Peeta Mellark - Jogos Vorazes escrita por Nathy


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olá meu queridos leitores e leitoras =D eu realmente não esqueci de vocês foi só aquela semana que me deu bloqueio criativo hehe bom aqui estou eu com mais um capítulo, corrigido e revisado pela Luisa
Obrigada atodos pelos comentários, e até mesmo os fantasminhas que não comentam, obrigada por estarem lendo e acompanhando

Boa leitura ;)



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– Thresh morreu.

– Não pode ser!!!

– O tiro do canhão pode ter ocorrido durante a tempestade e nós nem ouvimos.

– Você tem certeza? Está chovendo tanto, que eu não sei como você consegue enxergar alguma coisa lá fora.

Vejo no rosto dela uma mistura de surpresa e dúvida, ela me empurra para o lado para espiar lá fora, e mesmo que por pouquíssimos segundos eu vejo em seu rosto uma tristeza profunda, ela conseguiu ver o rosto dele lá no céu, e mesmo assim não consegue lidar, ela desaba na parede ao lado, não fala nada, e isso me deixa preocupado, eu não aguento e pergunto:

– Está tudo bem com você?

Ela apenas dá de ombros, e se encolhe um pouco mais, parece estar pensando em algo até que diz:

– É que eu só pensei que se por um acaso nós não ganhássemos, eu gostaria que o Thresh vencesse, por ele ter me deixado viva, e por Rue.

Entendo totalmente o que ela quer dizer, mas também significa que agora estamos mais perto de poder voltar para casa, vendo o estado dela, eu decido compartilhar meu pensamento, para ver se ajuda em algo, e também comer um pouco da comida, pode fazer bem para ela:

– Eu entendo isso, mas essa situação também nos deixa um passo mais perto de ir para casa, come aqui, ainda está quente.

– É, mas também significa que Cato virá nos caçar!!!

– Isso é verdade, e agora ele também já está com suprimentos.

– Aposto que ele está ferido

– Porque diz isso?

– Thresh não iria cair sem lutar, ele era muito forte, e estavam no território dele.

– Verdade, quanto mais ferido Cato estiver melhor, queria saber como Cara de Raposa está se virando.

– Ela deve estar bem, ela é muito esperta, acredito ser mais fácil pegar o Cato do que ela.

– Talvez os dois se peguem e aí vamos para casa, mais agora devemos ter mais cuidado com a vigilância, eu acabei cochilando algumas vezes.

– Eu também, mas essa noite será diferente.

Depois disso ficamos em silêncio e terminamos de comer, eu me ofereço para montar guarda por primeiro, porque percebo que ela precisa descansar a mente, ela nem recusa, deita, cobre a cabeça com o capuz e deita virada para o outro lado.

No tempo em que eu fico de guarda penso se realmente Cato está ferido, se Thresh batalhou até o fim, ou se Cato conseguiu emboscar e matar ele sem que soubesse, mas lembrando do que a Katniss falou e dos dias de treinamento, eu chego a conclusão de que realmente sem luta o Thresh não caiu, e eu realmente torço para que Cato esteja machucado o suficiente para podermos lidar com ele.

Fico nesses tipos de pensamento, sobre como estão os dois tributos restantes, e como faremos para acabar com eles, para que possamos vencer, mesmo que só tenha eu e a Katniss de casal dos distritos, sei que Cato não cairá facilmente e a cara de Raposa é muito esperta, não sei o que ela pode fazer, me perco no tempo, e só volto quando meu estômago pede comida de novo, eu pego metade de um pãozinho, coloco uma fatia do queijo de cabra e coloco uns pedaços de maçã, faço isso nas duas metades, eu como a minha parte e vou acordar a Katniss, ela levanta e olha para mim com um olhar curioso e eu decido falar logo:

– Desculpa, não fica chateada, mas eu estava com fome, aqui está a sua parte.

– Huuum... Como isso é bom!!! – Ela saboreia com tanto gosto que eu me lembro de algumas coisas que fazíamos na padaria e me lembro principalmente de uma torta em especial, acabo compartilhando com ela a informação:

– Na padaria nós fazemos uma torta de queijo de cabra e maçã.

– Aposto que deve ser bem cara.

– É cara sim, cara demais para a minha família comer inclusive, a não ser que ela fique rançosaa maioria das coisas que comemos é rançoso.

Como eu estou com muito sono, só termino de falar isso, viro e me enrolo no saco de dormir e acabo caindo em um sono, que por incrível que pareça dessa vez é sem pesadelos, tenho apenas sonhos bons, onde eu me vejo numa casa com duas crianças correndo, Haymitch brincando com elas, e por fim vejo Katniss vindo em minha direção com uma torta em mãos, que ela coloca em cima de uma mesa e vem me abraça e me da um beijo.

Na hora em que ela está me dando um beijo eu sou sacudido, eu abro meus olhos e vejo Katniss me olhando, eu não resisto e embalado pela lembrança que o sonho deixou, eu a beijo, não um simples, mas um longo, de tirar o fôlego, sinto os seus lábios macios e por mim eu não pararia nunca, mas sei que não posso forçar a barra, mal nos separamos e ela diz:

– Nós temos que caçar, não podemos ficar perdendo tempo!!!

– Não diria que isso é perda de tempo – eu me espreguiço e ainda posso sentir o gosto dos lábios dela, mas não posso falar nada então penso em outra coisa para dizer – Então a gente vai caçar de estômago vazio para ter uma vantagem?

– Não, a gente come para que assim fiquemos mais poderosos.

– Está bem, pode contar comigo – digo um pouco entusiasmado, mas ao ver que ela divide o que sobrou do cozido e do arroz a metade e me entrega o prato eu fico surpreso e acabo perguntando – Tudo isso?

– Nós vamos recuperar hoje na hora da caçada. – Ao terminar Katniss raspa o que sobrou com a mão e exclama – Vejo Effie estremecendo com meus modos.

Eu consigo até imaginar a cena, e como nos últimos dias estamos sobre pressão pelos Jogos estarem acabando eu decido fazer a Katniss e a população que assisti dar um pouquinho de risada:

– Effie, olha isso – Eu jogo o garfo por cima do meu ombro e pego o prato e dou uma boa lambida nele, e solto ruídos de satisfação, pois realmente está muito bom, mando um beijo para ela e digo – Estamos com saudades de você Effie.

Katniss vem e cobre a minha boca com sua mão, mas por trás eu vejo que ela está é se segurando para não rir, mas ela consegue pensar em algo e diz:

– Não faz isso, e se Cato estiver ali fora? – Olho para ela tiro sua mão e digo:

– E daí? Agora eu tenho você para me proteger – Puxo ela para perto de mim, que tenta argumentar dizendo:

– Dá um tempo – mas antes que ela me empurre ou fale algo mais eu dou um beijo nela, não sei se ela sente mesmo algo por mim, mas eu não vou desistir e vou aproveitar, após isso terminamos de arrumar as coisas e estamos do lado de fora da caverna, começamos a agir sérios, pois agora temos que ter cuidado.

– A essa hora Cato já deve estar nos procurando, ele não é o tipo que espera que sua presa apareça. – Alerto Katniss pois é difícil ele estar parado só esperando por nós.

– Se ele não estiver ferido... – Katniss começa a tentar dizer, mas eu passei um tempo com ele e vi como ele é.

– Se ele puder andar, ele vai se mover, independente do estado em que ele se encontra.

Antes de sairmos, enchemos nossas garrafas, Katniss nos guia para onde ela havia colocado suas armadilhas e elas estão vazias, após um tempo ela diz:

– Se nós quisermos comer algo hoje, teremos que caçar onde eu estava antes.

– Você que manda, fale o que quer que eu faça.

– Fica de olho, ficaremos nas pedras, não compensa deixar rastros, e ouça por nós dois.

Ela decidiu ir pelo riacho, e eu fui seguindo, logo passamos pelo local em que eu estava escondido, e o caminho que seguimos logo vira pedras, pedregulhos, e agulhas de pinheiro, Katniss anda de um jeito tão gracioso, consegue se mover devagar, não destroçando as agulhas do pinheiro, andar estilo de um gato, só volto para a realidade com ela me encarando:

– O que foi?

– Faça menos barulho enquanto anda, não digo isso pelo Cato, mas você está espantando todas as presas.

– Sério? Desculpa não sabia. – Andamos mais um pouco, e acho que não melhorei meu caminhar, pois Katniss vira e me pergunta:

– Você pode retirar as botas?

– Mas aqui? Nesse chão?

– Isso, eu também vou retirar as minhas, assim nós dois fazemos menos barulho.

Ambos fazemos isso, e por mais que eu tente, sei que não estou ajudando, eu posso ouvir meus pés quebrando os galhos, eu sei que não vamos conseguir nada, pois o menor barulho afasta os animais, e eu não sei andar que nem ela, não querendo atrasar mais ainda nossa caçada, digo:

– Katniss, nós devemos nos separar, eu sei que eu estou fazendo barulho e espantando as presas.

– Mas isso é só porque sua perna está machucada. – Noto que ela só quer ser gentil, mas prefiro não falar disso e apenas concordar.

– Sim, é verdade!!! O que você acha de me mostrar algumas plantas e eu vou colhendo e você vai caçar, assim ambos são úteis.

– Não!!! E se Cato aparecer? - Apenas dou risada

– Já o enfrentei uma vez não foi?

– E se você ficasse em uma árvore cuidando, e eu vou caçar?

– E se você me mostrasse o que é comestível por aqui e você vai atrás de carne para comermos? – Pergunto imitando a voz dela e completo – É só você não ir muito longe porque se eu precisar de ajuda vai ser difícil.

Ela enfim desiste de tentar me fazer ficar quieto, e me mostra algumas raízes que posso coletar, me ensina um assobio, que por sorte eu aprendi rápido, graças às aulas de música. Enquanto ela se afasta eu vou coletando as raízes, e de tempos em tempos trocamos os assobios, vou próximo ao rio e encontro amoras, não ouço mais nada, até que ouço a Katniss berrando meu nome desesperada, o que será que aconteceu, vou em direção a voz delae sou recebido com uma flecha direcionada para mim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :) estamos quase nas partes que acredito que muitos estão ansiosos hehe logo mais também darei notícias das fic's que talvez eu comece a escrever e como será ;) (alguém curioso pode perguntar por MP, será bom ter a opinião de vocês também)

beijos e até o próximo ;*



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