Metamorfose escrita por debora_carvalho


Capítulo 21
Promessas




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Promessas

 

 

- Baile Summer Forks! – Alice deu um pulo do sofá completamente animada.
- Foi o que viu? – Jasper perguntou rindo dela.
- É perfeito! Isso quer dizer que é...
- É... – Eu, Henry e Jasper repetimos esperando sua resposta.
- Hora das compras. – Bufamos com ironia e sem entusiasmo.
- UEH?... O que foi que eu disse? – Alice dizia confusa sentando-se no sofá.
- Alice é só um baile? O que tem de especial nisso?
- Seu namorado vai cantar! – Alice respondeu, Henry me abraçava me aconchegando em seu peito.
- Serio Henry?! – Voltei meu rosto pro dele – Quando decidiu isso?
- Agora! – Alice não deixou que ele falasse.
- Não tive oportunidade! – Ele respondeu tranqüilo, porem seus olhos á fuzilava.
- Perola, vai ser a festa mais badalada de Forks e com um cantor de Rock que é uma fera... Claro que devemos estar maravilhosas.
- Quando vai ser?
- Semana que vem.
- Temos tempo! – Exclamei.
- Claro que não... – Alice me puxou dos braços de Henry e me fez caminhar até as escadas. – Sabe quando vamos encontrar “O” vestido semana que vem? Nunca. – Como Alice conseguia ser simplesmente irritante? – Jasper, Henry estou contando com vocês.
- Alice... – Resmunguei sem sucesso.
Foi impossível fugir de Alice, ligamos pra Reneesme e seguimos para Port. Angeles, foi o dia inteiros em butiques atrás de vestidos, depois sandálias e acessórios maravilhosos pra essa maldita festa que me deixou pensativa: Por que Henry me escondeu que iria cantar?
Tinha um mês que as férias começaram e o colégio resolveu aproveitar a “celebridade” em Forks fazendo uma festa fechada que traria muitos lucros e Forks seria lembrada – ou melhor dizendo – apresentada ao mundo.
Será que a apresentação seria um solo? Ou a banda estaria de volta a Forks? Eu deveria adivinhar que tinha algo de estranho nisso, percebi quando chegamos de volta á mansão.
- Alice o que houve? – Perguntei vendo que o comportamento paralisado dela.
- Mais uma visão? – Reneesme continuou descendo do carro conosco.
- Temos visitas! – Entramos na casa e encontramos todos os Cullen reunidos na sala com as expressões nada boas com a visita de cinco visitantes. Eles eram altos e extremamente fortes e bonitos, pareciam arcanjos ameaçadores. Pareciam conhecer os Cullen e não mostravam simpatia.
- O que ta acontecendo aqui? Quem são eles? – Reneesme perguntou. Os olhares desconhecidos vieram para nós – e como humanas – Eu e Nessie – Nos sentimos como presas na mira do predador... Eles pareciam querer nos atacar.
Edward puxou Nessie e Emmett fez o mesmo comigo, Alice já caminhou para os braços de Jasper sem qualquer constrangimento.
Henry apenas olhou para eles para que parassem de nos intimidar.
- Henry por quanto tempo?! – Carlisle o questionou serio e de forma defensora.
- Pouco tempo! – Respondeu com a face dura e impetuosa.
- Não se preocupe Carlisle, não ficaremos aqui...
- Felix... – Henry o interrompeu.
- Quero deixar algo bem claro á vocês... Estão em nosso território de caça eu exijo que mantenham a descrição.
- Estaremos em Port. Angeles. – Felix voltou a dizer – Nos veremos semana que vem.
- Obrigado! – Carlisle agradeceu sorrindo tentando descontrair a situação eles fizeram o mesmo – é claro que era tudo ironia da parte deles – os vampiros deram as costas e desapareceram de nossas vistas.
Edward soltou Reneesme e se sentou do lado de Bella dizendo:
- Isso não está certo!
- O que quer dizer? – Carlisle perguntou com um tom suspeito.
- Por que Felix abandonaria os Volture? Pra se juntar a um bando de recém-criados? – Ainda bem que Henry não estava perto, meu sangue ferveu em meu rosto.
- Edward você não cansa de implicar com Henry? – Emmett me deu uns tapas fracos no ombro pra que eu não o enfrentasse.
 
- Por que não confio nele!
- Você não tem o direito de ficar perseguindo ele... – Meu tom de voz era agressivo.
- Não deveria continuar ingênua quanto á ele... Felix é tão Volture quanto ele e não abandonaria o clã por nada... E se abandonasse de certo já estaria morto.
- Felix pode tê-lo apoiado.
- Perola, os Volture não são como nós! – Carlisle tentou contornar a situação. – Edward não está errado em levantar suas suspeitas.
- Ainda acham que Henry vai me levar para os Volture não é?! – Gritei com ele! Droga, Henry não era esse monstro que eles procuravam.
- Perola... – Emmett tentou me conter com um tom “paterno” que com certeza não funcionou. – Abaixe o tom de voz, ninguém ta gritando com você.
- Que merda será que não entendem?
- Perola, Henry não explicou com clareza o que aqueles Volture vieram fazer aqui... E devemos descobrir antes que o pior aconteça. – Rosálie se intrometeu tentando me censurar.
- Eu não sei que tipo de lavagem cerebral Edward fez em vocês, mas eu não vou cair na dele.
- Perola não seja tola, Henry está conseguindo o que quer... Ele ta te manipulando... – Bella se intrometeu me deixando mais furiosa do que antes. – Não se deixe enganar.
- Que se dane! – Gritei de novo. – Você conseguiu o que queria... – Pausei deixando todos sem fala. – Não vou deixar que nenhum de vocês o tire de mim.
- Chega! Mesa suas palavras garota! – Emmett se enfureceu comigo – Você não vai nos ofender por conta dele e não vou deixar que faça o que quer... E é melhor que você tenha me entendido. – Emmett era um monstro quando batia de frente com alguém, diferente do garotão charmoso e carinhoso que ele sempre se mostrou, me surpreendeu com esse lado cruel da parte dele. Chegou a dar de dedo no meu rosto. Fiquei muda e senti as lagrimas vim pros meus olhos.
- Obrigada Edward! – O encarei cheia de raiva, minha vontade era de arrancar seu pescoço, de fazê-lo sentir dor, perto da raiva que eu sentia seria o suficiente.
Dei as costas pra eles e saí da casa atrás de Henry. Por um momento não o encontrei e deixei que a raiva explodisse em mim. Gritei e chorei comigo mesma. Senti meu corpo ser abraçado e reconhecer aqueles braços foi um alivio.
- Ah Henry... – Encontrei meu rosto com o dele e me consolei com seus lábios, Henry segurava meu rosto e meu pescoço procurando me acalmar, era inevitável não me entregar ao seu abraço que me encaixava em seu corpo com perfeição. Eu poderia respirar tranqüila que o resto ficava por conta dele. – Por que isso ta acontecendo?
- Perola se acalme...
- Por que Edward não nos deixa em paz? Agora conseguiu o que queria. Colocar todos contra nós.
- Meu amor... Eu não me importo! Se apenas você confiar em mim já é o suficiente.
- Henry, por que não me contou que eles viriam? – Me soltei dele o encarando.
- Eu aceitei fazer o show e tive que chamá-lo! Perola eles vão embora... E eu...
- O que? – O segurei insegura. – Não diga que vai embora.
- Perola eles não me aceitam... Eu não quero continuar em um lugar onde todos me vêem como uma ameaça... Ou um traidor.
- Não pode me deixar.
- Não quero... – Me agarrei a ele – Eu te amo.
- Também amo você! E te quero comigo! – Henry dizia beijando meu rosto e o canto da minha boca.
- Eu vou com você!
- Não posso obrigá-la... Mas não posso continuar aqui.
- Eu vou com você! – Persisti. – Só quero um tempo... Me dê um tempo ou Alice vai prever tudo e não vou conseguir partir com você... – Henry ficou em silêncio pensativo até que disse?
- Certo! – Ele me segurou. – Agora volte á eles e peça desculpas.
- O que? – Fiquei pasma – Você só pode ter ficado louco.
- Anda Perola, não quero vê-la mal com sua família! – Ele sorria me deixando balançada – Ou vou continuar sendo motivo de desavenças entre vocês!
- Ok Henry!
- Então vamos agora!
- Não! Agora não!
- Tudo bem! Vou cobrá-la depois.
 
 
 
Pedi desculpas aos Cullen com toda a marra do mundo. Se eu batesse o pé, era capaz deles expulsarem Henry como fizeram da ultima vez.
Só continuei mais seca com Edward do que antes, realmente declarei guerra contra ele. Edward continuou desconfiado pra me irritar, já os outros Cullen passaram a tratá-lo melhor e normalmente. – O que eu achei estranho – pareciam estarem fingindo uma situação. Por um lado foi bom, pelo menos não poderiam implicar com nosso namoro.
No sábado a noite, Eu, Henry, Reneesme e Jake fomos assistir um filme em Port. Angeles – claro que não assistimos – Reneesme se ocupou com Jake e eu com Henry... No fim conversamos no restaurante sobre o que não assistimos. Deu pra rir. Uma e meia da madrugada fomos a um bar, só conseguimos entrar porque Henry foi reconhecido, fora a perseguição de algumas garotas descontroladas.
- Foi por pouco... Se não morremos pelo sanguessuga, morremos por aquelas malucas. – Jake disse baixo – o “baixo” quer dizer pra que apenas Henry ouvisse. – Nessie deu um tapa de leve nele por conta dela não receber alguns hematomas. Henry riu com a ironia de Jake, me puxou para mais a frente. Encontramos com um segurança que nos impediu de entrar – claro que Henry agiu – colocou duas notas de 100 dólares na mão dele com descrição e deixou que nós passássemos.
O espaço estava cheio, parecia um ring particular de luta. Dois caras lutavam como se tivessem em um duelo sendo que a vitoria seria sair vivo:
- O que viemos fazer aqui?
- É um clube de luta!
- O que você perdeu aqui? – Reneesme disse com ironia.
- Quando cheguei a Forks, passei a maior parte do tempo aqui.
- Cara... – Jake disse pasmo – Isso é um Maximo! Putsss!!! – Jake praguejou e gritou muito. – Podemos participar?
- É só subir! – Henry disse o encorajando. Reneesme não gostou nada.
- Não Jacob! – Ela colocou a mão em seu peito como sinal de que não o deixaria entrar naquela arena.
- Nem esquenta amor, não vou me machucar!
- Não to preocupada com você... Mas sim com o idiota que vai lutar com você!
- Então porque não lutamos?! – Henry o desafiou – Não matamos ninguém e você vai realizar o seu sonho... – Henry agora me deixou com medo.
- Sonho?! – Jake o encarou.
- De chegar perto de me matar... E não conseguir! – Henry conseguiu provocá-lo e Jake não era de rejeitar uma provocação.
- Prepare-se pra beijar o chão!
- Vamos lá! – Henry abriu um sorriso cheio de malicia. Eu e Reneesme não conseguimos Pará-los e uma luta de um lobo com um frio seria um espetáculo cheio de heresia.
Henry e Jake arrancaram as jaquetas e camisas exibindo seus corpos musculosos. O que Jacob mais queria era aquele momento era quebrar Henry no meio... Os gritos aumentaram quando os dois entraram no pequeno ring. Deram passos lentos em círculos antes de atacarem, Jacob foi o primeiro a reagir com chutes que é claro que não acertaram Henry. Voltaram a se encararem de novo com o jogo de pés e finalmente Jake e Henry começaram seus movimentos. Eram tão rápidos e quase não se acertavam, Jake se irritava fácil e jogava toda a sua fúria enquanto Henry reagia com tranqüilidade e concentração.
Jake só ficou feliz quando seus chutes derrubaram Henry no chão. Gritei extremamente preocupada:
- Para Jacob... Para Henry...
- Espere Perola! Eles estão bem!
- Se Jake perder o controle vai acabar desvendando o segredo.
- Ainda não passaram do limite... Quando passar entramos no ring! – Reneesme mantinha a tranqüilidade. Jake se vangloriou por Henry não ter levantado do chão... Até levar uma rasteira dele caindo no chão, Henry se jogou de pé e continuou a lutar.
Jacob parecia mais furioso do que antes e com a fúria tentou conter a transformação com os golpes. Henry teve que manter a rapidez sem que ninguém percebesse sua natureza.
- Reneesme, Jake não esta bem! Vamos acabar logo com isso.
- Espere... – Reneesme continuou. Jacob já estava passando dos limites e a transformação passou a acontecer. Henry percebeu e com a ultima rasteira de Jacob caiu no chão entendendo que se a fúria predominasse nele perderia o controle.
- Jake, Jake, Jake! – Reneesme gritou!
- Henry, Henry… - Também me desesperei e entramos no ring. Arrancando os dois dali. Os Gritos e aplausos eram intensos e cheios de admiração. O que era cheio de adrenalina se tornaria um filme de terror.
 
 
- Vocês são loucos? Como puderam concordar com isso? – Continuei dando bronca nos dois. Eles estavam me ouvindo já tinha 40 minutos.
- Perola já passou! – Jake dizia ajeitando sua jaqueta embaixo do braço. – Foi incrível!
- Claro que foi! – Continuei – Vocês dois quase se mataram e pior... Iriam matar a nós e todos os outros idiotas que estavam lá.
- Reneesme por que sua prima é tão chata? – Jake perguntou rindo de forma irônica procurando me irritar.
- Porque você é um lobo idiota que se juntou á esse sanguessuga cretino a fim de provar alguma coisa... – Reneesme agora percebeu que eu tinha razão.
- Jacob, elas sempre foram assim? – Henry perguntou rindo.
- Piores! – Jake riu.
- Cala- á -boca! – gritamos juntas! Henry e Jake caíram na risada. Ficamos irritadas e isso fez com que eles acabassem com sua inimizade. Ficaram conversando sobre essa maldita luta até a hora de voltarmos pra casa, passamos pela fronteira e deixamos Jake e Reneesme.
Henry dirigiu meu Lambroghini de volta e mantivemos o silêncio enquanto meu olhar seguia a escuridão na estrada... Henry voltava seu rosto pra me observar depois seguia de volta a estrada.
- Amor...
- Henry eu não quero que isso aconteça de novo.
- Pensa por um lado bom, pelo conquistei a confiança de Jacob.
- Jake teria matado você! – exclamei.
- Perola, não sou humano lembra?! – Henry trocou a marcha.
- Eu não sei é que tive um mau pressentimento! Me deixou muito assustada.
- Perola eu sempre fiz isso! Eu sei qual é o limite de um lobisomem... Por que acha que Jake conseguiu me dar uma rasteira?!
- Vocês dois quase se revelaram pra todo mundo. Eu pude ver algo de estranho quando vi você lutando com ele...
- O que viu?
- Não sei como explicar... Era como... Se... Isso fosse se repetir mais uma vez.
- Fique tranqüila... – A voz de Henry endureceu preocupado – Não ira acontecer novamente.
- Me prometa?
- Prometo! – Henry sussurrou. Chegamos à mansão, desci do carro e deixei que Henry o guardasse na garagem. Andei por todos os cômodos da casa e percebi que nenhum dos Cullen havia voltado da casa.
- Pelo jeito eles não voltaram da caça! – Sussurrei para mim mesma.
- A sede é maligna... – Me virei e vi Henry atrás de mim. Saltei pra trás levando um susto. Ele riu e me puxou pela mão – Me perdoe por meu comportamento... – Seus beijos me deixavam fora de mim. Subimos as escadas e fomos até seu quarto.
Me sentei na cama enquanto Henry ligava o radio em Debussy.
- Posso confessar uma coisa?
- Tudo o que quiser! – Henry se sentou ao meu lado. Me joguei deitada na cama sorrindo.
- Apesar de tudo amei essa noite...
- Eu também! – Henry se aproximou fechando minhas pernas com as suas me prendendo na cama. – Mas prefiro continuar esse momento aqui. – Henry me puxou pra si voltando a beijar meus lábios e descendo ao meu pescoço.
Henry se deitou me puxando pra cima dele, por um momento me mantive quieta enquanto ele esperava a vertigem passar, foi então que me deitei no colchão ao seu lado sem entender seu sorriso.
- O que foi Henry? Por que ta sorrindo?
- É que mesmo fraco eu me sinto bem quando beijo você! – Ele voltou a me olhar – Eu quero mais! – Voltei a ser beijada, mas consegui interrompe-lo.
- Henry espera...
- O que houve? – Ele perguntou confuso.
- É melhor que a gente pare...
- Mas eu não quero parar. – Ele voltou a exibir sua arcada dentaria perfeita me fazendo estremecer.
- Mas é preciso...
- Sei do que tem medo... – Sua voz pareceu tristonha. Será que eu disse algo de errado?
- Do que eu teria medo?
- De me machucar. – Ele respondeu – E principalmente... Da forma como quero te tocar.
- Nossa... – Eu nunca conseguiria enganá-lo.
- Amor sei que nunca aconteceu com você... – Dei um pulo sentada sem deixar que ele terminasse.
- Não! Nunca aconteceu! – Henry se sentou ao meu lado e me puxou pra mais perto dele. Suas mãos caminhavam por meus cabelos o jogando pro lado esquerdo aspirando meu cheiro, eu podia sentir o toque gelado de seu nariz. Passava os lábios gelados e macios por minha pele arrepiando toda textura do meu corpo, senti suas mãos puxarem minha cintura e me arrancou sussurros quando o senti procurar por minha pele debaixo da blusa.
Henry procurou minha orelha e pude ouvi-lo dizer:
- Vamos... Eu te quero... – Deixei que Henry governasse meu corpo o deitando na cama. Meu coração disparou quando senti seu corpo procurar pelo meu. Os beijos tinham um efeito colateral que me provocava alucinações, meus gemidos saiam mais alto quando mordia meu lábio lábios inferior de leve. Os olhos dele passaram e ficarem brancos como da vez que me atacou e as presas apareceram com mais clareza.
Nesses segundos algumas palavras sopraram em minha cabeça: “Não deixe que ele á toque...”
Foi muito difícil, mas consegui pará-lo.
- Henry... Henry... – Pulei da cama e fiquei de pé. Ele se jogou na cama respirando fundo tentando conter suas reações. Minha respiração estava descontrolada, passei as mãos pelas roupas e por meus cabelos. – Eu não posso...
- Me perdoe... É difícil não perder o controle com você. – Voltei a me sentar com ele. A expressão não humana dele desapareceu me deixando mais tranqüila. – Deve ser estranho ver um vampiro excitado... – Henry riu me fazendo rir com ele.
- Não achei nada estranho... É que não conheço essa parte... Nem mesmo da minha natureza humana.
- Quero muito que aconteça conosco...
- Eu não posso fazer nada sem a transfusão... – Relutei – Mas quero que seja com você.
- Não quero obrigá-la a nada... Vai ser quando você quiser.
- Promete?

- Amor... Quero que saiba que vai ser especial e a melhor coisa que já conheceu em toda a sua vida humana... Eu apenas prometo que estarei com você... Pra sempre. - Eu o amava mas não estava pronta. Eu queria entender o que Edward queria dizer. O que Henry escondia de mim? O que ele realmente queria? Era um misterio que comecei a temer...


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