Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 46
Capítulo 46


Notas iniciais do capítulo

Dark Shadows... Oh Querida Dark Shadows.... TU TA QUERENDO QUE EU VÁ PARAR NO ST. MUGUNS? POR QUE AQUI NEM ALA HOSPITALAR RESOLVE! E PRA SORA, SÓ MANDAR MESMO QUE ELA VAI, VÁ-SORA! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH OBRIGADAAAAA SCRR MDS SUA DIVA! Sim, sua recomendação refez o meu dia, subi na vida com mais uma vitoria. "Obrigada" eu acho pouco para comentários, e principalmente a recomendação, mas se não existe palavra que expresse melhor, que fique o "Obrigada" e todo o amor infinito que eu tenho por você e por todas as minhas leitoras. O capitulo é seu, e garanto momentos Dramione eheuheueheu



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Apertei os olhos tentando conter a vontade de chorar.

– Não sabe... se vai estar vivo? – repeti.

– Quando ele perceber que eu não te matei ainda ele vai desconfiar! Ele me deu um mês depois das férias de natal, mas sei que ele quer que eu faça isso o quanto antes. Não vai ter jeito, vocês vão partir depois das férias de natal, e eu vou estar na escola. Por que é isso que ele quer que eu faça.

Abri os olhos, isso não podia ser verdade. Não, não, não, não!

– Temos que dar um jeito! Você tem que ir, por favor Draco, podemos adiar isso tud... – comecei a explodir, mas ele simplesmente balançou a cabeça negativamente.

– Hermione, você não precisa de mim. Não estrague a sua missão. – ele disse.

Não preciso de você? – rosnei – A cada dia que passa eu preciso mais de você! Seu idiota!

Draco passou a mão pelo rosto.
– Não dificulte as coisas.

– Eu sempre dificulto as coisas por que voce e seu pessimismo idiota as simplificam da maneira errada!

– Só estou fazendo o que devo fazer... eu não quero colocar vocês em risco.

Olhei-o, determinada. Eu não podia crer no que estava acontecendo.
– Vou dar um jeito de você ir, seja conosco ou sozinho, mas sem você eu não vou a lugar algum. – falei, convicta.

Hermione... – ele disse, cansado.

– “Hermione” o caralho. Eu te busco até no tártaro, Draco Malfoy. Você acha que sabendo que você está preso em um Castelo de Gelo, supostamente indo para sua morte, eu vou conseguir completar uma missão? Eu vou conseguir matar alguém? Quer saber, matar ele eu até conseguiria. Mas de raiva. E eu seria infeliz pelo resto da minha vida. Então pare de achar que vai dar uma de heroizinho indo ficar com Trevor nas férias, por que não vai. Você vai se conseguir mudar a sua rota e me encontrar na minha casa no dia combinado. Eu vou te esperar lá, e se anoitecer e você, Zabini e o Nott não tiverem aparecido eu vou continuar esperando, até que eu seja arrastada pela minha consciência dizendo que você não vem, nem ninguém.

Draco levantou a cabeça.
– Você não existe. – ele disse – Eu... eu vou fazer o possível e o impossível para mudar a rota.

– Estou tentando não pirar com isso de você poder ser morto a qualquer momento. - bufei.

– Estou tentando resistir à vontade de mandar Trevor se ferrar. - ele sorriu.

Nossos olhares se encontraram e eu o abracei, ele retribuiu envolvendo a minha cintura.
– Se eu não conseg... – ele começou mas o interrompi.

– Cala a boca! – exclamei.

Ele pareceu confuso e paralisado.
– Mas...

– Calado! Eu não quero ver você simulando despedidas durante esses três dias. – bufei. – Dramático.

Ele arqueou uma sombrancelha.
– Eu sou dramático?

– Sim, é.

Draco revirou os olhos.
– Você me ama mesmo assim.

Considerei o fato.
– Mas você continua sendo uma fuinha dramática irritante.

Draco me encarou.
– Pare de me ofender.

– O que eu vi em você? – revirei os olhos.

Draco sorriu de canto.
– O que você viu? Cara Granger, coisa pra você ver eu tenho de sobra.

Ri alto e Draco olhou para os lados certificando-se de que ninguém estava ali, e voltou seu olhar para mim. De repente ele começou a me empurrar para a parede, encarei-o e ele simplesmente mordeu o lábio inferior.
– Que é? – perguntou.

– Você é um fuinha-dramático-irritante e safado.

Draco riu.
– E você é uma sabe-tudo-provocante e orgulhosa.

Ele já tinha me pregado na parede.
– Orgulhosa?

– Isso ai. Orgulhosa, não admite que eu sou o melhor namorado do mundo e fica ai, me caluniando.

– Ok. Você é o melhor namorado do mundo. – falei e ri.

Ele riu e não desviou o olhar, nossas bocas a milímetros de distancia.
– Três dias com o melhor namorado do mundo. – ele sussurrou.

– Três míseros dias. – murmurei.

– Quando tudo isso acabar, vamos ter todo tempo do mundo. – ele disse. – Mas por enqu...

Revirei os olhos.
– Cala a boca e me beija. – o interrompi.

Ele riu.
– Você é quem manda.

Ele me prensou mais contra a parede e fez o que eu mandei sem pestanejar.

E quando ele me beija é como estar nas nuvens, não importa quantas vezes ele faça isso ou com que intensidade. Se tenho três míseros dias com ele, que sejam três dias que eu possa me lembrar sem me arrepender. Falando em não perder tempo... Acho que essa historia de guerra existe por que sempre tem um do contra, mas na verdade é uma total perda de tempo, e o tempo é inestimável para gastar com o que não vale nada.

Quando finalmente encostei a cabeça no travesseiro naquela noite, pensei em como agimos errado quando amamos: dedicamo-nos tanto a pessoa que acabamos criando um tipo de dependência. Não sei por que penso em Draco assim, eu simplesmente sei que preciso dele e fim. Eu só preciso acreditar que vai dar tudo certo, mesmo que alguma parte de mim diga que não vai, que ser otimista é inútil.

Mas é uma das únicas cartas que tenho na manga.


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Notas finais do capítulo

Ei! Leitoras, me sigam no twitter @AlokaDaClareira, e no tumblr www.tr1-pol4r.tumblr.com, que eu retribuo, okay?