Destiny escrita por Strife


Capítulo 3
Confusões


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal.^^ Saindo agora mais um capítulo fresquinho para vocês! Gente... fiquei muito feliz ao ver que tenho agora 4 leitores e apenas 1 comentário. Poxa gente, só 1 comentário? Quero agradecer a Katyykatty por favoritar a história e a tatadias205 por comentar.Bom, deixando de muita enrolação aí está o capítulo. Vejo vocês nas notas finais.



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Sophie POV

Acordei com o estridente som do despertador. Fui me arrumar, morrendo de preguiça, e fui para a parada esperar o ônibus. Ele estava tão cheio que mal dava para respirar lá dentro. Bom, exagerei um pouco, mas só um pouco.

–Bom dia, flor do dia. –me deram um tapa nas costas.

–Oi loirinha. –baguncei seu cabelo.

–O cabelo não. –a Sam reclamou, mas eu continuei bagunçando sua cabeleira loira.

–Sophie! –gritou.

–Tá, parei. –adentrei na sala de aula.

–Bom dia meninas. –o Reece chegou animado como sempre.

–Oi. –respondemos.

–Que animação é essa? –brincou.

–A mesma de sempre. –dei de ombros e fui conversar com as meninas.

–Oi Sô. –me cumprimentaram.

–Oi povinho lindo. –comecei a escutar atentamente as piadas que elas me contavam e depois já estava no chão, bolando de tanto rir.

–Eita menina besta, -algum intrometido comentou.

–Algo contra? –falei ríspida.

–Não, nada. –saiu do meu campo de visão.

–Idiota. –resmunguei e fui para o meu lugar.

Segunda feira, um dos cinco dias da semana que eu menos gosto. Nesse dia só temos aulas de física, geografia e gramática. Resumindo, não tem nada de produtivo.

O Dylan se sentou em meu lado esquerdo, mas segundo ele eu estava muito longe, então ele ficou entre minha fila e a da parede e colou nossas carteiras, fazendo com que todos reparassem na nossa estranha aproximação.

–Preciso falar com você na hora do intervalo. –sussurrou em minha orelha.

–Ei, Sophie. –chamou a Sam.

–O que? –perguntei.

–Passo lá na sua casa hoje à tarde. Precisamos conversar. –falou baixo e deu uma piscadela.

–Ok. -certamente ela vai querer saber da minha aproximação com o Dylan.

(...)

–Ei. -me chamaram a atenção.

–Fala. -olhei o dono da voz.

Já era intervalo, então como sempre eu estava fora da sala de aula, mais exatamente sentada no chão, com as costas apoiadas no vidro da sala. E como dito, o Dylan foi falar comigo.

–Por que você... -ele pareceu pensar um instante e se sentou ao meu lado.

–Eu o que? -perguntei curiosa.

–Por que você não me deixa te beijar? -perguntou em um sussurro e me deixou um pouco desconfortável.

–Ah, isso... -comecei a falar.

–Bom dia. -a Charlotte brotou de algum lugar e se jogou em cima do MEU “namorado”.

–Ah oi Charlotte. -ele a sentou no chão, ao seu lado.

–Vamos lá à minha casa hoje? -perguntou com os olhos brilhando.

–Eu... -ele começou a falar e me encarou.

Dei de ombros e virei o rosto para o lado. Pude escutar ele rindo baixo.

–Então... -pressionou a Charlotte.

–Não dá hoje. -respondeu e pegou minha mão.

–Por quê? -a loira fez bico.

–Prometi que iria ensinar essa chatinha hoje a tarde. -beijou minha mão.

–Não abusa. -resmunguei e puxei minha mão da dele.

–Então tudo bem. -deu um sorriso forçado. - Até mais. -saiu.

–Por que fez isso? -perguntei rindo.

–Você topou até “sair” comigo -fez aspas com os dedos- Então está na minha vez de te ensinar. -piscou para mim.

–Quem sou eu para discutir isso com você, não é mesmo? -comecei a rir chamando a atenção dos alunos que transitavam pelo corredor.

–Passo lá na sua casa hoje umas 3 horas. -se levantou- E não pense que vai fugir do assunto, mocinha. -saiu.

Mostrei-lhe a língua. Pena que ele não viu.

(...)

Tentei dormir à tarde, só que uma loira falsa fez o favor de afugentar meu sono assim que eu já estava fechando os olhos.

Desci as escadas lentamente, ouvindo o som da campainha cada vez mais alto e quase tive um treco quando abri a porta. Dylan e Samantha estavam lá parados, um ao lado do outro se encarando friamente. Abri e fechei a porta várias vezes até a loira se zangar e chutar a porta com tudo e consequentemente entrando e se sentando no sofá, o moreno fez o mesmo.

–Pode começar a falar. -a Sam me encarou e eu engoli em seco.

–Vamos lá em cima um instante? -pedi.

–Tá. -respondeu e começou a subir as escadas.

–E você. -apontei para o moreno de belos olhos azuis- Fica aqui.

Ele acenou com a cabeça e eu fui para o meu quarto, contar tudo para a Sam.

–Ai amiga agora conta. -ela se jogou na minha cama de casal.

–Eu e o Dylan estamos namorando. -sussurrei.

–O que? Eu não consegui escutar. -ela se aproximou de mim e me puxou para a cama, me fazendo sentar

–Eu e o Dylan estamos namorando. -falei pausadamente.

Ela me encarou perplexa por um momento, a garota já estava mais branca que papel e suas mãos estavam suadas e frias.

–Morreu? -dei um peteleco na testa dela.

–O QUEEEEEEEE??? -começou a gritar e pulou da cama.

Tapei a boca dela com uma mão e com a outra a puxei de volta para a cama.

–Quer falar mais alto um pouquinho não? Acho que ainda não deu para o planeta terra todo ouvir. -rolei os olhos.

Ela tirou minha mão de sua boca e começou a respirar com um pouco de dificuldade.

–Você. E. O. Dylan. Juntos. -falou pausadamente.

–É, mas... -tentei consertar o erro.

–Que bom que encontrou um homem bom, bonito, que te ame e... bonito. -lágrimas saiam de seus olhos.

–Mas não é isso. -gritei.

–Ah não? -enxugou as lágrimas.

–Nós fizemos um trato.

–Que dizia... -me incentivou a falar.

–Eu o ajudava a fazer ciúmes na Charlotte e ele me ajudava a estudar. -confessei.

–Ahhhhhhhh... -suspirou.

–Tem certeza que quer continuar com isso? -me perguntou séria.

–Hmm? E por que não? -perguntei.

–E se você se apaixonar por ele? -perguntou séria.

Comecei a rir.

–Isso é impossível. -disse entre risos.

–Os opostos se atraem. -disse rindo junto comigo.

–Não no nosso caso. Não se preocupe. -pisquei para ela.

–Espero que você tenha certeza. Não quero te ver sofrendo. -fez uma cara triste.

–Deixa de drama criatura. -dei-lhe um tapa- Vamos descer.

–Pensei que estivessem mortas. -o moreno reclamou assim que nos avistou.

–Se você fizer algo com ela eu te mato. -a Sam praticamente cuspi as palavras na cara dele.

–Parece que você já contou a verdade para ela. -apontou para a Sam.

–Sim. Afinal ela é minha melhor amiga. -ri.

–Então vou dar um desconto dessa vez. Vou ensinar as duas. -riu.

–Você iria ensinar por bem ou por mal mesmo... -cantarolou a Sam me fazendo rir.

(...)

O Dylan ficou umas 3 horas nos ensinando física, matemática e um pouco de química, até que a Sam recebeu uma ligação da tia dela e teve que ir correndo para o shopping para ajudar a sua tia a comprar roupas e me deixou sozinha com o moreno que ela tanto odeia.

–Acho que já acabamos por hoje. -se espreguiçou.

–Ainda bem. -deitei no chão.

–Agora... -ele se deitou ao meu lado e começou a brincar com meu cabelo.

–O que? -perguntei desconfiada.

–Por que você não me deixa te beijar? -perguntou com a voz um pouco rouca.

–Sou pura. -respondi curta e grossa.

–Entendi. Você é BV. -riu.

–Algo contra? -bati nele.

–Sabia que eu gosto de roubar as primeiras vezes de garotas fofas e “puras”? -fez aspas com os dedos.

–Não se encoste a mim. -bolei para o lado.

–Volta aqui vai. -me puxou pela cintura.

O encarei e dei um peteleco em sua testa.

–Não vou fazer nada de mal com você. A não ser que você queira. -roçou o nariz em meu pescoço.

–P-Para Dylan. -pedi me controlando para não bater nele.

–Parece que encontrei um ponto fraco seu... -dessa vez ele beijou o meu pescoço.

O empurrei.

–Eu vou te matar desgraçado. -peguei meu taco de baiseball que ficava estrategicamente ao lado do sofá.

–E-Espere eu estava apenas brincando. -ele pôs as mãos em frente ao corpo.

Não aguentei olhar mais para a cara dele e comecei a rir, logo sendo acompanhada por ele.

–Engraçada você hein? -ele pegou o taco de minhas mãos e deu-me um tapa na testa.

–Seu sem censo de humor. -lhe dei língua.

–Bom, eu estou com fome. -se sentou no sofá.

–Eu também. -me sentei ao seu lado.

–O que tem para comer aqui?

–Bom... sorvete, pipoca, frutas, chocolate, bolo e mais um monte de besteira. -ri.

–Quero sorvete. -me informou.

–Tudo bem -me levantei- Mas só dessa vez hein? -fui para a cozinha.

Peguei o pote de sorvete sabor sonho de valsa, duas colheres, canudinhos de chocolate e fui para a sala. Entreguei uma colher para ele e um pacote de canudos de chocolate. Já estávamos na metade do pote de sorvete e por mais incrível que pareça... estávamos calados.

Eu estava de boa desfrutando do meu sorvete quando sinto algo gelado e pastoso no meu pescoço, quase dou um grito por conta do susto.

–Nada... -me puxou pelo braço para mais perto de si.

–Dylan! -quase gritei.

Ele começou a lamber o meu pescoço vagarosamente enquanto eu me arrepiava toda, ele apertou minha cintura me obrigando a apoiar minhas mãos em seu peito. Quando eu pensei que a tortura estava no final, ele pegou a colher cheia de sorvete e passou na minha coxa, logo chupando o sorvete que estava nela.

–D-Dylan... -disse em um sussurro.

Ele, enquanto lambia e chupava o sorvete que estava em minha coxa, dava alguns poucos apertões em minhas coxas e bunda.

–Pare. -tentei mais uma vez fazê-lo parar.

Foi quando ouvimos a porta ser aberta bruscamente.

–Mais que pouca vergonha é essa?

Ihh ferrou.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo pessoas! O que acharam do capítulo?! Quero comentários. ~.~ Quem vocês acham que entrou pela porta? Deixem os nomes suas possíveis "vítimas" aqui nos comentários. Estou ansiosa para ler os comentários e continuar a escrever a fic.Passem aqui e deixem pelo menos um "gostei" ou então um "não gostei", lembrem-se, sua opinião é muito importante para uma autora carente.Kissus e até o próximo!^^



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