Minha Vida É Viver Com Você escrita por Para Sempre Lidinho


Capítulo 10
Sabendo Mais do que Deveria


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, estamos de volta com mais um capitulo pra vocês. Hoje eu queria que todos que acompanham a ficção respondesse duas perguntinhas básicas.
1- Vocês estão gostando da ficção?
2- O que poderia ser melhorado?
Acho que é isso.
Vamos a mais um cap, então?



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Dinho: CORRE...

Apesar de estar bastante assustada com tudo que estava acontecendo, Lia resolveu apenas obedecer ao pedido do garoto e sem pensar em outra possibilidade para resolver a situação ( se é que se tinha uma outra opção para tentarem), ela resolveu correr o mais rápido possível sendo acompanhada pelo garoto de cachinhos com uma as mãos em seu ombro. Por um momento ao olhar rapidamente para traz percebeu que um homem os seguia, foi quando apressou ainda mais o passo, a essa altura o medo já lhe dominava, medo de não conseguir mais sair dali, minutos se tornavam horas para Lia. Ela resolveu olhar para traz mais uma vez e aí ficou mais assustada ainda, ao perceber que o homem não estava mais lá. Sentiu-se um pouco aliviada pelo fato, mas ainda sim preocupada.

Dinho estava sangrando muito, havia uma enorme mancha de sangue em sua blusa, apesar de não querer demonstrar, dava pra perceber que aquela dor estava incomodando até demais Dinho. Dinho foi diminuindo um pouco o passo.

Dinho: Lia...

O nome dela saiu mais como uma suplica do que um chamado.

Lia: Dinho. Droga, vem senta aqui.

Disse apontando uma pedra para que ele se sentasse. Agora percebendo que o desgraçado que havia-lhe atirado uma flecha em seu ombro, não se deu por satisfeito, e o lançou outra, esta no meio da barriga.

Lia: Desgraçado.

Dinho: A gente já tá perto do acampamento?

Lia: Tá sim. É logo ali na frente. Você aguenta?

Dinho: Sim.

Lia: Certeza?

Dinho: Absoluta.

[...]

Em um canto da cidade do Rio de Janeiro, alguém conversava no telefone.

Pessoa 1: E aí como foi? Deu tudo certo, né?

Pessoa 2 : Claro, tudo certo, falei mano, o seu brother aqui, é nota dez.

Pessoa 1: Bom saber. Mas só um aviso tá, eu não quero que nada aconteça com ela certo?

Pessoa 2: Claro, até por que a gente precisa dela vivinha aqui com a gente. Mas se preocupa não, tá tudo certo.

Pessoa 1: Ta bom, agora vou desligar, mas é melhor cê sair daí agora, se não é capaz de te encontrarem.

Pessoa 2 : Cê tem razão. Vou desligar. Tchau.

Pessoa 1 : Tchau.

[...]

Dinho e Lia estavam acabando de chegar no acampamento, e consequentemente são abordados por todos que ficam super confusos com a cena que presenciam. Ao notar as duas flexas no garoto César se pronuncia super preocupado, sem saber como lidar com a situação. Ele era professor de biologia, já tinha visto muitas situações bizarras, mas nenhuma parecida com a que a caba de ver: um garoto com duas flechas em seu corpo, uma no ombro esquerdo e a outra no meio da barriga.

César: Será que alguém pode me explicar o que ta acontecendo aqui?

Mal César acaba de falar e Jú desmaia.

Gil: JÚ? Ela desmaiou.

Morgana: A Jú deveria ter ficado assustada quando viu essas flexas.

Fatinha: Será se alguém aqui dá para ajudar o Dinho?

César: Ela tá certa, senta aqui Adriano.

Fatinha: Cê tá bem Dinho?

Lia: Tá Fatinha, você não tá vendo, não.

Fatinha: Quem fez isso com você?

César: A gente vai precisar tirar isso, antes que possa contaminar o ferimento, e aí pode causar até inflamação.

Robson: Não seria melhor ligar para uma ambulância e levar ele pro hospital?

Orelha: Claro. É muito fácil encontrar uma ambulância no meio do mato.

César: Ô Robson leva todo mundo lá pra praia, eles estão atrapalhando demais.

Todos começam a reclamar , mas acabam sendo praticamente forçados por Robson e seu apito a irem para praia. Depois que todos foram embora, César conseguiu tirar as flecha do corpo do garoto e fazer um curativo.

César: Agora cê já pode me explicar o que aconteceu.

Dinho: Na verdade, foi tudo meio que der repente eu e a Lia estávamos conversando, quando eu escutei alguém vindo, no começo ela não deu bola, e achou que era apenas pilha minha, mas o barulho começou a aumentar, como se estivesse chegando mais perto, depois disso você já sabe o que aconteceu.

César: Tudo bem, mas vocês viram quem fez isso?

Dinho: Não, pelo corpo, acho que era um homem, mas não dava pra reconhecer por que ele estava de máscara.

César: Você não tem nem ideia de quem poderia ter feito isso com você?

Ele pensou um pouco, mas por fim acabou deduzindo que não.

Dinho: Não.

César: OK.

Dinho: Professor, eu acho que não seria seguro, ficarmos nessa mata, vai que o maluco que fez isso, aparece de novo, e além do mais os cortes estão ficando inflamados, não seria melhor eu ir pra um hospital.

César: Tem razão! Vou providenciar para que você seja levado para um hospital imediatamente, as flechas atingiram com muita força, pode ser que tenha pego alguma região comprometedora. E quanto aos outros mandarei o ônibus levar eles de volta para casa.

Dinho: Valeu.

Algum tempo depois Dinho já tinha sido levado para um hospital, cujo pai era o dono, lá ele iria receber todos os tratamentos necessários.

Enquanto isso no acampamento, todos ainda estavam tentando assimilar os últimos acontecimentos.

Jú: Eu disse pra vocês que a mata era perigosa, mas algum me escuta? Não. Se vocês tivessem me escutado o Dinho não estaria num hospital agora.

Gil: A questão não é a mata, amor e sim o desgraçado que fez isso com ele.

Lia: Eu sabia que que ele era um louco, mas não imaginava que pudesse chegar a esse ponto. Ferir uma pessoa.

Aquela pequena frase de Lia, foi o suficiente, para que todos olhassem para ela.

Lia: O que foi?

Orelha: Não Lia é que do jeito que você fala até parece que cê sabe quem fez isso.

Lia: Claro que não, se eu soubesse eu já teria denunciado esse maniaco para policia.

Orelha: Engraçado por que eu podia jurar que você estava falando desse cara, como se soubesse que é.

Lia: Logico que não. Quer saber cansei dessa conversa.

[...]

No hospital onde Dinho estava internado...

Clara: Ricardo, como é que tá nosso filho?

Ricardo: Amor eu ainda não sei ele entrou e o médico veio aqui pedir a minha autorização para operá-lo.

Clara: Como assim operá-lo?

Ricardo: Como você já sabe ele foi alvo de duas flechas. Infelizmente uma deixou um pequeno pedaço dentro do corpo dele e a outra perfurou um órgão.

Depois de algum tempo esperando, finalmente um médico chega para dar noticias.

Doutor: Parentes do paciente Senhor Adriano.

Clara e Ricardo: Nos somos os pais.

[...]


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Quero reviews. Bjs.