Perto Demais Para Te Amar escrita por Jenny


Capítulo 3
Capítulo 3 - O novo professor


Notas iniciais do capítulo

Oi gente (:
Desculpa ter sumido, mas estava em semana de prova. E vocês sabem como que é física e matemática juntas, hehe.
Bom, espero que vocês gostem ;P



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Emily sussurrava para Annie que essa noite seria mágica. O amor entre elas era visível. Elas se amavam.

- Em, você escutou esse barulho?

Emily não queria que nada estragasse aquele momento, por isso ela segurou a mão de sua companheira e a puxou para próximo de seu peito. Era seu modo de dizer que tudo ia ficar bem.

As duas continuaram caminhando pelas ruas sombrias da pequena cidade. Cantavam e sorriam. Os beijos entre elas eram apaixonados. Seus corações batiam como se fossem um. E no meio de todo amor, algo chamou a atenção de Annie. Um cachorrinho latia sem parar, ele estava morrendo de medo.

- Em, tem alguma coisa ali.

Nesse momento, Emily foi atingida por algo. Annie correu até Em, na esperança de que houvesse acontecido. Mas era tarde demais. Arranhões em seu pescoço só podia significar uma coisa. Emily estava morta.

Annie começou a gritar desesperada, mas ninguém conseguia ouvi-la. O sombroso lobisomem se aproximava lentamente da jovem. Ele a queria morta também, ele queria todos mortos. O coração da vitima batia acelerado, sua respiração falhava. A face da sombria criatura estava próxima de mais dela. Mas algo o fez parar.

Annie só conseguiu fazer uma coisa, correr.

Meu sonho foi mais ou menos assim. Duas jovens - eu acho que eu havia visto elas em algum lugar – caminhavam apaixonadas, até que uma era morta. A outra corria, corria e corria. Até que eu não consegui mais vê-la. Meu sonho ia perdendo a ligação com a cena. Eu estava perdendo o contado com a garota. E como o som do meu despertador, eu acordei sem nem poder saber quem era a garota que precisava de ajuda.

Hoje, meu professor de filosofia, Sr. Anderson, ia levar a gente para visitar o museu de história próximo a nossa cidadezinha. A viagem ia ser longa, o que me deixava aflita, porque eu acreditava que algo estava acontecendo aqui. Sem falar que Scott ainda estava desaparecido.

- Mãe, você já acordou? – falei ao sair do meu quarto.

Não obtive nenhuma resposta, então deduzi que ela já havia saído com o Sr. Stilinski para continuar a busca pelo meu irmão.

Peguei minha mochila e caminhei lentamente pelas ruas vazias do meu bairro, observando os insignificantes detalhes da cidade. Na escola, nada havia mudado. Os mesmos grupos, as mesmas pessoas e a mesma futilidade presente na vida de todos os adolescentes normais.

Lydia logo me notou no pátio. Ela nunca perdia a chance de me humilhar na frente de todos, mas hoje foi diferente.

- Jenny, você teve alguma noticia dele?

- Não.

- Talvez seja porque ele é um viciado, você não sabe.

Ai estava a Lydia que eu conhecia. Suas lindas palavras para momentos como esse. Claro que não respondi. Deixei-a falando sozinha.

- Olha aqui – disse Stiles – são as garotas de ontem à noite.

No jornal tinha a foto de duas garotas que estavam desaparecidas. A pior parte é que eu as conhecia, não de ontem, mas de outro lugar. Não conseguia me lembrar, afinal minha cabeça estava pirando com tanta noticias.

- Alguma notícia do Scott? – perguntei, porque se algo aconteceu com essas garotas, poderia ter acontecido algo com ele.

- Não, meu pai continua procurando. Jenny se você não quiser ir nesse passeio idiota, não tem problema.

Eu queria ir. Quer dizer, há uma semana era tudo que eu queria fazer. Hoje, era só mais uma coisa de escola.

O ônibus já estava com quase todos os lugares ocupados quando eu e o Stiles entramos. Danny estava sentado com um belo moço. Os dois pareciam estar discutindo sobre alguma coisa. Lydia e Allison estavam sentadas juntas, falando sobre uma festa que ia acontecer naquela semana. As duas decidiam que cor de esmalte usar. Claro que sentei ao lado do Stiles.

Já estávamos prontos para partir, quando um homem com uns quarenta anos entrou no ônibus. Ele possuía uma postura que me arrepiava até o ultimo fio do meu corpo. Seu sorriso era irônico e seus olhos eram marcantes. Um tom de azul que eu nunca tinha visto na minha vida. Poderia dizer que aquele homem era o mais bonito que eu já tinha visto e o mais assustador também. Ele estava acompanhado por uma aluna, com certeza a líder de algum desses grupos escolares.

- Bom dia meus amigos, posso ter a atenção de vocês por um momento?... – disse a garota com um sorriso no rosto.

- E eu tenho escolha – sussurrou Stiles.

-... Como todos vocês sabem o Sr. Anderson foi afastado recentemente, - continuou a garota – por isso nossa escola contratou um novo professor para nos acompanhar nesse passeio.

- Acho que posso me apresentar, se você me permite Eliza – o homem falou. Sua voz era rouca e autoritária.

- Claro.

- Bom dia alunos, meu nome é Peter Hale.

Nesse momento, algo percorreu pelo meu corpo. Algo estranho. Não sei explicar direito, eu sentia... Ódio, talvez.

- Hale? Ele falou Hale? A família dele vem sendo perseguida por mais de anos. A última vez que meu pai teve notícias sobre os Hales, eles estavam morando na China. – falou Stiles.

O caminho até o museu foi calmo, o Sr. Hale tentava se entrosar com os novos alunos. Eu não conseguia parar de olhar para ele. Seu rosto não me era estranho. Onde, diabos, eu já tinha o visto?

O passeio, em geral, foi tranquilo. Perdi-me algumas vezes do grupo por ficar encantada com as estátuas do local. Stiles conversou com o novo professor para ver se conseguia tirar alguma conclusão sobre a grande volta da família Hale. Lydia não entendia nada sobre história, por isso odiou o passeio. Alisson parecia distante, nada a chamava atenção. Já Danny só tinha olhos para seu boy.

Estava quase no ônibus, quando meu telefone tocou.

- Alô?

-Jenny? Sou eu, Scott.

- SCOTT? MEU DEUS, VOCÊ ESTÁ VIVO!

- Fala baixo. Você tem que prestar atenção, não posso te explicar muito agora, mas esse é o máximo que eu posso. Eu sei que eu sumi por um tempo, mas foi pro nosso bem. Mas a mamãe não vai entender isso.

- Nem eu.

- Eu sei. Eu só preciso que você confirme minha história para a mamãe, ok? Depois, eu juro, eu te explico.

- Está bom. – era claro que não estava bom – Eu te ajudo.

- Obrigado. Te amo Jen.

- Também te amo Scott.

- Por que você voltou?

-Você precisava de mim. Afinal, o que seria do meu sobrinho sem mim.

- Eu não preciso de você. Nem o Scott.

- Precisa sim, Derek – falou Peter.


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