Obliviate escrita por Fabiih, Fabiih Pink


Capítulo 13
12. Jokes


Notas iniciais do capítulo

Heey! Desculpem se eu demorei, tinha tantas fanfics para atualizar kkkk mas, eu estou aqui e agora trago um capitulo pequeno e parado, mas que será necessário para o que acontecerá mais pra frente, tudo bem?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426766/chapter/13

Capítulo XII – Jokes

Draco Malfoy

Lá estava eu, em um sofá de couro preto macio no meio do salão comunal da Sonserina, onde alguns alunos conversavam tranquilamente ou faziam seus deveres. Eu estava ali já fazia duas horas tentando achar alguma maneira de impressionar a Hermione e assim ir reconquistando-a, mas nada me aparecia à mente.

— Malfoy meu brother! – Blásio apareceu sentando-se ao meu lado e esticando as pernas na mesinha de centro – O que faz aqui sozinho, meu camarada?

— Estou pensando.

— E seria na Granger? – indagou levantando uma sobrancelha.

— Sim. – admiti – Não consigo pensar em nada para impressioná-la.

— Qual é cara? Achei que você já havia superado ela, que estava partindo para outra, quem sabe para a... A Pansy? – sugeriu dando de ombros.

— O que? – indaguei perplexo – Não! Claro que não! Eu e a Pansy não temos nada a ver um com o outro.

— Então eu posso parti para o ataque? – ficou animado.

— Á vontade. – ri – Eu nunca superei a Hermione, eu a amo. Sou loucamente apaixonado por ela fiz de tudo para que ela me amasse, mas agora que ela perdeu a memória voltei à estaca zero, e tenho que fazer tudo novamente, só que melhor. – dei uma pausa – Preciso fazer com que ela se lembre de nós.

— Então porque não a leva em um lugar que costumavam ir? – indagou. – E então começa a conversar com ela, contar piadas, eu não sei. – ele inclinou-se para frente – Cara, você é o Draco Malfoy! Você conseguia deixar qualquer garota aos seus pés, e agora está com dificuldade para reconquistar a Granger?

— Com a Hermione é diferente, Blásio. – lhe disse – Ela é diferente, é delicada, meiga, independente, inteligente, ela é perfeita. Não posso fazer as mesmas coisas que fazia para “conquistar” as outras garotas. – fiz aspas no ar.

— Então faça algo que nunca vez. – sugeriu – Algo que nunca pensou em fazer por alguém, por uma garota.

Pensei por um momento e algo começou a surgir em minha mente.

— Você é um gênio, Blásio. – disse levantando-me e beijando sua careca – Um gênio! – e o deixei me olhando com uma expressão confusa fui colocar meu plano em prática, mas isso não seria tão fácil.

Hermione Granger

Finalmente eu poderia ler o livro em paz. Corri até meu dormitório onde o havia deixado, coloquei-o em minha mochila e voltei para o jardim. Onde eu poderia ler sossegada.

Cheguei até um orvalho grande e sentei-me sob ele. Abri o livro na página que falava sobre o feitiço Obliviate e comecei passar meus olhos pelas letras até que algo me chamou atenção.

O feitiço Obliviate só pode ser revertido pelo próprio bruxo que o lançou, até os dias atuais apenas uma maneira foi descoberta para revertê-lo, e era essa. Porém, sempre existem outras teorias menos e pouco prováveis de que funcionam.

Uma das teorias seria um sentimento extremamente forte, porém, um sentimento que se foi esquecido devido o feitiço. Se tal sentimento voltasse da mesma forma e da mesma intensidade ele poderia ser desfeito, mas desfeito aos poucos através de sonhos, flashes e quando menos se esperasse tudo viesse a tona, como um filme se passando por sua mente.

Será que isso daria certo? Será que essa teoria realmente funcionava? Nunca foi comprovado tal feito, porém existia a possibilidade de que ela funcionasse.

Nunca acreditei nessas teorias improváveis, teorias que nunca se concretizaram, mas eu queria tanto que minha memória voltasse que estava me apegando em qualquer raio de esperança. Mas, a questão era: que sentimento seria esse?

— Olá! – pulei com a voz atrás de mim. – Desculpe, não quis assustá-la.

— Oh! Tudo bem, eu estava distraída lendo. – dei de ombros virando para ver quem era o dono da voz. – Draco!

— Sim. – sorriu de forma doce – Posso me sentar?

— Mas, é claro. – disse indicando o meu lado.

— Sabe, eu estive pensando... Quer dizer, me surgiu uma ideia maluca e queria saber se você aceitava. – olhei para ele confusa, do que ele estava falando?

— Como assim?

— Bem, você quer recuperar sua memória, certo? – indagou cauteloso.

— Claro. – disse.

— Então, eu estava pensando que eu poderia ajuda-la com isso. – olhei para ele por um momento sem expressão alguma, apenas pensando – Se não quiser tudo bem, não vou achar ruim. Afinal eu estou apenas tentando te ajudar.

— Não. Tudo bem, eu aceito. – disse sorrindo – Mas, eu não faço ideia de como fazer isso.

— Sabe o que é uma bolinha branca no fundo preto? – indagou.

O que? Ele estava contando uma piada?

— Não sei. – respondi sem entender o que ele queria dizer com isso.

— Uma luz no fim do túnel.– sorriu.

Não pude deixar de rir daquela piada besta, mas que fazia certo sentido com o que ele havia dito.

— Sabe o que é um pontinho verde no meio do vermelho? – indaguei.

— O que? – quis saber rindo.

— Um sonserino no salão comunal da Grifinória. – ri.

Ele não riu de imediato, só depois que comecei a gargalhar.

— Essa foi péssima. – ele disse entre os risos.

— Então porque está rindo? – quis saber.

— Sua risada é contagiante. – disse fazendo-me parar de rir e corar.

Olhei para o meu livro ainda parando de rir, e ele me observava, até que disse:

— O que acha de irmos a um lugar hoje a noite?

— Que lugar?

— Será uma surpresa. E pode ser que te ajude a lembrar de algo. – sorriu esperançoso.

— Duvido muito. – murmurei triste – Mas, eu topo.

— Então eu te encontro no sétimo andar ás dez horas, combinado?

— Combinado. – sorri entusiasmada.

— Então até ás dez? – indagou levantando-se.

— Até ás dez. – sorri para ele que acenou e foi embora.

Será que Draco era a chave para minha memória voltar? Será que ele era o sentimento que poderia me libertar do feitiço?

Só o tempo dirá.

Draco Malfoy

Que maravilha! Ela havia aceitado minha ajuda, e aceitado a me acompanhar hoje à noite, isso era realmente uma coisa muito boa. Talvez ela recuperasse a memória, talvez não. Mas, mesmo que ela não recuperasse, eu a reconquistaria e ficaríamos juntos novamente, para sempre.

Agora eu precisaria ter algum plano para hoje a noite, não poderia ficar lá sem dizer ou fazer nada, seria constrangedor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, é isso, o próximo capítulo será o "encontro" deles e espero que tenham gostado, ok? Beijos