Leo estava saindo de seu chalé para procurar Lilah. Não a viu o dia inteiro.

Ele realmente estava apaixonado por ela. E depois daquele beijo no arsenal...

Quando passou pela frente do chalé 3, de Poseidon, lá estava ela, deitada na cama olhando para o teto. Pensativa.

-Lilah? Chamou ele. Ela virou o rosto para a porta e sorriu.

-Leo! Ela se sentou na cama.

Ele sorriu.

-Posso entrar? Perguntou.

-Claro, entra.

Ele entrou e sentou-se ao lado dela.

-Não vai para o refeitório?

Ela negou com a cabeça.

-Não, estou sem fome – Ela suspirou – E você, estava indo para lá?

Ele estava indo, iria procurar por ela e depois deveria ir para o pavilhão do refeitório, mas não iria deixa-lá sozinha.

-Não, - Disse ele – eu ia procurar você.

-Acabou de achar.

Ela riu e uma mecha de sua franja caiu-lhe sobre o rosto.

-Você não tem ideia do quanto é bonita? Leo pôs a mecha de cabelo dela por trás da orelha.

-Leo, eu tenho que te contar uma coisa.

Ele acariciou seu rosto.

-Pode falar.

Ela desviou o olhar dele para a porta.

-Pode fechar a porta, por favor? Pediu ela.

Ele olhou para trás, para a porta e se levantou foi até lá e fechou-a e depois voltou para perto de Lilah.

-Hoje de tarde, - Disse ela meio pensativa – eu estava na praia, eu estava pensando em, eu sei lá, voltar pra casa eu sinto saudade, mas tem alguma coisa que me prende aqui.

Leo abriu a boca para dizer algo, mas não disse nada e suspendeu a sobrancelha.

-Eu não entendi – Disse ele, ela soltou um riso abafado.

-É que, isso vai soar meio estranho sei lá, é eu sei lá. Mas vou ser objetiva, e-eu estou afim de uma pessoa, só que não é um afim, só afim, é um gostar de amar mesmo. Só sei por que nunca senti nada igual.

-Quem? Alguém do chalé de...

-Como é que você ainda diz que eu que sou lerda, porra? – Disse ela rindo – Eu, ah, isso vai ser vergonhoso, oh com certeza. Eu estou gostando de você, Leo.

Leo a olhou incrédulo e o rosto dela corou como se ela fosse entrar em combustão, ela murmurou um “Ai caramba” tão baixo que nem Leo ouviu. Ela baixou o rosto, mas Leo segurou seu rosto com as mãos quentes.

-Lilah, - Disse ele sem poder conter um sorriso – eu amo você.

E então a beijou.

Os lábios dela eram salgados como o mar e os dele eram tão mornos e aconchegantes.

Eles eram tão o oposto um do outro.

Fogo e água.

Mas era isso que transformava o amor deles numa paixão ardente.

Lilah entrelaçou seus braços no pescoço dele e ele a puxou trazendo para perto de si. Era tão bom beija-lá.

Mais. Ela desejava beijar ele cada vez mais.

Ela sempre tão... Ele não sabia como explicar, ela mal ligava pra aparência, era até um pouco desleixada, mas tão bonita, ah deuses, muito bonita. E mesmo com todos aqueles meninos correndo atrás dela, fazendo tudo que ela pedia, ela mandava e desmandava com um simples sorriso e aquela voz suave e agradável. Mas nesse momento, Leo não estava nem ai, de quem ela gostava era dele, não de outro garoto.

Aquele foi um beijo que começou suave e doce e seguia selvagem e intenso, fazendo-os querer cada vez mais.

Ela caiu na cama e Leo deitou-se sobre ela, com as mãos afundadas no colchão para não depositar todo seu peso nela. Lilah o puxou pelos ombros e ele desabou sobre ela, mas ela não se importou.

Leo pôs suas mãos por dentro da blusa dela e as mãos dela correram suas costas arrancando a camisa dele que tirou a dela também.

Ele a beijava cada vez mais ferozmente para que ela ficasse cada vez mais excitada. Ela mordiscou seu lábio com um sorrisinho em resposta.

O seu corpo estava frio e ela sentia arrepios causados pelos choques térmicos das mãos quentes de Leo.

Ele desceu seus lábios e beijou o pescoço dela e ela soltou um gemido.

-Eu te machuquei? Disse ele.

Ela riu e o puxou para outro beijo.

-Cala boca – Respondeu ela entre os beijos e sorrisos – Só me beije, eu te amo, Valdez.

-Você me deixa louco – Disse Leo rindo. Ela sorriu para ele e o beijou novamente.

Eles seguiram nesse ritmo a noite toda, até não terem mais roupas os cobrindo.