Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

KOLEEEEER! Gente de Jesuis, acho que a Mione ta enlouquecendo. Bem, ai vai mais Dramione pra vocês :3



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Acordei gritando.

Gina que estava se arrumando na frente do espelho pulou de susto, logo correndo ate mim e murmurando coisas tranquilizadoras na minha frente.

Minha cabeça, meus olhos, meus ouvidos, pareciam ter bloqueado todo aquele mundo real. Eu ainda estava naquele sonho.

De repente, percebi que estava chorando.

Eu não estava somente chorando, e sim berrando, gritando, esperneando e arrancando meus cabelos enquanto Gina tentava me segurar, sem sucesso.

EU A TINHA DEIXADO ESCAPAR!

A única pessoa que tinha informações sobre a minha mãe.

A pessoa que eu acabei de descobrir que de algum jeito, foi especial. Deixou seu marco na minha vida.

Talvez ela nunca vá embora... Talvez eu ainda tenha esses sonhos devastadores, onde poderei encontra-la, conversar sobre o passado e o futuro, sempre que ela me encorajar a seguir em frente no presente, farei as minhas “perguntas” e ela iria se irritar. Mas eu ainda a teria por perto, a minha madrinha. Ela fez o seu papel ate o fim. E no final o sonho se tornaria um pesadelo devastador.

E eu a deixaria morrer, novamente, embaixo do meu nariz.

Não sei como ainda estou pensando por dentro e gritando assim por fora. Tapando os ouvidos. Mais tarde, talvez eu estivesse na ala psiquiátrica do St. Muguns.

Em estado de observação.

Era tudo o que eu queria, escapar da minha própria vida, dos meus problemas.

Pode parecer estupido e covarde, mas não é o seu fardo. Não é você que tem que acordar todos os dias pensando em como vai ser hoje, revelações ou um dia legal com meu namorado? Não estou tendo tempo para o Draco. E ele compreende. Isso é lindo da parte dele.

Eu podia viver mil vidas, mas ainda não o mereceria.

Agacho-me perto da parede, entre a cômoda e a cama. Meu rosto está banhado pelas lagrimas. Eu não sei o que me deu, talvez a morte me abale muito.

Acho que se alguém morrer nesta guerra, ou batalha, chame como quiser. Não quero que seja por minha causa, se tiverem de morrer, que seja por um ideal. Não um sacrifício. Seja por algo que eles acreditavam, e se agarraram aquilo até o ultimo minuto de suas vidas, por que é isso que desejo, mesmo que o mundo não seja uma fabrica de realizações de desejos, seria menos doloroso ver alguém morrer satisfeito. Realizando algo que quis.

Sem deixar nenhuma divida conosco.

Eu só queria que ninguém morresse.

É algo não cogitável no momento, mas sinto que tenho que lutar por algo importante, que não posso fazer o que quero me escondendo ou me trancando em algum lugar por medo, não seria o que alguém da minha casa faria.

O chapéu seletor mandou Harry para a Grifinória quando era a Sonserina que estava destinada a ele, é a prova de que fazemos o nosso destino. Ninguém além de você mesmo pode traçar as linhas, desenhos, contornos da sua pintura, por que depois que passamos a tinta, não há como voltar atrás.

O chapéu também me mandou para a Grifinória. Os corajosos, bondosos. Talvez ele soubesse desde sempre que um dia eu teria uma missão.

Eu estava muito satisfeita em ser amiga de Harry e Rony. Quanto a tê-los ajudado a derrotar Voldemort, eu sabia que tinha que fazer e fiz. Nunca passou pela minha cabeça que eu seria mais que a amiga sabe-tudo do Menino que Sobreviveu, um dia.

Mas a vida deu muitas vodcas, eu estou há um tempinho sem tomar umas doses, mas prefiro manter a minha sanidade. Mesmo eu não estando muito normal.

A minha missão tinha que começar.

Agora eu estava mantendo essa linha de raciocínio, chorando baixinho. Gina ainda estava agachada na minha frente tentando a todo custo entender o que aconteceu. Podia ver que eu estava com os olhos arregalados, uma expressão desesperada. Eu estava com medo, muito medo.

Mas o medo foi feito para ser vencido. Algumas coisas na vida foram feitas para ter esse fim.

“Seja forte. E acima de tudo honre a sua casa. Seja corajosa, Hermione.”

Aquelas palavras ecoaram na minha cabeça.

Eu estava tonta.

Vislumbrei Gina desesperada, ela não parecia querer desistir de entender aquela cena.

Ela fazia perguntas.

E eu não as respondia.

De repente o ar faltou, senti o teto girando e o chão sumiu sob meus pés, eu achei que estava morrendo.

A ultima coisa que vi foi Draco, correndo na minha direção e empurrando Gina, segurando meu rosto com as duas mãos, firmemente. Me fazendo perguntas que eu não responderia por que não as entendia. Aqueles olhos cinzas. Uma tempestade.

Tenho certeza que se eu estiver morrendo agora, não sei de que nem como. Mas sei que aquela tempestade será a minha ultima lembrança.

E eu agradecerei todos os dias por essa ser a ultima coisa na qual eu vou me agarrar sem poder ao menos lutar pela vida. Draco e sua tempestade que bagunçou toda a minha vida. O meu coração.

Acho que não gosto dele, acho que o amo. Acho que sempre o amei. E acho que ele merecia saber disso.

Esse foi meu ultimo pensamento antes de tudo sumir.


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Notas finais do capítulo

UUUUUUH eu venho deixando vocês curiosas? HAUAHUA SIM? Vocês não tem ideia do quanto é engraçado AUAHUAHAU ~parei.