Duas Estações escrita por Femme


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

*Tira teia de aranha* Geeente, mas o que é isso? Masoq?
OK eu sei que devo explicações para vocês mas vamos resumir um pouquinho: Eu entrei em aulas do segundo ano, e mal imaginava que seria tão pauleira esse segundo ano. Na boa. Aí a direção da escola fez o favor de trocar de professores de física; e eu que já não era lá essas coisas na matéria se fudeu muito bem. Bem, física à parte, eu me apaixonei por uma criatura maldita que é askjdinbhv. E entrei em depressão. Saí da depressão há mais ou menos um mês atrás, porque eu tirei 2,2 numa prova de matemática (-qq). Aí eu superei a criatura a qual me apaixonei, a depressão, a nota de matemática; pra que? Fiquei de rec de química *facepalm máximo*
Eu sei, eu sei. Eu entrei aqui, li outras fics, comentei um povo aí, baixei música, fiquei no tumblr e essas coisas; eu não me orgulho mas vocês sabem né? Esse bloqueio criativo é foda ://
A boa notícia é que esse cap saiu (finalmente, eu não tinha ideia de como continuar a história.) e que eu tenho tipo, uns cinco ou seis projetos novos e totalmente variados os quais eu vou dar mais informações.
DESCULPA MESMO PESSOAL, eu senti muita saudade e vou tentar me esforçar mais daqui pra frente tá?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426357/chapter/7

Merida sentiu o chão sob seus pés desmoronar. Somente isso.

Jack Frost, o novo dono de seus pensamentos estava sentado em sua cama com um sorriso maroto nos lábios rosados. Ele levantou uma das sobrancelhas bem delineadas fazendo sua expressão irônica se intensificar.

― Ora, ora Merida DunBroch está sem palavras ou é só uma ligeira impressão minha?― Frost esboçou confusão no rosto pálido e frio.― Será que o gato comeu a língua del-

Não pôde acabar a frase, pois a garota se deslocou com uma velocidade quase que sobre humana, tampando os lábios do rapaz sentado em sua cama. Ela fez o gesto tão repentinamente que o rapaz ― antes considerado tão frio― viu-se corando com a súbita aproximação.

Foram apenas segundos que se passaram os dois naquela posição até que batidas na porta foram soadas.

― Merida? Filha? ― A rainha Elenor chamou a filha mais velha com uma voz cautelosa. ― Eu queria saber se não gostaria de tomar um chá com bolinhos comigo?

Merida olhou de relance para o rapaz levemente corado que amordaçara. Ela cerrou os olhos como se o ordenasse para que sequer respirasse.

― Não mamãe! ― Gritou a princesa ― Eu vou descansar, hoje foi um tanto quanto... Exaustivo..?

Ela teve dificuldade de encontrar as palavras certas para não levantar suspeitas da mãe. Mas aparentava que o fato de pressionar a mão nos lábios gelados e finos do rapaz a desconcentrava além do que gostaria de admitir.

― Ah, claro.― Elenor pareceu um pouco decepcionada; Merida adoraria fazer companhia à mãe, mas naquela situação, tinha coisas mais importantes para se tratar. ― Sendo assim, boa-noite e nos vemos amanhã.

Ouviu a leve movimentação do vestido da rainha pelo corredor, seguido dos passos da mesma. Merida comprimiu os lábios enquanto contava mentalmente longos segundos. Imaginando que mãe já teria se distanciado o suficiente, soltou o rapaz que se sentava em sua cama.

― Merida, mas que espécie de reação foi essa? Virou louca agora? ― Jack massageou a mandíbula, franzindo o cenho numa expressão de desgosto. ― Você sabe muito bem que ninguém pode me ver, não precisava de tudo isso.

― Minha mãe é esperta Jack. ― A princesa verbalizou, soltando um longo suspiro logo depois da frase.― Ela já está meio desconfiada, se me ouvisse falando sozinha não faço idéia do que poderia acontecer.

Jack riu-se ― Ah, ela me expulsaria do reino? Como se ela nem me vê?

― Não duvide da rainha, Jack Frost.― Foi a vez da menina franzir o cenho ― ela crê nas nossas lendas e há pouca coisa a qual ela não saiba de misticismo.

― Ela é só a sua mãe, Merida.

― E é a rainha. E é uma mãe super protetora. Se ela crer que você é um espírito que está a me perseguir o poderia acontecer com você?

― Merida, ― Jack alcançou a mão da ruiva que estava pousada no colo da mesma― Ela pode te questionar o quanto ela quiser, mas não há nada nessa terra que a faça me ver. Pode até ser a rainha, mas não é uma xamã ou algo do tipo. Só você que me vê.― O rapaz afagou a bochecha da menina e beijou a mão que segurava.

― Tem razão. É só suposição.

― E pensar que a tão valente herdeira do trono está preocupada com o Jack aqui. ― Ele se levantou num salto e fez uma pose arrogante ao colocar ambas mãos nos quadris esguios. Merida abafou o riso com o punho e puxou levemente a coberta que estava debaixo dos pés do rapaz, fazendo com que o mesmo se vacilasse. Ele por sua vez flutuou acima da cama, ainda na posição cômica. Em vez de brincar com o equilíbrio dele, Merida alcançou o mais próximo travesseiro e jogou no rapaz. Ele se assustou com o ataque, mas logo que se recuperou jogou o travesseiro na menina novamente.

Brincaram por alguns minutos, numa guerra de travesseiros. Por fim, Merida apanhou a coberta e ficando de pé na cama, enrolou no corpo do rapaz que flutuava. Ela cobriu o corpo do rapaz por completo, até escondendo sua cabeça. Jack tentou se desvencilhar do pano grosso, mas foi surpreendido com um abraço forte que o imobilizou e conseqüentemente, fez os dois caírem na cama.

Merida ria, ainda abraçada com o corpo, agora inerte. Viu que Jack Frost tinha parado de mover-se. Tentou calcular se a queda tinha machucado-o. Não soube dizer ao certo.

― Jack?― Merida, chamou, cautelosa. Mal sabia ela que Jack Frost estava fingindo, logo ele explodiu num abraço que a envolveu e imobilizou, ainda que conseguisse espalhar cócegas por todo que o abraço desajeitado permitia.

Merida sentiu-se exaurida após tal ataque, ofegando e pedindo por clemência enquanto o rapaz parava com as cócegas mas continuava abraçado à ela. Ficaram os dois esparramados na cama desarrumada, ainda com os corpos próximos. Nem Merida quanto Jack entendiam o porque nõa tinham a mínima força de vontade de sair daquela posição.

Merida espreguiçou-se e deslizou o corpo para o lado, ficando numa posição que se encaixasse no braço do rapaz, descansando a cabeça no ombro do mesmo. Jack quis dobrar o braço o qual o menina se encontrava aconchegada e brincar com o cabelo vermelho, porém sentiu-se um tento quanto envergonhado para fazê-lo.

― Bem, ― Disse Frost. ― eu já deveria ir. ― ele fez menção de desvencilhar o aconchego o qual se encontravam, mas a princesa segurou a blusa dele.

― Não. Fica.

Os olhares se cruzaram. Azul versus verdes. Jack percebeu o tom de súplica neles; ela queria mesmo que ele ficasse..?

Jack umedeceu os lábios e mordeu o inferior. O corpo que estava levemente levantado se jogou no dossel da cama. O rapaz deu um suspiro.

― Isso vai acabar ficando caro. ― Jack disse com um sorriso brotando dos lábios ― Eu sei que é difícil resistir a tudo isso ruiva, mas você podia tentar se controlar.― Merida deu um tapa de leve no torço o qual estava apoiada.

― Não estrague o momento.

Jack abaixou o braço, envolvendo-a num abraço. Merida deixou-se vencer pela proximidade dos corpos e fechou os olhos; deixando ser levada pelo sono. Agora que a princesa já adormecera, Frost permitiu-se brincar com os fios de cabelo vermelhos até cair no sono igualmente à garota.

...

Os primeiros raios de sol do outono entravam pela janela semi aberta de Merida. A princesa se sentiu ofuscada pela claridade, portando tentou se esconder no abraço do rapaz. Quando ela escondeu o rosto no ombro de Jack Frost percebeu que estava dividindo a cama com Jack Frost. De súbito, ela se afastou, fazendo o rapaz se mexer desconfortável.

― Meri? ― Chamou o rapaz. Merida sentiu um longo arrepio surgir da sua nuca e se locomover por toda a espinha. A voz antes já rouca, agora estava magnética e arrastada. Sensual. ― Já acordou?

― Já. ― Merida sentou na beirada da cama, sentindo corar e ter um leve desconforto no seu baixo ventre. ― Jack acho que você precisa ir.

― Ah é? ― O rapaz se arrumou na cama, apoiando presunçosamente a cabeça numa mão, enquanto a outra mexia nos lençóis. ― E porque?

― Bem, primeiramente por que eu tenho que me trocar e certamente não farei com você aqui;

― Acho que voc~e sabe muito bem que eu não me importo nem um pouco com essas formalidades.― Frost balançou a mão livre em tom de escárnio enquanto a interrompia.

― E minha mãe logo virá me “acordar”. ― Merida fez os sinais de aspas. Jack comprimiu os lábios por alguns segundos, levantando por fim.

― Pegue meu cajado, ruiva.― Jack pegou o cajado que a princesa o estendia e tentou arrumar o melhor possível as roupas amontoadas.― Bem, nos vemos amanhã, que tal?

― Só porque ficou uma noite inteira aqui já vai pedir um tempo? ― Merida tentou parecer magoada, o que fez Jack se aproximar e dar um rápido beijo em sua testa.

― Só preciso fazer umas coisas de menino da lua.― Jack deu uma piscadela ― Volto hoje a noite..?― o rapaz já estava no batente da janela, flutuando para fora do castelo.

― Vou estar te esperando, pode ser? ― A ruiva alcançou a janela a ponto de ficar face a face com ele. Jack esticou a mão livre e afagou a bochecha dela.

― Só não se esqueça de mim.

― É difícil de esquecer esses olhos. ― Merida acolheu o gesto anterior ao tornar o rosto para a mão gelada. ― Até.

Jack se afastou rapidamente, sentindo que se ficasse mais um segundo perto da menina naquelas condições faria coisas as quais se arrependeria ― ou não ― depois.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

fanservice? o que é isso? É de comer?
HUEHUEHUEHUE eu sou muito má, mó fanservice da porra e nenhum beijo. MEU DEUS ATÉ EU QUIS COLOCAR BEIJO AÍ, SOCORR
Mas fiquem calmos, parece que esse capítulo adiantou bem essa relação~ Viram como os dois se despediram? MAIS CASAL QUE ISSO IMPOSSÍBRU!!
aiai, brincadeiras a parte, espero que isso tenha recompensado um pouco o tempo que eu levei (?)
Kissus e espero você nos reviews :D