The Power Of Love escrita por Alice Prince


Capítulo 10
Capítulo 10 New discoveries


Notas iniciais do capítulo

Oi gente desculpem pela demora a postar. Mas eu super compensei com um capítulo bem grande para vocês espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/420123/chapter/10

POV: Alice

Depois que todos foram se deitar, eu e os meninos nos encontramos na sala comunal, vestimos a capa e tivemos que ter muita cautela para conseguir sair do castelo sem que ninguém descobrisse que estamos fora da cama.

Já nos jardins ainda estamos com a capa porque com certeza corríamos o risco de sermos pegos por algum professor. E para piorar as coisas Rony quase que nos fez cair varias vezes, ele não parava de reclamar coisas inúteis ”ai não pisa no meu pé, eu to com fome, eu to com sono”. Estava pensando seriamente em sair correndo não aguentava isso, mas, era por uma boa causa, queríamos saber sobre a câmara.

(....)

Chegamos a cabana e batemos na porta ainda vestidos com a capa por medo de que alguém estivesse acompanhando Hagrid aquela noite, ele abriu a porta e deu uma olhada em volta, notei que segurava uma espécie de arma da qual não sei bem o nome. Quando garantimos que ele estava sozinho despimos a capa e ele nos mandou entrar, disse que tinha feito um chá.

Ele parecia muito preocupado, mas tentou não transparecer isso para gente, e então foi servir o chá.

—Hagrid esta tudo bem?—perguntei enquanto ele enchia uma xícara que já estava transbordando e molhando toda a mesa.

—Sim estou bem—ele disse colocando a chaleira de volta ao lugar.

—Já soube da Hermione—perguntei.

—Há... sim já soube o que houve.

—Hagrid temos que perguntar uma coisa para você—eu disse em tom baixo, não queria estar ali para fazer aquilo, não queria magoa-lo nem nada.

Harry olhou para mim e fez menção para que eu continuasse, mas ele viu que eu não iria falar.

—Você sabe quem abriu a câmara secreta?

—O que vocês têm que entender é que....—Hagrid não pode terminar de responder por que bateram a sua porta—rápido para baixo da capa vocês três—ele disse indo abrir a porta enquanto nos escondendo perto da lareira.

Eram professor Dumbledore e Cornélio Fudge, que Rony disse ser chefe de seu pai e Ministro da magia. Escutamos tudo atentamente.

—É um assunto sério Hagrid. Muito sério—começou o ministro—Eu tinha que vir, mais três ataques a nascidos trouxas, as coisas foram longe de mais. O ministério tem de agir.

—Mas, eu nunca... o senhor sabe professor eu nunca...—Hagrid mostrava pavor na voz.

—Quero que você saiba Cornélio—começou professor Dumbledore—que Hagrid tem minha total confiança.

—Olha Alvo a ficha de Hagrid depõe contra ele, eu vou ter que leva-lo.

—Me levar?—comentou Hagrid—me levar para onde? Para prisão de Azkaban.

—Lamento, mas não tenho outra escolha—no mesmo instante em que Fudge disse isto a porta da cabana se abriu.

—Já esta aqui Fudge?—conhecia aquela voz era de Lucio Malfoy—Ótimo—completou ele entrando na casa.

—O que esta fazendo aqui? Saia da minha casa—rosnou Hagrid.

—Acredite em mim eu não sinto o mínimo prazer de estar dentro da sua...—Malfoy disse andando em nossa direção—chama isso de casa?—disse ele se virando para encara-los e continuou—Não. Só que liguei para escola e me disseram que o diretor estava aqui.

—E o que exatamente o senhor quer comigo?

—Eu e os conselheiros achamos que esta na hora do senhor sair de cena. Esta é uma ordem de suspensão—Terminou Lucio retirando um pergaminho e caminhando em direção ao professo e lhe entregando o papel—Vai encontrar as doze assinaturas aqui. Nós chegamos à conclusão de que, não é mais o mesmo, e com todos estes ataques... Não sobraram nascidos trouxas em Hogwarts. E nem quero pensar a imensa perda que isto seria para escola.

—Não pode afastar o professor Dumbledore—Hagrid se pronunciou—se afasta-lo os nascidos trouxas não terão a mínima chance, guarde minhas palavras, haverá muitas mortes.

—Você acha mesmo?—Disse Lucio sarcástico.

—Acalme-se Hagrid. Se o conselho deseja que eu me afaste, é claro que me afastarei—falou Dumbledore caminhando até Malfoy—Mas vai descobrir que Hogwarts estará sempre aqui para ajudar, a todos que nos pedirem—neste momento tive certeza de que ele podia nos ver ali encolhidos em baixo da capa, porque lançou um olhar para onde nos encontrávamos.

—Admiráveis sentimentos, vamos?—falou Lucio abrindo a porta, e ele e o professor deixaram a cabana em silencio.

—Venha Hagrid—disse Fudge.

—Hãm... se alguém esta procurando alguma coisa—começou Hagrid—só tenho um conselho para dar, é o seguinte sigam as aranhas. Elas vão mostrar o caminho— ele disse se encaminhado para porta—ah alguém precisa dar comida ao Canino enquanto eu estiver fora.

Esperamos a porta bater e despimos a capa.

—Hagrid tem razão—começou Rony—Dumbledore saindo, haverá um ataque por dia.

—Veja—eu disse me dirigindo a janela onde haviam aranhas saído em fila única como já tinha visto antes.

Harry que havia entendido pegou um lampião e saiu da casa fomos atrás dele seguidos por Canino que não ficaria ali sozinho, é claro. Na rua podemos ver direito as aranhas.

—Vamos—Harry disse começando a segui-las.

—O quê? —perguntou Rony apavorado, a esta altura eu já sabia do seu pavor de aranhas, mas não tínhamos tempo para isso.

—Hagrid disse para seguirmos as aranhas Rony— falei.

—Mas estão indo para floresta negra—ele disse mais apavorado, mesmo assim eu e Harry começamos a andar e ele veio atrás da gente choramingando—Porque aranhas? Porque não podia ser “sigam as borboletas”.

(...)

Adentramos a floresta seguindo as aranhas, que pareciam vir de todos os lugares e todas iam à mesma direção, e Rony só sabia dizer que não estava gostando nada daquilo, ou se já podíamos ir embora. Depois de um tempo caminhado chegamos a uma depressão totalmente desmatada e que possibilitava ver as estrelas que haviam no céu, e isso nos permitiu ver que todas as aranhas se dirigiram a um grande “buraco” que havia por ali.

—Quem está ai?— perguntou uma voz estranha.

—Rony não entre em pânico—eu disse baixinho enquanto esperava que a coisa saísse dali.

—Hagrid—perguntou a voz—é você?

—Somos amigos dele—disse Harry depressa.

E então e daquele buraco surgiu uma aranha enorme mais ou menos do tamanho de um filhote de elefante. Havia fios cinzentos na pelagem de seu corpo e nas pernas negras, admito que me arrepiei um pouco, mas Rony estava pálido e parecia que iria desmaiar a qualquer instante.

—Você... é Aragogue ?—perguntou Harry.

—Sim. Hagrid nunca mandou homens a nossa depressão antes.

—Ele esta em apuros aconteceram uns ataques na escola—eu disse.

—E eles acham que foi o Hagrid. Acham que foi ele que abriu a câmara secreta. Como antes—completou Harry por que Rony parecia não conseguir falar nada no momento.

—Isso é mentira—começou Aragogue—Hagrid nunca abriu a câmara secreta— eu pude me sentir aliviada por estar certa sobre Hagrid, se não fosse o motivo de estarmos cercados de milhares de aranhas de variados tamanhos.

—Então você não é o monstro?—indagou Harry.

—Não. O monstro nasceu no castelo. Eu fui trazido de uma terra distante, no bolso de um viajante.

—Mas se você não é o mostro então oque matou a garota cinquenta anos—questionei, Rony tentou chamar a atenção de Harry e depois a minha, mas o ignoramos.

—Nós não falamos sobre isso. É uma criatura bem antiga que as aranhas temem mais do que qualquer outra.

—Mas você já viu—perguntou Harry.

—Eu nunca vi parte alguma do castelo. A não ser a caixa na qual Hagrid me guardava. A garota foi achada no banheiro. Quando me acusaram, Hagrid me trouxe para cá.

Rony insistiu mais uma vez para que olhássemos para cima e quando vimos varias aranhas desciam das arvores em teias lentamente.

—Bom obrigado nós já vamos—Harry disse dando uns passos para trás.

—Já vão? Eu acho que não. Meus filhos e minhas filhas não fazem mal a Hagrid por ordem minha. Mas não posso negar a eles carne fresca quando ela entra com tanta boa vontade em nosso ninho. Adeus amigos do Hagrid.

As aranhas que agora se encontravam no chão começaram a avançar em nós que não tínhamos muito o que fazer, então pegamos nossas varinhas.

—Você... Sabe algum feitiço?—pergunta Rony.

—Um. Mas não será forte o bastante para todas elas.

—Mais pode ajudar Harry—eu digo chegando mais para perto deles junto com Canino.

E graças a Merlin uma salvação um carro (que reconheci ser do pai de Rony pelo o que eles tinham falado) havia chegado e nós entramos nele assim conseguimos sair da floresta por muito pouco.

Quando chegamos a cabana de Hagrid novamente o carro nos abandonou e seguiu em direção a floresta de novo.

—“Sigam as aranhas” se um dia Hagrid sair de Azkaban, eu mato ele—comentou Rony—de que adiantou ele mandar a gente até lá o que foi que descobrimos?

—Uma coisa eu sei. Hagrid nunca abriu a câmara secreta, ele era inocente— Harry disse olhando para mim.

(...)

Os exames estavam se aproximando, assim como o dia de preparar a poção para curar quem estava petrificado porque as mandrágoras estão prontas para serem colhidas e isso era uma ótima noticia.

POV: Autora

Alice, Harry e Rony que tinham conseguido arranjar um tempo para ir visitar Hermione na ala hospitalar, estavam lá sentados contemplando a amiga deitada na cama imóvel e fria.

—Precisamos de você—sussurrou Harry que estava sentado ao lado na cama e ao tocar a mão da amiga notou que havia um pedaço de papel do que nenhum deles tinha notado antes, pegou e o examinou com atenção.

—Oque é isso—Alice perguntou distraída.

—Gente... por isso Hermione estava na biblioteca no dia em que foi atacada- disse Harry que pareceu pensa um pouco—Venham comigo.

Os dois o seguiram até um corredor. Harry começou a ler o que havia escrito no papel.

“Das bestas medonhas que vagam pela nossa terra, nenhuma é mais mortal que o Basilisco, capaz de viver por centenas de anos. A morte instantânea aguarda quem fixar seus olhos nesta serpente gigante. As aranhas fogem dela”.

—É isso, o monstro na câmara secreta é um Basilisco—disse Alice.

—É por isso que posso ouvir ele falando, é uma cobra—falou Harry em tom obvio.

—Mas se ele mata só ao olhar para as pessoas por que ninguém morreu ainda?—questionou Rony.

Harry pareceu muito pensativo tentava achar uma solução.

—Por que ninguém realmente olhou nos olhos dele—começou Alice—não diretamente pelo menos. Harry se tocou.

—Colin, ele estava com a maquina fotográfica. Justino deve ter visto o Basilisco através de Nick-quase-sem-cabeça. Ele recebeu toda carga mais ele é um fantasma, não poderia morrer de novo, e Hermione.

—Hermione estava com o espelho—interrompeu Alice—aposto que ela estava usando para vigiar caso ele aparecesse.

—E a Madame Nora? Ele não tinha maquina nem espelho—disse Rony.

—Água—disseram Harry e Alice juntos.

—Havia água no chão aquela noite, ela só viu o reflexo do Basilisco.

POV: Harry

Agora tudo fazia sentido eu podia ouvir o monstro porque era uma cobra, todas as pessoas petrificadas apenas viram o reflexo do Basilisco e por isso não haviam morrido, e Hermione fez questão de responder também como o monstro circulava pelo castelo. Canos. Também concordamos que a garota que morreu a cinquenta anos atrás pode ser a Murta. Estávamos indo em direção ao banheiro para perguntar sobre isso quando ouvimos a voz da professora Minerva.

“Todos os alunos devem voltar para suas salas comunais agora mesmo. Todos os professores ao corredor do segundo andar imediatamente”.

Então fomos até lá para saber o que havia acontecido desta vez.

—Como podem ver o herdeiro de Sonserina nos passou outra mensagem—disse a professora Minerva apontando a parede onde haviam escrito da ultima vez— nosso maior temor se concretizou uma aluna foi levada pelo monstro para dentro da câmara secreta. Os alunos devem ir para suas casas, receio que este seja o fim de Hogwarts—terminou ela com voz aflita.

O professor Gilderoy chegou todos disserem que a ele que a vez dele havia chegado porque como ele sempre dizia ele conhecia a entrada para câmara secreta. E iam deixar que ele cuidasse do monstro. E ele foi até sua sala se “preparar”.

—Quem foi que o monstro levou Minerva?—perguntou Madame Pomfrey.

—Gina Weasley.

—A não Gina—Rony gemeu baixinho, e Alice levou a mão à boca apavorada.

Os professores saíram e nós podemos ler a mensagem deixada.

O esqueleto dela Jazira na câmara para sempre”.

Então decidimos ir a sala do professor Lockhart.

—Ele pode ser imprestável, mas vai tentar entrar na câmara—eu dizia enquanto corríamos em direção a sala.

Precisávamos fazer alguma coisa não poderíamos deixar Gina.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como puderam ver decidi me inspirar mais no filme do que no livro por que achei melhor assim.
Espero ter ficado bom. Bjss Alice.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Power Of Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.