Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

huehueheu mistérios serão desvendados c: Boa leitura *-*



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Eu e Gina estávamos há horas revirando livros na biblioteca. Matamos todas as aulas do dia para isso. Perdi a conta de quantos livros folheei. Nada.

Nossa única pista era o latim. Precisávamos achar algo em latim, segundo Gina. Sentei-me na cadeira, esgotada. Eu já tinha visto tudo.

– Hermione. – Gina chamou.

– O que foi?

Ela apontou para o chão para que eu também visse. Um alçapão.
– Você sabia da existência disso? – perguntou.

Ergui as sombrancelhas.
– Não fazia ideia. – falei me aproximando.

Olhamos uma para a outra para ter certeza que se fossemos desafiar os limites da biblioteca, seria juntas. Abri o pesado cadeado com um “Alohomora” e passamos pela abertura descendo por uma escada. Gina iluminava tudo com sua varinha, eu a ajudava.

A escada acabou. Olhei em volta. Escuro. Isso me lembrou os pesadelos.
Afastei o pensamento.
– Lumos Máxima.

Ao pronunciar isso eu revelei o lugar mais incrível de Hogwarts em que já estive.

Provavelmente ninguém além de Minerva e Dumbledore sabiam a existência daquele lugar, e Dumbledore estava morto. Duas pessoas podem guardar um segredo, principalmente se uma delas estiver morta.

Ainda estávamos paradas ao pe da escada.

Gina quebrou nosso silencio.
– Então essa é a verdadeira biblioteca de Hogwarts.

Era tudo muito irreal. De repente avistei um símbolo familiar na parede. O reconheci imediatamente. Gina estava pronta para circular pelo local, foi o tempo de segura-la.
– Não avance.

Ela, assustada, franziu o cenho.
– Por quê?

– Você acha que acharíamos um alçapão, entraríamos e poderíamos fazer uma festa nesse lugar? Há uma razão para estar escondido dos alunos embaixo do tapete assim como há defesas magicas espalhadas por todos os lados para que ninguém descubra sua existência, aqui dentro.

– Você tem razão. E agora? O que faremos?

Olhei novamente para o símbolo. Lembrei-me de algo sobre o Labirinto de Dédalo. Para ser liberado um semideus tinha que tocar sua letra gravada na parede. Mas entre gregos não existiam divisões como os bruxos. Bruxos eram divididos em Mestiços, Sangue-Puros e Nascidos Trouxas.

Era minha chance de desvendar todos os mistérios do mundo da magia. Tocando o desenho.

Eu não tinha certeza. E se só um sangue-puro pudesse toca-lo? Pensei em pedir a Gina que tocasse-o, mas e se ela virasse pó na minha frente? Eu não suportaria. Havia uma razão para ter encontrado esse alçapão. Eu tinha que arriscar.

Pendi a respiração.
Fechei os olhos e encostei nele.

Foi uma sensação parecida com a de sair da terra e voltar. Isso nunca aconteceu comigo, mas deve ser assim.

Quando abri os olhos uma fumaça roxa indicava o lugar que antes esteve a parede invisível, ela estava se dissipando.

Um espasmo de alegria me invadiu. Livros e mais livros esperavam para serem abertos, aparentemente depois de muito tempo. Eu desvendaria cada frase. Cada linha. Cada palavra.

Gina me olhava como se não acreditasse no que eu tinha acabado de fazer.
Sorri e olhei-a.
– Vamos revirar esse lugar. – chamei.

Ela sorriu de volta e andamos por todas as fileiras de livros.

Parecia não ter fim, então decidimos nos separar, e se acontecesse algo nos encontraríamos na mesa que ficava no centro do recinto.

Revirei os livros com todo cuidado do mundo colocando-os, na medida do possível, exatamente em seus antigos lugares. Eu ainda tinha a desconfiança que essa biblioteca tivesse mais barreiras, estava tudo muito fácil.

Uma, duas, três, quatro horas.

– GINA! – chamei – ONDE VOCÊ ESTA?

Ela respondeu depois de uns minutos.
– ESTOU VIVA AINDA! – riu.

– VOU FALAR COM VOCÊ LA NA FRENTE, CERTO? – gritei.

De repente algo aconteceu. Gina gritou. Fiquei totalmente alerta e tomada pelo medo.
Virei-me, pronta para correr para onde quer que Gina estivesse e salva-la.

Dei de cara com um vulto negro. Parecia um fantasma.
– Costumamos manter a politica de fazer silencio nas bibliotecas. – seu rosto se contorceu em um sorriso. – E quem não faz costuma ser punido Lux pythonissam.

Um arrepio correu pela minha espinha.
Era o mesmo nome que Trevor tinha usado com Ridley.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acham que vai acontecer? '0'