Em Busca Do Amor Verdadeiro escrita por karol


Capítulo 3
Encontros e conversas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo e aí o que vocês estão achando? Não rolou nada Swan Queen até agora né? hahaha. Calma aí!! Elas ainda nem conversaram direito e eu tenho certeza que todos estão esperando a conversa das duas.
Aconteça o que acontecer, não me matem!

Escrevi o capítulo agora, apesar de estar um pouco down com essa coisa de Robin e Regina.

Espero que vocês gostem. Por favor comente, preciso saber se devo continuar.

Beijinhos!! Boa leitura. ;*



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Aquela manhã já tinha começado quente, em todos os sentidos, então eu decidi ir até a escola do Henry para mostrar ao garoto que eu ainda estava por ali e também para tentar saber como ele estava na escola ou se seus professores notaram algo estranho acontecendo com ele. Também queria muito que a manhã passasse o mais rápido possível, pois eu precisava saber o que a prefeita tinha para conversar e eu não podia negar minha ansiedade por essa conversa. Fui caminhando pela cidade e não tinha muito movimento, apenas algumas crianças com seus pais, logo notei que eles estavam indo em direção a escola que era exatamente onde eu queria chegar.

Eu estava parada enfrente a escola quando uma voz doce e familiar se direcionou a mim. Aquele cheiro de flor de cerejeira invadiu meu olfato imediatamente e uma sensação de esperança e alegria, sem motivo algum, tomou conta de mim por alguns instantes.

— Bom dia! Eu posso ajudar você em algo? – Me virei para ver de onde vinha aquela voz que me fazia ter a sensação de estar em casa. Logo vi uma mulher branca, muito branca e seus cabelos eram curtos e negros, ela tinha um sorriso doce no rosto e o seu sorriso me fez sorrir também.

—Bom dia. Bem, acho que sim. Você poderia me responder se o Henry estuda aqui? – Perguntei ainda com o sorriso nos lábios, eu me senti num Déjá Vu.

— Sim. Ele estuda aqui, eu sou Mary Margareth a professora dele. – Ela respondeu empolgada. – Porque você está procurando ele? – perguntou curiosa.

— É uma história um pouco complicada. – Fiquei seria ao terminar a frase. – Eu sou a mãe biológica dele, Emma Swan. – Respondi um pouco sem jeito.

— Oh, meu Deus!! Ele achou você? Ele disse que acharia! Eu ainda tentei convencê-lo a não fazer isso, mas Henry é um pouco teimoso e quando ele quer algo ele tenta de todas as maneiras até conseguir. – Respondeu apressada e surpresa, mas sem tirar o sorriso dos lábios.

— Sim. Ele me achou. Ele é um garoto esperto. Mas fiquei preocupada com ele e com algumas coisas que ele me falou, por isso achei melhor verificar como está a vida dele.

— Henry é uma ótima criança. Preocupada? Aconteceu algo além do encontro?

—Ele está com um livro onde existe uma história de que há uma maldição e que todos aqui são personagens de contos de fadas e que só eu posso quebrar a maldição. Fiquei preocupada com isso, pois ele está tornando tudo uma realidade e tenho medo que isso possa afetar a sua saúde de alguma maneira. Ele tem passado por problemas?

— O livro... – Ela falou baixo, mas ainda sim eu escutei.

— Livro?

— Sim. Eu dei um livro para que ele pudesse se envolver em algo. Henry é uma criança especial, mas muito solitário. Achei que fosse bom ele ler e ocupar seus pensamentos, mas não imaginei que isso acarretaria um problema.

— Então foi você que deu o livro? – Perguntei erguendo as sobrancelhas.

— Sim. Me desculpe, eu não queria causar nenhum transtorno. Queria apenas ajudar. – Ela disse com a voz um pouco triste.

— Não se preocupe. – falei tocando no braço dela. – Eu entendo que você só estava querendo ajudar. – Ela sorriu e eu sorri no mesmo instante.

— Que personagem você é? Quero dizer... Quem Henry acha que você é no livro? – Ela perguntou alegre, mas antes que eu respondesse um senhor com uma bengala se aproximou e interrompeu a conversa.

— Ora, ora! Bom dia. Vejo que temos visitantes em Storybrooke. – Notei que Mary Margareth baixou a cabeça e mudou de humor. – Miss Swan, não é isso? – Ele falou se dirigindo apenas para mim.

— Exatamente. Eu o conheço? – Perguntei intrigada.

— Ainda não. Desculpe. Deixe-me apresentar, sou Mr Gold. – Ele me reverenciou. – As notícias correm rápido aqui, Miss Swan. Storybrroke é uma cidade pequena e quando os assuntos envolvem a prefeita e o filho dela, todos ficam sabendo em instantes.

— Entendo. Realmente parece ser uma cidade bem pequena.

— Emma!!!! – Ouvi um grito alegre e é claro, era o Henry. Ele vinha correndo em minha direção e ao chegar perto me abraçou.

— Oi garoto! – Falei com um sorriso.

— Que bom que você ficou. – Ele estava eufórico. – Vocês já se conheceram? – Ele falou olhando para mim e para Mary Margaret – O que ele está fazendo aqui? – Falou se direcionando ao Mr. Gold.

— Sim garoto, acabei de conhecer Mary Margaret e o Mr. Gold, estamos conversando.

—Bem, eu preciso ir. – Mr. Gold respondeu já se afastando. – Nos veremos em breve, miss Swan.

— Você não pode ficar perto dele. Ele é ruim. – Henry falou tentando cochichar, mas sua euforia não deixou. Mary Margaret riu da situação.

— Henry, porque você está falando isso. – Perguntei intrigada.

—Porque sim! Ele é ruim. Ele que fez tudo isso acontecer, a maldição é culpa dele.

— Bem Henry, vamos entrar. Já está na hora da aula. – Mary Margaret piscou para mim, ela falou tentando amenizar a situação e mudar o assunto.

— Ok. – O garoto respondeu baixando a cabeça. – Emma, vejo você depois? – Ele falou com um sorriso.

— Acredito que sim.

— Espero que sim. Tchau!

— Tchau Henry. Até logo Mary Margaret.

Passei a uma parte da manhã andando e conhecendo um pouco a cidade, descobri que Storybrooke tinha uma biblioteca e achei um lugar para almoçar. Quer dizer, eu não tinha exatamente achado um lugar para almoçar a Ruby já tinha me falado a noite quando cheguei que a Vovó tinha um restaurante no centro da cidade e que o almoço de lá era muito bom, então fui até lá. O local se chama Granny's e realmente o almoço é muito bom, e eu acabei demorando um pouco comendo para que o tempo passasse rápido, pois ele parecia se arrastar. Até que finalmente é 2p.m, acredito que é um horário bom para ir até a prefeitura já que a prefeita não falou uma hora exata, ela disse apenas que eu aparecesse lá a tarde. Então, decidi deixar meu carro estacionado em frente ao Grannys e ir até a prefeitura andando, já que não ficava muito distante. Cheguei à prefeitura e não demorou muito, a prefeita me recebeu em seu gabinete.

— Boa tarde, miss Swan. – Ela estava sentada numa cadeira giratória de costa alta, vestia uma blusa branca com um decote de chamar atenção e um blazer preto por cima e estava com um batom vermelho que destacava sua boca de uma maneira que deixaria qualquer pessoa hipnotizada, aquilo era tudo que eu consegui enxergar dela naquele momento.

— Boa tarde, prefeita.

— Sente-se. Gostaria de um café? Uma água? – Ela falou irônica.

— Não quero sentar. Também não quero nada. Você falou que a conversa seria rápida. Acho melhor começarmos logo. – Falei ríspida e tentando não olhar para a boca dela.

— Está muito apressada Miss Swan? Muitos afazeres? Ou já está de partida para voltar para suas flores? – Como sempre ela falou ironicamente.

— Só não quero perder meu tempo com assuntos desnecessários. Pelo jeito você já investigou minha vida. Então, porque você me chamou aqui?

— Quis me certificar de que meu filho não estava em perigo. – Ela falou levantando-se da cadeira. Agora eu podia ver que ela estava com uma saia não muito longa, um pouco acima do joelho e com um salto que deixava um pouco mais alta que eu. – Bem Miss Swan, já que você não quer sentar, conversaremos de pé. – Eu a olhei de baixo para cima e eu tenho certeza que ela percebeu. Ela se encostou na frente da mesa e de frente para mim, não sei se aquilo foi proposital, mas eu não queria pensar em nada. Nem podia.

— Por mim tudo bem! Agora me diga qual o assunto? – Cruzei os braços.

— Henry! Henry e o seu bem estar. – Ela falou cruzando as pernas uma na frente da outra e isso me fez olhá-la novamente. – Miss Swan, você já percebeu que o garoto viveu esse tempo todo sem você por perto e que eu sou uma mãe excelente para ele. Então, eu espero que você não tenha aparecido aqui com a intenção de estragar tudo que eu e ele construímos até hoje. – Ela ergueu uma das sobrancelhas.

— Não se preocupe, só quero me certificar de que não há nada errado acontecendo com o Henry. Não quero fazer nada que afete sua relação com ele. – Enquanto eu falava ela passou a mão nos cabelos jogando uma mexa para trás e aquele perfume de rosas vermelhas chegou até o meu olfato, de repente senti minha pele arrepiar e um frio estranho no meu estômago. – Era só isso que você tinha para me dizer?

— Bem, Miss Swan... – Ela falou andando em minha direção, ficou o mais próximo possível de mim, tocou em meus braços descruzando eles e os colocou apoiados em sua cintura na parte interior do seu blazer. – Quando você entrou na minha sala realmente era só esse aviso que eu queria lhe dar, queria me certificar de que você não seria uma ameaça na minha vida, mas eu notei a sua curiosidade ao olhar o tamanho do decote da minha blusa... – Ela pegou uma das minhas mãos que estava em sua cintura e colocou na abertura do botão da sua blusa, entre seus seios. – Então percebi que o seu interesse não era só uma conversa e talvez o meu interesse também tenha mudado ao perceber seu olhar... – Ela falou aproximando sua boca da minha a um ponto em que eu conseguia sentir sua respiração afagar meu rosto. Ela ainda estava com a mão apoiada na minha então deslizou nossas mãos para seus seios e me fez aperta-los, sua boca desceu para meu queixo e ela me deu uma leve mordida que me fez morder meus lábios. Soltou minha mão e tirou o seu blazer... – Aqui está quente, você não acha? – Logo ela tirou a blusa branca que vestia por baixo do blazer, a minha boca salivou ao ver aquela mulher apenas de sutiã na minha frente. Ela segurou minhas mãos novamente e colocou envolta da sua cintura fazendo meu corpo colar no dela. Ela colocando uma de suas pernas entre as minhas e a sua boca foi se aproximando lentamente da minha...

— Miss Swan? Miss Swan? – Ela estava com uma cara de quem não estava entendendo o que aconteceu comigo.

— Oi? ...Sim? - Respondi um pouco atordoada com meus pensamentos. - Me desculpe, o que você estava falando mesmo?

— Perguntei quanto tempo você pretende ficar aqui? – Ela ainda estava intrigada – Acho que você passou uns cinco minutos olhando para minha boca. Algo errado?

—É... Bem... Acho que foi a sua cicatriz. – Falei um pouco confusa, o flash do pensamento que eu tive ainda estava na minha cabeça.

—É apenas uma cicatriz de infância. Você pode me responder quanto tempo vai ficar? – Ela perguntou virando de costas e voltando a sentar na sua cadeira.

— Uma semana, acho que no máximo uma semana e depois disso quero voltar para minha vida. – Falei rapidamente, aquele pensamento não saia da minha cabeça. Eu tinha que sair de perto daquela mulher antes que eu fizesse alguma besteira.

— Ok. Nossa conversa termina aqui, espero realmente que você não faça nada que prejudique o meu filho. – Ela respondeu num tom de ameaça.

— Não irei fazer. Não precisa me ameaçar, eu não gosto de me sentir ameaçada, pois tenho o costume de revidar. – Falei no mesmo tom que ela.

— Ok, Miss Swan. Já pode se retirar.

Não sei o que aconteceu comigo, mas aquela mulher, aquele perfume, aquele pensamento, tudo isso teve um efeito absurdo sobre mim. Sai daquele gabinete com os punhos cerrados e não era de raiva, era simplesmente para me controlar e não agarrar aquela mulher. Fui para o Granny’s novamente e pedi uma bebida, precisava de algo para me acalmar, eu nunca tinha sentido algo do tipo por ninguém, precisava me explicar e entender. Eu também queria saber o que Regina tinha pensado, ela falou que eu passei 5 minutos olhando para boca dela e minha desculpa foi extremamente esfarrapada. Não sei se é certo contar para August, acho melhor guardar esse pensamento só para mim.


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Notas finais do capítulo

Oiiii??? Eai, a Emma tá caidinha? hahaha O poder de sedução da Regina faz qualquer um ter devaneios com essa mulher. Mas o que será que ela pensou quando a Emma estava hipnotizada pela boca dela?
Será que a Regina só está preocupada com o Henry ou essas conversas tem algo por trás?
Alguma hipótese?

Comenteeeeem!!!! Pls!! *----*

Xerinhos Swan Queen!! ♥