Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM A DEMORA!
Sabe quando a sua mãe lhe deixa SEM PC? Então, é incrivelmente irritante.
Obg leitoras *-*

Hey gente, agora começam as revelações ok?



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Eu passava por um corredor vazio naquele momento, não tinha ninguém, e aquela aula de poções havia sido a ultima. O corredor no inicio da noite parecia macabro, amedrontador. A luz sob as estatuas as fazia parecerem monstros. Senti o vento frio dançando sob meus braços nus. De repente ouvi passos. Um arrepio subiu pela minha espinha, eu não devia estar ali, devia ter ido jantar, mas eu não estava com vontade. E eu queria ver ele.

Ele quem? Bem, nem eu sabia.
Venho recebendo cartas anônimas.
Sim, é perigoso, eu sei. Mas eu tenho minha varinha e... mais nada. Quer dizer, tenho minha curiosidade. Além da inteligência.

Andei mais rápido, seja quem fosse não iria me ver.
Eu já estava acelerando tanto e olhando para trás o tempo todo que poderíamos dizer que eu estava correndo desesperadamente.
Esbarrei em algo ou alguém muito forte para não cair, Deus era alguém.

Gelei. Era Malfoy.
- Granger? – ele deu um sorriso de canto. – você por aqui..

- Não vou mais estar aqui nos próximos minutos. – respondi seca.

Ele agarrou meu braço com força, me fazendo ficar de frente pra ele, acho que próxima demais.

- Me solta! – esbravejei.

Malfoy tapou minha boca com uma das mãos enquanto segurava meus pulsos com força me forcando a andar e entrar no meio de uma escuridão medonha. O desespero estava vindo lentamente a cada passo que eu dava. Estávamos fora do castelo... Segundo meus cálculos se ele me levasse para a floresta era para eu me desesperar, eu já estava me debatendo mesmo, não custava lutar um pouco mais.

Ele me guiou numa trilha, parei de me mexer. Em um segundo de alivio e pela primeira vez depois de me “raptar” eu o ouvi suspirar de alivio.

Nessa fração de segundo eu pensei rápido, precisava me ver longe dessa fuinha, mordi a mão dele com toda força e ódio, ate sentir o gosto de sangue. Ele como esperado, se assustou e me soltou para ver a mão enquanto gemia de dor e me xingava. Olhei-o com raiva, então corri.

Foi como um relâmpago que incontáveis capas negras se mexendo e voando a minha volta me atingiram em cheio me impedindo de dar ao menos um passo.

- Granger cuidado!

Olhei em volta, eu não o encontrava. Fuinha maldita.
- Onde você esta?

- São dementadores. – sua voz falhando, como se ele sofresse um perigo mortal, ele surgiu do além atrás de mim.

Dementadores? Em Hogwarts? Porque?
- Anda, pensa em algo feliz. Um patrono, no três.

- Não vai rolar. – ele disse.

- MAS POR QUE NÃO? Se você quer morrer que morra sozinho. – me desesperei, fiquei com raiva, tudo ao mesmo tempo. Era incrível o meu emocional perto dele.

Deixei a lembrança me dominar, ergui a varinha, quando abri os olhos novamente o escudo havia se formado. Malfoy estava do meu lado e os dementadores estavam fugindo.

- Eu nunca consegui conjurar um patrono. – ele disse assim que abaixei a varinha.

Uma sequencia de expressões diferentes passaram pelo meu rosto e parou na de surpresa.
- Mas... porque?

Ele me olhou com frieza.
- Já cogitou a possibilidade de eu não ter uma lembrança feliz?

Pela segunda vez na vida tive pena de Malfoy. A primeira foi quando estávamos na estação, e eu o vi chegar sozinho e cabisbaixo, sem seus pais.

- Bem.. er..

- Vão chegar daqui a pouco. É melhor você não fugir.

-  Quem?

- Esqueça Granger, eu não vou te dizer. – fiquei com raiva.

- COM QUE FINALIDADE VOCE ME TROUXE AQUI? Pra ver dementadores, e salvar a sua vida medíocre que não foi.

- Ah fica quieta, estamos na floresta. – ele disse, então olhou pra mim – sozinhos...

Olhei para aquele ser com a maior repugnância possível.
- Longe. De. Mim.

- E se eu não quiser? E se eu quiser repedir a dose de ontem?

Pensa Hermione, pensa rápido.
- Você não se atreveria. Não agora, essas pessoas que não sei quem são estão vindo.

Sorri triunfante ao ver sua expressão.

- Ok. Então fique ai chupando o dedo. – ele disse.

Eu ri.
- Malfoy, você é patético.

Ele revirou os olhos.
- Granger, você é incrivelmente irritante.

- Obrigada.

- Por que você ainda não tentou correr?

É mesmo. Eu estava perdendo meu tempo ali. Parada, conversando com ele. Mas se eu tentasse correr, ele me impediria com certa vantagem, e depois faria algo pior que me segurar.

- Você me alcançaria, não sou burra Malfoy.

Ele fez um aceno de cabeça afirmando.
- Admiro sua inteligência Granger.

Arqueei uma das sombrancelhas.
- Mesmo?

- Mesmo.

Estávamos sentados um ao lado do outro tendo um inicio de conversa amigável na Floresta proibida.

- Por que esta me dizendo isso?

Ele revirou os olhos.
- É mesmo, nos odiamos. Devo matar você?

- Tenho a leve impressão de que você não teria a menor chance comigo.

- Não me subestime, Hermione.

- Você ainda não tem essa liberdade, Draco.

- Nem você, – ele sorriu timidamente – Hermione.

Nunca pensei que fosse ver Malfoy dando um sorriso tímido.


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Notas finais do capítulo

Dramione *-*
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