Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

GEENTE o/ mais um cap o/
Se vocês quiserem, podem deixar suas opiniões do que deve ou não acontecer, ou o que acham dessa Hermione, enfim, a fic toda. Criticas construtivas serão aceitas ^^



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Caminhávamos lado a lado em silencio. Ele continuava com aquele ar tranquilo com as mãos no bolso, eu estava apreensiva.

Como eu iniciaria uma conversa? Malfoy me trouxe a floresta para conversar com Ridley e a única coisa na qual eu poderia tirar como objetivo da conversa foi: “Saia de Hogwarts.”
Mas como eu sairia da minha escola no ultimo ano? Será que era ela quem escrevia aquelas cartas anônimas? Não. Ela não parecia o tipo de mulher que escrevia cartas anônimas, e as cartas continham poemas românticos, versos fofos e ate mesmo avisos. Seja lá quem for que me mandava essas cartas sabia muito da minha vida, segundo a que eu recebi hoje ele ou ela sabia que eu tinha ido ao Club, saído de Hogwarts, ontem à noite e queria me impedir de ir de novo.

Flashback on:


Eu estava na aula de Historia da Magia com a Lufa-Lufa, minha cabeça caia para o lado e meus olhos fechavam, eu lutava para mantê-los abertos caso houvesse alguma anotação importante, mas com a mão apoiando minha cabeça para a mesma não bater na mesa e eu adormecer de tedio, era muito difícil.

Magicamente uma coisa chamou minha atenção, estava sob meus livros. Um envelope.
Rapidamente o peguei abrindo-o sob a mesa para que ninguém mais visse. Era uma daquelas
cartas.

“Foi então

Que da minha infinita tristeza

Aconteceu você

Encontrei em você a razão de viver

E de amar em paz

E não sofrer mais

Nunca mais

Porque o amor é a coisa mais triste

Quando se desfaz."

- Vinicius de Moraes

Olá Hermione, espero que você goste do poema.
Não tente descobrir quem eu sou, por favor.
Com amor,
Ninguém.

Por que raios ele assinava a carta comi Ninguém? Eu estava começando a suspeitar que a Annabeth existia e estava rindo de mim nesse momento. Annabeth era minha personagem favorita. Será que ele sabia que eu era irmã dela? Que eu amava PJO? Que era minha ficção preferida? (Se bem que eu vivendo no mundo da magia não duvidava que eles existissem e que Riordan já tinha sido posto em seu devido lugar pelos deuses por expor assim o mundo deles). Ou será que era só uma forma de brincar comigo por que eu e Ron não déramos certo, e eu não estava com ninguém?

Se fosse, essa pessoa teria uma morte lenta e dolorosa.

Ron é incrível. Mas não me tratava como uma namorada, pra ele eu ainda era a amiga. Não caiu a ficha, eu não aguentava mais aquilo, pedi um tempo, eu o amava de verdade, mas esse amor individual não era o suficiente. Podia-se dizer que eu fiquei arrazada, mas Ron é meu irmão. Fomos um erro.

- Hermione? – Gina sussurrou ao meu lado me cutucando.

De leve tive um sobressalto, depois voltei a realidade. Gina também estava no sétimo ano, Minerva decidiu que ela já sabia o que deveria saber do sexto e a adiantou de ano. Benefícios da Guerra.

- A aula acabou. – ela continua ao ver minha confusão.

- Ah sim, vamos.

Passamos pela porta, alguns passos pelo corredor e ela perguntou:
- No que estava pensando Mione?

Suspirei e olhei para Gina, ela é a única pessoa em que posso confiar para contar tudo. Ela não me julga tanto.
- Em como eu e Ron fomos um erro.

- Não se culpe por isso.

- Não, eu me culpo por não ter percebido isso e me deixado envolver. Gina, mesmo que ainda sejamos amigos, eu e Ron não somos mais a mesma coisa.

- Entendo. Mas ambos superaram isso. Vamos lá Hermione, você sabe quem saiu perdendo nessa historia.

- É, mas eu não vou me permitir fazer isso novamente.

Ela parou colocando as mãos sobre meus ombros me envolvendo em um abraço de lado.
- Hermione, ninguém é feliz sozinho.

- Vou ser a primeira.

Ela agarrou meus ombros me sacudindo. Meus olhos estavam levemente cheios d’agua. Eu não choraria aqui.
- Como você espera ser feliz? Uma felicidade momentânea quando você sai com os gêmeos? Aquele bando de idiotas bebendo? É assim a sua felicidade? Desculpe. Isso pra mim é idiotice.

Era verdade, beber era uma forma de fugir um pouco de mim mesma. Mas eu não me deixaria parecer tão vulnerável com aquela verdade me atingindo como um soco no estomago.
- Você não entende Gina, ninguém entende.

Andei o mais rápido que pude ate a biblioteca.
Era mais um dia normal, onde eu assistia às aulas, e nos intervalos entre elas passava o tempo na biblioteca. Lendo. Pensando. Sozinha.

Sentei-me no meu canto preferido, tateei dentro da bolsa procurando meu livro. A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak.

Coloquei os fones, ser nascida trouxa tinha seus benefícios.

A melodia de This is War do 30 Seconds To Mars tocou de onde havia parado da ultima vez:

I believe in nothing, not the end and not the start

I believe in nothing, not the earth and not the stars

I believe in nothing, not the day and not the dark

I believe in nothing, but the beating of our hearts

I believe in nothing, 100 suns until we part

I believe in nothing, not in satan, not in god

I believe in nothing, not in peace and not in war

I believe in nothing, but the truth of who we are

Aquelas frases ficaram martelando na minha cabeça. Será que eu acreditava no certo? No errado? Nao sei.

Flashback off.


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Notas finais do capítulo

Postei correndo!
Cupcakes, deixem reviews! Boa Noite!