei a olhar pra frente depois de uns minutos, três vultos apareceram em nosso caminho o segundo levantou a mão como se fosse jogar algo em nós. No mesmo segundo formei a cúpula protetora e pude reconhecer seus rostos:

- E voltamos á estaca zero! – Aquela voz angelical e cheia de ironia nunca sairia da minha memória, poderia haver mil delas, mas a original sempre seria dela:

- Jane! – Exclamei.

- Demetri! – Carlisle continuou.

- Felix! – Edward rosnou seu nome e foi recíproco com os três.

- Vejam! – Jane voltou á dizer. – Os Cullen ainda resistem.

- Cala essa boca sua hipócrita! – Rosálie deu de dedo enfurecida.

- Engula suas palavras Rosálie Hale! Ou não á deixaremos ver sua querida filha pela ultima vez! – Voltamos a olhar para trás e encontramos cinco dos Volture que trancaram nosso caminho. – Seu quiserem vê-la é uma opção ou podem ficar aqui até que o principal espetáculo aconteça.

Jane, Felix e Demetri nos levaram até o salão sem muita resistência, Edward deveria estar se roendo de raiva com nossa má escolha.

Um sentimento que tomava conta de nós naquele momento era o suspense do que temeríamos ver.

O salão gigantesco estava dividido por uma longa cortina preta. Jane atravessou as cortinas e ouvimos gritos familiares:

- Perola! – Ouvi Rosálie dizer tentando escapar da cúpula, mas foi contida por Emmett que como nós, tínhamos perdido a expressão esperando pelo pior.

Marcus saiu de trás da cortina e sussurrou com orgulho as seguintes palavras:

- Senhoras e Senhores... Cullen! Eu lhes apresento um espetáculo imperdível esperado como nunca... Bem vindos á metamorfose. – As cortinas se abriram como em um temporal, ao lado esquerdo uma orquestra de violinistas e um pianista. No centro um circulo de vampiros com túnicas pretas de costas, em seguida apareceram Caius e Aro.

- Família Cullen! – Aro disse com malicia e um sorriso maligno. – Quero lhes apresentar o nosso mais novo membro Volture. – Os Vampiros em círculos deram espaço então vimos Perola deitada com os braços amarrados em correntes de ferro em uma espécie de altar Jane usava seus poderes contra ela fazendo seu corpo contorcer e gritar por socorro.

Emmett e Rosálie tentaram avançar, mas foram detidos por Carlisle.

- Carlisle venha até nós! – Caius o intimou. Não deixei que ele saísse do bloqueio, Caius olhou para Jane que pressionou os poderes fazendo Perola se contorcer e gritar mais do que antes.

- Venha Carlisle! – Caius continuou.

- Não! – Edward impediu.

- Carlisle tira minha filha de lá! – Rosálie não agüentava mais a pressão, estava a ponto de estourar.

Deixei Carlisle sair da cúpula e se aproximou aos poucos dos antigos anfitriões.

- O que quer Caius? – Carlisle mantinha a calma enquanto ouvíamos suas palavras – Onde quer chegar?

- Carlisle você é um de nossos irmãos e apesar de tudo foi bom recordar os velhos tempos... Apesar das circunstancias. – Perola ficou em transe, seu corpo se movia e gemia como se sofresse alucinações.

- Caius... Aro... Marcus! Ela é só uma menina!... Vocês não terão controle sobre ela se a metamorfose acontecer... Lembre-se do que Dr. Brown lhe disse.

- Ah caro irmão! –Aro o levou até o circulo com as mãos em suas costas como um gesto de amizade, olhou por trás de seu ombro dando um sinal para os vampiros que guardavam a porta.

Eles a abriram e vimos três deles incluindo Henry, todos chegamos a rosnar ao vê-lo caminhar até o altar se unido ao circulo dos vampiros – Perola é uma obra de arte que irá revolucionar a historia da humanidade. – Aro continuou – Aproxime-se Henry... Estamos na roda dos vampiros Volture mais poderosos do mundo, todos temos dons capazes de controlar os humanos – Nessa roda estava agora Marcus, Caius, Jane, Alec, Demetri, Felix, Henry – Poderíamos ter mais membros, mas não são todos que aproveitam as oportunidades. – Ele estava se referindo á mim, Edward e Alice – Como nossa criação tem todos os poderes Volture, não podemos confrontar nossos dons com o dela sem o ultimo membro Volture! – Agora entendo! A metamorfose aconteceria se todos os Volture usassem seus poderes juntos com o dom dela. Nisso haveria um confronto com suas forças e Perola não agüentaria esse impacto, ela perderia a memória humana e a racionalidade agindo como uma fera sem controle. E Carlisle era o ultimo Volture necessário para que isso acontecesse.

- Não podem fazer isso! – Edward gritou se irritando – Ela matará á todos nós!

- Contenha-se Edward Cullen! – Caius o interrompeu – Deixe que Aro termine.

- Teremos que correr o risco! Porem criamos algo surpreendente. – Do lado direito os vampiros puxaram uma cortina exibindo uma fera dentro de uma jaula. Um lobo cinzento com cinco metros de altura, seus olhos eram vermelhos e sua boca esguichava saliva. Rugia e seu temperamento era descontrolado quando Perola gritava ao ser atacada pelo dom de Jane – Essa criatura tem nossa Perola como seu único alvo! E se for uma ameaça, ele encarregará dela.

- Não! Não podem fazer isso! – Rosálie gritou perdendo as estruturas – Carlisle não aceite não deixem que façam isso com ela! Não toquem na minha filha... – Rosálie chorava e se batia tentando sair do meu bloqueio Emmett, Edward e Jasper a seguravam.

- Vamos Carlisle! Se não o fizer Perola não estará aqui pra contar a historia... Está tudo em suas mãos! – Aro deu a ultima palavra. Carlisle ficará entre a cruz e a espada encarou todos os olhares: os suplicantes, os ansiosos, os desesperados e por fim os de Henry.

Não sei explicar, mas uma voz soprou em minha mente... A voz de Henry.

"Bella liberte a fera e segure-a!"

Todos eles inclinaram as mãos em direção a Perola e a metamorfose começou a acontecer. Perola voltou a se contorcer e a gritar, foi a cena mais horrível que já vi em todos esses anos. Fechei meus olhos tentando aumentar o bloqueio, Edward leu minha mente e se juntou com Rosálie, Emmett, Jasper e Alice que correram até a jaula e quase foram impedidos pelos outros Volture me concentrei ao Maximo para expandir meu dom embora os gritos de Perola me torturassem pra que me atrapalhasse.

Precisávamos agir rápido, a metamorfose ocorreu tão depressa que Perola quebrou as correntes do altar como se tivesse nossa força sobre humana. Edward e os outros se uniram pra quebrar a jaula, os Lideres Volture não podiam se mover e se concentravam em apressar a metamorfose para que seus planos não fossem interrompidos.

- Edward rápido! – Gritei chegando ao auge vendo os vampiros serem jogados as paredes e se movendo como felinos a fim de um ataque... Só não reagiram por verem a grade se arrebentar e aquela fera monstruosa escapar.

Henry e Carlisle quebraram o ritual antes que a metamorfose terminasse.

Aro e Caius tentaram segurar Perola, mas os reflexos de Henry foram tão rápidos que a arrancou do altar em segundos a tirando dos alcances daquela fera descontrolada. Os Volture ficaram extasiados quando viram que o lobo enfurecido se inclinou em nossa direção. No momento em que saltou para nos atacar foi impedido por meu bloqueio.

- Henry como matamos esse monstro! – Gritei me concentrando mais. Carlisle e toda a família tentavam reanimar Perola – Não vou agüentar ele por muito tempo!
- Só Perola pode matá-lo agora!

- Ela está vulnerável! Não pode reagir! – Carlisle avaliava seus sinais vitais.

- Ela pode! – Henry exclamou – Nós passamos nossos dons para ela e despertamos o dela! – Do nada a criatura caiu no chão se contorcendo, rugindo aos poucos como se quisesse assumir outra forma. – Ele esta fraco! Agora é a hora!

- Não! Não vamos arriscá-la! – Rosálie bateu o pé. – Ela nem consegue ficar de pé!

- É o único jeito de escapar! Ou não teremos chances! – Henry insistiu.

- Anda logo! – Eu não agüentava mais.

- Perola, Perola! Acorda! – Henry a abraçava e beijava seu rosto tentando restaurá-la com seu dom. Os olhos dela estavam vermelhos – tecnicamente ela estava transformada.

- O que houve com ela? – Alice perguntou.

- Por um fio os Volture chegaram onde queriam!

- Isso vai passar?! – Alice parecia preocupada como se tivesse visto algo a frente mais que não nos contou.

- Só se a transformarmos em vampira!

- Não! – Alice gritou.

- O que viu Alice?

- Se ela se tornar uma de nós a metamorfose se cumprirá! – Alice estava assustada com o que vira e temeu por isso.

- Bella me deixa sair! Edward, Emmett, Rosálie, Alice, Jasper me dêem cobertura. – Quebrei o bloqueio enquanto Henry segurava Perola no alcance do lobo, a respiração dele era fraca como se tivesse ferido.

De um instante para o outro a fera só voltou a se transformar e reagir, se inclinou para atacar, nossos olhares eram fixos e nos inclinamos também.

- Agora! – Henry gritou. O lobo correu até Perola e Henry, porem algo de impressionante aconteceu, ele novamente caiu no chão voltando a se contorcer com a dor. Era ela que provocava isso nele, o dom o afetava só por ela respirar e de alguma forma para conseguir a paz ele precisava matá-la. O atacamos enquanto Henry tentava fazer com que Perola reagisse, do nada Perola se levantou sem a ajuda como se uma sensação de cura a tivesse tomado... Não era ela... Mas sim outra coisa.

Seus reflexos eram rápidos e os olhos sangravam. Se inclinava com posição de ataca e logo se endireitou abrindo as mãos em direção ao lobo. Ela jogou todos nós contra a parede como se roubasse nossa gravidade.

- Não Perola! – Henry gritou.

- A metamorfose aconteceu! – Aro disse maravilhado como todos os Volture com a força dela. – Conheçam a mais nova Volture! – Perola olhou pra eles e antes que fossem atacados por seu novo dom sobrenatural, arrancou os servos do clã do chão e os jogou contra o lobo como se fossem objetos. Diferente de nós, puxou um dos vampiros e quebrou seus ossos apenas fechando as mãos – literalmente – No momento seguinte, ela se virou para o lado dos lideres Volture se preparando para fazer o mesmo com eles. Sua primeira vitima seria Aro, mas não teve chance, Jane entrou na frente e a atacou.

Foi uma falta de sorte, Perola caiu no chão e não conseguimos segurar o lobo, ele a tomou para si e cravou suas garras gigantescas em sua barriga.

- Não! – Rosálie gritou. A fera ficou fraca e a jogou no chão saltando da janela do castelo desaparecendo de nossas vistas.

No mesmo segundo a cercamos, Perola não parecia a criatura sem razão e sim a menina frágil e insegura que conheci – Perola! Não filha! Não me deixa! – Rosálie gritava desesperada. Chorava muito e doía em todos nós suas suplicas e como o terror tomou conta de si. – Não posso te perder agora! – Perola chorava escarrando sangue enquanto agonizava.

- Mamãe... – Ela disse com a voz fraca deitada no colo de Rosálie e segurava a mão de Emmett.

- Papai... Eu sinto muito!

- Não! Não!Na na na não! Você vai ficar bem!

- Não vou mãe! – Perola passou os dedos ensangüentados no belo rosto de Rosálie tentando enxugar suas lagrimas.

- Vai sim! – Henry disse conquistando os olhares. Rosálie o deixou pegá-la nos braços sem tirá-la do chão.

- Henry... Me perdoe...

- Não! – Ele tocou seus lábios com os dedos lhe poupando as energias – Eu é que peço perdão minha vida...

- EU não quero morrer sem que saiba que amo você!

- Por favor... Não diga isso! – Ele engolia seco. – Sabe que não vai ser assim.

- Henry eu amo muito você!

- Eu também te amo e quero muito... Muito que seja feliz... Que continue. – Henry tocou em sua ferida e sentiu o mesmo buraco se abrir em seu abdômen. Enquanto víamos o sangue dele transbordar a pele de Perola se fechava. Ele restaurou sua pele, seu corpo e sua vida... Dando a sua em troca pra que ela tivesse uma chance.

Perola chegou a se sentar quando ficou completamente curada. Henry desabou no chão como se tivesse ocupando o lugar dela.

- Não Henry! Não faz isso comigo! – Ela se apavorou segurando seu rosto Perola beijava seus lábios tentando lhe devolver a vida que ganhara. – Você prometeu não me deixar... - As saíam de seus olhos compulsivamente e soluçava em estado de choque, me lembrei daquele adeus e como aquele buraco ficou fundo em meu peito.

- Eu sempre estarei com você! – Perola passou o dedo indicador em seu rosto angelical e de seus olhos enigmáticos saíram lagrimas – Pelo menos vou chorar... Pela ultima vez. – Ele sorriu enquanto definhava.

- Por favor... – Ela implorava sem esperança.

- Continue por mim... Seja feliz e eu sempre estarei com você! – Henry finalizou suas palavras entregando Perola á loucura fechando seus olhos para não abri-los nunca mais.

- Não! – Perola gritou chorando cada vez mais a partir do momento que Henry não reagia mais. – Não me deixe! – Ela se abraçava ao corpo dele com desespero e tentava resgatá-lo do mal irremediado... Porque tudo o que morre acaba e não volta jamais. – Você prometeu... – Perola batia em seu peito pra que ele reagisse. – Prometeu! Prometeu estar comigo! – Perola se abraçou a ele e depois da raiva deixou apenas a tristeza tomar conta de si com as seguintes palavras:

- Eu morri com você!