Em Busca Do Amor Verdadeiro escrita por karol


Capítulo 11
A Rainha do Ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Geeeentee, quanto tempo!! :x
Saudadeees, saudades e saudaades de vocês!!

Eu já sei que muitos querem me matar, até sofri ameaças no whatsapp, facebook, twitter. '-'
Então antes que a morte chegue eu decidi postar. hsuhsushuhsuhsuh'
Espero que você gostem desse capítulo que tá super cute-cute!!
Tem uns trechos da música: http://letras.mus.br/bryan-adams/87/traducao.html ~Adoro o Bryan e hoje ele foi minha inspiração para escrever, então, agradeçam-o! KKKKKK

Bem, eu tenho bad news.Juro que vou tentar adiantar o próximo capítulo, mas não prometo nada. O problema é que semana que vem começam minhas provas na faculdade, daí já viram né? Eu vou ficar louca! Espero que você compreendam.

Bom leitura amores. ;**

#SwanQueen ♥



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A imagem daquele cara abraçando ela não saia da minha cabeça. Eu não tinha noção de para onde estava indo, apenas deixei que a raiva dirigisse por mim e essa mesma raiva fazia as lágrimas caírem involuntariamente pelo meu rosto. Emma tinha chegado ali há pouco tempo e já tinha transformado tudo em mim, mas o que eu vi hoje foi a máscara de uma mentirosa caindo. “Ela só quer se aproximar de mim para roubar o Henry” essa frase girava dentro da minha cabeça junto com as lembranças dos beijos que nós demos, ela me parecia ser tão sincera. Sonsa!! Não tem ideia de com quem está mexendo! Tudo que eu queria nesse momento era ter magia suficiente para acabar com ela e com aquele canalha que provavelmente está mancomunado como essa farsa. “Regina, sua idiota! Você sempre soube que o amor é uma fraqueza e agora você se deixou cair novamente nessa enrascada.” Eu falava comigo mesma, como se pudesse haver alguma solução para arrancar o que eu já estava sentindo por Emma nesse momento. Ciúmes resumia tudo que eu estava sentindo.

Não me dei conta que já estava chegando nos limites da cidade e eu sabia que não poderia sair dali, freei o carro bruscamente e senti ele ziguezaguear na estrada. Fiquei parada dentro do carro chorando como uma criança por um tempo que eu não sei definir, a última vez que eu tinha chorado desse jeito foi quando Daniel morreu, nem com a morte de Cora eu senti tanto. De alguma maneira aquilo apertava o meu peito de uma maneira perturbadora. Me olhei pelo retrovisor, enxuguei as lágrimas que fizeram o meu delineador borrar e falei para mim mesma ainda encarando o espelho: “Você já passou por coisas bem piores, não é uma mentirosa que vai fazer você enfraquecer.” No mesmo instante em que terminei a frase lembrei-me do Henry, meu filho já deve ter chegado do passeio e sei que ele é grandinho suficiente para se organizar, comer algo e dormir. Mas eu precisava vê-lo e abraça-lo, saber como foi o passeio, seu dia e acima de tudo, mostrar que eu estava bem. Também sabia que ao voltar teriam duas hipóteses: Emma iria tentar me explicar algo para continuar mentindo ou ela nem ousaria me procurar. E eu definitivamente estava com medo que ela me procurasse, pois, eu sei o poder que ela tem sobre mim. Tentei engolir meu medo como se fosse algo que não fizesse parte de mim, liguei o carro e dirigi para casa.

“Oh, uma vez na sua vida você acha alguém

Que irá fazer seu mundo virar

Te colocar pra cima quando você sentir pra baixo.”

~~~~~~~~~

Já tinha se passado quase 1 hora e nem sinal de Henry ou Regina, eu já estava enlouquecendo, já tinha sentado, andado em volta do jardim, admirado uma macieira que ela tinha na lateral do seu jardim e nada disso me tranquilizava. Eu só queria que ela chegasse e eu pudesse explicar tudo que tinha acontecido, que provavelmente ela tinha entendido tudo errado, que August é meu melhor amigo, que ele é gay. Apesar de aflita eu estava sentindo uma ponta de felicidade por ela ter sentido ciúmes de mim. Essa é a única explicação para ela sair daquele jeito: Ciúmes. Mas o meu medo dela não acreditar em mim era maior do que qualquer outra coisa, eu tinha muito medo de perdê-la. Estava perdida em meus pensamentos e pensando em como eu ia explicar o mal entendido para Regina quando o ônibus da escola parou em frete a casa e o Henry desceu vindo em direção a porta, logo o garoto me viu.

— Emma! O que você está fazendo aqui? Veio me ver? – Eu dei um sorriso sem humor para ele que não me deixou responder. – Aconteceu algo? Você está com uma cara preocupada.

— Não aconteceu nada. Eu só vim falar com a sua mãe. – Falei tentando amenizar a situação que deixe transparecer.

— Ahh! Entendi. Assunto de adultos! – Ele falou procurando algo na mochila. – Minha mãe ainda não chegou, acho que ela está na prefeitura. Deixa eu achar a chave extra que ela sempre coloca na minha mochila. – Ele procurava distraído e eu sorri enquanto pensei que com certeza não havia mãe mais dedicada que ela. – Pronto! Vamos entrar.

Henry subiu para o quarto e pediu que eu me sentasse na sala que ele logo descia. Eu não sentei, fiquei andando como uma barata tonta, não conseguia esconder minha ansiedade. Logo o garoto desceu e me chamou para cozinha.

— Você parece nervosa. O assunto é sério? Vai dizer que você achou a solução para maldição? – Ele falou enquanto mexia na geladeira procurando algo para comer.

— Não, ainda não achei nada que quebrasse a maldição. O que eu tenho para falar com Regina são coisas de adultos e por falar em coisas de adultos, você precisa jantar, tomar banho e ir para cama.

— Você está parecendo ela falando desse jeito. – Ele resmungou e eu apenas ri.

— Como foi o passeio? – Perguntei enquanto ele comia.

— Foi incrível!! Você precisava ver, aquele lugar é realmente mágico!! – Ele começou a falar de todos os detalhes do lugar e tudo que tinha feito. Falava e bocejava realmente seu dia tinha sido cansativo. Apressei-o e mandei-o para o banho e depois para cama, o garoto não demorou e logo adormeceu. Eu voltei para a sala e aquele momento ali sozinha me fez lembrar quando eu contei para Regina que estava apaixonada por ela, me perdi em meus pensamentos e não percebi quando a porta abriu.

— O que você está fazendo aqui? – Ela falou em alto e bom som. A sua voz era gélida e me fez sentir frio no estômago.

— Eu vim saber o que aconteceu com você para agir daquele jeito! – Tentei parecer segura em quanto falava, mesmo falando baixo para que o Henry não acordasse. – E fale baixo, pois o Henry já está dormindo.

— Só era o que me faltava, agora você quer me ensinar a criar meu filho. – Ela falou jogando as chaves do carro na poltrona que estava ao seu lado.

— Eu não estou querendo ensinar nada, apenas acho desnecessário o garoto presenciar uma discussão sem motivos.

— Sem motivos? Ok! – Ela tentou ser dura, mas seus olhos marejaram. – Eu devo ter me importado demais com coisas que para você são sem motivos. Sai da minha casa Miss Swan!

— Ei!! Você está entendendo tudo errado. Não é nada... – Antes que eu terminasse ela completou a frase.

— ...disso que eu estou pensando. Pois é, eu esperei ouvir exatamente isso, você é realmente previsível. Não seu como pude me enganar. – Ela engoliu seco e balançou a cabeça. – Eu não estou pensando nada, apenas vi você com aquele cara, abraçados, ele beijou sua testa e você estava se despedindo dele com lágrimas nos olhos. Eu realmente não estou pensando nada, simplesmente vi. Qual o plano Miss Swan? Me fazer de trouxa? – Enquanto ela falava eu fui me aproximando dela e apesar de estar péssima por vê-la triste eu ri da situação, não me imaginaria com o August nunca, só se fosse para eu ser o homem da relação. Um silêncio ficou entre nós, nesse momento eu apertava os ombros dela e trazia seu corpo que recusava a minha presença para perto do meu. – Não faça isso! Eu quero a explicação que você tem para me dar! – Ela me afastou.

— Então escute! – Eu ri e balancei a cabeça, não acredito que estou passando por isso. – O August, o meu amigo, ele só veio aqui trazer umas coisas pessoais que eu pedi. E ele... – Eu ri novamente e percebi que isso estava deixando ela mais irritada. – Ele é gay, Regina. Nós não temos, nunca tivemos, nem nunca teremos algo. Ele é mais mulher do que eu e você juntas. – Notei Regina corar de vergonha. – Você deu esse surto por nada.

— Gay? – Ela falou incrédula.

— Exatamente! Gay! E se você quiser eu posso ligar para ele agora e ele vai confirmar tudo para você. Inclusive, ele nos desejou muita sorte e falou que está torcendo por nós. Que espera poder conhecê-la em breve.

— Meu Deus! Que vergonha. – Ela falou de cabeça baixa. – Me desculpe.

— Vem cá. – Puxei ela pela mão, abracei-a pela cintura. – Não duvide do que eu estou sentindo por você. Tudo que eu quero entre nós é sinceridade.

“É, nada pode mudar o que você significa pra mim

Oh, tem muitas coisas que eu poderia dizer

Mas só me abrace agora

Porque o nosso amor irá iluminar o caminho”

— Me desculpe. Eu fiquei fora de mim quando pensei que fosse ficar sem você. Já aconteceu tanta coisa ruim na minha vida e você está sendo algo bom que surgiu de repente, eu tive muito medo de perder isso que eu estou sentindo. Faz tanto tempo que eu não me sinto assim, você trouxe isso para mim. – Regina falava e as lágrimas caiam dos seus olhos, eu beijei cada uma de suas lágrimas.

— Xiiii... – Falei encostando meus lábios no dela. – Vai dá tudo certo para nós e eu estarei com você sempre.

“Eu estive esperando por tanto tempo

Por alguma coisa que chegasse

Por um amor que viesse junto

Agora nossos sonhos estão se realizando

Através dos bons e dos maus momentos

É, eu estarei lá por você.”

Nós nos beijamos ali no meio da sala, no mesmo lugar onde foi nosso primeiro beijo. Aquele beijo quente e doce me fez perceber o quão grande era o nosso sentimento, não era um sentimento que se limitava aos dias que nos conhecemos, era um sentimento que parecia existir antes mesmo de dos nos conhecermos. Regina era tudo que eu queria naquele momento, eu a prendi pela cintura e fomos andando e nos beijando até o sofá da sala, nos deitamos lá e aquele sofá pequeno para nós nos fez ficar mais perto ainda. O calor do meu corpo em cima do corpo de Regina fazia o nosso beijo ficar cada vez mais intenso, eu podia sentir nossos corações baterem juntos e acelerados, de repente ela parou de me beijar e olhou dentro dos meus olhos, os nossos olhos falavam por nós. Eu pousei minha cabeça perto do coração dela e fiquei ouvindo aquele som, enquanto ela me abraçava e acariciava meus cabelos.

"E, meu bem, você é tudo o que eu quero

Quando você está aqui deitada em meus braços

Eu acho isso difícil de acreditar

Estamos no paraíso

E o amor é tudo o que eu preciso

E eu o achei aqui em seu coração

Não é tão difícil enxergar

Estamos no paraíso"

— Eu poderia ficar aqui para sempre. – Falei sussurrando.

— Eu também. Você deu sentido para minha vida. – Ela falava enquanto seus dedos escorregavam pelas mexas do meu cabelo.

Nós ficamos em silêncio novamente, até que meu celular tocou. Mary Margaret? Será que ela estava pensando que eu tinha desistido de ficar aqui? Eu não queria quebrar aquele momento que eu estava tendo com Regina, mas achei melhor atender.

— Alô?

— Emma?

— Oi Mary...

— Emma, o seu amigo August sofreu um acidente quando saia de Storybrooke e ligaram do hospital pedindo que você fosse até lá.

— O que? O August? Acidente? – Eu comecei a tremer, como assim tinha acontecido um acidente com ele? – Ai meu Deus, eu estou indo pra lá agora!!

— Calma Emma!! Ele não se machucou, só teve algumas escoriações.

— Eu vou para lá agora!! Obrigada por me avisar Mary. – Desliguei a ligação, andei até a porta sem nem pensar em nada.

— Eiii!!! – Regina me chamou quase gritando. – O que houve?

— O August, ele está no hospital. Aconteceu algo com ele.

— Acalme-se. Eu vou com você, você não está em condições de dirigir, está muito nervosa.

— Ok! Vamos, vamos logo!

Regina pegou a chave do carro dela e enquanto ela fechava a porta eu já estava do lado do carro. Eu não tenho ideia do que aconteceu, mas se tiver acontecido algo grave com meu amigo eu vou me sentir muito culpada.


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Notas finais do capítulo

Eai?? Tão linda a Gininha com ciúmes. *---*
E a Emma então, super fofinha tentando explicar. >.<
Essas mulheres ainda me matam. hahaha

Aguardo o comentário de vocês, espero que não tenha desistido de ler. :((

Beijos!!!
Até o próximo. ♥