Save My Life escrita por K. Rowe


Capítulo 24
Over My Head


Notas iniciais do capítulo

I'm back!

Gente que desespero para atualizar e não pegava internet em lugar nenhum, mas enfim acho que deixei vocês curiosos com Diego não, alguns até queriam bater no cara tadinho (nem tanto rs), então vamos saber o que ele vai fazer no quarto dela? ;)

Vamos?



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–O que você quer? Tirar satisfação de como ficamos bonitinhos juntos, em como seria nossa lua de mel no Caribe já que nossas mães devem ter pensado no casamento todo – disparei a falar ríspida cerrando os punhos.

–Viollet cala a boca! – ele gritou comigo

–Olha como você fala comigo garoto – gritei dando um tapa em seu rosto

Seus olhos verdes ficaram brilhantes de fúria, tinha deixado à marca de minha mão em seu rosto branco.

–Você vai pagar por isso garota – ele segurou meus braços com força

–Está me machucando – tentei me soltar dele

–Eu não me importo – fui empurrada novamente na cama por ele que se deitou sobre mim tentado arrancar meu biquíni a força.

–Sai Diego – eu gritava o empurrando

–Fica quietinha Viollet – ele me segurava mais forte e me beijava. Ele me dava nojo agindo assim.

Consegui me mexer um pouco acertando sua virilha com um chute e sair correndo escada a baixo para a sala onde minha mãe estava.

–Você viu Diego, Viollet? – Patrícia me perguntou vendo que estava ofegante e esquisita.

–Não, não o vi – menti.

–Ah você está ai, vamos Diego temos que ir – Patrícia falou ao vê-lo entrando na sala.

–Que pena, estava me divertindo com Viollet – ele sorriu falando cinicamente para mim.

–Qualquer dia você volta de novo – minha mãe os acompanhava até a porta.

–Não! – gritei recebendo um olhar furioso de minha mãe – É quer dizer, vamos estar ocupadas nesses dias – tentei consertar a má impressão que tiveram.

–Tudo bem querida, sei que sua mãe é ocupada – Patrícia riu – Quando voltarem de novo para Paris marcaremos um almoço juntas – ela sugeriu esperançosa.

–Sim, marcaremos – minha mãe concordou sem pensar duas vezes.

–Vem aqui minha querida – Patrícia me abraçou – Foi muito bom te ver – ela sorria inocente.

–Também foi bom te ver Patrícia.

Diego sorriu e me abraçou também.

–Até breve. Viollet – ele disse meu nome baixo e bem devagar.

Fiquei olhando eles saírem de casa, aquele garoto era maluco se depender de mim nunca mais volto a vê-lo.

–O que foi aquilo Viollet? – minha mãe me tirou do transe

–O que?- fingi que não sabia o que estava falando

–O seu comportamento, Diego é um bom garoto e você o trata mal – ela o defendia parecendo que ele era um monge.

–Você não viu o que ele fez comigo

–Claro que vi, ele te beijou só isso.

–Nossa como você é cega e provavelmente a mãe dele também para defender o filho da puta que ele é.

–Chega Viollet! – ela gritou comigo – Sobe para o seu quarto, você só irá sair para jantar entendeu. – estava nervosa.

– Ótimo é o que sempre faço – voltei para o quarto nervosa.

Aquele idiota faz as besteiras e eu que me fodo, puta que pariu.

Como estava de “castigo” coloquei uma roupa e comecei a arrumar aquele quarto, ele ainda era da Viollet princesinha, todo cor de rosa e roxo. Encontrei um cd da Avril Lavigne perdido na estante e coloquei para tocar no ultimo volume.

Já que estava encarando a estante por um bom tempo comecei por ela, tirei tudo que estava lá e comecei a organizar de novo, várias bonecas ainda estavam na caixa, até que eram bonitinhas, coloquei-as de volta e comecei a mexer em umas caixas cor de rosa de bolinhas que tinha ali.

A primeira caixa estava cheia de clipes e folhas decoradas, caderninhos de anotações de ursinhos todos em branco, não iria jogar fora, tampei e a coloquei de volta no lugar abrindo outra. A estante logo foi reorganizada, coloquei todos os livros em ordem alfabética e os abajures no lugar. O que você não faz quando está no tédio!

Tinha terminado de arrumar quando decidi tomar banho, quando virei para ir ao banheiro tropecei em outra caixa que estava atrás de mim e cai de joelhos no chão.

–Mais que droga – gritei chutando a caixa, ela voou longe espalhando um monte de fotografias no chão.

–Mas o que? – agora tinha que pegar tudo aquilo.

Comecei a jogar as fotografias na caixa de qualquer jeito, já tinha terminado quando um álbum chamou minha atenção, ele era todo cor de rosa claro e escrito Disney em colorido, me sentei na cama levando a caixa junto comigo, abri o álbum vendo as fotos. Eram minhas de quando fui para Disney com meus pais, fazia uns três anos aquilo. Todas as fotos eu estava vestida de Cinderela com um sorriso grande no rosto, eu visitava o castelo e as princesas, tinha uma foto minha onde estava eu, a Cinderela e meu pai. Acho que essa foi à única ocasião em que meu pai tinha se divertido comigo, varias outras fotos estávamos eu e minha mãe comendo, rindo, brincando uma com a outra. Éramos felizes, agora...

Fechei a caixa colocando-a de volta no lugar e enxugando as lágrimas que teimavam em se formar. Tinha passado o resto da tarde mexendo nas caixas e tinha que descer para jantar, fui ao banheiro lavar o rosto e desci para a cozinha, milagrosamente meu pai estava em casa, então seria um jantar em família até um celular começar a tocar.

–Viollet querida como foi seu dia? – ele me perguntou quando me juntei a eles na mesa.

–Uma droga – respondi rápido

–O que foi que aconteceu filha? – desde quando ele estava interessado em mim?

–O que foi que aconteceu? Viollet fez a maior cena para Patrícia, ela e Diego vieram passar à tarde conosco e Viollet não soube se comportar – Cristina disse sem me deixar responder a pergunta que era minha.

–Você fez isso Viollet?- meu pai me olhou bravo

–Eu não fiz nada é aquele garoto, foi ele que...

–Não, foi você que fez e ainda gritou com Patrícia – ela gritava comigo.

–Eu não gritei com ela – a essa altura ninguém comia mais nada

–Não grite com sua mãe Viollet – meu pai me repreendeu

–Eu não... – bufei irritada, já estava cansada de ser culpada por tudo.

–Pensei que te trazer para cá iria fazer você se afastar daquele garoto, esquecer ele... – ela parou de falar quando percebeu que disse de mais.

–O que? Então foi por isso que me fez viajar, para me separar de Elliot?- gritei

–Não, sim, eu queria e ainda quero você longe daquele rapaz e se for preciso irei fazer você ficar aqui.

–Eu não acredito, então Diego me agarrar à força foi sua ideia também? Me separar de Elliot e me entregar de bandeja para Diego. É isso mãe? – nós duas gritávamos feito duas loucas na mesa de jantar.

–Não, Diego foi só uma coincidência e não seria ruim você ficar com ele, é um bom garoto e...

–Para mãe, para de decidir as coisas por mim, para tá legal – gritei nervosa.

–Eu sou sua mãe garota – ela se levantou da cadeira prestes a me bater

–Infelizmente – tinha perdido o apetite, sai da mesa os deixando sozinhos.

A viajem era tudo armação para me manter longe de Elliot, dessa vez Dona Cristina pegou pesado. Não vai ser uma viajem que me fará esquecer ou me separar de alguém, não mesmo.


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Notas finais do capítulo

Comentem pessoas e fantasmas (rsrsrs)

Música dos Capítulo: Over My Head - The Fry