Esperando pelo Futuro escrita por Gabuh
Mal cheguei a casa e fui correndo contar a Khadija o que ela, com certeza queria saber. Ela ficou tão animada quanto eu.
- Eu acho que ele também gosta de mim!
- Por que acha isso?
- O modo como ele me olhou, como falou comigo... e ele também ficou puxando diversos assuntos.
- Não se iluda Sakura, pode ser só impressão.
- É eu sei.
- Mas me diz: como é o nome dele? Que idade ele tem? Onde mora?
- Calma Kha! Ele se chama Sasuke, é uns messes mais velho que eu, tem 17 no caso, e ainda não sei onde mora. – ela ficou por um tempo séria e pensativa, mas logo voltou ao seu estado normal.
- Bom já é um ótimo começo, qualquer coisa eu te ajudo.
- Sakura, desça para almoçar!
- To indo tia. – Falei sem apresentar humor - Sempre interrompendo nossa conversa.
- Pois é, agora vá, antes que ela se estresse!
- Depois eu te conto mais.
Desci para a sala de jantar correndo, minha tia me esperava com um olhar interrogativo. Sabia, que apesar do silencio, o interrogatório sobre minha conversa com Khadija já ia começar.
- Novidades Sakura? – Ela quebrou o silencio que cercava o ambiente.
- Eu já te contei.
- A mim você não contou nada.
- Pelo menos eu tentei contar né tia?!
- Como assim tentou?
Eu não acredito que ela tava se fazendo de santinha para a própria refém.
- Eu comecei a te falar no carro.
- Há... o menino novo da sua classe.
- É, ele mesmo.
- O que tem ele?
- Eu já te falei.
- É que eu não devo ter prestado atenção no que você disse.
- Você nunca presta.
Fez-se silencio por um estante e ela continuou
- Você acha isso não é? Que eu não ligo para você, para o que você diz? Eu acho que te criei da forma errada Sakura.
- E qual seria a forma certa? – minha pergunta tinha um tom desafiador.
- Completamente diferente, de um jeito que você não sentisse tanta raiva de mim.
- É, eu acho que você esta indo cada vez mais pelo caminho errado tia.
- Eu te criei Sakura, eu te acolhi de braços abertos quando você mais precisou de mim, e é assim que você me agradece?
- Sinto muito. – A essa altura eu já estava chorando, e não havia como impedir aquela sensação estranha dentro de mim, ela me dominou e o silencio era como uma tortura dentro daquela pequena sala.
O silencio se prolongava cada vez mais, até que ela comentou
- Seu tio chega hoje.
Estava bom demais para ser verdade, o inferno ia recomeçar na minha vida. Minha privacidade estava acabada, meus dias tranqüilos também.
- À noite como sempre?
- É.
Que ódio, restava apenas 10 horas de paz.
Fui para o meu quarto estudar, e, como sempre, estava muito escuro. Abrir a cortina eu não pude acreditar no que vi. Eu estava tendo alucinações, é isso?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Obrigada pela leitura, espero que tenham gostado da história assim como eu!
Espero rewiews!!