As Criações escrita por Sky Salvatore


Capítulo 14
Capítulo 13 - Premiação e...Morte


Notas iniciais do capítulo

Bom Dia ;3

Vou viajar hoje gente então não tem capítulo no final de semana, por isso como gosto muito de vocês aqui está mais um capítulo. Se der posto domingo.

Boa Leitura



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Todos estávamos no auditório, que eu se quer sabia da sua existência até precisar dele. Não tínhamos tanto problema em sermos de grupos diferentes, por isso estávamos sentados todos misturados.

Eu estava entre Aylin e James, Rachel estava conversando com Edward e Cris estava do lado vazio de James. Era bom que Rachel conversasse com Edward, eu sabia que ele tinha certas intenções com a amizade deles, mas ele não sabia que ela era noiva.

Theo estava com os outros líderes em cadeiras almofadadas, Cassandra estava sempre séria e calada enquanto Adam “tricotava” com Theo. Rafaela mandava eles ficarem quietos.

O auditório era comprido e longo, estávamos nas poltronas azuis enquanto na parte de baixo havia um palco com iluminação e microfone.

Rafaela se levantou e foi para o centro do palco, o microfone foi ligado fazendo um barulho ensurdecedor.

–Boa noite recrutados – disse ela – Essa é a 8º edição dos jogos internos. Sempre há uma desavença ou outra quanto estamos em um campo de batalha com os nossos próprios companheiros. Os jogos servem para vocês saberem precisam um do outro... mesmo que muitos não tenham entendido isso.

Todos aplaudimos sem motivo algum, Rafaela me causava arrepios. Ela mandava muito e eu não queria temê-la. A luz a direita dela se ascendeu mostrando três troféus.

–O terceiro lugar dos jogos internos vão para os eruditos – anunciou.

Ouve-se murmúrios e palavrões por toda a parte, muitos gritaram que tinha sido roubado, que aquilo não podia ser real.

Adam gentilmente fui até o palco pegar o prêmio de terceiro lugar.

– A inteligência não está no ganhar e sim nas estratégias que nos levaram ao que conquistamos hoje – disse Adam – Parabéns a minha equipe, nunca desistam.

Todos aplaudimos, Rafaela voltou ao microfone.

–Como é de se imaginar o segundo lugar é dos Metamorfos.

Eles não murmuraram, afinal a luta tinha sido clara aos olhos de todos nós.

Cassandra toda “descolada” seus cabelos estavam maiores do que quando entrei aqui.

–Não é novidade nosso segundo lugar metamorfos – começou dizendo Cassandra – Camuflem-se nesse mundo louco em que vivemos e assumam quem vocês nasceram para ser. A conquista está escondida nos caminhos trilhados e não no seu final.

Aplausos preencheram novamente o local. Ela pegou seu troféu e desceu.

–Pela terceira vez consecutiva o primeiro lugar vai para os intrépidos.

Todos nós gritamos e vibramos. Aplausos, assovios, gritaria e qualquer outra coisa que expressasse nossa felicidade explicita. Theo nos olhou pedindo silencio, ele subiu ao palco.

–Nós provamos pelo terceiro ano que não precisamos usar totalmente da inteligência e nem ser invisível aos olhos da natureza. Provamos que a luta, a garra e a estratégia são o necessário para seremos bons – disse Theo – Obrigado por serem fantásticos intrépidos, vamos ser bons no que nascemos para fazer.

Pegou o troféu de primeiro lugar e todos gritamos novamente. Aplaudimos e comemoramos. Eu me senti feliz por isso. Eu me sentia feliz por fazer parte de algo.

–Sendo assim os Intrépidos vão poder ir a Sidartha, vou lhes passar a informação completa depois e...

Logo alguém entrou gritando, pela cara que Cassandra fez era um dos dela. Era uma garota que tinha os cabelos rosa.

–Ele está morto – a garota gritou.

–Que diabos aconteceu? – questionou Rafaela.

–Jordan, está morto – chorou a menina.

Todos nos olhamos e eu engoli em seco.

Corremos para fora e a garota nos levou até o dormitório dele. Não conseguimos todos entram em seu quarto mas, de fora eu podia vê-lo. Ele tinha sido carbonizado. Mas, não de fora para dentro e sim de dentro para fora.

Seu corpo estava deplorável, todo queimado ele parecia pequeno ao contrário de ontem. Seus braços e pernas estavam enrugados, sua pele estava murcha e sem colágeno. Estava mole e mórbida.

–Meu Deus – murmurei levando a mão a boca.

Eu o havia matado, de alguma maneira estranha eu o havia matado. Andei quase correndo para o lado oposto ao da multidão, eu achava que tinha acabado de matar alguém.

Theo apareceu, seu olhar me dizia que ele me procurava.

– O que foi Tess?

–Eu... – quase chorava – Eu acho...

–Se acalme – disse ele carinhoso.

–Não preciso me acalmar. Eu o matei – sussurrei.

–O que você está dizendo?

Ele não estava prestes a rir nem demonstrou nada que começaria a zombar de mim. Theo nunca me pareceu tão sério como estava agora. Tudo que eu queria era correr, porque eles viriam atrás de mim, o governo tinha razão eu era um monstro.

–Eu acho que o matei – repeti.

–Como você pode ter carbonizado alguém, Tess?

–Eu não sei...mas, sei que fui eu.

Ou eu o tinha matado ou eu estava ficando louca. Não era difícil nenhuma das duas possibilidades.

Theo olhou para os lados e me puxou pela mão, eu não hesitei e apenas o segui. Nós caminhamos para longe da multidão, fomos para o seu quarto.

Ao entrar no ambiente e olhei-me pelo espelho que estava no banheiro da porta aberta, meu rosto estava inteiramente arrasado. Minha maçã do rosto estava roxa do lado direito, meu queixo estava com um corte fino e meu olho esquerdo estava um pouco pequeno porque estava inchado.

–Meu Deus, eu estou horrível – declarei.

–Ainda bem que não precisei dizer isso a você – disse rindo.

Me sentei na cama, estava cansada. Ele se sentou ao meu lado, meu corpo inteiro ficou tenso. Toda vez que estávamos perto um do outro eu acabava machucada, não importa se seria fisicamente ou não. Ele percebendo isso colocou sua mão no meu ombro me acalmando, por ora aquilo de uma forma sobrenatural pareceu mesmo me acalma.

–Está mais calma?

–Um pouco – concordei.

–Quer me dizer o que houve?

Eu precisava contar para ele. Precisava contar para alguém. Mas, eu não queria.

–Eu só me sinto estranha nos últimos dias – disse – Eu ando vendo minha irmã morta. Eu estou ficando maluca.

Aquilo tinha sido o ápice da minha loucura, contar aquilo para alguém, mas Theo não riu.

– Acha que é maluca por isso?

–Eu estou vendo minha irmã morta.

–Eu via minha irmã, Tess – disse triste – Ela morreu na mesma batalha que a sua morreu, ela me assombrava.

Deus, éramos dois malucos.

–Quando deixei de acreditar que ela podia me assombrar, Ginger sumiu.

–Isso não é normal – comentei quase chorando – Eu sou louca e agora matei uma pessoa.

–Isso ainda não explica sua teoria maluca, sobre matar ele.

Suspirei, contaria do meu jeito.

–Quando eu coloquei as mãos no peito dele ele queimou, você não viu as marcas na blusa dele?

–E...Não.

Minha insanidade era ainda maior do que o pensado.

–Mas, elas estavam lá Theo eu tenho certeza.

–E por isso você acha que o matou carbonizado?

–É como se algo tivesse feito efeito depois, ele gritou e eu senti o fogo passando pelos meus braços e hoje ele morreu. Não acha muita coincidência?

–Sim, eu acho – afirmou – E talvez isso seja mesmo possível.

–Acredita em mim?

–Porque não acreditaria?

Theo sorriu.

–Acredito em tantas coisas Tess, tantas que você nem imagina – disse – Por isso, acredito que isso seja possível.

–Mas, Theo...

Ele apenas me abraçou me fazendo ficar sem reação.

–Pare de falar Tess, você fala muito.


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Notas finais do capítulo

Estou tão ansiosa para que vocês leiam os outros capítulos o.o

Espero que tenham gostado e desculpem qualquer erro.

Até