—Mugiwara?!—Haw sussurrou.

Luffy saltou em cima de Haw que estava caído no chão, empurrou o pé sobre seu peito e esticou o braço direito para trás. Dando um enorme "pistol" em seu estomago.

Usopp pegou a cadeira em que estava a garota presa e colocou-a nas costas, Robin prendeu o corpo do general com sua habilidade de gerar membros extras e Luffy abriu um enorme buraco na parede da frente com um soco.

Puseram-se em constante corrida, o mais rápido possível sair de perto do homem que agora estava lá preso. Correram por vários corredores de concreto até chegarem a um daquele metal misterioso, seria mais seguro carregar por onde eles seriam mais discretos a presença do Haki. Chegaram até uma espécie de salão, talvez de jantar, quem sabe. Sentaram-se ali, estavam exaustos.

—Ei garota, está acordada?—Robin na tentativa de descobrir coisas a mais.

Luffy estava ali no canto, suando um pouco, não sabia que iria ser algo tão rápido, coisa de segundos. Sabia que o homem que havia golpeado não seria derrotado com tanta facilidade, ficava parado, quieto, olhando para os cantos da sala esperando o indesejável chegar.

A garota começou a abrir os olhos lentamente, estava com a visão meio embaçada e não conseguia focar corretamente nas coisas.

—Acho que ela precisa de óculos—Usopp sussurrou de cansaço para Robin.

Ela tentou levantar de uma só vez da cadeira e sentiu as correntes apertarem seu pulsos.

—Droga, não temos as chaves.

—Ela terá que ficar presa.—Robin disse, enquanto tentava tirar as algemas.

Neste instante a porta por onde entraram explodiu, e no meio dos destroços estava Haw. Ele encurralou os que estavam ali como pássaros em uma gaiola. Atravessou aquela linha e no lugar da porta se encheu feito balão uma enorme parede de cactos.

Droga.

—Para trás, Usopp ... Robin... "Menininha"...

Luffy viu, vindo em sua direção com uma enorme velocidade, Haw. Junto sentiu um enorme soco no estomago que foi o troco do general. foi jogado contra a parede de ferro que entortou com tamanha força.

Usopp, carregou a menina até a porta coberta por espinhos e Robin o acompanhou. Retirou seu estilingue do bolso colocou munição no mesmo, puxou-o mais forte possível e o apontou na parede de cactos. Quando soltou o elástico uma enorme bola de fogo saiu e atingiu o enorme muro... sendo inútil, o fogo desviou para os lados.

—Droga, o que eu faço?—Usopp gritou.

Do outro lado da sala, Luffy desviava com rapidez dos golpes de Haw. Viu que iria ser atingido por um golpe deferido por ele e saltou fazendo o golpe passar apenas de raspão em sua perna. Com suas piruetas girou por cima da cabeça do general que virou-se para trás e continuou a tentar golpear Luffy. Uma parede de cactos de uns quatro metros de comprimento apareceu ao lado do Luffy, ele sentiu uma enorme pancada no rosto, que jogou-o de encontro aos espinhos, cortaram todo o seu rosto causando-lhe uma dor horrível. Ao terminar isso Haw ainda começou a empurrar o corpo do garoto com a sola do pé, o que fazia com que o rosto raspasse por todos aqueles quatros metros de cactos que o cortava.

Após isso o se corpo começou a ficar fraco, e ele não conseguia desviar dos golpes com tamanha precisão de antes.

Haw foi na direção de Luffy que caiu de joelho no chão, devido suas pernas perderem a força de antes. Seu corpo estava todo ensanguentado; Os espinhos da parede cheio de manchas vermelhas, que eram o sangue de Luffy.

Usopp, teve uma ideia; pegou uma lamina da bolsa e golpeou a parede maior de cactos, que estavam na entrada. A mesma começou a vazar água, e Usopp que logo notou isso começou a entregar vários golpes a parede que ficou com um enorme buraco e água saindo da mesma.

Todo feliz por ter conseguido a tempo olhou para Robin com confiança enquanto toda a água contida no interior dos cactos fluía para fora.

Com sorriso no rosto começou a tirar pedaços do cactos ocos do caminho. Porém sentiu um enorme impacto e um som de tiro de arma de fogo, olhou para seu estomago e ele escorria sangue.

DROGA, DROGA...

Mais uma vez foi golpeado e caiu no chão sentindo dor. Olhando para a garota e para Robin, virou-se para o misterioso ponto da onde saiu os "tiros". Havia algo dentro.

Uma mão saiu de dentro do oculto, uma mão verde e com espinhos. Se retirando dali... Era um humanoide com pele de cactos. Melhor dizendo: Era um homem-cacto.

Com o corpo molhado devido a água que escorria até seu corpo, Usopp levantou-se com olhar determinante... Alguém devia fazer aquilo e ele era este alguém...

Caminhou com muita dor, estancando o sangue do estomago, cambaleando para os lados... Chegou na frente do cacto, ficou cara a cara com o mesmo. E agarrou-o pela cintura e o levantou fazendo com que os espinhos rasgassem os eu corpo inteiro.

—Usopp! Pare, não faça isso...!—Robin gritou

Ele deu alguns paços para trás cambaleando.

—Robin! Saia... S-Saia logo aqui.—Dando enormes urros de dor.

O cacto-humanoide, com uma força descomunal, começou a golpear as costas de Usopp. Então para não receber mais golpes se joga de costas no chão e fica ali caído segurando e prendendo com todas as suas forças o homem-cacto.

—Robin, não fica ai parada... ANDA!—gritou novamente.

Ela e a garota ficaram sem reação, o que faziam?

Inesperadamente as correntes da garota se desprenderam, e ela pode andar livremente. Porém suas mãos ainda se mentiam ainda presas. Robin ficou surpresa, porém a garota não... Parecia estar apenas desesperada com a situação de Usopp. Ela sentiu tocar em seu braço, a garota estava puxando-a para fora da sala.

O pobre rapaz ficou jogado ali no chão que já estava coberto de sangue.

—Eu vou ficar bem... Eu v-vou...