Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

eeebaaaaaa mais cap, mais reviews lindos das minhas leitoras lindas YAY!



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Eu estava saindo da aula de DCAT, já estava um pouco longe da sala, quando algo muito forte me empurrou contra uma parede. Bati minha cabeça com força no cimento.

Com a visão meio turva, tentei ver o que era.

Ou quem era. E por que estava segurando o meu braço e me prendendo com tanta força.

– Escuta aqui sangue- ruim.. – ela estava cuspindo as palavras – Se você não quiser ter uma morte lenta e dolorosa, fique longe do Draco.

– Parkinson, não se meta na minha vida. – revirei os olhos.

– Eu estou te avisando. Foi você quem mandou fazer aquela foto, não foi? Piranha sangue-sujo. – Pansy Parkinson falava com tanto ódio que era difícil não acreditar que era verdade.

Arqueei as sombrancelhas.
– Que foto?

Eu não me importava do que aquela mal amada me xingava. Até que ela apelou e me deu um tapa na cara.

Ao estilo trouxa? Se é assim.. puxei o cabelo dela até o chão sem piedade.

Falei com o mesmo tom de ódio e maldade que ela havia usado comigo:
– Escuta aqui você: Não se meta no meu caminho, não se aproxime de mim. E eu não sei de que foto você fala. – eu disse.

– PARE DE SE FAZER DE SONSA! – ela berrou arranhando meu rosto. As pessoas que passavam começaram a parar para ver.

– EU VOU TE MANDAR PRO TÁRTARO, BULDOGUE!

Estávamos brigando feio.

MAS QUEM AQUELA VACA DISFARÇADA DE GENTE ACHAVA QUE ERA PRA ME DIZER ONDE E COM QUEM EU DEVO FICAR? ME XINGAR? FALAR DE UMA FOTO QUE EU NÃO SEI QUAL É? EU JÁ NÃO GOSTO DELA, AGORA ESTOU A PONTO DE MATA-LA A TAPAS.

E eu perdi a paciência.

Ela começou a apertar o meu pescoço. Eu estava ficando sem ar aos poucos, mas peguei minha varinha.

– ESTUPEFAÇA! – gritei.

Ela foi arremessada longe.

Quando se levantou, começou a rir. As pessoas agora estavam nos cercando em um circulo.

– Por que você não vai dar pra ele, querida? – ela falou rindo.

Eu estava a ponto de explodir de tanto ódio.

Falei ironicamente:
– Você entende disso melhor do que eu. Já que já deu quase pra escola toda... Ops! Era segredo Parkinson? – Fiz uma expressão inocente. Ela estava tão vermelha de ódio que... Merlin.

– Eu vou acabar com essa sua carinha inocente, vadia. – falou.

Guardei a varinha, surpreendendo todos.

Certamente, a magia ajudava. Mas agora eu me vingaria com as minhas próprias mãos daquela garota por todas as ofensas.
– Eu estou doida pra ver como você vai conseguir essa proeza. – falei, rindo.

Ela avançou para cima de mim, derrubei-a no chão e comecei a puxar seu cabelo.

Tenho certeza que quebrei varias unhas arranhando aquela cara, perdi vários fios de cabelo, mas não há nada comparado ao sentimento de estar vencendo aquela puta. Eu não me importava em estar sendo vista por ninguém. Não me importava com as risadas e com as apostas dos gêmeos, nada.

Eu estava por cima dela e estava chorando de raiva a cada vez que um golpe a atingia.

– AAAAAAAAAAH! – ela gritou.

Foi o tempo de dar o ultimo soco na cara dela.

Alguém me tirou de cima dela. Eu estava louca. Eu poderia mata-la e ir para Azkaban. Esse alguém estava me segurando pela cintura enquanto eu me debatia e tentava me soltar a todo custo. Olhei-a e vi que do seu nariz escorria um filete de sangue. Eu tinha um arranhão feio no braço, mas não era nada comparado ao que eu tinha feito com ela.

Ela estava desgrenhada, vermelha, cheia de roxos, sentada no chão enquanto eu a observava com um olhar selvagem.

Percebi então, que Neville a segurava.

Olhei para trás numa tentativa de confirmar que não era Draco quem me segurava, em vão. Era ele.

Ele ficou na minha frente segurando meus pulsos.
– O que deu em você? – perguntou com raiva contida.

Eu não tinha raiva contida. Eu tinha uma raiva louca que eu não conseguia conter.
– Eu não sou obrigada a ficar escutando ela me chamar de sangue-sujo! Eu não me importaria se tivesse matado ela! Eu estou vivendo minha vida sem atormentar ninguém! A culpa foi dela de me parar em um corredor para me ameaçar! Ela teve suas consequências! E EU ESTOU FARTA DE VOCÊ, PARKINSON! – gritei para ela.

– PREFIRO MORRER A VER VOCÊ PERTO DO DRACO, SANGUE-RUIM! – berrou.

– EU ESTOU POUCO ME LIXANDO PARA O QUE VOCÊ QUER! – gritei.

– EU IA TE MATAR HOJE SE NÃO FOSSE ESSE IDIOTA! – falou tentando se libertar de Neville.

– AH, MAS NÃO IA MESMO!

– IA SIM! – ela falou e eu acreditei. Ela me mataria a sangue frio numa boa. Agora ela falava para Draco. – SAIA DE PERTO DELA DRACO! ME DIGA QUE ISSO TUDO DA FOTO É UMA GRANDE MENTIRA!

– PARA COM ISSO PANSY! – ele teve que gritar, por que eu ainda estava me debatendo.

De repente, me ocorreu. Parei de me debater e tentei recuperar o ritmo normal da minha respiração. Seja lá o que tivesse acontecido, eu estava farta. Eu tinha que dizer tudo que estava entalado na minha garganta. Olhei dentro dos olhos da Parkinson.
– Desde que eu entrei em Hogwarts eu venho sendo humilhada e chamada de sangue-ruim. Mesmo que eu não me importe com isso mais, quero que você saiba, Parkinson, – desvencilhei-me de Draco e andei lentamente até ela. Com o dedo em riste a uma distancia considerável, continuei – que nada que venha de você me afeta. Não ache que tem moral para me xingar de sangue-sujo e sair ilesa, o seu sangue pode até ser o do próprio Merlin, mas você é tão suja quanto um porco. – Draco estava extremamente quieto atrás de mim. Parkinson calou a boca. Olhou para mim como se eu fosse de outro planeta, então continuei. – Eu estou pouco me lixando para o que você quer, o que deixou de querer, há muito tempo que eu não me importo com mais nada. Você é patética, garota. – falei, com nojo na voz – Não pense que eu briguei com você por causa de um cara, por que não foi. Foi autodefesa, se o seu cérebro puder processar. Eu me dou ao respeito, diferente de você, eu não deixaria nenhuma garota quase me matar a tapas por causa de um cara. E eu só vou te dizer uma coisinha: não se meta mais comigo.

Dito isso, sai andando a passos duros daquele corredor, passei por todos ignorando-os. Não sei o que pensaram. Não sei o que falaram, eu não quero saber de mais nada.

Eu só quero ir para o meu quarto, me arrumar e enfrentar essa escola com a cabeça no lugar.


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Notas finais do capítulo

ebaaaaaaa ela vai enfrentar a escola ebaaaaaa