46: Not So Forever escrita por Rafa, MariiraM
- Quem vai primeiro ? - Zeke pergunta
- Eu vou - falo sem esperar a resposta de ninguém. Zeke me ajuda a subir e me empurra.
O vento é muito forte e gelado contra minha pele. Adrenalina é liberada a cada segundo em minhas veias, a senssação é incrível, meu coração parece sair pela minha boca.
Chego no final da Tirolesa e me solto desabando no chão. alguns minutos depois vejo Marlene chegando, eu ajudo a se soltar mas ela cai de mal jeito no chão.
- Aí - ela reclama colocando a mão em seu tornozelo - Eu acho que torci meu pé - eu a ajudo à levantar e sentar no meio fio.
Vejo Uriah chegando e o ajudo a descer.
- O que aconteceu com ela ? - ele me perguntou
- Ela torceu o tornozelo - ele vai até ela
- Você ta bem, amor ? - ele pergunta indo até ela
- Meu tornozelo está doendo muito - ela choraminga.
- Quando chegarmos na sede eu te levo no médio - ele fala a abraçando de lado
Eu ajudo algumas pessoas a descer da tirolesa. Quando chegaram à base já está quase escurecendo, então resolvemos voltar para a sede.
- Eu não consigo andar - Marlene fala, seu tornozelo está muito inchado.
- Vem, sobe - Uriah fala se virando de costas e apontando par suas costas. Marlene subiu e Uriah continuou a andar normalmente sem fazer nenhum esforço.
* * * * *
Já estávamos esperando o trem a uns 15 minutos até que conseguimos avisar sua luz.
- Mar, eu não vou conseguir subir com você nas minhas costas, você vai ter que pular sozinha, eu até ajudo mas o impulso é seu.
- Tudo bem
Nós começamos a correr e subimos no trem, Marlene ainda não pulou.
- Vamos logo! - Uriah berra e vou até ele.
- Eu não vou conseguir! - Ela esta quase chorando
- Vai sim, vem! - estico minha mão para ajudar-la, ele pulou na hora que o trem acelerou. Uriah a puxa para dentro mas sua mão escorrega, eu tento ao máximo puxa-la para dentro mas não tenho força suficiente, Marlene grita muito, Uriah se recupera mas já é tarde de mais, sua cintura choca contra uma árvore, ela grita de dor, finalmente conseguimos puxar-la par dentro Marlene não consegue movimentar suas pernas.
* * * * *
Uriah e eu levamos Marlene ao médio, ele pede para eu deixar ele cuidar dela, eu acento mas não quero voltar para meu quarto, então resolvo andar um pouco.
Os corredores estão vazios e silêncios, eu caminho até o penhasco e me sento lá e fico observando a agi cair ruidosamente.
- Tris? - eu me viro para ver quem é, é o Peter.
- Olá! - falo voltando a observar o abismo e ele se senta ao meu lado.
- Eu soube o que aconteceu hoje ... - ele exita - eu .... eu ..... eu sinto muito! - ele está sendo simpático comigo pela primeira vez na vida, ele está tentando me animar.
- Obrigada ... - falei enrubescida não sei porque.
- Eu tenho certeza que Quatro vai perceber que isso foi uma armação ... - ele fala me consolando, eu sorrio com o que ele fala.
- Eu espero que sim - nós ficamos em silêncio durante uns 20 minutos observando o abismo.
- Eu vou para meu quarto, quer que eu te leve até o seu ? - ele pergunta se levantando.
- Não, eu vou ficar mais um pouco aqui, obrigada, Peter! - falo sorrindo para ele, ele sorri de volta e vai embora.
Eu fico mais 5 minutos e vou para meu quarto. Todos parecem estar dormindo já, eu caminho calmamente, vejo alguém jogado no fundo do corredor, a pessoa não me é estranha. Eu chego mais perto reconheço os cabelos e o porte físico, é Tobias. Ele está muito bêbado, ele não conseguirá ir sozinho para seu quarto.
- Tobias ... - êxito me agachando ao seu lado.
- Tris, vá embora, eu não quero falar com você - ele fala embolando a língua de tão bêbado.
- Tudo bem, eu só vou te levar para seu quarto ... - falo o ajudando a levantar e ele apoia o braço m meu ombro e eu o levo para seu quarto.
Ele não consegue abrir sua porta eu tenho que fazer isso para ele. Eu o coloco em sua cama.
- Triz, por que você fez isso comigo ? - ele pergunta já com os olhos fechados.
- Eu não quis fazer isso - meus olhos se enchem de água - Não sei o que me deu, eu ... - ele me corta
- Eu te amo muito, Tris - ele fala e cai no sono. Meu chão desaba, como eu pude fazer isso ? Eu saio do quarto e antes de fazer a porta não resisto em dizer.
- Eu também te amo muito, me desculpe - fecho a porta.
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